A Arquidiocese de Natal estará promovendo durante todo o ano, ações e campanhas beneficentes que possam arrecadar recursos para a obra que precisa ser realizada na Catedral Metropolitana de Natal – a reforma deve custar R$ 1 milhão.
De acordo com o padre Valdir, são 5.971 metros de laje que precisa de uma manutenção, por isso, foi elaborado um projeto mais arrojado que consiste na impermeabilização do local e que custou R$ 573 mil – recurso garantido através de uma emenda parlamentar da Assembleia Legislativa.
“É uma manta vinda da Alemanha que ficará exposta na laje e tem garantia de 10 anos e 20 de vida útil. Tendo em vista que a Catedral é tombada, esse recurso já está garantido, mas estamos na campanha para a continuação da reforma em outros setores”, explicou.
No que diz respeito as outras necessidades, o padre Valdir lembrou que o projeto pensado em 72 está desatualizado. “Não se exigia naquela época hidrantes e acessibilidade, então, todo esse serviço de hidrantes, acessibilidade e revitalização precisa ser feito e aprimorado”.
Nesta quarta-feira (4), a cantora Roberta Sá estará realizando um show no Teatro Riachuelo e toda a renda será revertida para a reforma da Catedral. “Roberta Sá é de família católica e quando foi proposto o evento ela doou o cachê, assim como o Teatro Riachuelo. Estamos com quase todos os ingressos vendidos, mas ainda tem”, ressaltou o padre.
O sacerdote disse ainda que a Arquidiocese irá realizar outras ações durante o ano. “Vamos lançar um site dinâmico do Divino Pai Eterno para que as pessoas possam nos ajudar de onde elas estiverem, a festa da Padroeira em novembro, de 12 a 21, e outras ações”.
De novo?
Embora este não seja o espaço apropriado, acredito que é necessário levar informações acerca da importância do novo aeroporto para o RN – deixando de lado o discurso pessimista de quem só enxerga pontos negativos, mesmo que estes sejam insignificantes diante da magnitude da obra:
RN terá aerotrópole em 20 anos
Publicação: 03 de Junho de 2014 às 00:00 | Comentários: 1
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Nadjara Martins
repórter
Duas décadas. Esse é o tempo mínimo que o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, vai levar para se transformar em uma Aerotrópole. O termo cunhado pelo professor norte-americano John Kasarda, Ph.D. da Universidade da Carolina do Norte, propõe uma combinação entre um aeroporto gigante, uma cidade planejada, facilidade de transporte e centro de negócios.
Rayane Mainara
As perspectivas para o novo aeroporto foram apresentadas ontem, em São Gonçalo do AmaranteAs perspectivas para o novo aeroporto foram apresentadas ontem, em São Gonçalo do Amarante
A previsão foi feita pelo próprio estudioso ontem, durante a palestra “Aerotrópole: o modo como viveremos no futuro”, no Teatro Municipal de São Gonçalo do Amarante.
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Consolidação depende de incentivos
Se não tiver união, a Aerotrópole sai, mas vai ser uma bagunça, um desastre
Desde que começou a ser construído, o novo aeroporto de Natal é tido como o futuro “hub das Américas” ou “nova porta de entrada para o Brasil”. As previsões otimistas vão se confirmar, segundo John Kasarda, mas os primeiros benefícios só serão sentidos em, no mínimo, cinco anos. A consolidação do empreendimento vai levar pelo menos 20 anos. Neste ínterim, vai ser preciso investir em infraestrutura, na interligação do crescimento das cidades ao redor com o desenvolvimento do aeroporto e, principalmente, na congregação de vários tipos de transporte.
“Estamos entrando no século da aviação, onde os aeroportos são essenciais para o desenvolvimento das cidades. O importante agora é criar uma vantagem competitiva para Natal”, avaliou o pesquisador. Nas Aerópoles, a produção de bens e serviços se baseia em integração. Por exemplo, uma peça de um Iphone que chega pela manhã, da China, poderia ser transportado para a fábrica de montagem, em Manaus, à tarde.
Para isso é necessário não somente um centro de processamento de cargas, mas uma malha aérea forte, que permita a interligação com outros aeroportos. Também é necessário desenvolver uma logística comercial e de carga, impulsionadas pela criação de uma cadeia de consumo, conectividade e forte turismo internacional. “Os aeroportos são onde as pessoas se reúnem. São imãs comerciais poderosos, que podem representar o desenvolvimento de uma região metropolitana, formada por cidades aeroportuárias”, descreveu Kasarda. Entre as cidades que já possuem Aerotrópoles consolidadas ou em formação estão os aeroportos de Athenas, do Panamá e em Los Angeles.
Os exemplos, apesar de representarem realidades diferentes do Rio Grande do Norte, seguiram o mesmo modelo que deve ser implantado no Aluízio Alves, segundo Kasarda. Esse modelo considera o desenvolvimento de um aeroporto com conceito shopping, reunindo serviços de alimentação, cultura e recreação, além de logística e transporte de cargas. Ao redor do aeroporto, por sua vez, são construídos hotéis e entretimento, centros de convenções, escritórios e zonas de livre comércio.
Diferenciais
Para John Kasarda, o aeroporto de São Gonçalo do Amarante traz dois diferenciais: a sua posição geográfica, que permite a conexão com outros continentes, e por ter sido construído do “zero. “Isso é muito bom, pois nós estamos começando em uma área que não precisa desapropriar muita coisa. É como uma grande tela de pintura, você não tem nada na tela, mas você pode conseguir um bom artista e pintar o melhor que puder”, afiançou o pesquisador. “Uma Aerotrópole se constrói de dentro do aeroporto para fora.”
Segundo o pesquisador, os primeiros benefícios trazidos pelo aeroporto já começaram a chegar: a geração de emprego. Agora, vai ser necessário identificar as necessidades de negócios, aliados aos incentivos governamentais para inserção do aeroporto na malha aérea nacionais. “Sozinho ninguém faz nada. É preciso que os entes se unam para pensarem uma maneira rápida de trazer o desenvolvimento”, pontuou.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/rn-tera-aerotropole-em-20-anos/283637