Foto: Piero Cruciatti/AFP
Um dia após bater o recorde mundial de mortes por coronavírus em 24 horas, com 919 vítimas, a Itália viu este número diminuir um pouco neste sábado, com 889 mortes. Ao todo, 10.023 pessoas morreram em razão da epidemia no país, mais do que em qualquer outro lugar do mundo. O número de casos confirmados também aumentou, chegando a 92.472, em comparação com os 86.498 registrados na sexta.
Apesar das estatísticas tenebrosas, a taxa de crescimento dos novos casos de Covid-19 vem decrescendo: foi de 8,3% na quinta, 7,4% na sexta e 6,9% neste sábado, seu menor índice desde fevereiro, quando os dados começaram a ser disponibilizados pela Defesa Civil do país. Com os 832 mortos na Espanha nas últimas 24 horas, segundo país do continente mais atingido pela pandemia, a Europa ultrapassou 20 mil mortes em razão da doença, das quais cerca da metade ocorreram em solo italiano. No mundo, já são mais de 640 mil pessoas infectadas, com cerca de 30 mil mortes.
Na sexta-feira, o chefe do Instituto Superior de Saúde da Itália disse que as infecções ainda não atingiram seu pico no país. Segundo Silvio Brusaferro há, no entanto, sinais de uma desaceleração no número de pessoas infectadas, o que sugere que o pico não está longe. Até 10 de março, quando entrou em vigor o decreto que colocou todo o país em quarentena, os contágios cresciam a uma taxa média de 25,1% por dia.
Na última segunda-feira, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, admitiu que pode ter errado ao apoiar a campanha “Milão não para” que, há um mês, a incentivou os habitantes da cidade a continuar com suas atividades normais, mesmo em meio à pandemia no novo coronavírus.
Impulsionada por figuras como Matteo Salvini, expoente da extrema direita europeia, a campanha ganhou força após Roma criar, em 23 de fevereiro, um cordão sanitário ao redor de 11 cidades da Lombardia — as primeiras medidas de distanciamento social no país. Até que a Itália entrasse em quarentena no dia 8 de março, as orientações do governo central, liderado pelo premier Giuseppe Conte, e das autoridades locais eram conflitantes.
Na ocasião, a região da Lombardia, na qual Milão fica localizada, tinha 250 pessoas infectadas pelo vírus, com 12 mortes. Neste sábado, os casos da doença confirmados na região chegaram a 39.415, com 5.944 mortes. Apenas nas últimas 24 horas, a Covid-19 matou 542 pessoas na região, segunda pior estatística desde que a epidemia começou. Na quinta, o número de óbitos havia sido de 387. Na sexta-feira, foi 541.
— Em nossos hospitais, começamos a respirar com um certo alívio, pequeno, mas alívio — disse Giulio Gallera, responsável pela saúde na Lombardia. — Em todos os serviços de emergência estamos registrando uma redução [na chegada de pacientes], em alguns este número é pequeno e, em outros, mais acentuado.
O Globo
Dois asseclas fanáticos incapazes de analisar a situação além política!
E impressionante como essa briga idiota de esquerda e direita petista e bolsonarista não para até nesse momento difícil que estamos passando o mal do debate político atual no país e essa briga ideológica
Olha aí… o mito vai nos levar ao mesmo nível da Itália…(em número de mortos).
Parabéns bozolóides…
Muuuuuuuuuuu
Lulavírus detectado
Seu sistema digestório só pode ser na cabeça. Sua boca equivale ao ânus.