O prefeito de Encanto, município do interior do RN, Atevaldo Nazário da Silva, é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público pedindo afastamento do cargo público, por ter sido diagnosticado com o Covid-19, mas não ter seguido o isolamento social, mantendo atividades e encontros habituais.
A peça assinada pelo promotor Paulo Roberto de Freitas, aponta que o prefeito deveria ficar isolado por 14 dias após a suspeita de coronavirus, mas não completou o período e teve contato com 49 pessoas, o que poderia levar riscos a saúde pública do município.
Se for aprovado, deve ser feito a mesma coisa com o presidente. O fato foi o mesmo. E não venham falar que o presidente não foi infectado. Se não tivesse sido, teria a ombridade de mostrar os resultados.
O Botafogo venceu o Palmeiras, por 3 a 1, em pleno Allianz Parque, em jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão. Gregore, Savarino e Adryelson fizeram os gols para o Glorioso e fizeram o time reassumir a ponta da tabela, enquanto Richard Rios descontou.
Com este resultado, a equipe carioca chega aos 73 pontos e abre três pontos de vantagem para o Palmeiras, segundo colocado da competição.
O Palmeiras começou mais agressivo, mas pouco chegava com perigo real para o gol de John. Depois de muito estudo, aos 18 minutos, o Glorioso promoveu uma jogada ensaiada no escanteio, Alex Telles rolou para Almada
Na melhor resposta do Palmeiras depois disso, John fez grande defesa no contrapé após finalização de Marcos Rocha.
No segundo tempo, o Botafogo teve mais iniciativa. Enquanto isso, o Palmeiras não aproveitava as poucas chances que apareciam.
No meio do festival de chances perigosas, Igor Jesus recebeu um tapa de Marcos Rocha no rosto e, após consulta ao VAR, o árbitro deu cartão vermelho para o lateral.
Poucos minutos depois, aos 27’, John bateu o tiro de meta, Igor Jesus ajeitou de cabeça, Savarino apareceu livre, aproveitando toda a desorganização do Palmeiras, e ampliou a vantagem no Allianz Parque.
Na reta final, depois do Glorioso seguir apertando no ataque, Savarino cobrou escanteio na cabeça de Adryelson, que subiu para testar firme e marcar o terceiro da equipe.
Nos acréscimos, Richard Ríos deu um belo chute de fora da área, acertou o canto do goleiro e descontou para o Palmeiras.
Com a demora do governo em apresentar o pacote de cortes de gastos no Executivo, os deputados Pedro Paulo (PSD-RJ), Kim Kataguiri (União-SP) e Julio Lopes (PP-RJ) passaram a colher assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) alternativa que, segundo os cálculos deles, pode economizar R$ 1,1 trilhão em 10 anos com a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais.
A medida propõe desindexar benefícios previdenciários e assistenciais do salário mínimo e desvincular despesas obrigatórias da arrecadação de receitas, criando um novo cenário orçamentário mais flexível e sustentável.
De acordo com a justificativa da PEC, as alterações não visam “cortar gastos” diretamente, mas “moderar o ritmo de crescimento do gasto público”, priorizando a responsabilidade social e fiscal.
Além disso, segundo os deputados, a desvinculação dos pisos constitucionais da saúde, educação e Fundeb pode economizar R$ 74 bilhões entre 2026 e 2028.
Há também a revisão do abono salarial, que passaria a ser pago apenas a quem recebe até um salário mínimo, pode gerar uma economia de R$ 15 bilhões anuais até 2031.
No entanto, o texto ainda precisa de assinaturas para ser apresentado como uma PEC, de fato. Para começar a tramitar, a proposta precisa de, no mínimo, 171 assinaturas dos 513 deputados.
Segundo o deputado Kim Kataguiri, a iniciativa foi pensada por eles por não considerar “suficiente para o equilíbrio fiscal” a proposta do governo que vem sendo discutida há cinco semanas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tomou a frente sobre a proposta do governo para corrigir os gastos públicos e dar “sustentabilidade à longo prazo” ao arcabouço fiscal.
Nas semanas anteriores, o chefe da equipe econômica esteve em reuniões com ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ajustar os pontos das medidas que serão enviadas como uma PEC e um projeto de lei complementar.
Segundo apurou a CNN, a estimativa é que o rearranjo de contas deva gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos: R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.
Na proposta, há um reajuste na política de valorização do salário mínimo, mudanças na aposentadoria dos militares, além de mudanças no seguro-desemprego.
Para os deputados, as medidas precisam ir além. Confira o que está sendo proposto:
Desindexação dos benefícios previdenciários e assistenciais
Um dos principais pontos da proposta é a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial, que atualmente são reajustados de acordo com o salário mínimo. O texto da PEC argumenta que o salário mínimo tem a função de proteger os trabalhadores ativos e, por isso, não deveria servir como referência para outros gastos públicos.
“O salário mínimo visa proteger os trabalhadores da ativa, não devendo ser indexador de despesas previdenciárias ou assistenciais”, ressalta a justificativa.
O documento também destaca o impacto fiscal dessa indexação, especialmente em um contexto de transição demográfica. Dados do IBGE mostram que a proporção de idosos no Brasil aumentou de 8,7% da população em 2000 para 15,6% em 2023, e a tendência é que continue crescendo.
Até 2070, a estimativa é que 37,8% dos brasileiros terão 65 anos ou mais. Esse cenário pressiona o sistema previdenciário e assistencial, tornando a indexação ao salário mínimo fiscalmente insustentável.
Nesta quarta-feira (27), às 18h, o mercado de mídia será apresentado oficialmente a uma nova protagonista: a Liga DOOH. A empresa com sede em Natal e atuação em toda a região Nordeste, será lançada oficialmente em um evento exclusivo no Salão Bossa Nova da Casa de Apostas Arena das Dunas. O evento pretende reunir empresários, agências de publicidade, planejadores de mídia e grandes anunciantes de todo o Nordeste para conhecer a empresa, que nasce com o compromisso de transformar o segmento de mídia Out of Home (OOH).
Com uma parceria exclusiva com a The LED, maior empresa de painéis de LED do Brasil, a Liga DOOH chega ao mercado com um investimento de mais de R$20 milhões. A negociação permitirá a instalação de 2.000 m² de painéis de LED de última geração nas principais capitais e cidades estratégicas do Nordeste até o final de 2025.
A ocasião contará com a participação de Richard Albanesi, CEO da The LED, que apresentará uma visão sobre o novo cenário da mídia no Brasil e as inovações que estão transformando o mercado. A Liga DOOH também apresentará sua nova diretoria: a empresária Sanzya Costa se une a Marcelo Vasconcelos na liderança da empresa, fortalecendo a atuação estratégica e comercial no Nordeste. Juntos, comandarão uma operação focada em oferecer as melhores soluções de mídia para anunciantes e agências, com um portfólio robusto e tecnologia de ponta.
“A chegada da Liga DOOH ao mercado representa uma revolução no segmento de mídia exterior no Nordeste, com soluções criativas e inovadoras que potencializam o impacto das campanhas publicitárias”, aponta Sanzya Costa, que assume o cargo de diretora comercial e de marketing. “Além de oferecer exclusividade na comercialização de grandes projetos, a empresa promete criar novas oportunidades de negócios e atrair grandes marcas para a região”, acrescenta Marcelo Vasconcelos, diretor de expansão da Liga DOOH.
Sobre a Liga DOOH
A Liga DOOH é uma empresa nordestina especializada em Mídia Out of Home (OOH) que tem como missão facilitar a comunicação entre empresas, agências de publicidade e anunciantes, simplificando o acesso a espaços publicitários e ampliando o impacto em todas as regiões. Com escritórios em São Paulo, Brasília, Recife e Natal, atende a uma ampla gama de anunciantes, proporcionando soluções personalizadas.
O anúncio do Carrefour de que deixará de comprar carnes do Mercosul ( grupo composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), gerou uma crise que envolve o setor econômico, o governo brasileiro e os frigoríficos nacionais, segundo avaliação de especialistas ouvidos pelo R7
A decisão do Carrefour foi comunicada pelo CEO global da rede, Alexandre Bompard, e justificada como uma medida para atender às pressões de sindicatos franceses e às preocupações ambientais impostas pela União Europeia. No entanto, a retaliação por parte do governo federal e de grandes frigoríficos brasileiros, seguida de uma carta de retratação de Bompard, revelou o impacto direto do episódio nas relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e França.
Professor de economia do Mackenzie, Hugo Garbe descreve o episódio como “um ruído grave nas relações comerciais” que pode evoluir para uma crise diplomática mais ampla.
“O Brasil abriga as maiores indústrias alimentícias do mundo, especialmente no agronegócio. O boicote dos frigoríficos, somado à reação do governo federal em apoiar essas empresas, pode ampliar o impacto desse conflito nas relações comerciais entre os dois países. O Carrefour tentou agradar os sindicalistas franceses, mas negligenciou o fato de ser um grupo multinacional com grande relevância no Brasil”, analisa Garbe.
O economista Newton Marques, membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, aponta que o Carrefour errou ao não calcular os efeitos do boicote em um mercado como o brasileiro, onde a rede tem uma presença significativa. Segundo Marques, a decisão inicial foi influenciada pelo agronegócio europeu, que teme a competitividade do setor brasileiro.
“O agronegócio brasileiro é mais produtivo, o que gerou temor entre empresários franceses. A retaliação dos frigoríficos foi um golpe direto ao Carrefour e ao atacadão no Brasil, que dependem fortemente da carne brasileira. Quem perde mais é o Carrefour, que terá dificuldade em manter suas vendas no mercado nacional com esse boicote em andamento.”
Cientista político e professor da Udesc Esag, Daniel Pinheiro acrescenta que “grandes empresas, como o Carrefour, ao questionarem a capacidade produtiva de um país, geram impactos significativos na cadeia produtiva e nas relações comerciais”.
O STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar nesta quarta-feira (27) três ações que discutem a responsabilização das redes sociais no Brasil. Ministros do tribunal têm falado publicamente sobre regulamentação das plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas e de discursos de ódio. Os processos estão sob a relatoria dos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin.
Uma das ações discute se o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. Esse artigo exige que uma ordem judicial específica seja emitida antes que sites, provedores de internet e aplicativos de redes sociais sejam responsabilizados por conteúdos prejudiciais publicados por outras pessoas.
Em outra, os ministros vão analisar a responsabilidade de provedores de aplicativos ou de ferramentas de internet pelo conteúdo gerado pelos usuários e a possibilidade de remoção de conteúdos que possam ofender direitos de personalidade, incitar o ódio ou difundir notícias fraudulentas a partir de notificação extrajudicial.
Na terceira, os ministros devem decidir sobre a possibilidade de bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais, analisando se a medida ofende o direito à liberdade de expressão e comunicação e o princípio da proporcionalidade. A matéria foi tema de audiência pública realizada em julho de 2017.
Ministros a favor
O ministro Alexandre de Moraes, que é relator de investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023, disse, na semana passada, que a regulamentação das redes é necessária para a volta da normalidade democrática no Brasil.
“É necessário, para voltarmos à normalidade democrática, uma regulamentação [das redes sociais] e o fim dessa impunidade. Nunca houve nenhum setor na história da humanidade que afete muitas pessoas e que não tenha sido regulamentado”, disse o ministro em seminário na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, também tem posicionamento a favor da regulamentação das redes. Para ele, é preciso ter regras mais claras para evitar a disseminação de fake news e discursos de ódio.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovaram, em sessões distintas, o pagamento do “Adicional por Tempo de Serviço (ATS)”, um penduricalho também conhecido como “quinquênio” que premia os magistrados com verbas extra após o período de cinco anos trabalhados.
Em abril deste ano, o Senado chegou a discutir a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ) que concede um “bônus” na remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público, o chamado quinquênio. Caso tivesse passado pelo crivo do Congresso Nacional, a proposta traria um impacto anual de R$ 40 bilhões, de acordo com estimativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A sessão do STJ que aprovou por unanimidade a volta do penduricalho ocorreu nesta terça-feira, 26, no Conselho de Administração. O relator da ação no colegiado foi o ministro Benedito Gonçalves, que acatou o pedido da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para que o ATS fosse pago aos ministros ativos e aposentados do STJ que recebiam esse benefício na época da implantação do regime de subsídio.
Benedito afirmou que a incorporação do penduricalho à folha de pagamento dos beneficiários deve incidir no teto remuneratório do funcionalismo público, atualmente estabelecido em R$ 44 mil. Porém, o histórico de pagamento do ATS em outros tribunais mostra que esse penduricalho é geralmente distribuído como verba indenizatória, não contabilizada como salário, o que permite ultrapassar o teto.
O relator da ação também votou contra o pagamento retroativo do penduricalho. Participaram da ação os ministros Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Francisco Falcão e Raul Araújo.
O STJ acompanhou um movimento iniciado pelo TST na última segunda-feira, 25. Os ministros também aprovaram a volta do pagamento do ATS a quem tinha direito antes da sua suspensão. O texto da Corte trabalhista cita que os valores devem ser corrigidos pelos mesmos índices de reajuste dos salários dos membros, respeitando o teto remuneratório.
A resolução publicada pelo TST ainda define que “os reflexos financeiros” do pagamento do penduricalho “deverão retroagir a junho de 2006, observada a correção monetária e os juros de mora, devendo o teto remuneratório constitucional ser considerado mês a mês”.
O Estadão apurou que o Superior Tribunal Militar (STM) deve acompanhar as outras duas Cortes Superiores e votar o pagamento de ATS aos seus membros ainda nesta semana.
A vice-presidente da ong República.Org, Vera Monteiro, explica que “o fundamento para que o Judiciário aprove remuneração extra aos magistrados baseada exclusivamente na passagem do tempo, sem considerar desempenho e o teto, está na sua autonomia administrativa e financeira”.
A expectativa em Israel é de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, será mais acessível e irá apoiar o país em assuntos importantes, segundo Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil, em entrevista ao Estadão.
“Se olharmos para as nomeações do presidente eleito até agora, acreditamos que nossa vida será um pouco mais fácil em Washington”, aponta o embaixador, em uma sala de reuniões do Hilton Morumbi, na capital paulista. “A relação seria forte independente de quem estivesse na Casa Branca, mas a expectativa é que o republicano seja mais confortável para Israel”.
Zonshine esteve em São Paulo durante o final de semana para participar da convenção nacional da Confederação Israelita do Brasil (CONIB). Ele avalia que a relação entre Israel e o governo brasileiro está bloqueada desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a atuação do Exército de Israel na Faixa de Gaza com soldados da Alemanha Nazista, em fevereiro.
Lula é considerado persona non grata em Israel e retirou o então embaixador Frederico Meyer de Tel-Aviv após o enviado brasileiro ser convocado a participar de um evento ao lado do então chanceler israelense Israel Katz no Museu do Holocausto, em Jerusalém.
“Estamos em uma crise diplomática. O Brasil não tem embaixador em Israel. O último embaixador foi chamado para consultas e agora ele está em outro posto”, diz Zonshine. “Não temos acesso ao governo federal e o trabalho fica mais difícil”.
Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar nesta terça-feira, 26, o sigilo do inquérito sobre a tentativa de golpe gestada no governo Jair Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi alvo de críticas da categoria. A principal queixa é de que a instituição se omite por não questionar o papel de Moraes, que aparece como vítima, investigador e juiz no mesmo processo.
Nos bastidores, a reclamação teve eco em seccionais da Ordem. Em público, coube ao presidente da Associação Lexum, recém-criada com o objetivo de atuar na “defesa da contenção judicial”, verbalizá-la. Para Leonardo Corrêa, “a OAB deveria ser guardiã intransigente do pacto republicano, defendendo os limites do poder estatal”, mas “falta-lhe firmeza”.
“Reclamações de que o ministro Alexandre de Moraes age como ‘juiz universal’ e de que se recusa a se declarar suspeito, mesmo após ser pessoalmente implicado como alvo de um suposto plano de assassinato, colocam em risco a confiança no sistema jurídico e no ideal republicano”, disse o jurista à Coluna do Estadão.
Procurada, a OAB relacionou as críticas a questões políticas no País e não respondeu se considerava que as relatorias de Moraes seguem todas as normas do devido processo legal.
“A OAB atua em defesa das prerrogativas da advocacia e do respeito ao devido processo legal, sem adotar posturas baseadas em polarizações políticas. A entidade acompanha discussões técnicas que impactem a segurança jurídica, mas não se manifesta sobre o mérito de julgamentos ou estratégias de defesa de clientes”, afirma a Ordem, em nota.
Esses conselhos hoje de uma maneira geral, são depósitos de almofadinhas fingindo que trabalha pela sua classe e gastando o dinheiro dos associados, com viagens e reuniões que não resolvem nada ! Vide a quantidade de profissionais com oab garoto de recados dos traficantes encarcerados. Uma pena !
Donald Trump só toma posse em 20 de janeiro da Presidência dos Estados Unidos, mas a zorra já começou. Na noite da 2ª feira (25.nov.2024), ele ameaçou os 3 maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: México, Canadá e China.
Disse que vai impor tarifas de 25% nos 2 vizinhos da América do Norte e um adicional de 10% à China –ele não explicou o que queria dizer com adicional, mas aparentemente é um acréscimo aos 60% de tarifa que havia prometido durante a campanha.
Seja lá o que for, há 2 garantias na promessa de Trump (e eu acredito que ele vai cumprir à risca o que garganteou na campanha):
vai provocar um aumento de preços nos produtos eletrônicos, dentre outros, para o consumidor norte-americano; e
vai causar um desarranjo na já combalida cadeia global de produção.
Trump foi eleito em grande parte por causa da sensação de que os preços para o consumidor escalaram depois da pandemia e não voltaram mais ao velho patamar. Quero ver como vão se comportar esses eleitores ao verem os preços aumentarem ainda mais. Os Estados Unidos são extremamente dependentes da produção chinesa. No caso de computadores e telefones celulares, o percentual de “made in China” bate nos 90%.
Trump é um animal político que enxerga longe. Talvez já prevendo a grita que deve acompanhar o aumento de preço provocado pelas tarifas, ele embalou as medidas pela primeira vez com o manto do crime. Disse que as tarifas contra México e Canadá vão perdurar até esses países estancarem o tráfico de drogas nas fronteiras, sobretudo o fentanil, um opioide sintético, e combaterem os imigrantes ilegais.
Como há um forte apoio na luta contra os opioides e os imigrantes ilegais, o efeito das tarifas pode se tornar um efeito colateral indesejável, como as mortes nas guerras. É um modo de Trump preservar a sua imagem também. Se os preços subirem, ele dirá que foi por uma boa causa: a guerra ao fentanil e aos estrangeiros que querem manchar o sangue dos norte-americanos, como ele declarou em campanha.
As campanhas da Black Friday usam as tarifas como argumento de venda, segundo reportagem da revista Newsweek. A entidade que reúne os lojistas, a National Retail Federation, diz que se Trump implementar as tarifas no caso da China, o consumidor norte-americano terá uma perda anual de poder de compra que pode variar de US$ 46 bilhões a US$ 78 bilhões. Os Estados Unidos importaram bens e serviços no valor de US$ 4 trilhões no ano passado. A China responde por US$ 433 bilhões desse total.
Já circulam estimativas sobre o impacto das medidas nos preços no caso da aplicação de 10% a 20% para as importações em geral e de 60% para a China. Em outubro, a Consumer Eletronics Association, que reúne empresas de produtos eletrônicos que faturam US$ 500 bilhões ao ano, publicou um estudo que chegou às seguintes conclusões:
o preço de laptops e tablets aumentaria até 46%;
os consoles de videogame ficariam 40% mais caros;
os celulares subiriam 26%.
A associação foi extremamente crítica à proposta de Trump. Segundo ela, o aumento de tarifa no caso chinês levaria as fábricas para outros países, não para os EUA.
No caso do iPhone 16 o aumento seria muito maior: ele ficaria de US$ 216 a US$ 240 mais caro, de acordo com uma projeção feita pela publicação econômica Barron’s, publicada desde 1921.
A estimativa leva em conta que de 45% a 50% dos componentes do iPhone são importados. O impacto sobre o preço iria de 27% a 30%, ainda de acordo com a Barron’s. A Apple deve ser a empresa mais afetada pelas tarifas. Como trabalha com grandes margens de lucro, muitos economistas acreditam que ela pode não repassar o aumento para o consumidor. Isso, porém, teria impacto no preço das ações e diminuiria o valor de mercado da empresa.
Trump parece debochar desse tipo de encruzilhada que as tarifas colocam para as empresas. Ele é o tipo de político que faz ode às tarifas. Já disse que “tariff” é a palavra mais bonita do mundo. Falou isso no mesmo dia em que disse que a invasão do Capitólio, na tentativa de reverter a sua derrota para Joe Biden, “foi paz e amor”.
Seria tolice esperar coerência de Trump. A promessa de 2ª feira de aumentar tarifas dos negócios com México e Canadá implode um acordo comercial que ele próprio assinou há 4 anos.
Não que os democratas fossem fazer muita coisa diferente. O presidente Joe Biden anunciou em setembro um aumento de tarifas para produtos vindos da China que o próprio Trump acusou de ser um plágio de suas ideias. Ao menos o fez com humor: disse que enviaria a Biden um boné do seu programa MAGA (Make American Great Again ou Faça a América Grande de Novo).
Quem diria que o Congresso brasileiro com o apoio quase que total do PL do Mito estava indo no caminho certo em taxar as importações da China a ponto de Trump fazer o mesmo !
Apesar de ter concluído o laudo pericial do corpo de Francisco Wanderley Luiz, a Polícia Federal (PF) ainda aguarda os resultados dos exames toxicológicos para saber se o homem-bomba estava sob efeito de alguma substância, como drogas, quando cometeu o atentado. Francisco foi identificado como o autor do ataque a bomba na Praça dos Três Poderes, em 13 de novembro.
Os resultados dos exames toxicológicos serão produzidos em laudo separado a ser emitido pelo laboratório da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Mesmo com a pendência, os legistas conseguiram concluir que a morte de Francisco foi causada por ele mesmo ao colocar, na cabeça, um artefato explosivo que carregava.
O homem-bomba morreu por traumatismo cranioencefálico. Segundo o laudo pericial, os exames realizados sustentam que ele, deitado e com a cabeça encostada no chão, teria segurado o artefato explosivo com a mão direita, contra a própria cabeça, em contato com a pele.
A tomografia mostra uma lesão severa no polo encefálico de Francisco, o que confirmou os danos causados pela explosão. Além disso, ele sofreu queimadura na face.
O laudo exclui que ele tenha sido atingido por qualquer projétil de arma de fogo. “Durante o exame, não se constatou nenhum estojo de munição que sugerisse ter havido disparo e nem qualquer projétil alojado nas circunjacências da Praça dos Três Poderes”, afirma o documento.
Aqui em Natal teve um homem boba terrorista que explodiu a ponte velha de igapó . Ele foi preso? Ele vai responder por terrorismo? Ele será também tratado como homem bomba?
O irresponsável prefeito seguiu apenas o conselho do irresponsável presidente. Isso é apenas uma gripezinha.
Se for aprovado, deve ser feito a mesma coisa com o presidente. O fato foi o mesmo. E não venham falar que o presidente não foi infectado. Se não tivesse sido, teria a ombridade de mostrar os resultados.
Olhem ai o Genocida Mor fazendo escola, que se apure e que pague se tiver infectado alguem.
Merece perder o cargo! Irresponsável.