Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Osmar Terra, conversaram na manhã desta quinta-feira sobre a substituição do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a mudança da política do governo de enfrentamento ao coronavírus no Brasil.
A CNN ouviu a conversa após ter telefonado às 8h33 para Terra. O ministro atendeu ao telefonema, nada falou e não desligou, o que possibilitou que o diálogo de pouco mais de 14 minutos fosse ouvido.
No trecho inicial da conversa, Terra defende a mudança da política do governo. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”, disse fazendo uma analogia de como as pessoas estão, mesmo com a restrição, saindo às ruas: “Supermercado virou shopping”.
Para ele, a política do atual ministério da Saúde “não está protegendo o grupo de risco” e que uma ideia é estabelecer uma política especial para os municípios onde há asilos.
Ambos fazem ainda projeções sobre número de mortos no Brasil pelo COVID-19. Onyx estima que deve chegar a 4 mil mortos. Terra acha que fica “entre 3 e 4 mil”. “Vai morrer menos gente de coronavírus do que da gripe sazonal.” Ele também cita São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza como os locais onde deve estar concentrada a restrição de circulação de pessoas.
Ambos começam, então, a falar mais especificamente de Mandetta.
Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”
Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”
Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”
Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”
Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”
Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”
Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”
Terra: “Você viu a fala dele depois?”
Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”
Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”
Onyx é do DEM, mesmo partido de Mandetta. Ele começou o governo como ministro da Casa Civil, mas neste ano acabou sendo deslocado para a Cidadania. É, porém, um dos aliados mais fieis do presidente. Foi ele que desde o início se entusiasmou com o projeto político de Bolsonaro.
Em 2018, promoveu reuniões com parlamentares para coletar apoios ao então candidato. Onyx é muito próximo aos filhos do presidente, o senador Flávio, o deputado federal Eduardo e Carlos, vereador pelo Rio de Janeiro. Também é próximo ao ministro da Educação, Abraham Weintraub. É próximo, portanto, ao que se convencionou chama “ala ideológica” do governo, um núcleo que nos últimos meses foi perdendo espaço para os militares, mas que manteve grande influência com o presidente e com sua militância nas redes sociais.
Já Terra é deputado federal pelo MDB. Deixou o ministério da Cidadania após algumas queixas do Palácio do Planalto, mas principalmente para que Bolsonaro pudesse abrigar Onyx, a quem tem uma grande dívida por ter sido dos primeiros a acreditar e a se empenhar no seu projeto presidencial.
Ambos têm um projeto político conjunto no Rio Grande do Sul. A ideia predominante é que Terra seja o candidato ao governo gaúcho em 2022.
Esse contexto político ajuda a explicar também porque Terra se aproximou do Palácio do Planalto nesta crise do coronavírus. Seu discurso é alinhado ao que o presidente Jair Bolsonaro tem defendido: flexibilização do isolamento, foco das políticas nos grupos de risco e investimento na hidroxicloroquina.
Mas o que a conversa de ambos mais deixa claro é que a saída de Mandetta continua a ser algo ainda aventado no entorno do presidente Jair Bolsonaro. Procurado, Terra disse que não ia comentar porque se trata de uma conversa privada. Onyx não se manifestou.
CNN Brasil
Dois "fifis" fofoqueiros! Vergonhoso.
CNN a TV que ganhou o título nos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump, de tv das fake News. Quem garante que essa conversa não forjada pela própria TV, estão vendo que a crise do corona vírus tá sendo desmacarda, aí agora estão vindo com esta suposta conversa entre onyx lorezone e o terra. A narrativa de que a cloroquina não serve para o tratamento dos infectados pelo corona vírus, está perdendo força por falta de argumentos fortes, aí agora surge esta conversa entre os dois . Essa agora será a nova crise criada pela imprensa no governo Bolsonaro.
Rapaz se fosse mentira, o Onys não teria ligado pro Mandetta só acho.
Homi, vão trabalhar!
Briga de poderes em cima da desgraça da população. É uma vergonha alguns políticos que temos em nosso país. Lamentável.
É verdade, esses políticos que se diz relevante esquece da responsabilidade do MINISTRO DA SAÚDE, caso contrário nosso país estava pior do que a ITÁLIA e outros países.
DJALMA MARINHO UMA VEZ DISSE EM UM
MOMENTO DE DECISÃO E PERSONALIDADE : “AO REI TUDO MENOS A HONRA “ , ESSES DOIS ALÉM DE FRACOS POLITICAMENTE SÃO FOFOQUEIROS .
A política acima de qualquer coisa
Seboseira pura! Safadeza!
Não se leva em consideração uma questão puramente técnica, é tudo politicagem… E muito besta acreditando e defendendo político. São todos iguais!
Esse cara é traíra! Tira logo!
Canalhice pura!
Omi… aproveita esse monte de hotéis e resorts fechados, reabre, coloca todos os idosos em isolamento em regime de all inclusive. O governo paga as diárias de hospedagem dos idosos e permite a reabertura da economia. Olhai que solução mágica. Todo mundo ganha.
Um dia vc vai ser idoso, irresponsável!
Já pertuntou quais idosos vão querer ir?
Concordo plenamente, eu já teria demitido esse ortopedista boneco do bandido Rodrigo Maia
AINDA bem que você não é coisa alguma, ponto pro Brasil! ??????
Pega fogo cabaré. É cobra comendo cobra
Conversa arrumada de dois pra tumultuar o que está sobre controle por enquanto .Podres poderes !
Pega fogo cabaré!