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“Não vá a festas clandestinas, barzinhos lotados. Já aguentamos nove meses no limite de todos nós, vamos aguentar mais um pouquinho”, pede o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia

Foto: Freepik/Ilustrativa

A recente disparada nos casos de coronavírus preocupa não apenas em Curitiba, mas em todo o Brasil. Por outro lado, a esperança vem ganhando força nos últimos dias com a aprovação e a chegada das vacinas mundo afora. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira de Infectologia (SBI), o médico curitibano Clóvis Arns da Cunha.

Em relação ao aumento dos casos, Arns afirma que as medidas tomadas pelo governo do estado e prefeitura, em fechar bares e proibir a circulação de pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas à noite deve ajudar a aliviar o quadro nos próximos dias. Enfatiza ainda que o início da vacinação nesta semana no Reino Unido, e a perspectiva de que a imunização chegue ao Brasil nos próximos meses, é a melhor notícia desde o início da pandemia. Segunda-feira (8), a prefeitura de Curitiba fechou acordo com o governo de São Paulo para receber a vacina chinesa Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan no Brasil

Ao ponto de o médico fazer um apelo, em especial aos jovens. “O recado para a população é: aguente um pouquinho mais. Não vá a festas clandestinas de centenas de pessoas, barzinhos lotados. Já aguentamos nove meses no limite de todos nós, vamos aguentar mais um pouquinho”, pede o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia em entrevista à Gazeta do Povo. Confira:

Qual é o momento agora da pandemia em Curitiba e no Paraná?

É um momento de grande desafio. Por outro lado, temos boas notícias. A perspectiva das vacinas é muito animadora, embora tenhamos um sinal de alerta pelo grande número de casos aqui em Curitiba, no Paraná e várias outras cidades do Brasil.
Duas dessas vacinas já terminaram a fase de avaliação e estão indo muito bem. Uma delas é a da Pfizer, que acaba de receber, no dia 2 de dezembro, a autorização de uso emergencial no Reino Unido, cuja vacinação começa essa semana. A vacina da Moderna deve seguir o mesmo caminho nos próximos dias. E temos outras: a da Oxford; a chinesa da Sinovac; e a da Janssen, que estão adiantadas da fase 3. Portanto, a mensagem é clara: temos vacinas eficazes chegando.

Mas o momento segue crítico.

O momento é crítico, sim. O número de casos aumentou muito em Curitiba e no Brasil, a ponto de continuar essa curva ascendente e não termos mais leitos e nem equipes de saúde para atender. Então o recado para a população é: aguente um pouquinho mais. Não vá para festas clandestinas de centenas de pessoas, barzinhos lotados, como estamos vendo. Os jovens têm que aguentar um pouquinho mais. Até a festa de família deve ser com poucas pessoas, de preferência em local arejado, com as janelas abertas e, até, se possível, em um lugar aberto, o que diminui muito o risco de infecção.
Além disso, qualquer pessoa que tenha sintomas de resfriado ou gripe não deve sair de casa. Deve se manter em isolamento até ser avaliado por um médico. Enfim, a mensagem tem que ser clara: aguentem mais um pouquinho. Se já aguentamos nove meses no limite de todos nós, temos que aguentar um pouco mais.

Esse recado vale especialmente para os jovens, não?

Embora a Covid seja leve para a maioria dos jovens, ela pode sim se tornar grave. E há ainda o risco de esse jovem levar a doença a seus pais ou avós, pessoas de mais de 60 anos que têm 15% a 20% mais chance de morrer. Para ele, jovem, é menos de 1%. Então, a mensagem é de otimismo em relação às vacinas, mas de alerta em relação ao comportamento humano. Todos nós cidadãos devemos coibir aglomerações. Para isso, devemos orientar nossos filhos, netos, parentes, enfim, os jovens.
Quando conversamos com nossos pacientes com Covid, muitos foram infectados por jovens. Porque como para o jovem a forma é geralmente leve ou mesmo assintomática, ele não fica em casa, continua saindo, e aí fica transmitindo o vírus. É um momento de alerta e prudência o que vivemos.

Por que nós não estamos vivendo uma segunda onda?

A gente não considera segunda onda porque em Curitiba e no Paraná estávamos começando a diminuir o número de casos [em outubro] e de repente subiu. Então não dá nem para chamar de segunda onda, porque não tivemos nenhum período em que estivéssemos quase sem internamentos. Nos dois serviços privados que coordeno aqui em Curitiba continuamos, mesmo na situação de menos incidência de casos, a internar de três a quatro pacientes por dia. Hoje isso saltou para de oito a dez internamentos diários. Houve aumento realmente significativo, mas nunca deixamos de ter uma fase de poucas infecções como na Europa, que ficou praticamente sem casos. Lá, sim, dá para chamar de segunda onda. Mas, mais importante do que se estamos na segunda onda ou se a primeira não acabou, é a mensagem para o curitibano e o paranaense fazer a sua parte como cidadão: que ele se cuide.

Na sua opinião, o que ocorreu para termos essa retomada dos casos tão expressiva, lotando os leitos dos hospitais após acharmos que o pico tinha sido entre julho e agosto?

O que aconteceu foi que, infelizmente, com a diminuição no número de casos, muitos jovens acharam que a pandemia havia acabado. Vimos bares lotados, festas noturnas lotadas, pessoal sem máscara, pessoal na fila sem o mínimo de distanciamento social, tudo o que a gente fala que é para evitar e não foi feito. Agora veio a conta. O coronavírus é que nem cartão de crédito: o que você gasta hoje, daqui alguns dias vem a cobrança.

O que o senhor achou das medidas restritivas tomadas pela prefeitura e governo do estado para frear a transmissão, como as proibições de abertura de bares, de circulação de pessoas e a venda de bebidas à noite?

Essa medida que o governo do estado e a prefeitura tomaram foi muito acertada. Essa situação do cidadão não poder sair de casa de noite evita de ele ir para festas e bares. Com isso, acho que em aproximadamente 10 dias vamos ver o número de casos cair novamente.

A falta de profissionais de saúde para atuar na pandemia voltou a ser uma preocupação.

A falta de profissionais é o fator mais limitante que temos, tanto no serviço público, quanto no privado. Esse é o principal desafio. E não só médicos, mas enfermeiros, fisioterapeutas, esse trio que faz o cerne do atendimento ao paciente com Covid. Em um dos serviços privados que coordeno somos 40 médicos e alguns contraíram Covid e ficaram 10 dias afastados. Isso com todos nós sobrecarregados, trabalhando 12, 14, 16 horas por dia, emendando o plantão noturno com o plantão diurno. Nós todos, médicos e profissionais de saúde, estamos muito no limite porque não é fácil você ter pacientes de Covid morrendo, alguns relativamente jovens, alguns colegas nossos morrendo. Todos os pacientes são igualmente importantes, mas quando você vê um colega que estava na batalha perder a vida, isso do ponto de vista emocional das equipes é muito impactante, muito doído. Igualmente é perder paciente em qualquer situação. Mas quando você perde um idoso de 90 anos, com mal de Alzheimer, numa fase de cuidados paliativos, você pensa “descansou”. Mas quando você perde um paciente de 50 anos ou de 40 anos, isso impacta muito a gente.

Estamos chegando no Natal. O movimento de pessoas nas compras preocupa?

Aquele comerciante, aquele industrial que está fazendo a lição de casa não deve ser punido. Hoje na maioria dos supermercados, na maioria dos shoppings há todas as medidas preventivas adequadas: distanciamento físico, com marcações na fila, todas as pessoas de máscara, álcool em gel à vontade… Eu não acho justo esse comerciante que fez a lição de casa ser punido. Por outro lado, aquela situação de bares que não controlaram seus frequentadores e deixaram as pessoas entrarem sem máscara, sem distanciamento físico, isso deve ser punido com o fechamento desses estabelecimentos. Porque o comportamento de quem frequenta e o comportamento do dono do bar, da festa, faz com que não só eles, mas todos nós possamos precisar de internamento.

Na minha visão não é só o poder público, não é só a Polícia Militar que tem que ir lá punir esses bares que não estão cumprindo as medidas de segurança sanitária. É dever de cada cidadão fazer sua parte. Na Europa, muitos países voltaram ao lockdown. Então para evitar que isso aconteça, cada um tem que fazer sua parte, sem precisar que a fiscalização ou a polícia tenha que interceder. Nós todos, na nossa família, nos nossos grupos de amigos, nos nossos grupos de WhatsApp, temos que colocar essa situação. Além disso, é importante um pacto de ouro: qualquer pessoa que tenha sintomas de resfriado ou gripe fique imediatamente em casa em isolamento respiratório, se isole da família, fique sozinho no quarto. Para fazer o exame você tem vários dias, mas se teve resfriado ou gripe fique imediatamente sozinho isolado no quarto. Teve tosse, febre, coriza, dor no corpo, não precisa esperar resultado do exame para se isolar.

O que o senhor recomenda para as festas de fim de ano?

Primeiro, evitar aglomerações. A festa de família deve ter núcleo pequeno. Se for uma casa grande, 10, 12 pessoas no máximo e desde que possam manter o distanciamento social o tempo todo, principalmente na hora de comer, em que a gente tira a máscara. Tem que usar a máscara sempre que estiver com outras pessoas, usar o álcool em gel ao colocar e tirar a máscara e em qualquer manipulação de objetos. O que temos visto: gente com Covid confirmada que continua fazendo corrida de Uber, continua indo no supermercado, na farmácia, sendo que hoje temos todos os atendimentos de delivery pra comida, farmácia, tudo que a pessoa não precisa para não sair de casa e expor a doença a outras pessoas.

O senhor está otimista com as vacinas?

Temos de ressaltar a importância de cada um fazer a sua parte, mas também temos que ser otimistas. Ainda tem um caminho a percorrer, mas agora essa perspectiva é de poucos meses. Para quem está há nove meses sofrendo com essa pandemia, ter a perspectiva da vacina no Brasil daqui dois, três meses, talvez até antes, é uma excelente notícia.

Como o senhor tem visto o tratamento da Covid-19 com medicamentos não comprovados cientificamente?

Nós, da Sociedade Brasileira de Infectologia, que representamos mais de mil médicos infectologistas pelo país, concordamos de usar os protocolos internacionais. Todos esses protocolos mostraram que, infelizmente, todos os estudos do tratamento precoce não têm impacto na evolução da doença. Usar hidroxicloroquina, ivermectina, zinco, ozônio retal e todas essas situações não comprovadas em estudos clínicos não diminuem as chances de contrair Covid grave. Adoraríamos que esses medicamentos dessem certo, mas eles não reduzem a possibilidade de o paciente morrer. Já vi médicos que não são especialistas dizendo “quem usar hidroxicloroquina ou ivermectina não vai evoluir mal”. Quero dizer que mais da metade dos pacientes graves que internam nos dois serviços que coordeno estão usando essas medicações. Ou seja, o médico que prescreve essa medicação no começo do tratamento, talvez até por questão ideológica, não segue acompanhando o paciente quando o quadro vira uma pneumonia com hipóxia, que é a falta de oxigênio.

Esse médico lá do começo não vai atender o paciente no estado grave – ou porque ele não fica sabendo do estado grave ou porque joga o paciente para outro médico. E depois ele vem na mídia e fala “eu tenho experiência de mil pacientes em que usei a hidroxicloroquina e foram bem”. É mentira! Por que a hidroxicloroquina dele funciona e a dos outros médicos, cujos pacientes estão batendo na porta dos hospitais, não funciona? De junho para cá, dezenas de estudos clínicos mostraram que esses remédios não funcionam, a ponto de nos Estados Unidos quem prescrever hidroxicloroquina fora do estudo clínico poder ser punido por má prática da medicina. O que os Estados Unidos fizeram? Doaram dois milhões de comprimidos de hidroxicloroquina para o Brasil, porque lá ninguém mais está usando. Portanto, é importante esclarecer que quando a população tem a hipóxia, tosse e outros sintomas da Covid, a gente recomenda usar o oxímetro.

Como a pessoa deve usar o oxímetro se tiver suspeita de Covid-19?

Na fase inicial, o paciente toma remédio para se sentir melhor, são analgésicos, remédios para febre. E a partir de então ele deve fazer o acompanhamento com o oxímetro digital, principalmente pacientes com mais de 60 anos ou que tenham outras doenças que possam levar à Covid grave, como diabetes, pressão alta, obesos, problemas pulmonares ou renais crônicos.

Com esse aparelhinho, o paciente consegue medir sua oximetria digital, que permite ver se você está ou não saturando bem, se você tem ou não hipóxia. Quando a saturação estiver em 95% ou mais, a pessoa pode ficar em casa. Na hora em que abaixar para 94% ou menos, a pessoa deve procurar um médico, que vai ver fazer tomografia ou outros exames para ver como está a oxigenação, a gasometria arterial e aí, sim, internar esse paciente no primeiro sinal de hipóxia, que acontece entre o quinto e o nono dia da doença. Com oxigenoterapia e dexametazona a maioria dos nossos pacientes está evoluindo bem. Para ter uma ideia em números: todos os dias damos de cinco a seis altas hospitalares de pacientes que, ao fazerem esse acompanhamento com o oxímetro digital, não precisaram de UTI, de ventilação mecânica.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Esse babaca defende a teoria do #FiqueEmCasa
    Quando sentir falta de ar, procure um médico.
    Dou figa!

    1. Edison Cunha, se só morresse quem vai pra festa aglomerar era "bom", mas como o vírus não faz essa distinção é melhor todo mundo ficar ligado. O ideal era que quem se expõe sem necessidade assinar um termo abrindo mão da UTI.

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Bolsonaro visita o RN nesta quinta (10) com agenda em Natal e no interior do estado

Foto: reprodução/YouTube

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visita o Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10) para cumprir uma extensa agenda de compromissos políticos no estado. A visita faz parte do movimento “Rota 22 PL RN”, organizado por aliados do Partido Liberal.

Bolsonaro chega a Natal na noite de quinta-feira (10), por volta das 22h45, em voo da companhia Gol, e pernoita na capital potiguar.

Na manhã de sexta-feira (11), a partir das 7h, ele deixa o hotel e segue em comboio com apoiadores, com concentração marcada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, no CCAB Sul. De lá, o grupo parte em direção ao interior do estado.

No roteiro, estão previstas paradas em:

  • Tangará – com possível visita a um tradicional ponto de venda de pastéis;

  • Acari – visita à Cidade da Moda;

  • Jucurutu – visita à Barragem de Oiticica, uma das principais obras hídricas do estado.

Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros.

Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).

A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Ponta Negra News

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VÍDEO: Ato com Bolsonaro na Paulista a favor da anistia reúne cerca de 44,9 mil manifestantes, segundo metodologia da USP

Imagens: reprodução/YouTube Silas Malafaia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu cerca de 44,9 mil apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 6, para pedir o perdão político aos condenados pela invasão às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

A estimativa é do Monitor do Debate Público do Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), que fez o levantamento a partir de fotos aéreas do momento de pico da manifestação, durante o discurso de Bolsonaro, que iniciou cerca de 15h44 e durou 25 minutos.

Segundo o relatório da USP, um software analisou imagens tiradas com drone, identificando e marcando as cabeças das pessoas, o que automatiza a contagem. “Foram tiradas fotos em três diferentes horários (14:05, 14:42 e 15:44), totalizando 47 imagens. As nove fotos selecionadas para a contagem foram tiradas às 15:44, momento de pico da manifestação. A imagem cobriu toda a extensão da manifestação em três diferentes pontos de concentração na Avenida Paulista”, diz o relatório.

Em fevereiro do ano passado, quando Bolsonaro também foi à Paulista pedir anistia aos presos do 8 de Janeiro, o ex-presidente reuniu cerca de 185 mil manifestantes, conforme a mesma contagem da USP. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estimou 600 mil pessoas presentes. Neste ano, tanto a Secretaria como a Polícia Militar informaram que não haverá estimativa de público.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Com certeza tinha mais do que isso, porém, essa conversa de 400 mil, no Rio é exagero. Podemos lembrar que a população de Natal não chega a 800 mil. Qual ser humano na terra consegue reunir a mais da metade da população de Natal? Uma coisa é fato, Lula não leva 1/5 desse povo às ruas.

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[VÍDEO] RASTRO DE DESTRUIÇÃO: Carreta com combustível tomba e pega fogo na BR-101 em SC; outros 25 veículos foram incendiados

Reprodução | Arteris Litoral Sul

Uma carreta carregada com combustível tombou e pegou fogo no quilômetro 233 da BR-101, em Palhoça, Santa Catarina, na tarde deste domingo (6).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas. Ao menos 22 carros e três carretas também foram atingidos pelas chamas.

O tombamento ocorreu no sentido Norte da pista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão carregava etanol.

Até 16h43, os bombeiros estavam no local no rescaldo dos incêndios em caminhões atingidos.

O motorista da carreta e esposa dele tiveram queimaduras nos braços e pernas e foram levados para uma Unidade de Pronto Atendimento em Palhoça.

Outras três vítimas de queimaduras foram socorridas pela ambulância da concessionária da rodovia.

TV Cultura

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Manifestantes pedem anistia em ato neste domingo em Natal

Foto: reprodução

Na tarde deste domingo (6), manifestantes se reuniram em frente ao shopping Midway Mall, em Natal, para pedir anistia aos presos pelos eventos do dia 8 de janeiro. O ato foi organizado pelo movimento Força Democrática, liderado por Reny, em parceria com o Coronel Hélio, e reuniu cidadãos, lideranças políticas e defensores da pauta.

Com trio elétrico, cartazes e faixas, a manifestação também contou com a presença de um batom gigante — símbolo que faz referência ao caso de Débora Rodrigues (mulher que escreveu a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal).

Estiveram presentes a deputada federal Carla Dickson (União Brasil), os vereadores de Natal Camila Araújo e Subtenente Eliabe, além dos vereadores de Parnamirim Michael Diniz e Gabriel César.

Durante o evento, o Coronel Hélio declarou: “A anistia não é um perdão, é um gesto de grandeza para restaurar a paz entre os brasileiros. O que estamos vivendo é uma perseguição política travestida de justiça.”

Já Reny, que lidera o movimento Força Democrática, afirmou: “Esse povo que está aqui hoje é a voz dos que foram silenciados. A luta pela anistia é a luta pela liberdade e pela reconstrução do país.”

A manifestação foi pacífica, com cantos do hino nacional, orações e palavras de ordem em defesa da liberdade de expressão e dos direitos individuais.

96 FM Natal

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Mais de 50 países já pediram aos EUA negociação de ‘tarifaço’, diz assessor de Trump

Foto: REUTERS/Carlos Barria

Mais de 50 países já entraram em contato com a Casa Branca para pedir negociações sobre o “tarifaço” do presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (6) o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett.

Em entrevista à ABC News, Hasset não informou quais países procuraram o governo dos EUA pedindo diálogo. Mas afirmou que todos eles querem para tentar reduzir as novas tarifas que Washington anunciou na semana passada.

As novas taxas entraram em vigor no sábado (leia mais abaixo).

Na entrevista, o conselheiro de Trump negou ainda que o “tarifaço” tenha sido uma forma indireta de o presidente norte-americano pressionar o Banco Central dos EUA a cortar as taxas de juros.

Questionado sobre por que Trump deixou a Rússia de fora das novas tarifas, Hassett alegou que o presidente norte-americano achou que isso poderia prejudicar as negociações que Washington trava com Moscou pelo fim da guerra na Ucrânia.

Também neste domingo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, falou sobre o tarifaço de Trump. Em entrevista à rede NBC News, Bessent minimizou a queda do mercado de ações e disse que não havia “nenhuma razão” para antecipar uma recessão com base nas tarifas.

As tarifas recíprocas detalhadas por Donald Trump contra países que possuem relações comerciais com os Estados Unidos entraram em vigor no sábado (5).

Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%). Veja aqui a lista completa.

g1

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Geral

Novo estudo mostra que ter tatuagem pode aumentar o risco de câncer; entenda

Foto: Freepik

Quais são as consequências de uma tatuagem? Se o desenho for feito com material esterilizado, com profissionais qualificados e com os cuidados com a cicatrização, não há muito que pode acontecer. Porém, um novo estudo mostra que existe a possibilidade de consequências mais severas.

O estudo, publicado em janeiro deste ano na revista científica BMC Public Health, analisou os dados de três mil irmãos gêmeos da Dinamarca, tentando relacionar o surgimento de câncer e linfomas em pessoas tatuadas.

A pesquisa foi feita pela Universidade do Sul da Dinamarca (SDU) em colaboração com a Universidade de Helsinki, na Finlândia.

Resultados

Os resultados mostraram que pessoas com tatuagens, especialmente as de grande porte (maiores que uma palma da mão), apresentaram maior probabilidade de diagnóstico de câncer. No caso do linfoma, o risco foi até três vezes maior.

O estudo é do tipo observacional, isso significa que ele analisou, de forma retrospectiva, a presença de tatuagens e casos de câncer, buscando identificar uma relação entre eles. Esse tipo de pesquisa pode apontar associações importantes, mas não comprova que ter tatuagem causa câncer.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo consideram os resultados relevantes, mas ressaltam que eles devem servir como ponto de partida para novos estudos. Ainda não existem dados o suficiente para alertar a população ou causar preocupações.

Ao portal de notícias, o médico hematologista do A.C.Camargo Câncer Center, Arthur Braga, afirma que atualmente, o foco está na busca de fatores de risco para o câncer, e essa nova pesquisa mostra evidências para começar uma discussão, que precisa ser aprofundada.

Carlos Chiattone, coordenador do Comitê de Linfomas da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), disse ao portal que os estudos observacionais podem não identificar um possível terceiro motivo que pode levar ao maior risco de câncer.

O estudo destacou o linfoma como o principal tipo de câncer observado. O linfoma é um câncer do sangue que se origina no sistema linfático, uma rede de vasos, gânglios (também chamados de nódulos ou linfonodos) e órgãos como timo, baço e amígdalas. Esse sistema é responsável por produzir e transportar linfócitos, células de defesa do organismo.

De acordo com os pesquisadores dinamarqueses, existe a possibilidade que ao longo do tempo, a tinta da tatuagem pode penetrar na pele e ser absorvida pelos linfonodos. A partir daí, poderia desencadear um processo de inflamação crônica, que, com o tempo, levaria ao crescimento descontrolado de células, resultando no desenvolvimento do câncer.

Outros estudos similares 

Outros estudos publicados anteriormente encontraram algumas relações entre tatuagens e linfomas, mas nada completamente conclusivo. Em um estudo da Universidade Lund, na Suécia, publicado no eClinicalMedicine, analisou dados de 1,4 mil casos da doença, comparando-os com 4,2 mil indivíduos saudáveis, diagnosticados entre 2007 e 2017.

Em nota à imprensa, Christel Nielsen, líder do grupo de estudo, afirmou que “o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre as pessoas tatuadas”, mas a pesquisa não tinha encontrado uma relação entre o tamanho da tatuagem e o risco.

Ainda, outro estudo da Dinamarca apontou associações entre tatuagens e um maior risco de câncer de pele, mas sem evidências suficientes. Ao Globo, Doluval Lobão, chefe da Dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca), explica que não há robustez sobre a indução do câncer por conta das tatuagens. Ele explica, entretanto, que é possível que alguém tenha uma lesão pré-malignas e tatuagens próximas podem dificultar a observação e a identificação.

InfoMoney

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[VÍDEO] BOLSONARO : Tenho esperança de ter ajuda de fora, “filho 03” está encontrando “pessoas importantes” nos EUA

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (6), durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, que “tem esperança” de receber ajuda de fora.

Bolsonaro se tornou réu no dia 26 de março após decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento na elaboração de uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Não se preocupem comigo, covardia pode acontecer. Hoje faltou um filho meu aqui, o 03 [Eduardo Bolsonaro], que fala inglês, espanhol, árabe. Tem contato com pessoas importante no mundo todo e está lá nos Estados Unidos”, declarou.

“Daqui duas semanas ou 10 dias, a Justiça americana começa a julgar o caso Filipe Martins”.

Eduardo Bolsonaro está licenciado do cargo de deputado e está nos Estados Unidos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. sabe que está perdido e está lutando usando os outros como escudo (como sempre), por que não tem coragem de enfrentar de peito aberto. Tem medo de outra facada?

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Geral

VÍDEO: Bandidos furtam 2 quilômetros de cabos da rede elétrica que abastece o município de Areia Branca

Bandidos destruíram estruturas da rede de distribuição de energia e furtaram o equivalente a 2 quilômetros de cabos na área da Praia do Rosado. Em razão da ação criminosa na madrugada deste domingo (6), 486 clientes estão sem energia, informou a Neonergia Cosern.

A empresa também comunicou que diante da complexidade do caso destacou equipes do plantão e acionou colaboradores extras para a recomposição da rede no menor intervalo de tempo possível, seguindo todas as normas de segurança.

“Desde o momento inicial da falta de energia, as forças de segurança estaduais foram informadas do caso. Além disso, a distribuidora procedeu com abertura de Boletim de Ocorrência junto a Polícia Civil”, disse a companhia.

Opinião dos leitores

  1. Terra sem lei,já está virando um faroeste!
    Mas a segurança, está a favor de bandidos, invasores e traficantes!
    O Rio Grande do Norte está afundando e precisa de um doido pra enfrentar essa situação.

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Geral

[VÍDEO] BOLSONARO: TSE terá perfil de isenção no ano que vem e vamos confiar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre “voltar a confiar” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2026. A declaração foi dada durante seu discurso na manifestação que defende a anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, que acontece em São Paulo neste domingo (6).

“Ano que vem o TSE terá um perfil completamente de isenção e podemos voltar a confiar nas eleições do ano que vem”, disse.

A manifestação em prol da anistia aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro teve início por volta das 14h e acabou perto das 16h.

Além de Bolsonaro, também participaram do ato os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; e Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso.
CNN Brasil

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Geral

VÍDEO: “O povo nas ruas exige liberdade e justiça! Não vamos recuar!”, diz Rogério Marinho em ato pró-anistia ao 8/1

Durante ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, para conseguir apoio para o projeto de lei de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro de 2023, o senador Rogério Marinho (PL-RN) fez comparação de público com ato convocado pela esquerda na última semana.

O senador potiguar também afirmou que o povo nas ruas exige liberdade e justiça, e que não haverá recuo. “A esquerda veio aqui e não trouxeram o povo, mesmo com estrutura e mortadela”, disse Marinho, em referência ao protesto da esquerda liderado por Guilherme Boulos no dia 30.

“Ao contrário dos que nos antagonizam, temos o povo ao nosso lado “, declarou o senador.

Marinho reforçou que o Brasil teve mais de 40 anistias desde 1822. “Tivemos grandes homens que defenderam o país, todos tiveram gestos de reconciliação e hoje temos um presidente que não respeita”.

“A anistia que está sendo vilipendiada é uma prerrogativa do Congresso brasileiro, não pertence ao STF, não pertence ao presidente da República, não pertence aos órgãos de imprensa, pertence aos legítimos donos do Brasil que é o povo brasileiro”, completou.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Rogério mantém o legado avô, Djalma Marinho, hoje temos Rogério como o maior lider político do RN, assim como Djalma Marinho é um democrata em todas assepçôes da palavra. Parabéns Senador!

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