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Múcio defende revisão de penas do 8/1 e afirma que ‘recorreu’ a Bolsonaro para se aproximar dos comandantes das Forças

Foto: Reprodução/Roda Viva

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu a revisão das penas dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No Congresso, bolsonaristas tentam emplacar uma anistia aos presos. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, Múcio afirmou ainda que “recorreu” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se aproximar dos comandantes das Forças Armadas ao assumir o comando da pasta, após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

— Sempre defendi que devia ter uma dosimetria. Tem gente que quebrou uma cadeira e tem gente que armou esse movimento. Se for tudo comprovado, que este (que armou), se foi um golpe, pague. Agora, aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto de celular… tem os que entraram quebrando, os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo — disse. — Você não pode condenar com a mesma pena quem armou, financiou e uma pessoa que foi lá encher o movimento. Agora, essa é uma decisão que cabe ao Congresso Nacional.

Ao falar do episódio em que recorreu a Bolsonaro, Múcio contou que o ex-mandatário telefonou para os aliados para atender ao seu pedido. Na época, apenas o Almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha, teria se recusado a encontrá-lo por “birra política”.

— A primeira dificuldade foi ser recebido pelos comandantes. Foi quando eu recorri ao presidente Bolsonaro, meu colega de muitos anos, sempre tivemos uma relação muito boa — relatou Múcio. — Mas teve uma coisa curiosa. Ele [Garnier Santos] não foi passar o cargo, a posse foi entre 10h e 11h, mas ele foi para o nosso almoço, com todo mundo junto. Foi uma coisa acho que mais por birra política.

— Do dia 8 (de janeiro) até abril, eu me senti órfão, porque a direita estava zangadíssima porque os militares não aderiram ao golpe, e a esquerda muito zangada porque achava que os militares tinham criado aquele golpe. Na realidade, nós devemos a eles não ter tido o golpe do dia 8 — disse Múcio.

O Globo

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Gestão eficiente transformou a UNIMED Natal entra as 50 maiores operadoras de saúde do Brasil

Diferentemente de muitas Unimeds que sucumbiram à crise da Covid-19 e ao pós-Covid-19, além dos desafios da Saúde Suplementar, a Unimed Natal tem demonstrado um crescimento significativo nos últimos anos, consolidando-se como a maior operadora de saúde do Rio Grande do Norte. A cooperativa tem alcançado números impressionantes, refletindo sua evolução e sua sólida posição no mercado.

Em 2024, a Unimed Natal atingiu uma carteira de mais de 192.000 beneficiários e atende mais de 225 mil beneficiários do sistema Unimed no Estado, o que representa um aumento expressivo em relação a 2017, quando a cooperativa contava com cerca de 128 mil vidas. Esse crescimento é um reflexo do esforço contínuo em expandir sua base de clientes e oferecer serviços cada vez mais acessíveis.

O faturamento projetado para 2025 é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, quase três vezes o valor registrado em 2016, o que evidencia a expansão dos negócios e a boa performance da cooperativa ao longo dos anos. Além disso, entre 2017 e 2024, o patrimônio líquido da Unimed Natal cresceu 306%, alcançando R$ 249 milhões, o que reforça a solidez financeira da cooperativa.

Graças a esse desempenho, a Unimed Natal foi reconhecida entre as 50 maiores operadoras de saúde do Brasil, destacando-se no cenário nacional e consolidando sua reputação como uma das principais referências do setor.

Além dos números financeiros, a cooperativa tem investido fortemente em sua estrutura e serviços.

A Unimed Natal ampliou sua rede própria e inaugurou o maior e mais moderno Complexo de Saúde da Unimed no Estado, no dia 14 de março. A expansão da rede hospitalar própria e o aprimoramento da qualidade do atendimento têm sido prioridades para garantir a satisfação dos beneficiários.

Esses resultados demonstram que a Unimed Natal tem adotado uma estratégia eficaz, focada na expansão dos serviços, melhoria contínua da qualidade do atendimento e manutenção de uma gestão financeira sólida. Esse conjunto de fatores consolidou sua liderança no mercado de saúde suplementar do Rio Grande do Norte.

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As Unimeds no Brasil que apostaram em aventura e inexperiência quebraram

Nos últimos anos, o setor de cooperativas de saúde tem enfrentado desafios financeiros e administrativos significativos, resultando na insolvência de algumas Unimeds de grande porte. Casos como os das Unimeds Manaus, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória, Cuiabá e Paulistana ilustram o impacto de gestões ineficientes e ressaltam a importância de lideranças experientes e competentes.

Unimed Brasília: o fim após várias tentativas de recuperação

A Unimed Brasília entrou em liquidação extrajudicial em 2024. Apesar de várias tentativas de recuperação, não conseguiu superar os desafios acumulados, levando ao fim de suas atividades.

Unimed Manaus: dívidas impagáveis e gestão ineficaz

A cooperativa enfrentou uma grave crise financeira devido à má gestão e ao acúmulo de dívidas. A incapacidade de administrar os custos e manter uma relação equilibrada com os prestadores de serviços foi determinante para a sua derrocada.

Unimed-Rio: transferência de carteira de clientes após crise financeira

​A Unimed-Rio, uma das principais operadoras de planos de saúde do estado do Rio de Janeiro, enfrenta uma crise financeira que se agravou nos últimos anos. Em abril de 2024, a cooperativa transferiu sua carteira de aproximadamente 452 mil beneficiários de planos de assistência médica e cerca de 33 mil clientes de planos odontológicos para a Unimed Federação do Estado do Rio de Janeiro (Unimed Ferj).

Unimed Paulistana: a falência após intervenção da ANS

Em 2015, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a transferência de aproximadamente 740 mil clientes da Unimed Paulistana para outras operadoras. O motivo foi a descoberta de anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves que colocavam em risco a continuidade do atendimento à saúde. A cooperativa acabou falindo.

Unimed Vitória: Perda milionária em investimentos de risco

A Unimed Vitória, por falta de experiência, enfrentou dificuldades financeiras em 2023 após um investimento malsucedido em fundos da Infinity Asset, resultando em uma perda de aproximadamente R$ 145 milhões.

Unimed Cuiabá: Gestão temerária e crise financeira

A Unimed Cuiabá passou por uma crise severa entre 2022 e 2023, quando uma auditoria independente revelou um rombo de aproximadamente R$ 400 milhões nas contas da cooperativa. A gestão ocultou o déficit real ao apresentar balanços distorcidos, além de estar envolvida em irregularidades como favorecimento de fornecedores e gastos suspeitos com publicidade.

Diante do colapso financeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instaurou um regime de direção fiscal na cooperativa, medida adotada quando há risco de insolvência.

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Ucrânia e EUA voltam a se reunir neste domingo para negociar cessar-fogo; Kremlin espera negociações “difíceis”

A partir da esquerda: os presidentes Volodymyr Zelensky da Ucrânia, Donald Trump dos EUA, e Vladimir Putin da Rússia — Foto: AFP

A Ucrânia e os Estados Unidos voltaram a se reunir na Arábia Saudita neste domingo para discutir sobre uma possível trégua parcial na guerra com a Rússia. “Começamos a reunião com a equipe americana em Riad”, disse o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, no Facebook, acrescentando: “A agenda inclui propostas para proteger instalações de energia e infraestrutura crítica.”

A reunião ocorre na véspera das conversas entre as delegações da Rússia e dos EUA, que o Kremlin espera que sejam “difíceis”.

O enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, por sua vez, foi muito mais otimista no domingo e disse que esperava “progresso real” durante a reunião em Riad com os negociadores do presidente russo Vladimir Putin.

Quanto às conversas entre os enviados ucranianos e americanos, uma fonte da delegação de Kiev disse aos meios de comunicação, incluindo a AFP, que a reunião “está programada para esta noite”. Os EUA e a Ucrânia estão pressionando para que haja pelo menos uma trégua nos ataques às instalações de energia de ambos os lados.

Enquanto Kiev diz que está “pronta” para um cessar-fogo total, o Kremlin parece estar jogando um jogo de paralisação de qualquer acordo de trégua para ganhar tempo enquanto seus homens empurram as forças ucranianas para fora da região russa de Kursk.

Por outro lado, Witkoff afirmou que não vê nenhuma indicação de que o presidente russo Vladimir Putin tenha planos de ir além da Ucrânia e invadir “toda a Europa”.

— Eu simplesmente não o vejo querendo dominar toda a Europa — disse Witkoff à Fox News.

Por enquanto, a Rússia afirma que, nesta fase, só concordou com Washington sobre a interrupção dos ataques às instalações de energia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já moderou as expectativas sobre novas conversas com o objetivo de encerrar o conflito, que foi iniciado pela ofensiva da Rússia contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.

— É uma questão muito complexa e há muito trabalho a ser feito. Estamos apenas no início do caminho — afirmou à televisão russa. As negociações serão “difíceis”.

Simbolizando essas diferenças, a delegação ucraniana será liderada pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov, enquanto Putin decidiu enviar um senador que era ex-diplomata de carreira e um funcionário do Serviço Federal de Segurança (FSB) russo, ambos com perfis de baixo escalão.

O Globo

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Opinião

MARIO SABINO: O Crédito do Trabalhador de Lula enforca o pobre com nó menos apertado

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O governo Lula e os jornalistas amigos do governo Lula estão animadíssimos porque milhões de brasileiros já se endividaram por meio da nova modalidade de empréstimo consignado, que leva o nome eleitoreiro (e perverso) de Crédito do Trabalhador.

É o mais novo conto do vigário a chegar na praça: para tomar um empréstimo com juros mais baixos do que os usuais causados pelo governo perdulário, empréstimo a ser quitado em parcelas mensais que lhe serão subtraídas diretamente da folha de pagamento, o pobre dá como garantia extra, além de até 35% do seu salário, o seu saldo de FGTS, no limite de 10%, como vem escrito na tela do celular.

Já que mais de 70% dos brasileiros estão endividados, muita gente achará um bom negócio fazer o papagaio vendido pelo governo como ararinha azul: o de pagar um credor que cobra 100% de juros ao ano com o dinheiro tomado de outro credor que faz o precinho camarada de 40% de juros anuais, por aí.

É uma conquista social: o papagaio de Lula enforca o pobre com um nó menos apertado, entende?

Depois de esganar o pobre, mas com carinho, afinal o governo é de esquerda, e educação financeira, afinal somos capitalistas responsáveis, o carrasco do banco vai matar também a esperança espírita do pobre — o FGTS, aquela poupança forçada que, apesar de render no máximo a inflação do período (e por decisão do STF, antes não era nem isso), é vendida pelo governo como a garantia de uma feliz reencarnação pós-aposentadoria.

Não vai sobrar nem lembrança da esperança espírita. O novo papagaio de Lula pode se estender por até 96 meses, o que encarece ainda mais o crédito, enquanto o tempo médio de permanência do trabalhador brasileiro em uma empresa é de apenas 24 meses. Ou seja, boa parte dos endividados terá de usar o saldo do FGTS ou as mixarias rescisórias para pagar o que falta ao carrasco que o matou uma vez. Se o saldo do FGTS e as mixarias não forem suficientes, você carrega a sua dívida para o novo emprego (se encontrar um). É a morte e a morte de Quincas Berro d’Água.

A receita de Lula para movimentar a economia sempre foi dar dinheiro a pobre sem emprego ou endividar pobre com emprego — antes, para o pobre com emprego comprar eletrodomésticos em 36 prestações e achar que chegou à classe C; agora, para o  pobre com emprego fazer papagaio sem medo de ser feliz. Tudo sob a fanfarra dos jornalistas amigos.  A gente morre é de felicidade.

Mario Sabino – Metrópoles

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Dino vota e STF tem 4 votos a 0 para condenar Carla Zambelli por porte ilegal de arma de fogo e cassar mandato

Foto: Wagner Vilas/Enquadrar/Estadão Conteúdo

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou neste domingo (23) para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.

Com o voto de Dino, o placar ficou em 4 votos a 0 pela condenação e pela cassação de Zambelli. O voto do relator, Gilmar Mendes, foi acompanhado na íntegra por Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

O caso é sobre um episódio de outubro de 2022. Na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, Zambelli discutiu com um apoiador do então candidato Lula, em uma rua de um bairro nobre de São Paulo, e o perseguiu com uma arma.

Zambelli nega ter cometido irregularidades e alega que as premissas apresentadas no voto estão equivocadas. A defesa do jornalista citado no caso avalia que o voto do ministro Gilmar Mendes reconstitui com precisão o que aconteceu no dia.

O julgamento ocorre no plenário virtual, e os ministros têm até a próxima sexta-feira (28) para se manifestar sobre o caso. Os outros ministros ainda podem votar, pedir mais tempo ou enviar o caso ao plenário físico.

O que diz a defesa de Zambelli

“Infelizmente, apesar de a defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ter reivindicado seu legítimo direito de efetivar defesa oral, o pleito sequer foi analisado pelo ilustre relator do processo no STF. Essa seria a melhor oportunidade de evidenciar que as premissas colocadas no voto proferido estão equivocadas. Esse direito do advogado não pode ser substituído por vídeo enviado — cuja certeza de visualização pelos julgadores inexiste. Mas, apesar desse cerceamento da defesa, foram ainda enviados e despachados memoriais com os ministros para motivá-los a ter vistas e examinar minuciosamente os autos.”

O que diz a defesa do jornalista Luan Araújo

“Para a advogada Dora Cavalcanti, que representa o jornalista Luan Araújo, perseguido pela deputada federal Carla Zambelli sob a mira de um revólver, o voto do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconstitui com precisão a dinâmica da violência sofrida pela vítima. Relator do processo contra Zambelli no STF, Gilmar votou pela condenação em regime semiaberto e pela perda do mandato da deputada.

Segundo Dora, as imagens captadas por pessoas que filmaram o episódio nas ruas de São Paulo foram essenciais para o esclarecimento dos fatos. “Essas imagens asseguraram a verdade, mostraram que Carla Zambelli não teve sua integridade física ameaçada e reagiu de forma desproporcional e violenta a uma discussão”, afirma a advogada, acrescentando que Zambelli não podia portar sua arma na via pública daquela maneira.

“Não satisfeita em perseguir Luan, que gritava por socorro, ela determinou que ele deitasse no chão, sob a mira de uma arma. Foi importante ter a verdade sobre os fatos preservada. Nossos papel foi levar aos autos os diversos vídeos captados por pessoas como um casal que estava na rua, que teve a coragem de apresentar essas imagens e de testemunhar perante o STF”, acrescenta a advogada. “Carla Zambelli, por sua vez, arrolou quase 20 testemunhas de defesa, mas a maioria delas não estava no local no momento em que o caso aconteceu”.

g1

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R$ 40 mil por mês, cada um, é quanto custa para manter Marcola, Beira-Mar e Marcinho VP em penitenciárias federais de segurança máxima

Marcola, Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP | Foto: reprodução/Metrópoles

Os presos mais perigosos e principais líderes do crime organizado no Brasil estão detidos, hoje, em penitenciárias federais de segurança máxima, a exemplo de Marcos Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, ambos associados ao Comando Vermelho (CV). Mantê-los presos, no entanto, gera um custo alto aos cofres públicos.

O painel Custo do Preso, mantido e atualizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), mostra que o custo mensal de um preso federal no Brasil, em 2024, foi de pouco mais de R$ 40,8 mil, ou seja, uma cifra final de quase meio milhão ao ano: R$ 489,6 mil.

É esse o custo, portanto, para manter presos como Marcola, Beira-Mar e Marcinho VP isolados da sociedade. A variação, ano a ano, tem mostrado uma tendência de aumento, conforme os dados do painel. Em 2020, o valor anual ficou em R$ 303 mil e, em 2021, fechou em R$ 342,2 mil. Os dados de 2022 e 2023 não foram informados e aparecem “em branco”.

Veja a evolução dos custos mensais e anuais abaixo:

Onde estão presos Marcola, Beira-Mar e VP

Marcola encontra-se, hoje, detido na Penitenciária Federal de Brasília. Ele foi transferido para o local em janeiro de 2023, após ser descoberto um suposto plano de fuga. O chefe do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios, inclusive com articulação internacional, estava preso, antes, na Penitenciária Federal de Rondônia, que é outra das cinco unidades federais em funcionamento no país.

Já Beira-Mar, apontado como líder do CV, está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Ele foi transferido para o local em março do ano passado e estava preso, até então, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A decisão de transferência foi motivada pela fuga de dois detentos do local, também integrantes do CV, ocorrida semanas antes, em fevereiro do mesmo ano.

Marcinho VP, pai do rapper Oruam e também apontado como um dos líderes do CV, está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele encontra-se no local desde o início de 2024, quando foi transferido de Mossoró, onde estava detido até então. O serviço de inteligência do sistema prisional federal preza por manter os principais líderes das facções separados e em presídios longe um do outro.

O que explica o alto custo de um preso federal

A Senappen explica que o custo elevado dos presos federais está diretamente ligado ao nível de segurança exigido para custodiá-los. Além disso, segundo a secretaria, as penitenciárias operam com um número reduzido de detentos, “muitas vezes abaixo da capacidade máxima, o que impacta diretamente no custo por preso”.

Independentemente da quantidade de detentos, a segurança deve ser máxima, o que demanda grande quantidade de servidores, armamentos, tecnologias e serviços contínuos de assistência interna, como atenção hospitalar, religiosa e educacional, já que os presos raramente são deslocados, tampouco autorizados a sair ou de manter contato entre eles. Em geral, eles ficam em celas individuais.

“Essas penitenciárias possuem uma estrutura robusta, com um número maior de agentes, equipamentos de segurança avançados e protocolos rigorosos. Esse modelo caracteriza um regime de execução penal concebido para combater o crime organizado, garantindo o isolamento das lideranças criminosas e dos presos de alta periculosidade”, explicou a Senappen em nota.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Seria mais barato se aplicasse a pena de morte, criminosos desse nível não tem mais chance de recuperação, é caso perdido.

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Cantor Netinho revela que está com com câncer do sistema linfático

Foto: reprodução

O cantor Netinho foi diagnosticado com câncer do sistema linfático. O anúncio foi feito por meio da divulgação do boletim médico no site oficial do artista, no sábado (22).

O comunicado, assinado pela diretoria médica do Hospital Aliança Star, em Salvador, detalha que, após a descoberta do linfoma, Netinho está com “acompanhamento onco-hematológico”, sob coordenação da médica Glória Bonfim, e segue com suporte médico especializado.

A nota não informa o estágio da doença, nem o tratamento que será feito. A assessoria de comunicação do artista disse que todas as informações sobre este assunto estão divulgadas na página do cantor.

No mesmo comunicado, a unidade informou que Netinho recebeu alta hospitalar. Ele deu entrada no no Hospital Aliança Star no dia 25 de fevereiro, após sentir dores nas pernas. Na ocasião, ele revelou que precisou desmarcar os shows que estavam marcados para o Carnaval deste ano.

No dia 26 de fevereiro, o cantor relatou que sentiu dor nas costas e dificuldade para andar após fazer três shows no final de semana, em cidades de Alagoas e Pernambuco.

“Meu médico, Dr. Paraná, quando me examinou, pediu para me internar porque ele disse que tenho o corpo muito mexido pela medicina por causa de tudo que eu passei em 2013”, disse Netinho.

Naquele ano, o artista sofreu problemas vasculares no abdômen, depois teve complicações por conta de uma biópsia hepática, com sangramento no fígado.

“Já fiz três cirurgias no cérebro, tenho quatro stents, uma válvula cerebral. Ele precisa, nesse momento, investigar fundo a dor para saber a causa porque pode ser uma coisa pior ou não. Então, estou fazendo uma série de exames, exames criteriosos”.

g1

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Número de imigrantes brasileiros ilegais nos EUA cresceu 130% em 10 anos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Até 2022, ao menos 230 mil brasileiros moravam ilegalmente nos Estados Unidos, segundo estimativas do Pew Research Center, um centro de pesquisas apartidário. O índice representa um aumento de 130% se comparado a 2012, quando havia 100 mil brasileiros sem documentação no país. Apesar de não ter números recentes, o instituto, que diz usar métodos de pesquisa semelhantes ao do governo local, afirma que, de forma geral, a população de imigrantes não autorizados dos EUA provavelmente cresceu nos últimos dois anos.

Os brasileiros fazem parte dos imigrantes que estão na mira do governo de Donald Trump, que prometeu medidas mais duras no sistema de entrada no país. Neste ano, desde a posse de Trump, o Brasil recebeu ao menos dois voos com deportados. Um deles ficou marcado pelo fato de 88 brasileiros terem chegado ao país com algemas nas mãos e nos pés.

O Brasil é o sexto país com maior número de imigrantes ilegais nos EUA, ficando atrás apenas de México (6,9 milhões), El Salvador (750 mil), Índia (725 mil), Guatemala (675 mil) e Honduras (525 mil).

Durante o ano fiscal de 2024 (entre 1º de outubro de 2023 e 30 de setembro de 2024), por exemplo, diariamente ao menos 88 brasileiros foram impedidos de tentar atravessar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos. A informação é do CBP (órgão de Alfândega e Proteção de Fronteiras) norte-americano.

Ao todo, foram 32.130 brasileiros impedidos de entrar no país no período, valor apenas 1% menor do que no ano fiscal de 2023, quando 32.492 foram pegos nessa condição.

Apesar da tensão com as políticas imigratórias de Donald Trump, os primeiros meses de governo do republicano barraram menos brasileiros que no início do ano passado, quando Joe Biden era o presidente dos EUA, o que pode ser explicado pela diminuição das tentativas dos imigrantes de entrar no país.

Em fevereiro deste ano, por exemplo, 267 pessoas foram impedidas de entrar nos EUA. Em contrapartida, em 2024, o número foi de 3.324.

O CBP aponta que houve uma redução de 71% em relação a janeiro de 2025, quando 29.101 estrangeiros foram apreendidos, e uma redução de 94% em relação a fevereiro de 2024, quando o governo apreendeu 140.641 estrangeiros.

R7

Opinião dos leitores

  1. E a imigração ilegal de lá pra cá pra viver no “paraíso” da CLT é seus “benefícios”? Kkkkkkk

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PAPO DE FOGÃO RAIZ: Confira as receitas de Coxinha de Siri; e Caldo de Kenga

COXINHA DE SIRI

Ingredientes:
Caldo
200g de Carcaça de peixe
100g de cenoura
100g de cebola branca
20g de gengibre
50g de talo de coentro
Açafrão da terra e sal a gosto
2 colheres de óleo
600ml de água

Modo de preparo:
Corte a cebola, a cenoura, o gengibre e os talos do coentro.
Em uma panela tipo caçarola coloque todos os ingredientes e refogue por 5 minutos.
Adicione a água e deixe cozinhar por 40mim, em seguida peneire o caldo e reserve.

Recheio
500g de siri
50g de cebola
15g de pimenta de cheiro
20g de pimentão verde
20g de pimentão amarelo
20g de pimentão vermelho
Sal, coentro, cebolinha, pimenta do reino
Óleo

Modo de preparo:
Pique todos os ingredientes, menos o siri.
Em uma panela coloque um pouco de óleo e refogue a cebola, os pimentões e a pimenta de cheiro.
Em seguida adicione o siri e refogue por mais uns dois minutos até pegar o sabor, corrija o sal e a pimenta do reino, coloque o cheiro verde, misture e reserve.

Massa
500ml de caldo de peixe
Em torno de 300g de farinha de trigo sem fermento
Sal a gosto

Modo de preparo:
Ferva o caldo de peixe e adicione a farinha aos poucos sempre mexendo até o ponto de napê (desgrudar do fundo da panela).
Em seguida leve para uma bancada e sove a massa até que ela esfrie e fique bem lisa.

Modelagem da coxinha:
Com a massa e o recheio já prontos agora é só modelar no formato desejado e em seguida empanar(farinha de trigo, ovo e panko) e fritar em óleo pré-aquecido a 150°c até a coloração desejada.
Retire da frigideira e coloque sobre um papel toalha e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 20 min
Tempo de cozimento: 50 min

DICA RÁPIDA

CALDO DE KENGA

Ingredientes:
300g de bacon
1 calabresa
1kg de mandioca (macaxeira)
1 pimentão verde
1 pimentão amarelo
1 pimentão vermelho
1 cebola
3 alhos
Ervas finas
1 sachê de milho
1kg de filé de frango
1 cheiro verde
1 L de água

Modo de preparo:
Pique a cebola, os pimentões, o alho, o cheiro verde, a calabresa e o bacon.
Cozinhe a macaxeira com 1L de água até ficar bem mole e bata no liquidificador com a água do cozimento, pra ficar um caldo.
Cozinhe o frango com ervas finas e, após cozido, desfie.
Em uma panela coloque o bacon e deixe fritar um pouco.
Quando começar a dourar acrescente a calabresa e deixe dourar.
Coloque a cebola, os pimentões, o alho e refogue bem.
Acrescente o frango, o milho e misture bem.
Acrescente o cheiro verde e misture.
Coloque o caldo de macaxeira, misture e deixe ferver.
Se necessário, acrescente água para não ficar tão grosso.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15 min
Tempo de cozimento: 40 min

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VÍDEO: Chuva forte em Caicó na noite de sábado (22)

Chove bastante na noite de sábado (22) em Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte. O grande volume de chuva alagou vários pontos da cidade. No Arco do Triunfo, mostrado nas imagens, o volume de chuva foi de 50 milímetros.

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