Os adolescentes Octavio Felinto Neto, 15, e Gabriel Arantes do Nascimento, 13, integram processo na Justiça contra o avô, Edson Arantes do Nascimento, Pelé. De acordo com o jornal Diário de S. Paulo, a família dos jovens exige o pagamento de pensão alimentícia ao ex-jogador no valor de R$ 13,5 mil para cada um dos netos.
Uma audiência está marcada para o dia 20 de novembro, informou o Diário de S. Paulo. Foi ajuizada pensão de R$ 1,6 mil.
O advogado dos jovens, Cláudio Forssell, acusa Pelé de jamais ter prestado assistência moral e financeira aos netos. O Atleta do Século XX teria visto os meninos apenas uma vez na vida, em 2011.
Gabriel e Octávio são filhos de Sandra Regina Felinto, já morta e que travou batalha judicial para que fosse reconhecida como filha de Pelé.
A comprovação de paternidade ocorreu em 1996, após teste de DNA. Desde então ela incluiu o sobrenome Arantes do Nascimento.
Netos tiveram passagem pela base do São Paulo
Os netos de Pelé tiveram passagem pela base do São Paulo, em 2011. Mas o pai dos meninos, Ozéas Felinto, fez diversas críticas ao clube e elogiou o empresário Wagner Ribeiro, que representou os meninos. Eles atuaram também nas categorias inferiores do Paraná e Grêmio Osasco.
“Eles não treinavam desde o ano passado, estavam presos a uma bola de ferro, porque tinham contrato, mas não jogavam e nem treinavam. Estavam encostados. Quando chegaram lá [São Paulo], não aconteceu nada do que prometeram, treinaram pouco, não sei se era por causa do Pelé ou porque eram do Wagner, devido a saída do Lucas”, disse Ozéas.
Seria o caso de o sr. Edson Arantes perguntar "Que Rei sou eu?". Esse cidadão nunca foi muito de ajudar os seus; inclusive, sempre viveu fugindo dos testes de DNA. Diferentemente de Roberto Carlos, de quem não sou fã mas reconheço-o como um cidadão de primeira linha, nunca se negando nem fugindo de testes de paternidade nem às suas responsabilidades. Fraco, esse cidadão, e só destila bobagens. Foi um craque, é verdade, mas, nesse sentido, de assumir suas coisas, não é um bom exemplo.
A Polícia Federal reuniu um conjunto robusto de provas que expõe o funcionamento de um esquema de apropriação indevida de parte dos salários de assessores parlamentares no gabinete do deputado federal André Janones (Avante-MG). O esquema, conhecido como “rachadinha”, teria ocorrido nos primeiros anos do mandato, entre 2019 e 2020.
Assim que tomou posse como deputado, Janones teria começado a reter parte dos vencimentos de dois assessores. De acordo com o relatório final da PF, foram desviados R$ 131 mil por meio do uso do cartão de crédito do chefe de gabinete, recurso utilizado para cobrir gastos pessoais do parlamentar.
Entre as despesas listadas pelos investigadores estão clínicas de estética (mais de R$ 3 mil), compras em supermercados, farmácias, restaurantes, lojas de roupas, postos de gasolina e autoescolas, de acordo com a revista Veja.
Somente com móveis e eletrodomésticos foram consumidos R$ 25 mil, além de R$ 12 mil em roupas. As transações ocorreram, principalmente, em Brasília e na cidade de Ituiutaba (MG), reduto político de Janones.
Além disso, a Polícia Federal identificou que o deputado teria solicitado reembolso da Câmara por despesas pagas com recursos desviados, o que pode configurar tentativa de enriquecimento ilícito.
Janones faz acordo, mas nega confissão
Embora tenha formalizado um Acordo de Não Persecução Penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR) — em que se comprometeu a devolver os valores apropriados e a pagar uma multa —, Janones passou a negar qualquer confissão e a existência do crime.
A contradição entre a versão pública do deputado e as conclusões da PF foi ressaltada no relatório. O documento confirma que a investigação foi baseada em diversos elementos, como laudos periciais, interceptações de áudio, análises bancárias e fiscais, dados fornecidos pela Câmara dos Deputados, relatório de inteligência financeira (RIF) e depoimentos de envolvidos.
Em setembro, a PF indiciou o parlamentar pelos crimes de peculato, corrupção passiva e associação criminosa. Ainda assim, o acordo fechado com a PGR — homologado pelo Supremo Tribunal Federal — impede a continuidade do processo penal, desde que cumpridas as condições estabelecidas.
O instrumento jurídico utilizado no caso, chamado Acordo de Não Persecução Penal, permite que acusados por crimes sem violência, com pena inferior a quatro anos e que envolvam danos considerados de pequeno valor, possam evitar o julgamento penal mediante reparação e cumprimento de obrigações pactuadas.
Na prática, o acordo livra Janones de uma possível condenação criminal, mesmo diante do reconhecimento implícito da ilicitude dos atos e do ressarcimento ao Erário.
A viagem da primeira-dama, Janja Lula da Silva, a Paris, na França, custou R$ 72.167,20 em diárias aos cofres públicos, no período de 26 a 30 de março. Os valores não incluem gastos com passagens aéreas. A comitiva da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi integrada por 4 pessoas:
Edson Antonio Moura Pinto – assessor especial da Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal do Presidente da República;
Julia Camilo Fernandes Silva – assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República;
Taynara Pretto Tenório da Cunha – assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República;
Cláudio Adão dos Santos Souza – diretor na Secretaria de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual da Secom.
Os 4 assessores foram autorizados a viajar para acompanhar Janja com ônus para os cofres públicos –isto é, quando implica direito a passagens e diárias, assegurados ao servidor o vencimento e demais vantagens de função, cargo ou emprego.
Os dados da viagem estão disponíveis no Portal da Transparência.
Janja foi escolhida por Lula para participar da cúpula da iniciativa N4G (Nutrition For Growth, Nutrição para o Crescimento). Em Paris, participou de um almoço oferecido pela primeira-dama francesa, Brigitte Macron. À tarde, ela acompanhou a sessão “Juntos para alimentar o mundo: mobilização do setor privado para alimentação em escala mundial”, com o presidente Emmanuel Macron.
A N4G é organizada por países-sede das Olimpíadas. A iniciativa foi lançada em 2012 pelo Reino Unido. Brasil e Japão também já promoveram a cúpula. Participam comitivas governamentais, sociedade civil e setor privado de 76 países no debate de questões relacionadas ao tema. A 4ª edição teve como foco os desafios das mudanças climáticas e o uso da inteligência artificial na nutrição.
A primeira-dama aproveitou a viagem de Lula ao Japão e emendou sua estadia fora do Brasil em sua ida à França. Ao Japão, a primeira-dama viajou por meio da FAB (Força Aérea Brasileira), acompanhando a comitiva do presidente. Para a França, Janja utilizou voos comerciais.
Esta não é a 1ª vez que a primeira-dama participa de um evento internacional representando o governo brasileiro. Em fevereiro, foi a Roma, na Itália, integrando uma comitiva de 12 pessoas. A viagem custou ao menos R$ 260 mil aos cofres públicos.
Em meio a uma ofensiva da oposição pelo PL da Anistia, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou ao blog da Julia Duailibi que o Congresso Nacional anistiar os que se envolveram na trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seria uma “afronta” ao judiciário.
“Votar uma proposta de anistia prévia, no momento em que os réus estão sendo julgados pelo STF, seria uma afronta ao Judiciário”, disse a petista.
A declaração ocorre na véspera de uma reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes favoráveis ao PL da Anistia. Motta, inclusive, sugeriu criar uma comissão especial para tratar do tema, o que não foi aceito pelo PL.
Os parlamentares da oposição dizem ter as assinaturas de nove líderes da Casa para que a matéria seja pautada com urgência — ou seja, sem a necessidade de análise nas comissões. O encontro será realizado no início desta terça-feira (1º), na residência oficial da presidência da Câmara.
Gleisi critica a tentativa de agilizar o avanço do tema e diz que “os problemas de Jair Bolsonaro não são nem devem ser tratados como prioridade do Brasil”.
“Há pautas de fato relevantes, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a PEC da Segurança e outros que vão entrar na agenda da Câmara e que dizem respeito à população e são prioridades reais”, afirmou Gleisi, que tem tratado do tema em conversas recentes com líderes da Casa.
O senador Rogério Marinho (PL) coloca-se como pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte às eleições de 2026 em um cenário político semelhante ao quadro nacional, em que à direita – ao contrário da esquerda, também aparece com alternativas, casos do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos); o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União) e até mesmo o senador Styvenson Valentim (PSDB).
“Mas isso é um processo de construção”, comentou o senador Rogério Marinho, durante entrevista à radio Jovem Pan News Natal, 93.5 FM, deixando transparecer que o Rio Grande do Norte é um estado onde o governante “pode mudar tudo para deixar como está, ou seja, ser mais do mesmo”.
Porém, Rogério Marinho que no Rio Grande do Norte não dá mais “pra dar aumento real a funcionário público e ficar posando de bom moço e implantar plano de carreira, carga e salário neste momento que o Estado está insolvente e sem capacidade de fazer investimentos”.
Para Marinho, “isso é demagogia, é jogar contra o conjunto da população como um todo, governar o Estado, tem que tomar medidas impopulares, que significam necessariamente impopularidade. Então, você vai ganhar uma eleição falando a verdade, vamos corrigir a inflação, tudo bem, vamos respeitar o funcionário, tudo bem, mas você dizer, vai dar um plano de carreira para melhorar a situação, dar um aumento, está jogando contra 3 milhões de norte-riograndenses em função da corporação de funcionários públicos”.
Segundo o senador, “dizer que é normal no final do ano, com o duodécimo, os Poderes (Judiciário, Assembleia…) tenham sobra orçamentária suficiente para fazerem outras coisas que não atividade precípua dos poderes e o Estado não ter capacidade de comprar o esparadrapo ou regular de forma adequada a fila que está chegando no Hospital Walfredo Gurgel, isso não é admissível”.
Então, avalia Marinho, o governador do Estado “precisa ter a legitimidade, a capacidade, a coragem de sentar à mesa com os presidentes dos Poderes, e dizer que todo mundo tem que dar a sua contribuição, o Estado é de todos”.
“Outra questão que desagrada muita gente”, exemplifica Marinho, é discutir a privatização da Caern: “Porque fazer PPP com uma empresa que hoje não dá o serviço adequado à sociedade? Quantos norte-riogranses não têm esgoto tratado, não tem água tratada, no Seridó se não fosse a adutora que estamos fazendo, a situação continuaria parecida. Na região Agreste, municípios passando seis meses sem água, quatro meses sem água, como Santo Antônio, como Nova Cruz, municípios que têm o seu tratamento de esgoto, tratamento concluído e a Caern não complementa”.
“Evidente que precisa melhorar o serviço que vai ser ofertando à população. Tem que vender a Caern, tem que fazer a concessão da Caern”, cobra Marinho, ao citar também as estradas esburacadas do Rio Grande do Norte, que “não serão resolvidas com discursos e nem com empréstimos para endividar o Estado”.
O senador pondera que isso “não significa que vai granjear simpatia, nem vai ter voto. Agora, quem não disser isso e não fizer isso, vai deixar o Estado na mesma situação, estamos entrando no sétimo ano de governo de uma professora e o Rio Grande do Norte está nos últimos lugares do IDEB, que é o Índice da Educação do Ensino Básico. Nós somos um Estado que ficou para trás. Basta ver o que está acontecendo em João Pessoa, em Fortaleza. Você sabe que saiu do Estado do Rio Grande do Norte. Não é pelas placas de sinalização, pelo piso. Então, não é possível que a gente ache que está normal no Estado”.
Diante dessa situação´de “desgoverno” no Rio Grande do Norte, “o mais adequado e mais racional, é que todo mundo tem que estar junto, quem acredita que o PT tem feito mal ao Rio Grande do Norte e ao país tem que estar do lado de cá, todo mundo tem que estar unido”.
Agora, analisa Marinho, “a forma como isso vai acontecer, evidente que vai depender da maturação e conexão que o candidato tem com o próprio eleitorado, com o projeto que vai ser apresentado, acabei de dizer que não vai ser fácil governar o Estado. E eu quero saber o seguinte, quem vai ter a coragem de levantar determinadas bandeiras que necessariamente não significam o apoio, a simpatia de determinadas corporações do Estado?”
“Eu estou me colocando como pré-candidato já desde janeiro desse ano, porque a pré-candidatura é uma construção”, disse Marinho, entendendo que todas as pré-candidaturas no espectro político da direita “são absolutamente respeitáveis e todas devem e podem buscar construir o seu caminho e o seu itinerário, o que eu espero que é haja uma convergência no futuro, que nós tenhamos aqui a capacidade de continuarmos a dialogar entre nós para que nós tenhamos o melhor candidato, tanto ao governo como ao Senado”.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, no início da noite desta segunda-feira (31), dois homens, de 26 e 40 anos, por tráfico de drogas, na BR-101, em São José de Mipibu, região metropolitana de Natal/RN.
A ação ocorreu após a equipe da PRF receber uma informação de que dois veículos estariam vindo do estado da Paraíba, sendo que um deles transportaria entorpecentes. Com base nas informações repassadas, os policiais identificaram e abordaram os dois veículos suspeitos: um Fiat/Strada e um Hyundai/HB20.
Foto: Reprodução/PRF
Durante a fiscalização no Fiat/Strada, foi localizado um compartimento oculto onde estavam escondidos vários tabletes de cocaína. Após a pesagem, foi constatado um total de 53 quilos da droga.
Diante dos fatos, os dois ocupantes do Fiat/Strada foram presos em flagrante. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Plantão da Polícia Civil, em Parnamirim/RN.
A PRF segue atuando de forma integrada no combate ao crime e na preservação da segurança nas rodovias federais do Rio Grande do Norte.
Passa a valer a partir desta terça-feira (1º) o aumento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras internacionais em dez estados, que passam a ser taxadas com 20%.
Antes, a tarifa conhecida por “taxa das blusinhas” era de 17%.
A decisão foi tomada na 47ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e DF (Comsefaz), em dezembro do ano passado.
Na ocasião, dez estados decidiram aumentar a alíquota:
Acre;
Alagoas;
Bahia;
Ceará;
Minas Gerais;
Paraíba;
Piauí;
Rio Grande do Norte;
Roraima;
Sergipe.
Os demais estados irão manter a alíquota estadual em 17%. Além do ICMS, as compras internacionais também são taxadas com imposto de importação.
Remessa Conforme
O programa Remessa Conforme reduz a alíquota do imposto de importação sobre as compras internacionais realizadas em empresas certificadas. Em todas as operações comerciais, o usuário paga imposto de importação (federal) e ICMS (estadual).
Veja como se dará a tributação com a mudança da alíquota do ICMS para compras de até US$ 50:
20% de imposto de importação (imposto federal administrado pela Receita Federal);
20% de ICMS (imposto estadual, repassado aos cofres do Estado do comprador).
Veja como se dará a tributação com a mudança da alíquota do ICMS para compras acima de US$ 50:
60% de imposto de importação (imposto federal administrado pela Receita Federal);
20% de ICMS (imposto estadual, repassado aos cofres do Estado do comprador).
Ainda está previsto um desconto de US$ 20 sobre o valor do imposto de importação.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro deveria ocorrer até o fim de 2025, para evitar que adentre o ano eleitoral de 2026. O ministro disse, na última sexta-feira, 28, que é impossível prever a data exata de conclusão do julgamento.
“Eu tenho dificuldade de prever, porque, recebida a denúncia, vão ser requeridas as provas, portanto, depende do número de testemunhas que cada réu vai indicar, depende se eles vão pedir prova pericial que demande mais tempo”, disse Barrroso a jornalistas.
O presidente do STF deu a declaração em um evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Idealmente, se for compatível com o devido processo legal, seria bom julgar este ano para evitar o ano eleitoral”, acrescentou.
Barroso julgará Bolsonaro no STF
Bolsonaro e sete aliados foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado depois da derrota eleitoral em 2022. O ex-presidente, no entanto, considera as acusações infundadas e argumenta que visam a afastá-lo da corrida presidencial de 2026.
Apesar de Bolsonaro estar inelegível até 2030, por causa de duas condenações por abuso de poder político em 2022, ele e sua defesa alegaram irregularidades no processo atual. Barroso, entretanto, negou essas acusações.
“O ex-presidente, num país livre e democrático como o Brasil, como qualquer pessoa, tem o direito de emitir a sua opinião e tem o direito de se defender da melhor maneira possível”, comentou Barroso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém reuniões quase diárias com o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), Sidônio Palmeira, desde que indicou o publicitário ao cargo, em janeiro. Desde a posse, em 14 de janeiro, até essa segunda (31), passaram-se 76 dias — e as reuniões só não ocorreram em 24 deles, incluídos fins de semana, feriados e deslocamentos nacionais e internacionais de Lula, como a recente viagem à Ásia. O levantamento foi feito pelo R7. Nesta terça-feira (1°), inclusive, a primeira agenda do dia de Lula é exatamente com Sidônio, às 9h.
Apesar dos encontros frequentes, a popularidade do presidente segue em baixa desde o início do ano. Lula trocou o comando da Secom, antes sob o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em meio a insatisfações e críticas públicas à divulgação das ações do governo federal, de responsabilidade da pasta. No entanto, pesquisa Ipsos-Ipec recém-divulgada mostrou que 41% dos brasileiros consideram a gestão ruim ou péssima.
A gestão aposta em ações recentes para alavancar a aprovação ao petista, como a expansão do crédito consignado para todos os trabalhadores com carteira assinada e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.
Na quinta-feira (3), o presidente vai participar de um evento para apresentar programas e ações de dois anos de governo visando melhorar a aprovação dele. De acordo com o Palácio do Planalto, o evento recebeu o nome de “O Brasil Dando a Volta Por Cima”. A cerimônia vai contar com a participação de ministros de Estado, parlamentares, autoridades e integrantes da sociedade civil organizada.
A iniciativa de crédito já está em vigor, mas, por ser uma medida provisória, precisa ser aprovada pelo Legislativo — em até 120 dias contados da publicação, em 21 de fevereiro — para não perder a validade.
Embora a isenção do IR precise receber o aval do Congresso para valer, o Executivo acredita que a nova faixa esteja em vigor já a partir do próximo ano. Não há ainda, contudo, data para os parlamentares votarem o tema.
Reuniões com o novo titular
O primeiro encontro entre Lula e Sidônio foi em 10 de janeiro, antes mesmo de o ministro assumir. As conversas também ocorreram nos dias 13 e 14. Ele, que foi responsável pela campanha presidencial do petista em 2022, começou na Secom em meio à crise do Pix e à alta do preço dos alimentos.
Para tentar unificar as ações de divulgação do governo em meio à baixa popularidade, o ministro da Secom reuniu, há duas semanas, as assessorias de comunicação dos ministérios e órgãos ligados ao Executivo. Sidônio chamou cerca de 500 profissionais para alinhar as estratégias e apresentar conceitos a serem usados na informação de serviços, programas e políticas públicas.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), publicou um relatório nesta 2ª feira (31.mar.2025) em que acusa o Brasil e outros países de impor barreiras comerciais contra produtos e exportadores norte-americanos.
No documento, o governo do país critica os impostos brasileiros e classifica como desleais as taxas aplicadas ao etanol, cachaça e produtos eletrônicos.
O “National Trade Estimate Report on Foreign Trade Barriers” é divulgado anualmente pelo USTR (Escritório do Representante Comercial dos EUA, em português). Neste ano, a publicação se deu 2 dias antes do “tarifaço” que será anunciado por Trump.
Leia abaixo o que diz um trecho do relatório de 397 páginas:
“O Brasil impõe tarifas relativamente altas sobre importações em diversos setores, incluindo automóveis, peças automotivas, tecnologia da informação e eletrônicos, produtos químicos, plásticos, máquinas industriais, aço, têxteis e vestuário. Além disso, as tarifas consolidadas do Brasil costumam ser muito mais altas do que as tarifas aplicadas, e os exportadores dos EUA enfrentam grande incerteza no mercado brasileiro, pois o governo frequentemente modifica as tarifas. A falta de previsibilidade das tarifas torna difícil para os exportadores dos EUA preverem os custos de fazer negócios no Brasil.”
Eis outros pontos considerados pelos EUA como barreiras impostas pelo Brasil:
Barreiras não tarifárias:
proibições de importação – “O Brasil restringe a entrada de certos tipos de bens remanufaturados. A importação desses produtos só é permitida se o importador comprovar que eles não são ou não podem ser produzidos domesticamente, ou se atenderem a certas exceções limitadas”;
licenciamento de importação – “O sistema de licenciamento não automático se aplica a produtos que requerem autorização de ministérios ou agências específicas, como commodities agrícolas e bebidas A falta de transparência nesses processos dificulta as exportações dos EUA. No setor automotivo, atrasos na emissão de licenças de importação não automáticas impactam negativamente as exportações de veículos e peças automotivas dos EUA para o Brasil.”
Barreiras sanitárias:
biocombustíveis – “a política nacional de biocombustíveis do Brasil incentiva o desenvolvimento e uso de biocombustíveis por meio da criação de um mercado de créditos de carbono para compensar emissões de gases de efeito estufa. No entanto, as regras atuais do programa impedem que produtores estrangeiros participem e se qualifiquem para créditos de carbono”.
vinhos – “o Brasil exige documentação duplicada para a importação de vinhos. Exige que vinhos importados tenham tanto um certificado de análise quanto um relatório de pré-certificação de inspeção emitido por um laboratório brasileiro”;
telecomunicações – “desde dezembro de 2021, a Agência Nacional de Telecomunicações exige aprovação prévia para a importação de produtos de telecomunicações destinados a uso e venda no Brasil, com exceções para produtos destinados à demonstração, uso próprio, pesquisa científica ou manufatura para exportação”;
suinocultura – “o mercado brasileiro continua fechado para carne suína fresca e congelada dos EUA. O Brasil argumenta que importações de carne suína dos EUA representam riscos associados à Peste Suína Africana, mas não apresentou evidências científicas que justifiquem a proibição.”
Barreiras aduaneiras:
dizem haver inconsistências nos requisitos de documentação para importação de certos bens;
criticam mudança nos requisitos para admissão temporária de bens, o que, segundo o país, dificulta a entrada de amostras, equipamentos ou materiais para exposições sem pagamento de tarifas alfandegárias.
Compras governamentais:
fornecedores internacionais – “o Brasil ainda impõe restrições e prefere fornecedores nacionais. Empresas estatais só podem contratar serviços estrangeiros se não houver expertise nacional disponível, e empresas estrangeiras só podem participar de licitações para serviços técnicos se não houver empresas brasileiras qualificadas.”
LULA DIZ QUE HAVERÁ REAÇÃO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu na 4ª feira (26.mar) sobretaxar produtos dos Estados Unidos caso um recurso na OMC (Organização Mundial do Comércio) não resolva a questão das taxas adicionais cobradas por Trump ao aço e ao alumínio brasileiros.
“Da parte do Brasil, ele [Trump] taxou o aço brasileiro em 25%. Nós temos duas decisões a fazer. Uma é recorrer à Organização Mundial do Comércio, que nós vamos recorrer, e a outra é a gente sobretaxar os produtos norte-americanos que importamos. É colocar em prática a lei da reciprocidade. Não dá para a gente ficar quieto achando que só eles têm razão e que só eles podem taxar os produtos”, declarou o petista em entrevista a jornalistas, no Japão.
Depois, Lula disse que, antes de impor reciprocidade às taxações cobradas pelo republicano, o Brasil vai optar por negociações. A declaração foi dada durante discurso no Fórum Brasil-Vietnã no sábado (29.mar).
O ortopedista Márcio Rêgo foi eleito presidente da Unimed Natal nesta segunda-feira (31), com 685 votos, após uma disputa com o cardiologista Ricardo Queiroz, candidato pela Chapa 1, que ficou em segundo lugar, com 653 votos.
A nova diretoria será composta pelos médicos Carla Karini (vice-presidente), além dos médicos Jeyson Miranda (cardiologista e hemodinamicista), Dodora Rocha (patologista), Marcos Doti (oftalmologista), Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista), Kallyandre … (urologista) e Marcus Passos (radiologista).
A posse da nova diretoria está prevista para o dia 10 de abril.
Seria o caso de o sr. Edson Arantes perguntar "Que Rei sou eu?". Esse cidadão nunca foi muito de ajudar os seus; inclusive, sempre viveu fugindo dos testes de DNA. Diferentemente de Roberto Carlos, de quem não sou fã mas reconheço-o como um cidadão de primeira linha, nunca se negando nem fugindo de testes de paternidade nem às suas responsabilidades. Fraco, esse cidadão, e só destila bobagens. Foi um craque, é verdade, mas, nesse sentido, de assumir suas coisas, não é um bom exemplo.
Pelé, "pense nas criancinhas"…