O astronauta e primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu neste fim de semana após realizar uma delicada cirurgia em seu coração. O comandante da missão Apolo 11, de 82 anos, sofria com o bloqueio de quatro artérias no coração e não sobreviveu às complicações da operação no órgão vital.
Após o procedimento, realizado no dia 7 de agosto, Armstrong parecia se recuperar bem, segundo conhecidos e familiares. Gene Cernan, o último homem na Lua, em 1972, disse à mídia americana que o amigo passava bem e que os médicos não esperavam problemas na recumeração do astronauta.
Armstrong foi o primeiro homem a pisar no solo lunar, em 20 de julho de 1969. Ele vivia em Cincinnati, no estado de Ohio. Sua última aparição pública foi em Novembro de 2011, quando foi ganhou uma medalha dada pelo Congresso dos EUA, juntamente com os colegas da missã de 1969, Buzz Aldrin e Michael Collins.
A Argentina aderiu à aliança global contra a fome e a pobreza que foi lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O país, liderado pelo ultraliberal Javier Milei, que teve confrontos com o petista, anunciou a adesão após não constar de uma lista de 81 nações que se uniram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20. Naquele momento, uma fonte da Presidência brasileira disse à AFP que “sua adesão está em negociação”.
Ao todo, 82 países, nove instituições financeiras globais e 31 ONGs do Brasil e do mundo, além da União Europeia e da União Africana, já aderiram à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. E o número pode até passar disso, segundo fontes que acompanham as negociações. Com a entrada do governo de Milei, todos os países do G20 aderiram, e mais 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia também participarão da proposta do Brasil.
O governo brasileiro já sabia desde o início da semana passada que havia o risco de a Argentina não apoiar as principais bandeiras da presidência brasileira no G20, entre elas a aliança global. Inicialmente, interlocutores do governo Milei informaram a representantes do governo Lula que seu país não poderia respaldar iniciativas que remetam à Agenda 2030 das Nações Unidas, que prevê objetivos e metas para combater a desigualdade e a pobreza. Naquele momento, fontes do Brasil manifestaram que “a Argentina está se isolando na região e no mundo”. Ainda não há informações de por que o país decidiu rever sua posição, unindo-se finalmente à medida.
Os representantes do governo Milei explicaram a seus pares brasileiros que a política externa da Argentina tem como um de seus eixos centrais o combate ao globalismo e aos organismos multilaterais, em sintonia com as posições do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Milei e Lula, cujos países fazem fronteira, têm uma relação tensa desde antes de o governante argentino assumir o poder em dezembro. O presidente argentino é crítico do multilateralismo e lidera em seu país uma forte política de corte de gastos públicos em meio ao combate à inflação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início nesta segunda-feira, 18, no Rio de Janeiro, à Cúpula de Líderes do G20 — o grupo das maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana. Em discurso de abertura, o petista lançou oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, grande legado da presidência brasileira à frente do grupo, e ressaltou a importância dos assuntos que serão debatidos, pedindo “responsabilidade” para que haja sucesso em negociações.
Durante a fala, Lula relembrou que esteve na primeira reunião de líderes do G20, convocada em Washington no contexto da crise financeira de 2008.
“Dezesseis anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior. Temos o maior número de conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada”, disse. “Os fenômenos climáticos extremos mostram seus efeitos devastadores em todos os cantos do planeta. As desigualdades sociais, raciais e de gênero se aprofundam, na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas. O símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza”.
Ao declarar oficialmente lançada a Aliança contra a Fome, Lula relembrou que o Brasil saiu do mapa da fome da ONU em 2014, mas voltou em 2022, “em um contexto de desarticulação do Estado de bem-estar social”, disse.
“Foi com tristeza que, ao voltar ao governo, encontrei um país com 33 milhões de pessoas famintas. Em um ano e onze meses, o retorno desses programas já retirou mais de 24 milhões de pessoas da extrema pobreza. Até 2026, sairemos novamente do Mapa da Fome. E com a Aliança, faremos muito mais”, afirmou.
A Aliança Global contra a Fome a Pobreza tem como objetivo estabelecer uma forma de captação de recursos e conhecimentos entre países para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes para a erradicação da fome e da pobreza no mundo. O mecanismo será gerido pelo governo brasileiro e pela FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023, o que representa uma em cada 11 pessoas no mundo. No Brasil, 8,4 milhões de pessoas passaram fome entre 2021 e 2023.
Lula recebeu Javier Milei para a cúpula do G20, no Rio de Janeiro, com um aperto de mão frio e protocolar — o que não passou despercebido. Mas não parou por aí: o perfil oficial do presidente brasileiro no X omitiu o cumprimento com o argentino.
A conta de Lula publicou todas as recepções aos líderes mundiais, com vídeos curtos de suas chegadas ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde ocorre o encontro. No de Milei, com apenas cinco segundos de duração, mostrou apenas os mandatários posando lado a lado para foto. A gravação sequer conta com a trilha sonora usada nos demais.
Bem diferente das boas vindas dadas a outros chefes de Estado e governo, como Emmanuel Macron, Joe Biden e Xi Jinping. As publicações referentes a eles não só mostraram suas chegadas pelo tapete vermelho e saudações mais calorosas, como duraram até quatro vezes mais do que o tempo do vídeo de Milei.
A gravação que mostra Biden e Lula se cumprimentando e conversando dura 20 segundos. A de Macron, 22 segundos.
Mesmo na recepção de outros líderes de direita, como a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o perfil de Lula exibiu os cumprimentos. Ainda que de maneira mais discreta.
A primeira-dama Janja Silva disse considerar um “machismo” o fato de não ter direito a um gabinete formal, como ocorre com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades.
O desabafo aconteceu durante uma entrevista à CNN transmitida no domingo, 17. Janja citou exemplos como os Estados Unidos, México e Paraguai que contam com estruturas desse tipo para as primeiras-damas.
“A primeira-dama dos Estados Unidos tem um gabinete e outras diversas primeiras-damas têm. Ontem mesmo, recebi uma carta da primeira-dama do Paraguai que, por um problema de saúde, não pode estar no G20 com a gente e (foi enviado) da oficina da primeira-dama. Quer dizer, do gabinete da primeira-dama. Eu não posso nem colocar isso no papel. Se eu quiser produzir alguma coisa, uma carta, alguma coisa, eu pago do meu bolso e isso ninguém sabe. Eu pago do meu bolso a produção das coisas. Cartão, tudo é do meu bolso que eu pago, porque eu não tenho nada disso. As roupas que eu uso, tudo. Tudo, tudo, tudo sai dali”, disse.
Essa não foi a primeira vez que Janja reclamou disso. Em novembro de 2023, ela usou argumentos parecidos e reafirmou que não “está no meu sonho” ter uma carreira política, pois não tem “muita paciência” para a área. “Talvez eu ainda queira viver muitas coisas com o meu marido”, acrescentou.
A imprensa internacional deu destaque ao xingamento feito pela primeira-dama Janja Lula da Silva ao bilionário Elon Musk durante um painel sobre desinformação no G20 Social, no Rio de Janeiro, no sábado (16.nov.2024). A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em inglês: “Fuck you, Elon Musk” (“foda-se, Elon Musk”).
O bilionário que é dono do X, da Starlink e da Space X, escolhido para liderar o Departamento de Eficiência Governamental no governo Donald Trump, respondeu dizendo que riu alto e que o grupo lulista vai ser derrotado na próxima eleição.
Veículos de comunicação da Europa e Estados Unidos, como BBC, Reuters, Bloomberg, Deutsche Welle, Le Figaro e Bild, deram destaque ao incidente, destacando desde o histórico de tensões entre Musk e o governo brasileiro até preocupações com possíveis impactos diplomáticos do episódio.
A BBC destacou que a fala ocorreu durante defesa da regulamentação das redes sociais. A publicação lembrou o histórico recente de conflitos entre Musk e o Brasil, incluindo o banimento temporário do X (antigo Twitter) e a multa de US$ 5,1 milhões paga pela plataforma.
A Reuters relatou que o incidente começou quando um barulho interrompeu a fala de Janja. A primeira-dama então brincou que seria Musk o responsável pelo som antes de proferir o xingamento.
A Bloomberg revelou tensões anteriores: Janja já havia ameaçado processar o X após suposto hack de sua conta. O veículo traçou o perfil da primeira-dama, destacando sua influência no governo e sua popularidade.
O veículo alemão Deutsche Welle ressaltou preocupações do advogado ligado ao presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, sobre possíveis sanções americanas ao Brasil por insulto a um futuro membro do governo Trump. A DW também destacou que Lula não descarta candidatura em 2026.
O jornal francês Le Figaro detalhou conflitos entre Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O empresário chegou a chamar o magistrado de “ditador” e compará-lo ao Voldemort de Harry Potter.
O tabloide alemão Bild enfatizou a fortuna de Musk, estimada em US$ 303 bilhões, e o clima tenso antes da cúpula do G20.
Na tarde desta segunda-feira, o Blog do BG recebeu imagens que denunciam o uso de garrafas de plástico como depósito de materiais perfurocortantes no Hospital Walfredo Gurgel. Esses materiais, como seringas e agulhas, precisam de um manuseio e descarte correto, pois possuem auto risco de contaminação.
Servidores da saúde denunciaram um quadro de grave superlotação no Walfredo Gurgel. De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde), o hospital amanheceu nesta segunda-feira (18) com 132 pacientes internados no pronto-socorro.
Novas imagens, registradas na manhã desta segunda-feira (18), mostram 22 pacientes internados em uma pequena sala de atendimento clínico. No local, segundo o sindicato, deveriam ficar apenas pacientes prontos para a realização de exames, em estado de observação ou aguardando internação.
O Governo do Rio Grande do Norte, através da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), informou nesta segunda-feira (18) que decidiu suspender as obras de reforma no segundo andar do Hospital Walfredo Gurgel. A medida tem o objetivo de abrir leitos na unidade em caráter emergencial. A previsão é que os novos leitos fiquem disponíveis “nos próximos dias”.
Em nota, o governo informou ainda que pediu à Justiça o desbloqueio emergencial de leitos em três unidades da rede estadual: o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba; e os hospitais Giselda Trigueiro e João Machado, em Natal.
Por fim, a Sesap destacou que uma reunião está marcada para esta segunda-feira (18) para discutir outras medidas emergenciais, que depois serão apresentadas a secretários municipais de Saúde.
Os pacientes precisam levar os lençóis de casa, copo e água para beber. A água fornecida pelo hospital só para ingerir o comprimido. Nem isso a gov fez o de fornecer o mínimo essencial para funcionar o maior hospital do RN. Cadê o dinheiro? Cadê o MP?
A Polícia Federal (PF) instalou, no Rio de Janeiro, sede do G20, a Central de Monitoramento Antidrones (CMA) para “garantir segurança área” do evento. Líderes mundiais se reúnem a partir desta segunda-feira (18) no encontro da cúpula.
Montado na Marina da Glória, o sistema “atuará na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas, assegurando o controle dessas Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs)”, segundo a PF.
Esse trabalho é feito em parceria com Gabinete de Segurança Institucional do RJ e da Presidência da República (GSI-RJ e GSI-PR), Comando Militar do Leste (CML), Polícia Militar (PMERJ), Polícia Civil (PCERJ) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
“A CMA ficará responsável pelo monitoramento de áreas consideradas sensíveis para a segurança do evento e das autoridades protegidas”, detalha a PF, em nota. Esses locais sob monitoramento incluem Museu de Arte Moderna (MAM Rio), Marina da Glória, aeroportos Galeão e Santos Dumont, Praça Mauá, hotéis que recebem autoridades e imediações.
A zona de proibição de voos abrange raio de 8 km a partir do MAM Rio, mas a PF explica que a área de restrição será maior, chegando a 37 km.
“Caso sejam detectadas aeronaves não tripuladas sobrevoando as áreas monitoradas, um protocolo de ação será ativado. Esse protocolo pode resultar na interferência no controle da aeronave, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para procedimentos cabíveis”, informa a PF.
Nas operações, devem ser utilizados equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal de drones que “representem uma ameaça à segurança do evento, especialmente em áreas de alta sensibilidade”.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) adota uma série de medidas, algumas emergenciais, com o objetivo de reduzir o tensionamento no atendimento à população no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. Foi determinada a suspensão das obras de reforma no segundo andar do hospital, o que possibilita a abertura de mais leitos nos próximos dias.
Outra medida que depende de resposta à demanda submetida ao Poder Judiciário é quanto ao desbloqueio de leitos em outras unidades de saúde da rede estadual, especificamente nos hospitais de Macaíba, no Hospital Geral Dr. João Machado (Natal) e Giselda Trigueiro, em Natal.
A governadora Fátima Bezerra determinou que, além das medidas já em andamento, a Sesap apresente o plano de ação, que será tratado nesta segunda-feira, com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems-RN), além de outros órgãos como a Procuradoria Geral do Estado (PGE). Após a reunião, representantes da Sesap concedem entrevista à imprensa para explicar em detalhes as medidas em discussão.
Além das ações imediatas, a governadora quer soluções a médio e longo prazo e que envolva todos os entes, e que resultem em melhorias no atendimento à população diante da enorme demanda porque passa o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, mas que possam tratar das causas e suas devidas competências.
São 6 anos de caos do governo PT.
E nós estamos aceitando isso calados?
Compreendam qualquer dia o menos favorecido financeiramente ou o mais rico potiguar precisará do Walfredo. Deveria ser o hospital mais bem equipado do RN
A Argentina é o único país membro do G20 que não aderiu à aliança global contra a fome e a pobreza que será lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O país, liderado pelo ultraliberal Javier Milei, que teve confrontos com o petista, não faz parte da lista de 81 nações que aderiram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20, segundo o comunicado de lançamento.
Oitenta países já aderiram à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. E pode até passar disso, segundo fontes que estão acompanhando as negociações. Com exceção do governo de Milei, todos os países do G20 aderiram, mais 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia devem aderir a iniciativa proposta pelo Brasil.
O governo brasileiro já sabe desde o início da semana passada que a Argentina não apoiaria as principais bandeiras da presidência brasileira no G20, entre elas a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Interlocutores do governo Milei informaram a representantes do governo Lula que seu país não poderia respaldar iniciativas que remetam à agenda 2030 das Nações Unidas. Um dos focos dessa agenda é o combate à desigualdade.
Os representantes do governo Milei explicaram a seus pares brasileiros que a política externa da Argentina tem como um de seus eixos centrais o combate ao globalismo e aos organismos multilaterais, em sintonia com as posições do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Brasil já estava avisado e não é surpresa que Milei tenha decidido não aderir ao que será o principal anúncio de Lula, nesta segunda-feira, na cúpula. Para o Brasil, com esta decisão, disseram fontes, “a Argentina está se isolando na região e no mundo”.
Até o momento, o grupo da aliança global é formado por 81 países dos cinco continentes, nove instituições financeiras globais e 31 ONGs do Brasil e do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Na manhã desta segunda, Milei deixou o Rio Othon Palace, hotel em que está hospedado em Copacabana, para comparecer à Cúpula do G20. O argentino se recusou a falar com a imprensa.
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