Foto: Pedro Kirilos/Estadão
“Não estamos congelando nada.” Dessa forma categórica, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defende o atual preço dos combustíveis praticados nas refinarias da estatal.
O momento, afirma, está contaminado por uma volatilidade dentro e fora do Brasil, com especulações sobre pacote fiscal e incertezas sobre a chegada de Donald Trump a presidência dos EUA. Uma instabilidade que, segundo ela, já está arrefecendo. Ao Estadão/Broadcast, a executiva nega que sofra ingerência política para mexer nos preços: “Eu não estou com uma espada na cabeça”.
Perguntada pela reportagem do Estadão se há represamento de preços de combustíveis pela Petrobras, a presidente disse que “os meses de janeiro e fevereiro são época de férias, em que os caminhões param, e as vendas caem. A gente vende menos combustível sempre. E, para tudo que fazemos com preço, a gente acompanha o mercado e evita a volatilidade de olho em market share. Janeiro e fevereiro são uma época em que estamos de olho nisso. A venda começa a aumentar de novo, provavelmente, em março. Então, a verdade é a seguinte: não estamos congelando nada. Estamos absolutamente dentro da nossa estratégia, a qual não posso contar. Se dissesse, estaria lesando o meu acionista.
Sobre a licença para perfurar na Margem Equatorial, Magda lembra que o Brasil responde por apenas 1% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. “Eu estou lá na ‘rabeirinha da cruz’. Os americanos estão no ‘drill, baby, drill’ (perfure, bebê, perfure, em tradução livre). A China precisa de energia loucamente. A Índia está crescendo dizendo que vai comprar petróleo. Então, a minha Margem Equatorial que está desequilibrando essa balança?”, argumenta.
Estadão Conteúdo
É muita cara de pau.
Depois vem o prejuízo fiscal e não sabe o motivo.
Agora tá tudo certo, esses esquerdopatas podem tudo.