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Um estudo feito pelo Google BrandLab São Paulo mostrou como os homens têm se comportado e mudado nos últimos tempos quando o assunto é o machismo. Para chegar aos resultados – alguns bem alarmantes – foram entrevistados 700 homens de 25 a 44 anos.
A pesquisa mostrou que 81% dos homens consideram o Brasil um país machista, um entendimento que pode ter sido atingido pelo aumento expressivo de buscas relacionadas ao tema, como: “o que é machismo”, “o que é ser machista” e “machismo no Brasil”, que ocuparam o pódio das três pesquisas mais executadas entre os internautas desse grupo.
No entanto, nem todos os resultados são tão positivos quanto gostaríamos que fosse. Metade dos homens acredita que o machismo é tão “ruim” quanto o feminismo. Ou seja, 50% dos homens brasileiros não possuem o correto entendimento sobre o que é feminismo e ainda creditam as ideias do movimento à ideais pejorativos e não à igualdade de gênero.
Outro ponto analisado pela empresa foi sobre a “masculinidade tóxica”. 75% dos entrevistados nunca ouviram falar sobre esse termo, ainda pouco usado no Brasil em comparação a países como os Estados Unidos e o Canadá, que tem como significado a ideia de que homens não podem chorar e demonstrar sentimentos, pensamento construído ao longo dos anos pela sociedade patriarcal em que ainda vivemos.
E por incrível que pareça, a “feminilidade” ainda é algo que constrange os homens. Mais da metade deles já foi chamado de “gay” ou “afeminado” por ter expressado seus sentimentos.
Em números mais exatos, 49% dos homens só discutem cuidados pessoais e trocam dicas de produtos quando perguntados sobre o assunto e mais de 50% dos homens preferem caçoar ou não comentar quando os amigos fazem alguma mudança na aparência, como mudar o corte de cabelo, por exemplo. Algo contrastante aos números que mostraram o aumento de 46% de conteúdos sobre maquiagem masculina na internet.
Em questões profissionais e domésticas, o estudo mostrou que mais de 83% das crianças brasileiras de até 4 anos tem como primeira responsável uma mulher – como mãe, avó ou madrasta. Foi atestado ainda que os homens dedicam 10,8 horas da semana às tarefas domésticas, enquanto as mulheres praticam 20,9 horas.
Por fim, 34% dos entrevistados acreditam que o “homem moderno” também assume as tarefas domésticas e 88% afirmam que um “bom pai” participa ativamente do dia a dia dos filhos.
Universa – UOL
E a outra metade, tem certeza.
Ora se machismo é ruim, feminismo é tal qual. Temos que parar com essa competição besta e pregar a igualdade de direitos e obrigações para todos independente de sexo, cor, religião e preferência sexual. Somos todos iguais!!!!