Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não será adiado em função da pandemia da Covid-19. A declaração, feita durante entrevista à CNN Brasil, ocorre em meio a apelos de candidatos por mais um adiamento da prova, que estava prevista para novembro de 2020, por conta dos riscos sanitários relacionados à disseminação em alta do novo coronavírus pelo país.
A demanda ganhou força nos últimos dias através das redes sociais e de uma peça jurídica formulada pela Defensoria Pública da União. O Brasil enfrenta alta na média móvel de casos e óbitos e a situação tem se agravado em diferentes estados. O próprio diretor responsável pelo Enem no Inep, Carlos Roberto Pinto de Souza, que chefiava a pasta de Avaliação da Educação Básica do órgão, faleceu aos 59 anos vítima da Covid-19.
Segundo Ribeiro, os pedidos pela postergação do exame fazem parte de uma “minoria barulhenta” e as medidas de segurança estão garantidas.
— Não vamos adiar o Enem. Primeiro porque tomamos todos os cuidados de biossegurança possíveis. Queremos dar tranquilidade para você que vai fazer a prova, assim como aconteceu no domingo, em menor proporção, claro, no exame da Fuvest (exame de vestibular da USP) — disse o ministro da Educação à emissora.
O Enem terá duas versões: uma presencial, a ser realizada nos dias 17 e 24 de janeiro, e outra virtual, prevista para 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Os candidatos só puderam se candidatar a uma das modalidades. Inicialmente, o exame ocorreria em 1° e 8 de novembro do ano passado na edição impressa e 11 e 18 de outubro na versão digital.
O exame tem 5,7 milhões de inscritos. Ainda no âmbito dos riscos da Covid-19, Ribeiro defendeu a atuação da pasta na mitigação dos desafios sanitários e disse que a perda do exame significaria um empecilho no acesso dos estudantes às escolas federais e públicas, embora não esteja claro que mais um adiamento implicaria no cancelamento do exame, que não está na pauta dos vestibulandos.
— Neste ano, colocamos muito mais recursos para alugarmos mais salas, para haver o distanciamento preconizado pelas autoridades sanitárias — afirmou Ribeiro à CNN. — É bom eu aproveitar essa oportunidade para dizer que um semestre a menos, se perdermos o Enem, vai atrapalhar toda a programação de acesso dos estudantes às escolas federais e públicas.
Na mesma entrevista, o ministro da Educação lamentou a morte do diretor do Inep pela Covid-19, mas defendeu que a vida “não pode parar”:
— Era uma pessoa muito dedicada, muito querida por todos nós. Ele estava internado há alguns dias e registramos isso com pesar. Quero registrar a morte de outro educador, o Antônio Veronezi, muito amigo meu, muito dedicado, que faleceu de Covid-19. Mas a vida continua, não podemos parar. Temos que seguir em frente.
O Globo
Jesus era minoria, ele tava sozinho. Findou que estava certo. Entre muitos outros.
Verdade. E se ele voltasse seria crucificado de novo.
O abismo da educação vai se aprofundar mais ainda.
Quem vai se dar bem, são os alunos da camada mais alta, com suas superestruturas. Mas isso, a boiada não consegue ENXERGAR!
Você é gado de outro curral Zé. Educação já era horrível no passado recente.
SE FOSSE ADIADO O MUÍDO JÁ COMEÇAVA, OS DEFENSORES DA EDUCAÇÃO RECLAMANDO, DIZENDO QUE O GOVERNO ERA CONTRA A EDUCAÇÃO. DEPENDE DO QUE O GOVERNO DIZ, O QUE FOR DITO ELES SÃO DO CONTRA, SE O PRESIDENTE DISSER QUE MERDA NÃO SE COME, ELES VÃO DIZER QUE NÃO, QUE MERDA DÁ SIM PRA COMER, VÃO ATÉ POSTAR RECEITAS USANDO MERDA, SÓ PRA CRIAR TUMULTO.
Se bem preparada, o gado come com gosto.
Tá certíssimo.
Apoiado, quem não quiser ir, que fique em casa.