
Não é de hoje que os concursos para professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) são atravessados de suspeitas.
Mas uma manifestação concreta hoje no facebook chamou atenção. O professor efetivo do departamento de Ciências Sociais, Bosco Araújo, usou sua conta para lançar muitas dúvidas sobre a seleção para docente de Ciência Política da UFRN.
Segundo o professor, o concurso estava cheia de vícios e a banca atuaria para aprovar uma “criatura de nome Pablo”.
O BG achou gravíssima a denuncia do professor e passamos o dia investigando.
De acordo com edital número No 003/2015 o concurso para professor efetivo contempla três fases – prova escrita, prova didática e prova de títulos. A escrita e a didática são eliminatórias. Com a nota abaixo de sete o aluno está desclassificado e impedido de ir para a fase posterior. A prova de títulos é classificatória.
Ao apurarmos um primeiro acontecimento desperta dúvida. Na prova escrita dos seis temas relacionados, duas questões foram escolhidas – ambas na área de marxismo e democracia. Apesar de ser prática corrente das universidades existir um sorteio de qual tema será o da prova escrita no momento da avaliação, segundo o professor Bosco Araújo, a banca preferiu perguntas prontas sem nenhum procedimento claro quanto às suas escolhas.
Na prova escrita apenas quatro concorrentes passaram para a segunda fase, todos com formação marxista e/ou ligados a partidos de esquerda, conforme é possível conferir na base de dados dos currículos públicos da Lattes.
Outro dado é curioso. Um dos concorrentes, Pablo Thiago, tem um histórico de relacionamento acadêmico com um membro da banca, o cientista político argentino e marxista Gabriel Eduardo Vitullo. O professor Gabriel Vitullo, conforme documentos em anexo, orientou vários alunos do grupo de pesquisa Gepalc-UFPB, que estuda América Latina, com o referencial teórico marxista e também foi o presidente da banca da seleção de doutorado em que Pablo foi aprovado. Após essas insinuações notem também que o tema “escolhido” para a prova didática dos alunos é exatamente o mesmo que Pablo se aprofundou nos grupo de estudos, no mestrado e doutorado.
Pablo Thiago também estuda América Latina, democracia e faz parte da base da banca de pesquisa, conforme documento do Cnpq. Além disso, o professor e o concorrente já participaram de seminários acadêmicos de esquerda juntos, de acordo com inscrição pública acessível pelo site de busca google.
Conforme a RESOLUÇÃO No 108/2013-CONSEPE que rege o edital, tal aproximação correria o risco de ser enquadrada como de suspeição. Ou seja, o professor deveria ter sido substituído por outro membro.
O professor Bosco Araújo entrou com uma reclamação na coordenadoria de concursos da UFRN e pediu uma consulta a procuradoria da UFRN, mas essa aceitou, segundo ele, uma plenária irregular (de quórum insuficiente e sem aviso de 48h de antecedência) para aprovação da banca e não viu nenhuma suspeição no caso.
O boato da montagem da banca fez com que alguns candidatos desistissem de fazer a seleção. Também é interessante reforçar que professores concursados de outros estados e com experiência foram reprovados.
Na manhã de hoje (23) o professor Bosco Araújo fez outra publicação levantando suspeitas sobre a corrente ideológica predominante dos aprovados nessas primeiras fases do concurso. Ainda chama atenção a “indireta” para o professor Vitullo, de origem argentina, “os portenhos não morrerão de fome!”.
Depois de ligar para cinco números diferentes do departamento de Ciências Sociais da UFRN o blog não conseguiu falar com os professores da banca do concurso. O único contato que conseguimos ter foi com uma servidora identificada como Conceição. Expomos a situação para ela que respondeu apenas dizendo que os professores estavam participando da seleção e provavelmente não iriam emitir nenhuma opinião até que as fases do concurso fossem encerradas.
Tudo escrito no post foi minunciosamente apurado a partir do relato do professor Bosco Araújo e de documentos na internet, como editais, resoluções, páginas do CNPQ, anais de eventos e circulares do departamento.
Cabe ao Blog como veículo de comunicação denunciar tais atos para que os órgãos responsáveis, a exemplo do Ministério Público, possam fazer a apuração de forma legal.
Para encerrar deixamos aqui alguns questionamentos. Por que a banca preferiu levar as questões prontas, em vez de fazer um sorteio? O departamento tinha conhecimento que o professor Vitullo possui relação acadêmica com o aluno Pablo? Se tinha por qual motivo o docente não foi substituído da banca examinadora? Ser marxista e militante estaria sendo utilizado como pré-condição para ser aprovado num concurso para professor da UFRN?
Esperamos verdadeiramente que a política da UFRN não esteja sendo desvirtuada com interesse políticos.
Com a palavra os professores do departamento de Ciências Sociais.
Quando publiquei o link deste caso eu já sabia que ele era antigo (2015), tanto que neste mesmo ano publiquei no facebook. Inclusive já tinha lido todos os comentários abaixo na postagem, com um comentário meu presente, vale ressaltar. Meu objetivo principal foi chamar a atenção e provocar o debate sobre o clientelismo, o apadrinhamento e o consequente favorecimento aos apaniguados que se tornou lugar comum nos concursos e seleções das IES públicas do Brasil, incluindo-se aí concursos para docentes, seleção para pós-graduação, seleção de monitores etc. Os que comentaram a denúncia, tem mais de 50, aproveitaram para fazer novas denúncias de fraldes em outros concursos na UFRN, inclusive citando nomes e a metodologias usadas para fraudar concurso e favorecer amigos, familiares e correligionários. Sobre este caso em particular, independentemente de ser verdadeira ou não a denúncia, não vou entrar no mérito, é fato que esse tipo de prática é corriqueiro nas universidades públicas brasileiras. Conheço muito bem o acusador, fomos alunos da mesma graduação em Ciências Sociais na UFRN e colegas docentes na UERN. Não sei exatamente o que o motivou fazer tal denúncia, de uma coisa eu tenho certeza: não foi o espirito de justiça, de equidade ou de moralidade pública que norteou sua ação. Aproveito o tema em debate para lembrar que no último concurso da UERN eu tentei moralizar as vagas destinadas ao Departamento de Educação ao elaborar critérios burocráticos-legais, impessoais e universais no sentido de pautar e nortear a formação de bancas para o concurso. O resultado é que a maioria da plenária do DE votou contra a proposta de moralização, preferindo ficar com os antigos critérios viciados para atender a seus chefes permanentes. Mas, como sou um bom articulador, me articulei com a comissão central do concurso e consegui convence-los de que os princípios que eu apresentava isentava a instituição de ser acusada de favorecimento e manipulação do concurso. De forma que o último concurso da UERN foi o mais transparente, impessoal e democrático da história da instituição, claro que deve ter ocorrido alguns casos isolados de improbidade. Sei de muitos candidatos que já estavam comemorando suas aprovações no concurso antes da realização do mesmo: fizeram a inscrição, mas diante do inusitado critério adotado pelo IDECAN, sequer se submeteram ao concurso.
Retomando o caso em tela da UFRN, pelas informações que tenho o caso está sendo investigado pela justiça federal em Brasília.
O que nos impressiona, é ser sensível a estes oportunistas que, por uma ocasião ou outra, são colocados nos campus universitários como docentes, sem, pelo menos capazes de exercer sua profissão. Fui um aluno regular em meu Curso Superior, motivo pelo qual, discordei de muitas maneiras interpretativas do Curso. Parti logo para uma pós Graduação, Especialista, que, fez refletir muito sobre meus conhecimentos. Hora, pré suponhamos, minha diversidade de conhecimentos onde, por razões fui identificado como conhecedor do que lia e escrevia. Justa esta onde, começamos vinte e três alunos, terminou apenas quatro aprovados. Em uma breve ocasião, pude ser surpreendido com a contratação de um colega, este mesmo cursou rápido o Mestrado em Ciências Sociais e classificado Professor Universitário. Resumindo: Acabaram vários alunos da universidade, procurando-me para orientação e formatação de trabalhos acadêmicos. Inclusive, leituras e interpretações de textos e artigos. Ser sensível é dar à mão a palmatória. Coloque a boca no trombone. Se não sabe soprar, pelo menos tente! Estas e outras razões deixam-me triste. Na ocasião das Universidades Públicas. Faça seu pé de meia, e colocarão você para dentro. Cortesia?
Tem lugar na UFRN onde fazem até prova em inglês para favorecer candidato estrangeiro. Isso fere o princípio da isonomia, já que a banca sabe quem é o candidato a responder a prova em inglês e quem responde em português. Provas didáticas também são feitas em inglês e até os informes durante o concurso são feitos primeiro em inglês e depois em português. Um desses concursos tentou ser impugnado por um candidato prejudicado, mas claro que o CONSEPE rejeitou as alegações, mesmo havendo embasamento claro para o pleito. O candidato, prejudicado, no final das contas desistiu de seguir com a tentativa porque não iria dar em nada. Hoje é professor em São Paulo. É um circo e só entra a turma que eles querem (e alguns até abandonam a UFRN depois).
Isso não é privilégio da parte de humanas da UFRN não. Procurem saber como foi o concurso de TITULAR de Sidarta Ribeiro, com a banca formada pelo orientador dele e um amigão lá da USP (um japonês). E também como são "selecionados" os "professores"do tal ICe, dirigido por Sidarta. É só procurar um pouquinho que acha.
Acredito que isso se refletia também no vestibular xenófobo que antes havia na UFRN, quando eles viam que o o candidato era de fora, eles abaixavam a nota de redação. Felizmente surgiu o ENEM, tornando mais justo o processo seletivo. Estranhamente com o Sisu as minhas notas de redação melhoraram ou a honestidade de quem as corrige.
Conheço Pablo desde 1999 e até hoje mantemos contato, ñ tão frequente quanto no início da nossa amizade. Se o propósito do tal professor, o qual "apurou" esses factóides manipulados cheios de preconceito ideológico comuns em mentalidades retrógradas presentes em todas as áreas do ensino brasileiro, foi influenciar a banca responsável pela etapa didática, vc conseguiu. Reprovaram Pablo por 0,3. Se o propósito deste blog foi informar seus leitores sobre fraude na seleção de professor da ufrn, fracassou. Deixando o "se" para trás, o tal professor xiita contra correntes de pensamento contrárias a "verdade absoluta" que ele segue JÁ LEU O CURRÍCULO LATTES de Pablo? E o "alienado" q escreveu este texto TB LEU? Eu verificaria essa fonte antes de tentar atrapalhar uma vida de estudo, dedicação, privação e desvalorização de um acadêmico de pós-graduação no Brasil. Quando eu penso q o mérito funciona no ensino brasileiro, aparecem 2 "borra-botas" vomitando fofocas sem fundamento e manipulando printscreens no Paint grosseiramente copiados, colados e rabiscados por um indivíduo com idade mental de 3 anos de idade (conheço guris com 4 anos q fazem montagens mais convincentes). Força, Pablo. Eu sou capitalista com viés keynesiano e acredito q a justiça sobre os fatos prevalecerá, independente do sistema econômico ou ideológico que estiver "na moda". Aos 2 caluniadores, apenas Alerto: Brasil ñ é um país neo-nazista, xenófobo e de intolerância ideológica. Procurem ajuda psicológica urgentemente.
Puxa saco
Esta é um prática comum em todas universidades.. eu fiz o concurso da UESC em ilhéus, ONDE O CANDITADO QUE PASSOU dissertou sobre um tema completamente diferente a do ponto de sorteio. EU tenho várias provas que comprovam as irregularidades, fui ao MP, fui a defensoria publica, a ouvidoria da uesc mas todos se apoiam no corporativismos e inventam desculpas para nao dar andamento.. fiz o concurso da UVA em sobral que também ha indicios fortissimos… jah sabemos quem vai passar sem antes sair o resultado.. presenciamos a turma da enfermagem combinando o resultado e o da fisica tabém há indicios de fraudes
Oh Danilo eu to ligado que é você quem escreveu…Maromba (isso é pra vc saber que te conheço) se ligue e não se esconda atrás de nomes falsos. Você é um cara que quer passar no grito. Melhore a sua didática e deixe de ser prepotente. Desde a graduação você foi um cara que quem discordasse da sua opinião estava errada. Relaxe e estuda MUITO que você consegue passar.
Obs:. "Eu sei o que você fez no verão passado"
Sr. Bruno Giovanni
Responsável pelo Blog do BG
Pablo Thiago Correia de Moura, em razão da matéria intitulada “Muito Grave: Professor Denúncia manipulação em concurso da UFRN” publicada no “Blog do BG”, de 23 de setembro de 2015, vem solicitar o direito de resposta, com o mesmo espaço e destaque dado à referida matéria, em face de levianas acusações veiculadas por esse blog e que teve como fonte principal da informação o Sr. João Bosco Araújo Costa.
Inicialmente, repudia de forma veemente as acusações veiculadas e esclarece os fatos ali relacionados.
Não desfruto de relacionamento pessoal com nenhum dos professores componentes da Comissão Examinadora do Concurso para docente em Ciência Politica da UFRN, não obstante tenha sido aluno do Prof. Gabriel Vitullo em uma disciplina no mestrado em Ciências Sociais da UFRN.
Convém destacar que pleiteei por duas vezes consecutivas uma vaga no doutorado do Programa de Ciências Sociais da UFRN, não logrando aprovação em nenhuma delas, portanto é INVERÍDICA a afirmação que fui aprovado e/ou orientando do Prof. Gabiel Vitullo. Contudo, o Blog preferiu apresentar o resultado da primeira etapa da seleção do doutorado de 2011 (prova escrita) como se fosse o resultado final da mesma.
No ano de 2010, quando da seleção para o doutorado, fui aprovado apenas na prova escrita e na fase posterior (entrevistas) não obtive a aprovação, naquele ano indiquei dois docentes como possíveis orientadores, sendo um deles o professor João Bosco, portanto, se aprovado seria possivelmente orientando do Professor João Bosco.
http://www.cchla.ufrn.br/basecpe/pgcs/documentos/pdf/horarios_entrevista_doutorado_2011.pdf.
Sobre a minha participação em eventos acadêmicos com o referido Professor, afirmo que nunca escrevi artigo ou trabalho em parceria com o renomado Professor.
É importante frisar que os temas (Partidos, América Latina e Marxismos) são estudados por milhares de pesquisadores no Brasil e no mundo, beira o ridículo tentar vincular duas pessoas apenas porque estudam temas similares.
Na matéria foi utilizado o Currículo Lattes da doutoranda Danilla Aguiar como se fosse o de Pablo, levando os leitores a equívocos e formação de opinião não verdadeira. Ora, qual a seria a finalidade de se anexar naquela matéria o currículo de uma terceira pessoa que não tem qualquer relação com os fatos “analisados”? A resposta é lógica: fazer os leitores acreditarem que tal currículo era meu e “legitimar” as acusações levianas e criminosas que foram levantadas.
Em face das denúncias infundadas e sua repercussão não resta outro caminho senão recorrer a Justiça para buscar a reparação dos danos morais sofridos, sem prejuízo de representação criminal e administrativa que o caso requer.
Convicto de que a solicitação de publicação do seu direito de resposta será de pronto atendida, antecipadamente agradece.
Atenciosamente,
Pablo Thiago Correia de Moura
Olá Pablo, o Blog não fez juízo de valor sobre sua pessoa, e nem poderia. Destacamos o que o professor disse.
Porque os concorrentes não entraram com recurso? Estranho alguém que não é concorrente, porem professor do mesmo departamento estar reclamando… Isto tem cheiro claríssimo de insatisfação com o resultado do concurso! Tenho impressão que muita "água ainda vai rolar"…
Qual foi o resultado do concurso?
1. A denúncia do Professor Bosco tem uma conotação maledicente e irresponsável, tendo como foco atingir a honra de seu desafeto Professor Gabriel Vitullo. Bem se sabe que o que é impeditivo para composição da Banca Examinadora é o fato de um dos professores ter sido orientador (graduação, mestrado ou doutorado) de um dos candidatos nos últimos cinco anos. O que no caso efetivamente não ocorreu. Ademais, o professor Gabriel Eduardo Vitullo é uma das pessoas mais sérias com as quais convivi no meio acadêmico. Tive muita honra em ser seu orientando no Curso de Doutorado em Ciências Sociais da UFRN. Profissional ilibado e competente. Seria incapaz de cometer atos irresponsáveis como o de fraudar um processo seletivo. Simplesmente ridículo o nível rebaixado a que se chegaram seus desafetos. Lamentável! Lembro que, à época, cogitei participar de um concurso da mesma espécie e ele (Gabriel) já informara que seria obrigado a sair da Banca. 2. Os pontos de todas etapas devem ser sorteados na frente dos candidatos. E, acho muito difícil não ter sido feito assim no caso em destaque. Conheço também o presidente da Banca, o professor Spenelli Lindoso, igualmente um profissional acima de qualquer suspeita. Jamais se deixaria vilipendiar por um ato de fraude num concurso público. Cabe salientar que os pontos de todos os concursos desta modalidade devem passar por um colegiado para aprovação. Não creio que não o tenha sido neste caso. Os referidos pontos devem resguardar sintonia com a disciplina-foco que será preenchida pela seleção. 3. O pensamento marxiano, apesar de não ser predominante, ainda é estudado no âmbito de todas as ciências sociais, desde a economia à ciência política. Com efeito, as universidades devem ter em seus quadros professores com tal competência. Sejam eles brasileiros, argentinos ou de alhures. Isto ocorre em todos os lugares e países. 4, Agora que existem problemas nos concursos públicos para o magistério superior, têm sim. Eu mesmo também me senti prejudicado em alguns que eu realizei antes de ser aprovado num destes certames na UFC (não era para ensinar marxismo).
Julio Ramon…. não é bem assim, existem outros impedimentos como ter publicação juntos. Em relação ao sorteios, não existe sorteio na prova didática e não é obrigado a presença dos candidatos nos sorteios das outras etapas.
Sim, Milton. Tens razão. Depende da instituição. Nós aqui da UFC costumamos fazer assim, realizando o sorteio. De fato, os professores da Banca podem elaborar previamente questões a respeito dos temas. O que foi o caso na seleção foco desta matéria. Também é motivo para o impedimento da participação de professor, na condição de examinador em seleções da espécie, o fato de ter publicado em parceria com algum dos candidatos. O que, no caso, não ocorreu. Obrigado pelas observações! PS: Depois fiquei refletindo porque o jornalista que publicou esta matéria não procurou colher as versões do Pablo e dos próprios professores que compuseram a Banca Examinadora. Não seria isto sinônimo de mau jornalismo?
Não vou entrar no mérito do concurso, até porque estas questões só fui conhecer durante o processo, e questionei o tempo todo..Decidi não entrar com recurso, por questões pessoais, mas gostaria de saber como o blog chegou a conclusão, pelo meu lattes, que sou marxista? Olho para meu lattes e não vejo nenhuma referência nesse sentido.. Que jornalismo é esse?
Só esclarecendo minha colocação..Acabei incorrendo no mesmo erro deste Blog, escrevi sem ter relido o Edital. Nem se eu quisesse caberia recurso, uma vez que a escolha de questões ou sorteio na prova escrita é escolha da comissão e da Banca do concurso, conforme normativa da Universidade. Claro que causa certo estranhamento, uma vez que a maioria das outras Universidades adota o sorteio. Portanto, não houve irregularidades.
Vai ao Ministério Público do Estado do RN, sendo as provas cabais é dever do MP apurar tais fatos e fazer denúncia.
Um absurdo o que está acontecendo!!
Independentemente de partido político ou ideóloga, essa prática é mais comum do que se pensa na UFRN. Em diversos departamentos ocorrem concursos com preferidos, ferindo o princípios éticos e regimentais. Ademais, em alguns casos até mesmo o conselho superior da UFRN (CONSEPE) vota a favor de concursos que até o procurador geral da Ufrn apresenta parecer contrário ao concurso. Assim é muito difícil e acredibilidsde da instituição fica comprometida. Ass. Uma vítima.
Gostaria de esclarecer que a Resolução da UFRN sobre concursos para docentes não permite que a prova escrita seja baseada em sorteio de ponto. A prova deve ser constituída de questões que discorram sobre a maioria dos temas da área em questão. E essa regra é bem antiga na instituição. A meu ver, isso torna a prova mais difícil, pois um candidato poderia "ter sorte" no sorteio e dessa forma ele precisa demonstrar um conhecimento mais abrangente sobre a área.
Oxe, o cara foi reprovado e toda esse sensacionalismo em torno do tema?
Já passei por essa situação. Prestei concurso para o Departamento de Ciências Sociais da UFRN e aconteceu algo exatamente parecido: o edital anunciava 10 temas. Sendo que um dos temas seria sorteado no início da prova escrita na frente de todos os candidatos. Pois bem, o presidente da banca, não cumprindo o edital, trouxe uma pergunta no bolso do colete e entregou aos candidatos. O mais grave é que a pergunta sequer tinha relação com um dos temas. O resultado é que obviamente fui reprovado. Anos mais tarde, o presidente da banca se desentendeu com o candidato aprovado no Departamento, e disse para seu desafeto: "você só está aqui porque eu aprovei você".
Teoria da conspiração BG? vocês sabem ao menos o que eh marxismo?,
Parabéns ao blog pelo excelente trabalho de investigação.
Botem tico e teco pra funcionar.. Se o tal pablo não passou na outra fase deve ter sido pq os professores da banca "irregular", diga-se de passagem, ficaram com medo da treta que ia dar caso aconteça alguma investigação. Mas a fraude do concurso vem antes mesmo de chegar em pablo, com formação de banca irregular e com o não sorteio das questões da prova. Fatos óbvios e que precisam ser investigados.
O que é um comentário de um professor que recorreu desde a formação da banca quando comparado a um soco de um docente em outro justamente por causa desses arrumadinhos? Fato que aconteceu neste mesmo departamento e que foi abafado. Isso sim é motivo de exoneração ou no mínimo suspensão! A fraude nesse concurso vem desde a formação da banca, desde a plenária irregular, desde o não sorteio para as questões temáticas, muito antes de chegar nesse tal Pablo. Mas que vai apurar agora é o MPF!!! ALÔOOOOÔÔ, ACORDA GENTE!!!
Aline e Rodrigo Suassuna, acharam normais as escolhas dos assuntos e o fato de ter alguém muito próximo na banca?
Apenas a esquerda sendo a esquerda.
Engraçado como o Sr. Pablo Thiago foi aprovado?
Se ele foi informado q tinha sido reprovado.
Acho q alguém está faltando com a verdade e com certeza não foi o Sr. Pablo. Se fosse assim ele estaria APROVADO e não REPROVADO.
indignada com essa calúnia. Eu acompanhei todo esforço desse jovem e a vontade de ser aprovado. Ai além de reprovarem Pablo ainda dizem essas calúnias?!
E outros também não se esforçaram? Foi só esse Pablo??? Acaso passou pelo seu pequeno cérebro que os outros concorrentes também queriam ser aprovados? Tá defendendo esse arrumadinho por quê? O melhor é haver uma investigação mesmo…se não tiver culpa no cartório, ótimo então! Mas deixar uma situação de suspeição como essa sem investigar, isso sim é concordar com o esgoto da corrupção desse país. Ora ora…
Ressalto que as fases posteriores do concurso eram abertas ao público e que era possível inferir a abordagem marxista a partir dos pontos de avaliação informados antes da inscrição no certame.
Estudei muito para passar nas fases e me inteirar da perspectiva marxista que conheço, mas não é a minha. Preparei a aula buscando atender a todos os requisitos do concurso e baseado em minha experiência como professor de Ciência Política e Relações Internacionais.
Tais informações seriam constatadas se o blog DE FATO tivesse consultado meu currículo e se DE FATO se interessasse por acompanhar a fases abertas do concurso. Segue aqui para poupar o seu trabalho: http://lattes.cnpq.br/9927708693539364
O concurso pode e deve ser sindicado para o bem da transparência, mas o comentário xenófobo do professor no Facebook pode dar origem a queixa-crime, com pena mais severa do que a que se aplica à malversação de um concurso público. Além disso, já vi professores serem exonerados de universidades públicas por menos do que o comentário preconceituoso do professor.
O favorecimento de pessoas que têm ou tiveram alguma ligação com os professores "manda-chuvas" dos programas de pós-graduação do curso de Direito da UFRN também é prática comum na seleção de mestrado desse curso.
Há um nítido preconceito com os profissionais que exercem cargos públicos efetivos ou vitalícios e com aqueles que se dedicam à advocacia, além de uma clara predileção pelos candidatos que participaram do programa PRH.
Observem também que, apesar da denúncia ser grave, o candidato apontado como aprovado foi reprovado na prova didática do concurso, como pode ser observado no link abaixo – Área: Ciência Política – Depto Ciências Sociais
http://www.progesp.ufrn.br/concurso.php?id=165558285
Após concluído as etapas do concurso, toda documentação precisa ser analisada e aprovada pela plenária do centro, pela coordenadoria de concursos, e pelo CONSEPE. Diante do que foi exposto, há indícios que levem o CONSEPE a indicar pela anulação do concurso. Observo apenas que a composição da banca é definida algumas semanas antes do concurso e previamente divulgada. Há um período para os candidatos interporem recurso, caso identifiquem algum favorecimento para um dos candidatos. Caso não seja feito recurso, a banca permanece. Por outro lado, a indicação da banca pelo plenário do departamento deveria ter observado a ligação do candidato com o professor membro da banca, e ter substituído o mesmo. Utilizarei os fatos elencados pelo Blog e levarei o mesmo a plenária do CONSEPE, caso o concurso caminhe para o desfecho apontado, e seja aprovado nas demais esferas. Pelo que foi apresentado, existe grande chance da plenária do CONSEPE recomendar a anulação do concurso.
Rapaz, a denúncia ia bem até o fofoqueiro começar a meter termos como "marxista", "comunista" e "militante", dando a entender que era mais uma preocupação ideológica do que com a lisura do procedimento.
No fim das contas, o candidato não foi aprovado, e nenhum dos concorrentes interpôs recurso.
Mais um caso de psicodelia argumentativa provocada por paranóia ideológica.
Não é só nos concursos públicos. Nas empresas terceirizadas, só entram pessoas indicadas pelos funcionários influentes. Os donos das empresas terceirizadas, nem sequer conhecem os funcionários colocados para prestar serviço nos órgãos públicos. Se o MP sabe disso? claro que sabe, pois o problema está bem próximo desse órgão.
Manipulação de processo de ingresso na UFRN é algo tão antigo quanto a posição de cag*r.
E não é só para emprego, digo, bolsa comunista de doutrinação não. Seleção de mestrado, doutorado, segundo comentários, só entra quem for do aquário.
Será que essa turma é simpatizante do PT?
Isso não é de hoje, e para os estudantes das universidades federais isso já é bem conhecido. Mas o fato é que isso é uma fraude licitatória muito grave mesmo, e espero que a denúncia surta efeito e que esse tipo de prática comece a ser coibida. Conheço excelentes profissionais e pessoas extremamente qualificadas que perderam suas vagas porque na verdade se candidataram para um concurso de faixada cujo único objetivo era criar uma vaga pré-determinada, e isso é um crime.
Sou professor universitário de uma instituição pública no Brasil, fiz cinco concursos antes de ser aprovado neste. Um das reprovações foi francamente clara, mas para as outras havia nitidamente um candidato favorável, ou candidatos favoráreis. Passei por isto num banca na UFPB e na UFMG, mas isto acontece em todo Brasil, infelizmente. Os concursos de hoje, alguns, estão tentando ser honestaos, mas há claras preferências, vergonha.
Na escola de enfermagem ocorre o mesmo, quando há um concurso já se sabe quem vai ser aprovado, inclusive já fiz denuncia na ouvidoria e nada.
E no Instituto de Química? Aluno é aprovado no mestrado se o professor orientador é influente. Sem contar q teve candidato aprovado em primeiro lugar com pai na banca. Totaalmente descrente da seriedade da banca.
Fatos desse tipo são tradicionais na UFRN, eu fui vitima por duas vezes, em 1994 fiquei em segundo lugar no concurso para professor do Deart "Cenografia", após dois anos dei entrada no pedido de prorrogação da minha aprovação, um ano depois quando abriu uma vaga eu não pude assumir, o servidor responsável pela tramitação do pedido tinha sido transferido, o professor que na reunião do colegiado ficou com o processo para dar o parecer da renovação, levou-o para casa e esquecendo -o por vários meses em uma estante. Quando abriu a vaga não existia a parecer e consequentemente a publicação da renovação, e ainda me acusavam de não ter pedido, depois de muita luta descobriram os erros, e não deu em nada, até o reitor da época saiu fora dizendo que não ia assumir um erro de um servidor, perante o MEC.
Anos depois, novo concurso. Tudo feito de repente, edital de outra universidade " cópia" e uma série de desrespeitos ao mesmo, culminando com a chefe da banca que era uma professora que lecionou a por longos anos na área da saúde, mas de repente entrou no Deart " sem concurso", a prova não foi como estava no edital, ela deu 1,0 a todos os participantes, somente um candidato teve uma nota digna. Imagine um membro da banca te dar um 7,0, um profº com doutorado em Teatro ( Sorbone – Paris) outra professora do Deart te dá outro 7,0, e uma profª do Departamento de Saúde, que foi dar aulas no Deart te dar 1,0 e ter poderes para ser a chefe da banca e fazer seus caprichos e desrespeitar todos os participantes, no que deu ? EM NADA, tudo foi feito em poucos dias, aprovado em plenária e publicado.
Então meu caro João Bosco Araujo Costa, isso tudo é TRADIÇÃO, talvez hoje em dia com a mídia e MP a coisa termine diferente, pois em poucos segundos o mundo está sabendo, a vinte anos atrás tudo era devagar quase parando. Um detalhe, segundo alguns amigos isso acontece em várias universidades brasileiras, coisas do BRASIL…
Bem-Vindos ao mundo acadêmico. O problema não é o tema de estudo do candidato. Ensinar sobre o marxismo e a esquerda é apenas uma das possibilidades no curso de ciências sociais. É preciso conhecer antes de tudo, a grade curricular do curso. Ensina-se também sobre as correntes de pensamento liberais. O problema é terem criado a vaga e nao terem oferecido a livre disputa. Não é de hoje que os concursos da Ufrn sao feitos com base no perfil de formação dos "amigos" dos membros das bancas. Eu mesmo já fui eliminado em um processo seletivo cuja prova foi corrigida pelo professor denunciado onde a aprovada foi uma orientanda dele. Solicitei recorreção da prova, e quem recorrigiu foi o mesmo professor.
No curso de Ciências Sociais eu aprendi que a Democracia é uma palavra linda. Ela está na boca tanto dos democratas, quanto na dos maiores ditadores do mundo. Todos são. Cada um tem a sua Democracia.
Tá ruim, muito ruim, nem sindico temos para chamar…Policia Federal e MPF unicas alternativas, sim e claro Sergio Moro!!!!!
É sério que vocês estão surpresos com a política ideológica da ufrn, principalmente no curso de ciências sociais? Seria muita ingenuidade achar que os critérios de admissibilidade dos futuros docentes acadêmicos estejam isentos da subjetividade esquerdista-marxista que paira entre os professores. O que se vê ali nada mais é que uma doutrinação compulsiva de uma visão TOTAL de mundo exclusivamente voltada à esquerda. Qualquer sujeito que ouse levantar uma postura mais conservadora (em qualquer assunto) será imensamente coagido e rechaçado pela turma. Imagine então algum sociólogo defendendo o liberalismo econômico! rs
Só pode ser muita idiotice mesmo a de uma pessoa que se intitula como Marxista, defende Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara, ditadura Cubana, Revolução Russa e os milhões de assassinatos que o comunismo perpetrou pelo mundo e vir com historinha de que é defensor de democracia. E ainda tem idiota que acredita. Mais idiota ainda é um cidadão que se intitula como democrático e se inscrever em um concurso para professor para um curso onde todos sabem que só tem aluno marxista.
Essa prática nem é recente e nem é privilégio da esquerda, as "panelinhas" e os apadrinhamentos acontecem em todos os cursos. Dizem que no curso de farmácia existe um fenômeno chamado "inteligência hereditária".
ISSO É UMA VERGONHA!!!!!
Qual a novidade?
Foi nisso em que vem se transformaram as universidades públicas: máquinas de ideologia ….e não de seres pensantes, que tenham nos seus professores instigadores ao conhecimento amplo dos alunos, e não restrito, parcial, maniqueísta! Pobre povo brasileiro….levou…e está levando…um verdadeiro golpe de criminosos (corruptos, sequestradores, assassinos e aliciadores de mentes jovens e ingénuas)!
Chegaram a fazer a denúncia pro MP? Isso é muito grave.
Caro Blogueiro, não tenho conhecimento sobre a manipulação na UFRN apenas me incomodava com o alinhamento da maioria dos seus docentes com o partido dos trabalhadores. Mais já que o assunto veio à tona, seria interessante que se investigasse a situação no IFRN, sabe aquelas coincidências da vida! Todos os cargos de chefia no IFRN são de pessoas muito ligadas à senadora Fatima Bezerra. Vale a pena pesquisar!!
Isso que aconteceu não é de hoje. Em outra postagem aqui do blog eu já tinha alertado para a escolha dos bolsistas para mestrado e doutorado da casa. Eu mesma desanimei de tentar uma vaga, pq é recorrente a reprovação na fase da entrevista daqueles que não foram ligados a alguma base de pesquisa da instituição. Parabéns a Bosco e ao BG por colocarem a boca no trombone.
Jeitinho brasileiro chegou UFRN!!
Esquema em concurso para professor na UFRN é a coisa mais manjada do mundo. Os professores da UFRN que chegam se gabando que são servidores de carreia eu mando logo baixar a bola. Não há mérito nenhum em ser aprovado no concurso de professor da UFRN. Isso apenas significa que o aprovado já foi de panelinha de outros professores. Somente!!!
Na UERN TB existe muito.
Terminei um curso superior no IFRN a pouco tempo. É comum a ideologia de esquerda por lá. Inclusive o objetivo da maioria dos professores (marionetes do Lula) daquela instituição é formar militantes do PT.
esses caras, a palavra é essa, primeiro tomaram o poder das instituicoes de ensino, nunca um pobre chegou ao pofer nas u niversidades, a nao ser que fossem do seu lado,,,, estudei em universidade publica e sei….
Eu não acredito em concursos públicos no Brasil. Acho que todo ele tem um percentual de VAGAS CARIMBADAS.
Está tudo dominado! Enfim, deve-se apurar com rigor essa situação. Quanto a questão da esquerda dominar as ciências sociais, isso acontece desde o tempo da brilhantina.
Absurdo isso… É bom mesmo que o Ministério Público investigue essa denúncia que é, no mínimo, intrigante. Era só o que faltava: um órgão público de ensino entregue a educadores com outros interesses.
Se o BLOG realmente se interessar pelo assunto verá que 90% dos professores que ingressaram(EU ESCREVI NOVENTA POR CENTO) dos anos 80 para cá foram na base do arrumado.
A dita esquerda que domina a UFRN depois de Geraldo Queiroz pra cá tem ajeitado todas seus companheiros em ricas sinecuras. Obvio que eles respeitam certas particularidades e feudos, como Medicina e Odontologia que têm donos aliados circunstancias deles, mas no geral eles dominam tudo.
Não é de hoje que as universidades públicas estão totalmente aparelhadas de militantes esquerdistas. Duvido que no IFRN não seja a mesma coisa. Só dá pena dos alunos que são totalmente ludibriados com a doutrinação, e saem das universidades verdadeiros militantes esquerdistas ao invés de profissionais prontos para servir a sociedade.
Muito bom BG! Continue com essa apuração dos fatos "estranhos" que ocorrem na nossa cidade
Temos que abrir a caixa preta dos concursos para docente das federais. Todo mundo sabe que essas seleções servem apenas para dá uma satisfação e cumprir o que diz a CRFB no que diz respeito a obrigatoriedade de concurso (mera formalidade), mas que todos já sabem quem são os escolhidos.
Há muito tempo que essa pratica ocorre, e não é nada discreta!!!
INCRIVEL FRAUDE EM CONCURSOS PUBLICOS, AQUI NO BRASIL?
No Edital 017/2014, o cargo 204 (técnico em laboratório/ meio ambiente) foi o único que cada questão discursiva teve um peso diferente pata o cálculo da nota, todos os outros cargos as questões tinham peso igual. Coincidentemente, se o cargo fosse avaliado como todos os outros ninguém atingiria o ponto de corte, mas avaliado com esses pesos duas pessoas atingiram…