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Cinco pessoas de um mesmo grupo foram atropeladas por um carro e uma delas morreu na praia de Pitangui, em Extremoz, na Grande Natal, na noite do último sábado (1).
Segundo a Polícia Civil, a motorista do veículo estava embriagada e foi presa em flagrante.
A vítima foi identificada como Leandro Barros Quintiliano, de 41 anos. Segundo familiares, ele e as outras quatro pessoas atingidas faziam parte do mesmo grupo, que estava caminhando à beira-mar.
Atingiu ele, o irmão dele, o sobrinho ele empurrou. (O carro) pegou outro amigo da gente e uma mulher grávida que ainda está internada no Hospital Walfredo Gurgel”, disse Igor Campelo, primo de Leandro.
O caso aconteceu enquanto a família e amigos caminhavam pela beira da praia. De acordo com o Igor, o carro trafegava em velocidade e com os faróis apagados, no momento do atropelamento.
Ao perceber a aproximação do veículo, Leandro teria empurrado o sobrinho, mas foi atingido pelo veículo. O homem foi socorrido e levado por uma ambulância do município ao hospital local, mas não resistiu.
No boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, a Polícia Militar informou que logo após o acidente a motorista que conduzia um veículo Gran Vitara não sabia responder aos policiais se era habilitada e apresentava sinais de embriaguez.
Dois testes de bafômetro foram realizados e constataram que a mulher estava com álcool no organismo. O primeiro teste teve resultado de 0,62 mg/l e o segundo, 0,56 mg/l.
Para se ter uma ideia, é considerado crime de trânsito, causando a prisão, o resultado igual ou superior a 0,34 mg/l. A presença de álcool abaixo disso também é considerada infração de trânsito gravíssima.
Leandro tinha uma oficina de motos e também atuava como motorista por aplicativo. Ele deixa um casal de filhos. O sepultamento do corpo dele vai acontecer nesta segunda-feira (3).
Apesar da família e testemunhas informarem os cinco atropelamentos, o boletim de ocorrência registrado na delegacia de plantão registrou apenas a morte de Leandro. Segundo o documento, até a manhã de domingo (2), quando foi produzido, nenhuma outra pessoa procurou a delegacia para prestar depoimento sobre o caso.
G1RN
Na Delegacia assim como no STF, o inquérito será analisado em conformidade com a capa.
O mais engraçado é que mesmo as autoridades sabendo,não divulgam o nome da assassina.pq será?