Saúde

OMS recomenda que países esperem duas semanas para cada fase do fim do confinamento

Casais dançam em um parque em Wuhan, cidade que registrou os primeiros casos da Covid-19 Foto: HECTOR RETAMAL / AFP

A Organização Mundial da Saúde(OMS) disse nesta quarta-feira que os países que aliviam as restrições impostas para combater a disseminação do coronavírus devem esperar pelo menos duas semanas para mensurar o impacto de tais mudanças antes de mudar as regras. Em sua mais recente atualização da estratégia, a agência das Nações Unidas disse que o mundo está em um “momento crucial” da pandemia e que a “velocidade, escala e equidade devem ser nossos princípios de orientação” quando for decidir quais medidas necessárias.

Em sua mais recente atualização da estratégia, a agência das Nações Unidas disse que o mundo está em um “momento crucial” da pandemia e que a “velocidade, escala e equidade devem ser nossos princípios de orientação” quando for decidir quais medidas necessárias.

Todo país deve implementar medidas abrangentes de saúde pública para manter um estado estável sustentável de baixo nível ou nenhuma transmissão e preparar sua capacidade de reação para controlar rapidamente qualquer disseminação e aumento de casos.

Alguns dos países mais atingidos pelo vírus estão agora considerando suspender os bloqueios e iniciar a transição para a retomada da vida normal.

A atualização da OMS diz que essas medidas devem ser tomadas gradualmente, com tempo para avaliar seu impacto antes que novas medidas sejam postas em prática.

– Para reduzir o risco de novos surtos, as medidas devem ser levantadas de maneira graduall, com base em uma avaliação dos riscos epidemiológicos e dos benefícios socioeconômicos, relaxando as restrições em diferentes locais de trabalho, instituições educacionais e atividades sociais – afirmou a OMS. – Idealmente, haveria um mínimo de duas semanas (correspondendo ao período de incubação da Covid-19) entre cada fase da transição, para permitir tempo suficiente para entender o risco de novos surtos e responder adequadamente.

A OMS alertou que o “risco de reintrodução e ressurgimento da doença continuará”.

A organização global de saúde com sede em Genebra emitiu seu parecer no momento em que foi criticada pelos Estados Unidos por sua resposta inicial à pandemia. O presidente Donald Trump disse na terça-feira que Washington, o maior doador da OMS, suspenderá o financiamento à entidade.

A China começou a suspender algumas das mais severas restrições impostas à província de Hubei, onde a doença surgiu pela primeira vez no final do ano passado. Nos Estados Unidos, que tem o maior número de casos e mortes confirmados, Trump brigou com alguns governadores estaduais sobre quem tem autoridade para começar a reabrir negócios nos EUA.

Os países europeus iniciaram escala com pequenas medidas para reduzir bloqueios severos.

Algumas empresas espanholas, incluindo construção e de manufaturados, foram autorizadas a retomar as atividades, embora lojas, bares e espaços públicos continuam fechados até pelo menos 26 de abril.

A Itália, que tem o segundo maior número de mortos no mundo (21.067), manteve algumas restrições rígidas de movimento, enquanto a Dinamarca, um dos primeiros países europeus a se fechar, reabrirá creches e escolas para crianças da primeira à quinta série na quarta-feira.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A OMS NA VERDADE TÁ ESPERANDO UMA ORDEM DA CHINA , COMO SEMPRE O PRESIDENTE DA OMS SO SE PRONUNCIA DE ACORDO COM O PCC

  2. NÃO tem quem segure mais a população em casa. Essa pandemia virou uma questão política e o povo já percebeu isso. Os governadores no Brasil estão tentando de todas as maneira se valer desse vírus para roubar dinheiro do governo federal e dessa forma tentar melhorar os seus caixas que estão quebrados.

  3. Quem preside a OMS? A quem o presidente da OMS está politicamente ligado? Qual a forma política defendida e adotada pelo presidente da OMS? Vamos responder a isso e saberemos as razões das recomendações questionáveis da OMS.

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Política

Cúpula do PT quer resolver crise interna até início de abril

Foto: Divulgação 

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) espera resolver até o início de abril a crise aberta por conta do processo que escolherá o substituto definitivo de Gleisi Hoffmann na presidência da legenda. Segundo dirigentes, o racha que atinge a corrente mais importante do PT começou a dar sinais de arrefecimento, o que pode viabilizar o apoio majoritário desse grupo ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, endossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando partidário.

Nesta semana, integrantes da Executiva Nacional petista que fazem parte da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) fizeram uma reunião preliminar para discutir a eleição interna. E nas próximas semanas devem conversar todos os membros do Diretório Nacional que integram esse grupo.

A avaliação na alta direção do PT é que, no fim das contas, os nomes que resistem em apoiar Edinho para presidir o partido não irão até o fim em contrariar a orientação do presidente Lula.

O pano de fundo da disputa, entretanto, é a distribuição de cargos na direção petista. O grupo ligado a Gleisi Hoffmann resiste em abrir mão de posições na Executiva Nacional, em especial a cobiçada Secretaria de Finanças, que gere os fundos partidário e eleitoral do PT. Também estão em jogo as vagas de secretário em si, uma vez que os ocupantes desses cargos recebem salários equivalentes ao de um deputado federal.

Líderes petistas admitem, entretanto, que um acordo tende a depender da disposição de Edinho Silva e seus aliados em ceder espaço na Executiva. Edinho resiste nos bastidores à recondução de Gleide Andrade na Secretaria de Finanças, atual ocupante desse cargo.

Ontem, a direção petista se reuniu para referendar a indicação de Humberto Costa para um mandato tampão à frente do PT. Diante da saída de Gleisi para assumir a articulação política do governo, Costa foi escolhido para liderar a sigla durante os meses que restam até a eleição interna. O pleito está marcado para julho deste ano.

CNN

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Economia

Preço médio do botijão de 13kg do gás de cozinha é R$ 100, aponta Procon Natal

Foto: Procon

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor  (Procon Natal), em pesquisa, realizada nesta terça-feira (18), encontrou o preço do gás de cozinha, o botijão de 13 kg, sendo vendido por R$ 100,00  na capital potiguar. Na última pesquisa realizada, em julho do ano passado,  o preço médio encontrado foi de R$ 96,00, ou seja, um aumento de 4,63% para o consumidor.

Para o Núcleo de pesquisa, setor responsável pela análise e tabulação dos dados coletados, O aumento é referente ao reajuste em primeiro de fevereiro deste ano, onde o Conselho Nacional de Politica Fazendária (Confaz), anunciou aumento na alíquota “ad rem”, modelo de cobrança do ICMS. A metodologia aplicada  considera os preços médios mensais divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, gás Natural e Bio Combustíveis (ANP), que reajustou, o preço do kg do Gás Liquefeito de Petróleo de R$ 1,39 para atuais R$ 1,41. Contudo, em comparação ao preço médio das duas pesquisas realizadas no ano passado, o aumento encontrado pelo estudo foi de R$ 4,00.

A equipe de pesquisadores percorreu trinta pontos de venda do produto, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização fixado e identificado com placa de preço. Foram pesquisadas as quatro regiões da cidade, sendo identicada varição de 27,79% entre o maior de R$ 115,00, e menor R$ 90,00, ou seja, uma diferença de R$ 25,00.

O estudo feito por região identificou maior preço do produto na região sul, com  preço médio do gás de cozinha botijão de 13 kg sendo vendido por R$ 109,00, no bairro de Ponta Negra. O maior preço do produto também foi encontrado nesta região, com valor de R$ 115,00. Já a região com o menor preço médio, R$ 96,00 foi a norte. Nesta mesma região foi encontrado o menor preço, R$ 89,99, no bairro de Lagoa Azul.

Na comparação do aumento nos preços do ano passado para o atual, a região oeste foi onde houve mais reajustes e menor a leste. As planilhas encontram-se no site do Procon Natal, onde o consumidor poderá encontrar o endereço dos estabelecimentos pesquisados, o maior e menor preço, assim com a média e variação dos preços entre a pesquisa atual e a anterior, como também as médias de preço região.

Foi identificado ainda uma diferença no preço do produto à vista e no cartão, a variação chega a R$ 7,00.  O consumidor deve ficar atento a cobrança da taxa de entrega. A prática de taxa, assim como a diferença entre o preço à vista e a prazo, é legal, desde que seja informado ao consumidor em local visível conforme art. 6º inciso III da lei 8.078/1990 do Código de Defesa do Consumidor.

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Cidades

Homem em situação de rua recusa atendimento médico e é encontrado morto em frente à UPA de Natal

Foto: Reprodução 

Na manhã desta quinta-feira (20), um homem foi encontrado morto na calçada de uma lanchonete, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal.

Identificado como Ivan Kennerson da Silva, de 31 anos, ele procurou a unidade na noite anterior, e os médicos suspeitaram de tuberculose. Recebeu a pulseira vermelha, indicando gravidade, mas recusou o tratamento e deixou a UPA à tarde.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal informou que o paciente estava consciente e lúcido. Apesar das orientações médicas, decidiu interromper o atendimento. A situação foi caracterizada como alta à revelia, quando o paciente deixa a instituição sem receber alta clínica favorável.

Após um morador encontrá-lo desacordado na região, uma médica da UPA, que chegava à unidade, foi acionada e constatou o óbito. A equipe então chamou a Polícia e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN).

A SMS esclarece que os serviços de saúde do município não podem reter pacientes contra a vontade, a não ser em casos de risco iminente à saúde ou à vida.

Tribuna do Norte

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Geral

Governo Fátima desfigura execução do Bolsa Família e contribui para manutenção da pobreza: CGU Aponta omissão em Saúde, Educação e Controle Social no RN; Uma Pasta Anuncia Providências

Por: Blog do Dina

Foto: Marcelo Camargo

A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que o Governo Fátima tem executado de forma deficiente as responsabilidades que lhe cabem no acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família. As falhas atingem diretamente as áreas de saúde, educação e assistência social, comprometendo a efetividade do programa como política de combate à pobreza.

A auditoria avaliou a atuação das secretarias estaduais e dos conselhos de controle social durante o exercício de 2023. O foco do trabalho foi verificar se as ações do governo estadual estavam alinhadas às diretrizes federais, especialmente na articulação entre setores, acompanhamento das famílias e uso dos recursos destinados ao aprimoramento da gestão.

A avaliação engloba o período do ano de 2023. Para entender como se deu a dinâmica leia clicando no botão abaixo a forma pela qual a CGU fez apontamentos contundentes sobre como um programa que deveria combater a pobreza terminou ajudando a perpetuá-la.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Essa incompetente destruiu o RN, só sabe, junta com Cadu, aumentar imposto causando aumento da pobreza e perda do poder de compra do cidadão.

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Geral

Lula aposta em campanha publicitária para reverter queda na popularidade

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Diante da queda nos índices de aprovação, o Palácio do Planalto colocou no ar nesta semana uma série de campanhas publicitárias com foco em recuperar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa se apoia em três frentes principais: a proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, o resgate de símbolos nacionais e a promoção de programas sociais.

Durante a primeira reunião ministerial do ano, em janeiro, o então recém-nomeado ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano com metas de curto prazo. Estabeleceu-se um prazo de três meses — até abril — para tentar reverter o desgaste da gestão.

Datafolha mostra pior índice de aprovação de Lula

Levantamento do instituto Datafolha divulgado em fevereiro apontou que apenas 24% dos brasileiros aprovam o governo Lula, o pior índice entre os três mandatos do petista. A rejeição chegou a 41%, também a mais alta até o momento.

Isenção do IR como eixo central da campanha

A proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil se tornou o principal eixo das campanhas. As primeiras peças foram veiculadas nesta quinta-feira, 20, com produção da agência Nacional, e já estão em circulação nas redes sociais, rádio e televisão.

Apesar de divergências internas, a Secom manteve o calendário original. Setores do governo sugeriram adiar a estreia para evitar confusão com o início da declaração do IR 2025, na última segunda-feira, 17.

As peças publicitárias destacam que trabalhadores de baixa renda pagarão menos imposto, enquanto os mais ricos contribuirão mais. Para os que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá isenção parcial com descontos progressivos. Exemplos citam categorias como motoristas, professores e autônomos.

Nacionalismo e programas sociais entram na pauta

A partir de domingo 23, será lançada a campanha “Brasil dos brasileiros”, com foco na valorização da identidade nacional e aproximação com o eleitorado. A Bahia, reduto eleitoral petista e Estado de origem dos ministros da Secom e da Casa Civil, será o primeiro contemplado.

Outra ação será uma campanha institucional de balanço, com produção das agências Nacional e Nova S/B. A iniciativa irá destacar programas como Farmácia Popular e Pé-de-Meia, apresentados como conquistas da população.

Novo slogan e prazo orçamentário pressionam comunicação de Lula

Também está prevista a estreia de uma campanha chamada “Prospera Mais”, voltada a empreendedores. O objetivo é reunir ações do governo na área e oferecer material de apoio para parlamentares da base aliada.

Os contratos de publicidade se encerram em maio. Se os recursos não forem utilizados até lá, o montante autorizado para 2026 — ano eleitoral — poderá ser reduzido. Isso tem acelerado a execução das campanhas.

Durante reunião na sexta-feira 14, Sidônio Palmeira apresentou um novo slogan e reforçou a necessidade de alinhar a mensagem institucional, conforme informou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, a meta não é eleitoral, mas sim reconquistar a opinião pública em 2025. Um evento foi marcado para 2 de abril, com a presença de Lula e ministros, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O tema será “O Brasil dando a volta por cima”, sem substituir o atual slogan “União e reconstrução”, que está sob reavaliação.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Fazer mais e propaganda de menos, essa seria a solução de um país sério. Como aqui só se visa o poder é melhor investir em marketing.
    Enquanto um se hospedava em quartéis e comia o que o soldado come o outro se hospeda em hotel 5 estrelas com a comitiva completa.

  2. A preocupação desse ex-presidiário é com a popularidade, as mentiras já não funcionam para os analfabetos funcionais.

  3. Eu queria ver ele muda a minha opinião, triplique os gastos e tente me convencer que vc não se alimenta da pobreza.
    Pobreza é o prato predileto de Luladrão e sua trupe.
    Só queria ver mudar a minha opinião, sobre essa coligação que governa o Brasil hoje.
    PT, STF.

  4. Campanha publicitária? O governo Lula está fazendo o PIB crescer acima da “previsão”, gerando emprego e renda, produzindo a MENOR taxa de desemprego da história e é campanha publicitaria? kkkkkkkkkkkkk Vcs não sentem nenhum pingo de vergonha em.mentir tanto assim?kkkkkkkkkkk Arrocha Lula que o desespero está grande.

  5. Mesmo com a assessoria extra oficial da globe, poucas pessoas ainda caem na narrativa desse descondenado, enquanto isso são milhões distribuído a rodo para os jornalulistas militantes. A chibata vai mudar de mão.

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Geral

Lei Orçamentária zera recurso previsto para fomentar ensino integral

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Congresso Nacional desidratou o dinheiro previsto para o programa Escola em Tempo Integral ao votar a Lei Orçamentária Anual nesta quinta-feira (20). Na proposta inicial do governo, a iniciativa teria R$4,8 bilhões em 2025.

Os parlamentares zeraram a previsão orçamentária com a justificativa de que o pagamento pelas despesas do programa partiria do Fundo de Financiamento da Educação Básica, o Fundeb.

A decisão, entretanto, não garante consistência no volume de investimentos necessário para apoiar os entes federados na ampliação da carga horária dos alunos. No fim do ano passado, o legislativo já havia diminuído a parcela do Fundeb que precisa ser destinada ao Escola em Tempo Integral.

A expectativa do governo era de que 20% do volume total do fundo fosse para o programa. Os parlamentares definiram um piso de 10% em 2025 e, a partir de 2026, apenas 4%.

As mudanças no orçamento distanciam o governo das metas do Plano Nacional de Educação, que previa que metade das escolas garantisse que ao menos 25% dos alunos do ensino público frequentassem as aulas em tempo integral.

Em 2023, o último dado disponível para consulta, apenas 30,5% das escolas alcançaram a meta.

“Há evidências científicas que mostram que o tempo integral na escola ajuda no desenvolvimento pleno. Isso não é novidade. Mas é uma política que precisa ser feita com investimento adequado, se não vamos trocar seis por meia dúzia”, avalia Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Pellanda ainda questiona a opção pelo uso do Fundeb para financiar a educação em tempo integral, uma vez que a destinação retiraria recursos dos objetivos previstos originalmente para o fundo, como a ampliação da infraestrutura física das escolas e o pagamento de salário de professores.

Retrato brasileiro

Na média, os países da OCDE garantem 27,5 horas semanais de ensino nas escolas públicas, segundo dados do Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. No ensino médio brasileiro, o Congresso aprovou, em julho do ano passado, uma carga horária semanal de 25 horas.

Para atingir o patamar da escola integral, são necessárias 35 horas por semana.

CNN – William Waack

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Geral

Na ONU, Brasil defende negociação direta entre Rússia e Ucrânia

Foto: Reprodução/ONU

O Brasil afirmou que a negociação direta entre Rússia e Ucrânia é essencial para o fim da guerra. Em declaração conjunta com outros países emergentes, a diplomacia brasileira defendeu que a ONU (Organização das Nações Unidas) deve ser o centro dos esforços diplomáticos para uma solução justa e duradoura para o conflito, que já dura mais de 3 anos.

Para o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, o objetivo é “alcançar um acordo de paz negociado diretamente e aceito por ambas as partes, que leve em conta as preocupações legítimas de cada lado”. Em setembro, Brasil e China lideraram a formação de um grupo de países do chamado Sul Global para articular estratégias que possam encerrar a guerra no Leste Europeu.

No começo, o grupo ressaltava importância de incluir a Rússia nas conversas –uma posição que era rejeitada por parte da Europa. Com a aproximação da Casa Branca com a Rússia sob a administração do presidente Donald Trump (Partido Republicano), a exigência passou a incluir a participação ativa da Ucrânia nas mesas de negociação.

Danese enfatizou que a ONU pode desempenhar um papel central nesse processo, promovendo esforços diplomáticos e assegurando a implementação de um eventual acordo de paz.

“Desenvolvimentos recentes sugerem que o conflito pode estar se aproximando de um ponto de virada, com o foco mudando do campo de batalha para a mesa de negociações […] Acolhemos essa possível mudança e a vemos como uma oportunidade de gerar um novo impulso para acabar com o conflito. Isso poderia marcar uma etapa crítica em direção à paz e abrir caminho para um progresso significativo e sustentável”, afirmou Danese.

O embaixador também defendeu que as demandas do Sul Global devem ser consideradas. Segundo ele, “questões como segurança alimentar e energética, bem como a assistência humanitária, devem ser parte integrante do processo de paz, garantindo que as vozes do Sul Global sejam ouvidas e efetivamente incorporadas nas discussões”.

Poder 360

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Geral

Eduardo Bolsonaro reage à chacota em jantar de Moraes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou, nesta quinta-feira, 20, sobre comentários feitos durante um jantar na casa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira 18. O parlamentar teria sido chamado de “frouxo” e “bananinha” por autoridades presentes.

Nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou o escritor Olavo de Carvalho. “Esses recadinhos não me parecem tão despreocupados assim, soam mais como simulação de tranquilidade”, escreveu. “Vamos ver quem ri por último.”

Eduardo Bolsonaro foi alvo de piadas em jantar

O jantar na residência de Moraes, em Brasília, foi uma homenagem ao ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os convidados estavam o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

De acordo com o portal Metrópoles, Eduardo foi alvo de deboche em uma “rodinha de conversa” do evento. A alcunha de “bananinha” remonta a uma entrevista de 2020 do então vice-presidente, Hamilton Mourão, hoje senador pelo Republicanos-RS.

Sete ministros do STF compareceram ao jantar, além de Moraes: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques, Luiz Fux, Flávio Dino e Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também estava presente.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Esses são os juízes que julgarão Bolsonaro. Existe alguma chance de defesa? Kkkk Até Hugo Mota saiu totalmente “mudado” kkkkk

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Geral

STF julga caso de mulher que escreveu “Perdeu, mané” no 8/1

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta-feira (21/3) o caso da mulher que pichou “perdeu, mané” em uma estátua em frente à Corte durante os atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023.

Débora dos Santos está presa desde março de 2023 por conta de sua participação nos atos. Ela foi alvo da 8ª fase da operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF (Polícia Federal) para investigar quem participou e financiou os atos.

O julgamento será no plenário virtual, modalidade em quem não há debate e os ministros apenas depositam seus votos na plataforma online. Terá início às 11h, com fim previsto para 28/3, na semana seguinte.

Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em julho de 2024 por associação criminosa armada, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado, dentre outros crimes.

Em agosto do mesmo ano, a Primeira Turma aceitou a denúncia por unanimidade, capitaneada pelo voto do relator, Alexandre de Moraes. Agora, os ministros analisam se ela deve ser condenada ou não.

Durante os atos extremistas, Débora foi fotografada pichando a frase “Perdeu, mané” na estátua em frente ao prédio do Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Segundo a defesa, ela portava apenas batom para fazer a pichação.

Ao votar pelo recebimento da denúncia, e consequentemente tornar Débora ré no caso, Moraes afirmou que a Constituição não permite a propagação de ideias contrárias ao Estado Democrático, nem a realização de manifestações cujo objetivo são a ruptura da democracia, o que teria ficado caracterizado no caso de Débora.

“A denunciada, conforme narrado na denúncia, não só participou das manifestações antidemocráticas como também foi a responsável pelo vandalismo da estátua ‘A Justiça’, localizada em frente à entrada principal do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Moraes.

A frase pichada por Débora faz referência a uma fala do presidente do STF, Roberto Barroso. Em novembro de 2022, depois da eleição presidencial perdida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Barroso foi gravado em Nova York falando “Perdeu, mané, não amola” a um manifestante.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Avalie seu grau de esquerdice/canalhice/alienação se você profere “sem anistia” para essa mãe de 2 filhos pequenos que “pichou” de batom (lavável com água e sabão) uma estátua em protesto pela classe política e jurídica m# que temos essa mesma “realeza” libera, no carnaval, líder do CV condenado a 39 anos.

  2. Ela cometeu os crimes de associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de estado a ela imputados e assinou em baixo quando escreveu “Perdeu mané” de batom na estátua. Pq alí ela estava expressando o que todos lá estavam convictos(burros que são), que roubado o poder do presidente legitimamente eleito. Não se enganem altíssima periculosidade.

    1. Ela cometeu o pior crime no Brasil hoje, o de opinião.
      A censura logo entra em ação com sua truculenta força e parte para cima dela, chamando-a de “terrorista”.
      Mas NENHUM MEMBRO DO MST que invadiu propriedade privada, destruiu laboratório, confrontou a PM, fez protesto portando faca e foice, nem sequer foram processados.
      Aí vem os ditadores e falam que estão defendendo a democracia, condenando e prendendo mulhers armada com um baton ou a Bíblia.
      Onde estão as feministas?

  3. Absurdo isso aí.
    Absurdo.
    Não deveria está presa.
    Fosse assim, quem proferiu a frase deveria está também.

    1. Depois de mais de dois anos de preventiva. eles vão ter que legitimar com uma pena alta para justificar.

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Geral

Janja é desaprovada por 50% dos que a conhecem, diz PoderData

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Entre os 83% de eleitores que dizem conhecer bem ou de ouvir falar a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, 57 anos, metade declarou desaprovar a sua participação no governo. Os percentuais variaram 3 pontos para cima em 6 meses, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

A pesquisa PoderData, realizada de 15 a 17 de março de 2025, mostra ainda que 29% aprovam a atuação de Janja no governo de seu marido, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos. Outros 21% não souberam responder.

Arte: Poder 360

A primeira-dama se tornou bem conhecida entre os brasileiros desde o início do 3º mandato de Lula. Em setembro de 2022, antes de Lula ser eleito, 63% diziam conhecer Janja de alguma forma. Agora, a taxa subiu 20 pontos percentuais e foi a 83% –que se dividem entre os 46% que dizem a conhecer “de ouvir falar” e os 37% que afirmam conhecê-la “bem”. Hoje, só 17% dos eleitores declaram não conhecer Janja.

A primeira-dama, apesar de não ter um cargo oficial no governo, ocupa lugar de destaque desde o início do 3º mandato de Lula, com agendas dentro e fora do país. Já foi para as Olimpíadas, ao Qatar, à Assembleia Geral da ONU e, agora, está no Japão acompanhando a equipe que prepara a agenda de Lula, que chega ao país asiático na 2ª feira (24.mar.2025).

Depois do giro pela Ásia, Janja vai emendar com uma passagem por Paris, na França. Foi indicada pelo marido para participar da Cúpula Nutrição para o Crescimento N4G, de 26 a 30 de março.

Como revelou o Poder360, Janja controla as chamadas telefônicas para Lula no Paládio da Alvorada. Muitas vezes autoriza ou não ministros e outras pessoas a falarem com Lula ao telefone. O presidente não usa celular. Sobretudo à noite e nos fins de semana, quem deseja falar com o petista tem de passar pelo crivo de Janja, que decide se passa ou não a chamada adiante.

A agenda intensa de viagens e a presença marcante no Executivo despertaram atenção para a atuação de Janja. Ela passou a ser alvo de críticas, sobretudo da oposição e de adversários do governo Lula nas redes sociais. Mais recentemente, foi cobrada a dar mais transparência em suas atividades. Começou a divulgar seus compromissos no Instagram. Dias depois, fechou sua conta e parou de publicar sua agenda diária.

O PoderData é uma empresa do grupo Poder360Jornalismo e realizou a pesquisa com recursos próprios. Os dados foram coletados de 15 a 17 de março de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Não provei para poder aprovar. Muito outros provaram. Parece que a maioria desaprova. Foi pra França para ver se o Macron prova… vamos esperar

  2. Essa mulher era pra fazer comerciais pra agencias de Turismo.
    Faturava uma boa grana.
    Já anda nesse momento, batendo pernas mundo a fora.
    A maior turista do Brasil.

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