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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Público do RN estão pedindo ao Judiciário que determine ao Governo do Estado que proíba grandes eventos de massa. Para isso, o Estado deverá alterar decreto estadual que entrou em vigência na última sexta-feira (21). A medida visa o enfrentamento da variante Ômicron que possui uma alta taxa de transmissibilidade, seguindo uma orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A ação civil pública (ACP) requer que o Estado cancele todas as autorizações para a realização de shows com grande público, sejam em locais abertos ou fechados.
E ainda que o Judiciário obrigue o Estado a se abster de conceder novas autorizações para shows de massa e congêneres em todo o território potiguar, assim como a suspender tais eventos, até que ocorra novo controle da transmissibilidade do coronavírus no RN. Ou seja, até que a pandemia volte a atingir os patamares de contágio alcançados em novembro e dezembro de 2021.
Na análise feita pelas duas instituições, houve omissão do Estado ao editar o decreto, uma vez que o Comitê de Especialistas da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) havia alertado (por meio da Recomendação n. 33) a não realização desses tipos de eventos dada a realidade de risco iminente de colapso do sistema de saúde. No último dia 17, data em que foi publicado o decreto, houve uma reunião com o MPRN, o Gabinete Civil, a Sesap, a Defensoria Pública Estadual e os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, além de representantes da Federação de Municípios do RN (Fermurn), cujo objetivo foi discutir e deliberar acerca da recomendação do Comitê Científico.
Na ocasião os representantes do MPRN e da Defensoria Pública defenderam a proibição de eventos de massa, o que não foi acatado pelo Governo. As medidas impostas pelo Estado do RN até o momento, apesar de serem importantes para a atividade econômica local uma vez que buscam preservar o setor de promoção de eventos, são insuficientes para reduzir os índices da Covid-19. Eventos de massa públicos ou privados possuem aptidão para amplificar a transmissão do vírus, já que grandes aglomerações são identificados como eventos super-espalhadores. Além disso, ressalta-se que a elevada transmissão da Ômicron aumenta exponencialmente o risco do surgimento de novas variantes, que dificultam o encerramento da pandemia.
Justiça Potiguar
Quando o governo e seu comitê científico, cria decretos, os empresários caem de pau.. e eles são criticados até o chão, quando sugere que abram , mas com restrições, isso já pressionado pelos capitalistas ferrenhos, aí a população cai novamente de pau nos governantes. Aí quando a doença vem, enchendo os postos de saúde, semter condições de atender toda demanda, porque não tem no mundo, que suporte, além dos profissionais estarem doentes, mais uma vez caem de pau!!! Então, aí tu, que só reclama, sugere, algo interessante. Porque eu, sei o que fazer. Não ficar em lugares onde tem muita gente, usar máscara e alcool gel. Nem por isso, deixo de sair e ter meu lazer e trabalho. Pensa nisso, tá?
Eu vi vários filhos e filhas de Defensores, juízes e promotores, além de filhos de médicos, nos show de Safadão, e Xandi. Agora que acabou o veraneio, querem proibir eventos. Agora que descobriram que esses shows causam aglomeração, ou é demagogia mesmo? Vários se contaminaram. Será que são “ordens superiores”??
Dizia os sábios. Que o carnatal era totalmente seguro. E agora ? Sim só para não esquecer onde anda os 5 milhões. ?
O próximo passo da governadora e seus “siêntistas” é fazer as crianças e jovens (alunos) pagarrem esse preço e ficarem mais um ano em casa, sem aulas.
Finalmente, uma medida necessária. As festas com aglomerações, sem cuidados foram responsáveis pelo caos que estamos vivendo, com as contaminaçôes, unidades de saúde superlotadas e o pior, os profissionais de saúde se contaminando, adoençendo e o atendimento ficado cada vez mais difícil. Caíram bem uma matéria com a situação dos profissionais que atual na saúde, as condições que trabalham, quantos estão doentes para mostrar que é desumano a carga que estão sendo submetidos e o prefeito ainda conta gratificações em um momento como esse.
Onde fica a culpa da nossa governadora nesse falatório todo? O que está posto no artigo acima é que essas duas instituições foram contrárias a liberação, portanto, todo crédito ao desmantelo que estamos vendo, tem que ser creditado a essa desastre de gestão.
O mesmo MP que se calou diante do CARNATAL.
Com a palavra o Dr. Cipriano, a governadora e o secretário de fato, o Dr. Lais.
Precisa o MP e a Defensoria fazer essa recomendação?
Sabemos que o valoroso comitê científico do governo do estado permitiu o carnatal. Aglomeração liberada e todos sem máscaras.
O governo do estado faz exigências ao comércio que restringe a entrada de pessoas, impõe o passaporte de vacina que cientificamente não está provado que previne, afinal quem tomou 02 ou 03 doses, ainda pode adoecer e transmitir o vírus. Mesmo com uso constante de máscara.
Embora os ônibus, trens, vans e demais meios de transporte coletivo continuem andando super lotados, sem nenhuma exigência quanto a saúde. Em contraponto, parede que nas baladas e festas com aglomerações enormes, o vírus não vai, pois não há restrição ou impedimento. Alguém de máscara na foto?
Diante das situações, será que o vírus é tão seletivo e inteligente ao ponto de saber onde e quanto pode proliferar, infectar ou é o povo que vem sendo feito de bobo da corte?
Não sei se ira da certo .. porque o foco da governadora é fechar os pequenos comerciantes … com a imposição do passaporte da vacina. Não entra na minha cabeça como é que o estado decreta Calamidade Publica, e abre as portas para os artistas fazerem show a vontade por ai .. aglomerando multidões.
É de lascar deixa acontecer tudo depois que nao mais nada programado vem com essa.
Tarde demais! Janeiro já praticamente terminou e todo mundo já voltou do litoral por conta do início das aulas.