A Guarda Costeira dos Estados Unidos apreendeu um petroleiro próximo à costa da Venezuela, em águas internacionais, em mais um episódio da escalada de pressão do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro. A ação ocorreu dias após o anúncio de um bloqueio naval a embarcações que transportem petróleo venezuelano sob sanções.
Segundo autoridades americanas e fontes do setor petroleiro, o navio Centuries, de bandeira panamenha, foi interceptado na madrugada de sábado, sem resistência da tripulação. A embarcação transportava petróleo da Venezuela com destino à Ásia e não consta na lista de sanções do Departamento do Tesouro. De acordo com o New York Times, o navio pertence a uma empresa chinesa que atua com frequência no transporte de petróleo venezuelano.
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, confirmou a apreensão e afirmou que Washington seguirá combatendo o que chamou de “movimento ilícito de petróleo usado para financiar o narcoterrorismo”.
Em resposta, o chanceler venezuelano Yvan Gil classificou a ação como “pirataria” e “terrorismo internacional”. Ele afirmou ter conversado com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, que ofereceu cooperação para enfrentar as ações americanas.
A apreensão ocorre em meio à maior mobilização militar dos EUA na região em décadas, com cerca de 15 mil soldados, navios de guerra e aeronaves. O foco da pressão tem sido o petróleo, principal fonte de renda da Venezuela, cujas exportações seguem sob sanções americanas.
No dia 10, os EUA já haviam apreendido o petroleiro Skipper, este sim listado nas sanções por transportar petróleo iraniano. O Centuries é o primeiro navio interceptado após o decreto formal do bloqueio naval, medida classificada por Caracas como “irracional”.
Trump afirmou recentemente que os venezuelanos “tomaram todo o nosso petróleo” e que os EUA querem “tudo de volta”, em referência à nacionalização do setor energético iniciada nos anos 1970. Atualmente, apenas a Chevron mantém operações no país, sob licença especial.
Oficialmente, o Pentágono afirma que a Operação Lança do Sul visa combater o narcotráfico. Até agora, 29 embarcações foram alvo de ações militares, com ao menos 104 mortos, sem divulgação de provas públicas. Maduro é acusado pelos EUA de liderar o chamado Cartel de los Soles e tem uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura — acusações rejeitadas pelo governo venezuelano, que vê nelas uma tentativa de justificar uma intervenção.
Falam em estado Islâmico, Qual a diferença? para Estado do RN.
E que no estado Islâmico eles matam e tem coragem de se matarem,
E aqui eles apenas matam.
O estatuto do desarmamento tá funcionando que é uma beleza. Cidadão de bem desarmado nas mãos da bandidagem. Obg deputados e senadores.
E o povo só sabe exigir quando se aumenta alguns centavos nas tarifas….!!!! interessante é que depois da abertura do processo de impedimento da presidente nada mais se fez nesse país miseravel!!!!!
Estamos vivendo um cenário de guerra civil não declarada. Se nós, enquanto sociedade, eleitores e pagadores de impostos não formos às ruas EXIGIR nossos direitos básicos, como o de ir e vir por exemplo, continuaremos a ser caçados e humilhados pelos marginais.
Concordo