Diversos

Oito funcionários da Vale são presos em investigação sobre rompimento da barragem de Brumadinho

Entre os detidos está Alexandre de Paula Campanha, que, segundo depoimento à polícia, teria pressionado funcionários da TÜV SÜD a assinar laudo de estabilidade da barragem.

Foto: Carlos Amaral/G1

Oito funcionários da Vale foram presos, na manhã desta sexta-feira (15), em investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. A operação ocorre em Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público, a ação visa “apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale, na cidade de Brumadinho.”

Os oito presos são funcionários da mineradora, de acordo com o MP, sendo quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes de áreas técnicas.

Os detidos são:

Alexandre de Paula Campanha
Artur Bastos Ribeiro
Cristina Heloíza da Silva Malheiros
Felipe Figueiredo Rocha
Hélio Márcio Lopes da Cerqueira
Joaquim Pedro de Toledo
Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo
Renzo Albieri Guimarães Carvalho

Um dos alvos da operação, Campanha foi apontado por um engenheiro da TÜV SÜD, empresa que atestava a segurança de barragens da Vale, como funcionário da mineradora responsável por pressionar para que o laudo atestasse a estabilidade da barragem que se rompeu em Brumadinho.

Campanha foi preso em casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A declaração foi dada à polícia pelo engenheiro Makoto Namba, da TÜV SÜD, que afirmou ter sido pressionado por Campanha a assinar o laudo. Namba disse à PF ter respondido que a empresa assinaria o laudo se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de junho de 2018, mas assinou o documento.

Ainda segundo Namba, que chegou a ser preso com outro funcionário da empresa e três da Vale em 29 de janeiro, “apesar de ter dado esta resposta para Alexandre Campanha, o declarante sentiu a frase proferida pelo mesmo e descrita neste termo como uma maneira de pressionar o declarante e a TÜV SÜD a assinar a declaração de condição de estabilidade sob o risco de perderem o contrato”.

Em São Paulo, agentes cumprem quatro mandados de busca. Agentes apreenderam documentos em Osasco, cidade vizinha a São Paulo, e no bairro da Vila Madalena, na capital.

O G1 procurou a Vale que, até a última atualização desta reportagem, não tinha se posicionado. O rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, matou centenas de pessoas no dia 25 de janeiro. Até a quinta-feira (14), 166 mortes estavam confirmadas e 147 pessoas estavam desaparecidas. As buscas continuam na área atingida pela lama.

Leia a nota do Ministério Público na íntegra:

“O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrou operação na manhã desta sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, visando apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa VALE, na cidade de Brumadinho.

O pedido formulado pelo Ministério Público Estadual foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado GAECO e do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público – GEPP, no âmbito de força-tarefa. A operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil do Estado de Minas Gerais e, ainda, com atuação dos Ministérios Públicos dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por meio dos GAECOs daqueles estados, e teve como propósito o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão e de oito mandados de prisão temporária expedidos pelo Juízo da Comarca de Brumadinho.

Os oito investigados presos são funcionários da VALE, dentre eles, quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes das respectivas equipes técnicas. Todos são diretamente envolvidos na segurança e estabilidade da Barragem 1, rompida no dia 25/01/2019. As prisões temporárias foram decretadas pelo prazo de 30 dias, tendo em vista fundadas razões de autoria ou participação dos investigados na prática de centenas de crimes de homicídio qualificado, considerados hediondo. Todos os presos serão ouvidos pelo Ministério Público Estadual, em Belo Horizonte. Também são apurados crimes ambientais e de falsidade ideológica.

Foram, ainda, alvos de busca e apreensão, em São Paulo e Belo Horizonte, 4 funcionários (um diretor, um gerente e dois integrantes do corpo técnico) da empresa alemã TÜV SÜD, a qual prestou serviços para a VALE, referentes à estabilidade da barragem rompida. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na sede da empresa VALE, no Rio de Janeiro.

Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais para análise.”

As medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações.”

Rede Globo e G1

 

Opinião dos leitores

  1. E não era pra ser preso o dono da empresa não? Ele é o responsável maior. Vão fazer o de sempre, prende os peixes pequenos

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Política

PGR minimiza violação da tornozeleira após prisão de Bolsonaro e foca no cumprimento da pena

Foto: Reprodução

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou neste domingo (21) que a violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é irrelevante nesta fase em que ele cumpre pena definitiva de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Segundo o PGR, a discussão sobre o descumprimento de medidas cautelares perde importância diante da execução da condenação.

A manifestação detalha resultados de perícias da Polícia Federal, que apontam danos no equipamento utilizados por Bolsonaro, compatíveis com aplicação de calor intenso — possivelmente um ferro de solda. A tornozeleira foi rompida em 22 de novembro, quando o ex-presidente ainda estava no regime domiciliar, o que resultou em sua transferência para o regime fechado.

Apesar das conclusões técnicas da PF, Gonet sustenta que a violação não altera o cenário jurídico atual. Para ele, o foco agora é a execução da sentença, e não mais o debate sobre medidas cautelares. “A mudança do título prisional absorve o regime anterior”, afirmou o procurador-geral, ao encaminhar o posicionamento ao STF.

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e segue acompanhado por sua defesa. A equipe jurídica deve enviar nos próximos dias uma data sugerida ao ministro Alexandre de Moraes para a realização de uma cirurgia de hérnia.

Com informações da CNN

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Geral

Brasil não assina declaração que cobra democracia na Venezuela

Foto: André Borges/EFE

Brasil ficou de fora de um documento divulgado neste sábado (20) por Argentina, Paraguai, Panamá, Bolívia, Equador e Peru pedindo o restabelecimento da ordem democrática na Venezuela e a libertação de todos os presos políticos. O texto expressa preocupação com a crise humanitária e social no país governado por Nicolás Maduro e cobra respeito aos direitos humanos e ao devido processo legal.

Segundo informações da agência EFE, o tema foi discutido na cúpula do Mercosul, realizada no fim de semana, mas não entrou na declaração final por falta de consenso. A posição brasileira, segundo fontes, era de que qualquer menção à Venezuela incluísse críticas ao movimento militar dos Estados Unidos na região e às sanções econômicas aplicadas ao regime — ponto rejeitado pelos demais países.

Confira comunicado

Foto: Reprodução

Diante do impasse, os seis governos decidiram publicar uma manifestação à parte. O Uruguai também não assinou o documento, enquanto o Chile, que participou do encontro como Estado associado, optou por não aderir.

O Ministério das Relações Exteriores foi procurado para explicar a ausência de assinatura do Brasil, mas não respondeu até o momento. O debate sobre a Venezuela também marcou o encontro entre chefes de Estado do bloco: enquanto o argentino Javier Milei defendeu mais pressão internacional sobre Maduro, Lula afirmou que uma intervenção militar seria uma “catástrofe” para a região e defendeu uma saída diplomática para a crise.

Com informações da Gazeta do Povo

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Geral

VÍDEO: Carro desgovernado atropela moto estacionada e assusta moradores na Redinha

Vídeo: Reprodução/Instagram @redinha_news24h

Um motorista perdeu o controle do carro e atingiu uma motocicleta estacionada em frente a uma borracharia, na tarde deste domingo (21), no bairro da Redinha, em Natal, próximo ao Caju. O impacto chamou a atenção de moradores da região, mas não houve feridos.

Segundo informações repassadas ao Redinha News, um rapaz estava sentado trabalhando na borracharia no momento em que o carro avançou, passando por cima da moto. Apesar do susto, ele não sofreu ferimentos e passa bem.

O motorista, que se identificou como professor universitário, afirmou que o veículo automático teria soltado o freio e acelerado de forma involuntária. Ainda de acordo com relatos preliminares, ele não apresentava sinais de embriaguez, mas faz uso de medicamentos.

Após o acidente, o condutor acertou uma quantia em dinheiro com o dono da motocicleta, que ficou danificada. O caso gerou movimentação no local, mas foi encerrado sem maiores complicações.

Com informações do Redinha News

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Política

Congresso fecha 2025 sem reconciliação entre Lula e Davi Alcolumbre

Foto: Vinicius Schmidt/ Metrópoles

O Congresso Nacional encerrou os trabalhos legislativos de 2025 na sexta-feira (19), antes do prazo oficial, previsto para 23 de dezembro. O último ato foi a aprovação do Orçamento de 2026, que projeta superávit de R$ 34,5 bilhões e reserva R$ 61 bilhões para emendas parlamentares no próximo ano. Apesar do saldo positivo na pauta econômica, o clima político não fechou o ano em harmonia.

A relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), segue estremecida desde a escolha do novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Lula optou por Jorge Messias, enquanto Alcolumbre defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A tensão aumentou quando o senador adiou para 2026 a sabatina de Messias na CCJ, afastando ainda mais os dois.

O adiamento, por outro lado, deu mais tempo ao indicado de Lula para articular votos. No plenário, Messias precisará do apoio mínimo de 41 dos 81 senadores. A votação é considerada imprevisível, especialmente após o termômetro da recondução de Paulo Gonet à PGR, que obteve apenas quatro votos acima do necessário.

Além do impasse em torno do STF, outro ponto de atrito foi a pressa de Alcolumbre em pautar o PL da Dosimetria, que altera critérios de penas relacionadas aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para avançar a agenda econômica, Jaques Wagner (PT-BA) fechou um acordo de procedimento em torno da proposta. Lula afirmou não ter sido avisado sobre o movimento, o que reforçou o clima de distanciamento político que marcou o fim do ano.

Com informações do Metrópoles

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Geral

VÍDEO: Eduardo critica Havaianas por propaganda contra “pé direito”

Vídeo: Reprodução/Instagram

O ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo nas redes sociais, no domingo (21), criticando a Havaianas por uma propaganda estrelada por Fernanda Torres. Na gravação, ele aparece jogando um par de chinelos da marca no lixo, em resposta à campanha na qual a atriz diz não querer que as pessoas “comecem o ano com o pé direito” – frase que gerou interpretações políticas e forte repercussão online.

Eduardo, que está morando nos Estados Unidos desde fevereiro e teve o mandato cassado na quinta-feira (18) por excesso de faltas na Câmara dos Deputados, afirmou que considerava a Havaianas um símbolo do Brasil e acusou a campanha de ter conotação ideológica. Segundo ele, a escolha de Fernanda como protagonista reforçaria um posicionamento político à esquerda.

A peça publicitária, porém, aborda o ditado popular ligado à sorte de “começar o ano com o pé direito” e o ressignifica. Na campanha, Fernanda Torres afirma desejar que o público inicie 2026 com “os dois pés”, incentivando atitude, energia e disposição. Mesmo assim, parte do público viu conteúdo político na frase.

No vídeo, Eduardo sugere boicote à marca e faz comparação com a cerveja Budweiser, afirmando que ambas teriam se “descolado da realidade”. O caso segue repercutindo nas redes, enquanto a campanha da Havaianas continua dividindo opiniões.

Com informações do Poder360

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Geral

Estátua gigante de São Francisco de Assis vira novo ponto turístico no RN

Foto: Reprodução

O município de Riachuelo, no Agreste Potiguar, ganhou oficialmente um novo marco religioso e turístico. No último sábado (20), foi inaugurada uma estátua de São Francisco de Assis com 17 metros de altura, instalada na Serra da Formiga, a 8 km do centro da cidade. O monumento, agora visível de vários pontos da região, passa a integrar o cenário local como símbolo de fé e devoção.

A imagem chegou ao município no início da semana, na segunda-feira (15), e passou por um processo de montagem que se estendeu até a conclusão da estrutura. A proposta é que o local se torne um espaço de contemplação aberto aos visitantes, oferecendo um ambiente de conexão religiosa e de valorização da paisagem natural.

A cerimônia de inauguração reuniu moradores e visitantes em uma missa campal celebrada pelo padre Nunes. O evento também teve apresentações musicais dos cantores Ana Clara Rocha e Ítalo Poeta, reforçando o caráter festivo do momento.

Com o monumento, Riachuelo entra no circuito do turismo religioso no Rio Grande do Norte, ampliando o potencial de visitação ao município. A expectativa é de que o novo atrativo fortaleça a economia local, impulsionando setores como comércio e serviços, especialmente nos fins de semana e datas religiosas.

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Economia

Gastos do governo Lula sobem 5% ao ano acima da inflação, apesar do arcabouço fiscal

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra no último ano do mandato pressionado pela alta contínua das despesas públicas. Mesmo com o arcabouço fiscal em vigor desde 2024 — que limita o crescimento real dos gastos a 2,5% por ano — a despesa total avançou, em média, 5% ao ano acima da inflação nos quase três primeiros anos da gestão. O movimento acendeu alerta no mercado financeiro e intensificou críticas da oposição, especialmente diante das alternativas criadas para driblar o limite, como o uso de precatórios e exceções em áreas específicas, incluindo saúde, educação e Defesa.

A equipe econômica argumenta que parte desse avanço decorre de despesas fora do controle direto do governo, como o Fundeb e as emendas parlamentares. Defende também que o atual mandato precisou ajustar o Orçamento herdado da gestão anterior. Mesmo assim, o Ministério da Fazenda afirma que os gastos estão proporcionais ao tamanho da economia e ressalta que a despesa em relação ao PIB permanece inferior ao período do teto de gastos, entre 2016 e 2019 — quando a média foi de 19,6%. Hoje, essa proporção está perto de 18,9% do PIB.

Ainda assim, o crescimento das despesas preocupa especialistas e alimenta o debate sobre a regra fiscal a partir de 2027. Há quem defenda reduzir o teto de crescimento real dos gastos para algo entre 1,5% e 2%, diante do peso crescente das despesas obrigatórias. Economistas apontam que o maior desafio está no aumento estrutural de rubricas como previdência, saúde, educação e benefícios sociais — além da indexação à receita, que pressiona o governo a aumentar arrecadação para sustentar o limite máximo de despesas.

Entre os itens que mais cresceram no período estão precatórios, subsídios, Bolsa Família, Fundeb, investimentos, Saúde, Educação e emendas parlamentares. O gasto com pessoal, apesar da constante discussão pública, teve avanço médio bem menor: 1,2% acima da inflação. Segundo a Fazenda, as despesas estão compatíveis com o modelo do arcabouço fiscal e vêm sendo monitoradas para garantir sustentabilidade das contas públicas. A pasta afirma que o objetivo não é congelar gastos, mas manter previsibilidade — mesmo diante de áreas em que o crescimento é inevitável por razões legais, estruturais ou demográficas.

Com informações do O Globo

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Política

Ministros do STF tendem a apoiar Dino e barrar retorno de emendas do Orçamento secreto

Foto: Reuters/Adriano Machado

Nos bastidores do Supremo Tribunal Federal, a expectativa é de que a decisão do ministro Flávio Dino — que suspendeu a reativação de emendas ligadas ao extinto “Orçamento secreto” — seja confirmada pelo plenário da Corte. A avaliação interna é de que o entendimento de Dino está alinhado a posicionamentos anteriores do STF, que já haviam declarado inconstitucionais os repasses por meio das chamadas emendas de relator.

A liminar foi concedida após ação movida pela Rede e pelo PSOL, que apontam tentativa de resgatar restos a pagar de emendas de 2019 a 2023, cancelados anteriormente. Do total de R$ 1,9 bilhão previsto no dispositivo, cerca de R$ 1 bilhão está relacionado às antigas emendas RP9, núcleo do esquema que ficou conhecido como Orçamento secreto e posteriormente derrubado pelo Supremo.

A suspensão atinge um trecho inserido no projeto que trata do corte de subsídios e da taxação de apostas esportivas, aprovado para reforçar o ajuste fiscal. Considerado um “jabuti”, o dispositivo não tinha relação direta com o tema central do texto, mas permitiria a retomada das emendas. A decisão de Dino tem caráter preventivo e vale até julgamento definitivo do plenário, o que deve ocorrer após a sanção presidencial.

Na prática, a medida beneficia o governo Lula, que articulou o pacote fiscal para equilibrar as contas públicas e via na reativação das emendas um risco político e financeiro. No Senado, o projeto foi peça importante nas negociações que destravaram a tramitação do PL da Dosimetria, ampliando a expectativa do Planalto por um fechamento de ano com menor pressão sobre o orçamento federal.

Com informações da CNN

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Política

Motta tende a se aproximar mais de Lula por causa da eleição de 2026

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), avaliam que o deputado deve adotar uma postura mais alinhada ao governo Lula em 2026. A mudança seria motivada principalmente pelo cenário eleitoral, já que Motta pretende se reeleger para a Câmara e trabalhar pela candidatura do pai, Nabor Wanderley, ao Senado pela Paraíba — um estado onde Lula mantém forte influência eleitoral.

Motta e o pai fazem parte da base política do governador João Azevêdo (PSB), que não pode concorrer à reeleição no próximo ano, mas deve apoiar Lula e oferecer estrutura ao projeto petista no Estado. Esse alinhamento regional tende a ampliar a aproximação do presidente da Câmara com o governo federal ao longo da campanha.

Outro fator apontado por pessoas próximas ao deputado é o gesto feito recentemente por Lula ao entregar o comando do Ministério do Turismo a Gustavo Feliciano, aliado direto de Motta. O movimento teria sido interpretado como sinal de confiança do presidente, fortalecendo a relação institucional entre o Planalto e o comando da Câmara.

Com as articulações eleitorais em andamento e a perspectiva de 2026 como ano decisivo, líderes próximos avaliam que Motta deve reduzir o distanciamento que demonstrou do governo em 2025, intensificando discursos e ações que mostrem sintonia com o Palácio do Planalto.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Corinthians vence o Vasco no Maracanã e conquista a Copa do Brasil pela quarta vez

Foto: Buda Mendes/Getty Images

O Corinthians é o campeão da Copa do Brasil 2025. A vitória por 2 a 1 sobre o Vasco da Gama no Maracanã garantiu o quarto título da competição aos corintianos que já haviam levantado o troféu em 1995, 2002 e 2009.

Os gols da vitória do Timão foram marcados pelos atacantes Yuri Alberto e Memphis Depay. O gol vascaíno foi marcado por Nuno Moreira.

O título da Copa do Brasil dá vaga ao Corinthians na Libertadores 2026, e garante vaga na disputa pelo troféu da Supercopa do Brasil em 2026 contra o Flamengo, atual campeão do Brasileirão.

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