Nove bairros de Natal ficaram com o abastecimento de água suspenso na terça-feira (21) por conta de um vazamento de grandes proporções na marginal da BR-101, no bairro de Neópolis. Um carro foi “engolido” pela cratera que se abriu na pista pela manhã.
Uma equipe da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está trabalhando no reparto do local e precisou isolar a rede. Os bairros afetados foram: Candelária; Capim Macio; Neópolis; Nova Descoberta; Cidade da Esperança; Felipe Camarão; Cidade Nova; Bom Pastor e Nazaré.
A previsão da companhia é que a manutenção da rede finalize durante a noite desta quinta, quando distribuição de água será retomada. Após a rede ser religada, há uma previsão de 48 horas para a normalização do abastecimento nos bairros afetados.
A Caern informou ainda que a recomposição do pavimento está prevista para esta quarta-feira (22), a depender das condições climáticas.
Quando é que a Caern e o governo do estado, como detentora do serviço, serão responsabilizadas pelos danos causados? Cada reparo como este gera transtornos e muita ar na tubulação que a população pagará como se fosse água. Falta de comprometimento por parte da gestão da Caern.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não vai participar nesta quarta-feira (8) das cerimônias em lembrança aos dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Rodrigo Pacheco divulgou nota nesta terça (7) na qual informa que está em viagem ao exterior “programada anteriormente” e que, por isso, não comparecerá aos eventos em Brasília.
Segundo o comunicado de Pacheco, o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), representará a Casa nas cerimônias.
Procurada pelo g1, a assessoria do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não está prevista, até o momento, a participação do deputado alagoano nas cerimônias.
Em 2024, Lira não participou das cerimonias que marcaram um ano dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Diferentemente de Pacheco e Lira, os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, vão participar das cerimônias.
Uma baixa presença de movimentos sociais nos atos do 8 de Janeiro na próxima quarta-feira (8) preocupa o Planalto e o PT. O governo Lula (PT) pretende fazer um grande evento. Só no Planalto estão programadas três cerimônias com a presença dos outros Poderes, seguidas por um ato público na praça dos Três Poderes, à frente do Palácio, onde também é esperada mobilização social.
Mas, até agora, não há promessa de grande participação. O PT e movimentos sociais, como centrais de trabalhadores, têm tentado conquistar a base e militantes para encher o evento.
Apoiadores falam em dia útil e temor de violência. O Planalto, por sua vez, diz que o ato é voltado às lideranças e não é um evento de massa, enquanto articuladores do PT afirmam que ação será “animada”.
Dificuldade de mobilização
Membros do governo e petistas já assumem que não deverá ter grande participação social. Governistas e petistas têm enviado convites e imagens em grupo chamando as pessoas “com suas famílias” para o ato. Lula, por exemplo, cobrou a presença de todos os ministros, o que fez com que alguns interrompessem as férias no meio.
A resposta não tem sido como a esperada. Os partidos da base e movimentos, como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e CUT (Central Única dos Trabalhadores), entraram em campo para convocar seus militantes e conseguir meios de transporte. Isso inclui estados e cidades mais próximos, como Goiás, com aluguel de ônibus e vans para levar os interessados a Brasília.
Como Lula vai, a presença de um público relevante é crucial. No pontapé da segunda metade do mandato, batendo às portas de 2026, é uma avaliação unânime de que não é possível fazer um ato público, com convocação de filiados e militantes, que não fique cheio.
Este foi o ato que o governo chamou para si. No ano passado, quando marcou um ano da depredação, houve um evento mais simbólico, promovido pelo Congresso Nacional, com a presença dos três Poderes. Mesmo sendo figura central, Lula participou como convidado. Agora, será o anfitrião.
Há um trauma do 1º de Maio. No ano passado, Lula ficou extremamente irritado com o PT paulista, quando viu que o tradicional comício trabalhista em São Paulo, que marcaria um pontapé não oficial da candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à prefeitura, estava esvaziado.
O governo federal encerrou 2024 com um déficit primário de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em entrevista à GloboNews, Haddad afirmou que o déficit alcança 0,37% do PIB se considerados os gastos do governo com a calamidade provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, mas essas despesas não são computadas para efeito de cumprimento da meta.
Se confirmado o dado, o governo terá cumprido a meta fiscal de 2024, que prevê déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos. O dado oficial do resultado primário do ano ainda não foi divulgado.
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 209,2 bilhões em novembro de 2024. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pela Receita Federal. O resultado é o maior para o mês desde 2013, quando a arrecadação bateu R$ 210,2 bilhões, e o segundo maior da série histórica, iniciada em 1995. O valor representa um aumento real de 11,2% na comparação com novembro de 2023, quando a arrecadação somou R$ 188,1 bilhões (valor corrigido pela inflação).
No acumulado dos 11 primeiros meses de 2024, a arrecadação foi de 2,4 trilhões, o maior resultado da série histórica para o período. No mesmo período de 2023, a Receita Federal arrecadou R$ 2,2 trilhões.
Em novembro, a arrecadação administrada pela Receita Federal atingiu R$ 203,1 bilhões, o que corresponde a uma alta real de 12,26% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a Receita, o aumento na arrecadação pode ser explicado por fatores como o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos, melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins e o crescimento do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 46,1 milhões, representando crescimento real de 17,66% em relação ao mesmo mês do ano passado. A melhora no desempenho ocorreu, entre outros aspectos, em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e das alterações promovidas pela Lei 14.592/23;
IPI vinculado à importação somou R$ 10,6 milhões.
Crescimento do IRPJ e da CSLL de 12,41%, em função, principalmente, do crescimento de 14,93% na arrecadação da estimativa mensal.
Desempenho dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume 03 das importações, das alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio.
Ainda de acordo com a Receita, o desempenho do mês é reflexo também dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume das importações, das alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio.
A tubulação de uma adutora de água estourou na manhã desta terça-feira (7) às margens da BR-304 perto de Angicos, na região Central potiguar. Com a pressão do sistema, a água jorrou para cima estrada, cobrindo carros que passavam pela região.
A cena foi registrada por motoristas que trafegavam no trecho.
Responsável pelo serviço de distribuição de água, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) informou que constatou o problema na adutora Sertão Central.
Ainda de acordo com a empresa estatal, o sistema foi desligado para passar por conserto.
A parada emergencial suspende o envio de água para as cidades de Angicos, Fernando Pedroza, Pedro Avelino, Lajes, Pedra Preta, Caiçara do Rio dos Ventos, Jardim de Angicos, Riachuelo, Cachoeira do Sapo, zona rural de Santana do Matos e Santa Maria.
A previsão da empresa é que o sistema retorne no final da tarde desta terça-feira (7) . Para normalizar o abastecimento das cidades e comunidades atendidas são necessárias 72 horas, após o sistema voltar a funcionar.
Profissionais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira, encerraram, em Brasília, os trabalhos de extração, aquisição e validação dos dados contidos nas duas caixas-pretas do avião Embraer 190, que caiu no Cazaquistão no dia 25 de dezembro. As caixas-pretas trazem os registros de comunicação de voz e também os dados do que ocorreu no voo.
O acidente causou a morte de pelo menos 38 pessoas. Havia 67 a bordo, incluindo cinco tripulantes. A aeronave de fabricação brasileira, operada pela Azerbaijan Airlines, decolou de Baku, no Azerbaijão, e tinha como destino a cidade de Grozny, na Rússia.
O Cenipa informou que todas as informações obtidas foram entregues à agência do Cazaquistão responsável pela análise e investigação do acidente, já que o avião caiu naquele país.
Segundo o que foi divulgado por agências de notícias internacionais, a aeronave, no percurso, acabou desviando da rota original até cair do lado oposto ao Mar Cáspio. Há suspeitas de que o jato foi atingido pelas defesas antiaéreas russas, que atacavam drones ucranianos.
Investigação no Brasil
Os trabalhos realizados pelos brasileiros ocorreram no laboratório do Cenipa, que conta com equipe e equipamentos para análises técnicas utilizando microscópios e animações em realidade virtual (em três dimensões).
Na oficina de extração, são removidas as placas de memória dos gravadores de voo e a verificação dos componentes. Os dados são recuperados eletronicamente para conseguir ter acesso aos sons da cabine, às comunicações dos pilotos e à leitura de tudo o que ocorre no voo, o que inclui variações de altitude, velocidade e trajetória.
O laboratório ainda permite que os investigadores atuem na sala do simulador de voo. Com esse equipamento, as informações obtidas são utilizadas para criar uma animação baseada nos dados recuperados e condições de voo anteriores ao acidente.
Suspeita de envenenar bolo e servir à família em dezembro, Deise Moura dos Anjos, postou nas redes sociais foto com os familiares com a seguinte legenda: “Minha família… Minha prioridade!”. Até agora três familiares morreram após comer o doce e um continua internado, em Torres (RS).
O caso aconteceu na cidade de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, no dia 23 de dezembro de 2024 e é investigado pela Polícia Civil do Estado. Deise está presa, e o delegado responsável pelo caso afirmou ao Metrópoles que a prisão temporária será prorrogada por 30 dias.
As irmãs Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 58, morreram. A filha de Neusa, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, também faleceu.
A perícia realizada no corpo das vítimas encontrou “concentrações altíssimas de arsênio” no corpo das vítimas, sendo “impossível tratar-se de uma concentração natural […] tratar-se apenas de uma receita de bolo”. Os exames de sangue, urina e o conteúdo estomacal apontaram para o envenenamento por arsênio.
Em coletiva, a polícia revelou que o arsênio foi encontrado na farinha usada no preparo do bolo. Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil com emprego de veneno e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada.
Em nota enviada ao Metrópoles, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou que, com depoimentos de familiares, foi possível descobrir que ela buscava o termo arsênio na Internet. “Foram extraídas informações de busca na internet pela acusada, inclusive no Google shopping, pelo termo ‘arsênio’ e similares”, diz o texto.
Além da adoção de um sistema de notas de comunidades similar ao do X, diretor executivo da Meta afirmou que vai trabalhar com o governo Trump para repelir censura determinada por outros países.
“Países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente”, afirmou Zuckerberg em trecho do comunicado.
O Ministério da Cultura, chefiado pela ministra Margareth Menezes, registrou em 2024 um valor recorde de captações por propostas culturais pela Lei Rouanet. Segundo dados da plataforma Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura), ao menos R$ 2,93 bilhões foram concedidos para apoiar a cultura nacional. Antes, o maior valor tinha sido em 2023, com R$ 2,3 bilhões captados.
A Lei Rouanet, criada em 1991, consiste em conceder incentivos fiscais para projetos e ações culturais. Ela funciona a partir de renúncia fiscal de pessoas físicas e empresas que destinam parte de seus impostos para o fomento da cultura. Em troca, na declaração de imposto de renda do ano seguinte, eles podem abater até 4% do Imposto de Renda.
Em 2024, o Ministério da Cultura recebeu 19.173 propostas por meio do programa, maior número da série histórica. Dessas, 14.221 saíram do papel, também um recorde, segundo a pasta.
A legislação é alvo frequente de desinformação com relação aos valores aplicados pelo programa. Para 2023, por exemplo, o governo autorizou que até R$ 16,7 bilhões fossem captados para projetos culturais, mas o valor efetivamente utilizado foi de R$ 2,3 bilhões. Em 2024, esse teto foi de ao menos R$ 16 bilhões, mas segundo o Ministério da Cultura o valor “é apenas a demanda apresentada pela produção cultural e não são recursos liberados pelo ministério”.
O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) registrou 25 resgates de pessoas em situação de afogamento nas praias do litoral Norte e Sul do estado, durante os primeiros seis dias do ano. Neste mesmo período, foram contabilizados dois óbitos.
Para reforçar a segurança durante a alta temporada, o Corpo de Bombeiros detalhou que está atuando com todo o seu efetivo de guarda-vidas, além do apoio de alunos bombeiros e do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), que dispõe do helicóptero Potiguar 01 para ações de resgate e patrulhamento.
O tenente e subcomandante do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático (GBSA), Christian Bari, esclareceu que o trabalho nas praias é intensificado diariamente. “Nossas equipes realizam reforço constante nas praias de maior movimentação. Além disso, estamos sempre atentos à sinalização e orientando os banhistas sobre os riscos, para garantir a segurança de todos”, destacou Christian.
Em comunicado, o Corpo de Bombeiros orienta os frequentadores das praias a respeitarem as bandeiras de sinalização e sempre procurarem um guarda-vidas para se informarem sobre os locais mais seguros para o banho.
Quando é que a Caern e o governo do estado, como detentora do serviço, serão responsabilizadas pelos danos causados? Cada reparo como este gera transtornos e muita ar na tubulação que a população pagará como se fosse água. Falta de comprometimento por parte da gestão da Caern.