O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a Polícia Civil e a Polícia Militar deflagraram nesta quinta-feira (6) uma operação conjunta para combater a atuação de organizações criminosas na região Oeste potiguar. Armas, drogas e munições foram apreendidas na ação batizada de Contenção, em alusão à necessária atuação repressiva do Estado para conter uma disputa regional sangrenta entre duas organizações criminosas que resultou em diversas mortes desde o final do ano passado. Três pessoas foram presas em flagrante.
A ação resulta de uma investigação das Promotorias de Justiça de Apodi, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e foi iniciada após a ocorrência de diversos atos de violência na região.
Ao todo, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Apodi, Umarizal e Mossoró. A operação contenção contou com a participação de promotores de Justiça, servidores do MPRN, policiais civis e policiais militares.
Entre janeiro e dezembro de 2024, o Brasil registrou 6.041 mortes causadas por dengue, com 875 óbitos ainda em investigação. Foram 6.644 milhões de casos prováveis da doença, mais de quatro vezes o número registrado em 2023.
Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, foram mais de 16 mortes por dia.
Nos primeiros 10 dias de 2025, 16.299 casos prováveis tiveram registro em todo o território nacional. Espírito Santo lidera em taxa de incidência, com 92,1 casos a cada 100 mil habitantes. Acre está em segundo lugar, com 46,8, seguido de São Paulo, com 15,9. Nenhuma morte causada por dengue foi protocolada.
Na quinta-feira (9), o ministério anunciou a criação do COE (Centro de Operações de Emergência) de maneira preventiva para fortalecer e agilizar as estratégias de vigilância em colaboração com estados e municípios ao longo de 2025.
De acordo com boletins do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil registrou 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março, 1.082 em abril e teve o ápice em maio, com 1.344 óbitos. A partir daí, os registros entraram em queda até setembro, mês com 191 mortes, e voltaram a subir em outubro.
Segundo a pasta, o maior registro de mortes não coincide com o pico da doença por causa da demora na confirmação do óbito, que pode ser investigado por até 60 dias.
“Em 2024, houve um aumento significativo nos casos de dengue. Esse crescimento não se deve apenas à mudança climática, mas também à circulação de novos sorotipos. No entanto, o principal fator foi o regime de chuvas associado ao aquecimento global”, declarou a ministra Nísia Trindade.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende economizar cerca de R$ 2 bilhões por ano, em média, com o Bolsa Família em 2025 e 2026. Para isso, precisaria cortar já 246 mil famílias do programa, considerando a projeção do benefício médio (R$ 676).
Em 2024, o Bolsa Família terminou com 20,8 milhões de famílias assistidas, queda de 1,2% em 1 ano. Integrantes da administração petista têm dito desde o início de 2023 que o programa passa por um “pente-fino” para retirar pessoas que recebem o dinheiro indevidamente. A equipe econômica conta com novas rodadas de fiscalização nos próximos meses para cumprir sua meta.
No fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), foi quando o programa teve um “boom”. Em 2018, antes de o ex-presidente assumir, havia 14,1 milhões de famílias assistidas. Quando ele deixou a Presidência, esse número havia subido para 21,6 milhões. A maior alta foi no ano que ele tentou a reeleição, em 2022.
O Bolsa Família custa para o governo perto de R$ 170 bilhões por ano. Se o número de famílias beneficiadas voltasse a dezembro de 2018, haveria uma economia de R$ 54 bilhões por ano. Seria assim mesmo com a manutenção do benefício no patamar atual, muito maior do que em 2019. O valor permitiria zerar o deficit primário, estimado em R$ 42 bilhões para 2024.
Desde que Lula assumiu, houve um corte geral de 789 mil assistidos do programa. Quando se considera apenas as famílias unipessoais (formadas por 1 só integrante), o corte chegou a 1,6 milhão desde a posse. O saldo no fim é menor do que isso porque outras famílias entraram à medida em que beneficiários foram sendo excluídos.
O esforço de cortes neste ano e no próximo, no entanto, tem de ser maior do que o planejado pela Fazenda para cumprir o montante proposto pelo governo para o programa no Ploa de 2025, que estimou gastos iniciais de R$ 167,2 bilhões (a equipe econômica diz que cairá para R$ 164,8 bilhões).
Para atingir a meta até 2026, o governo exigirá verificação in loco para famílias unipessoais e aplicará um limite para esse grupo por município. Não está claro ainda como serão implantadas essas medidas na prática.
A empresa Meta, que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, removeu das plataformas um vídeo adulterado com o uso de inteligência artificial (IA) em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aparece fazendo declarações inexistentes.
Em notificação extrajudicial à empresa, enviado nesta quinta-feira (9) a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a postagem manipulada contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes “sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal”.
O órgão deu 24 horas para que a empresa removesse o vídeo de um link informado no pedido. Na tarde desta sexta-feira (10), a própria AGU confirmou a remoção.
“A empresa Meta manifestou-se oficialmente por e-mail informando que fez a remoção da postagem indicada na notificação extrajudicial enviada pela AGU”, disse a instituição.
O link indicado não está, de fato, mais acessível, em consulta feita pela reportagem.
Já em outro vídeo postado nas redes sociais, este verdadeiro, o próprio ministro Fernando Haddad desmente as informações falsas sobre a taxação de animais de estimação e a criação de um imposto sobre o Pix, para rebater as postagens fraudulentas nas redes.
Nesta semana, o Papo de Fogão está cheio de novidades! O programa contará com a participação especial do Cantor Naninha, de São Paulo, garantindo muita música boa e momentos inesquecíveis. Para completar, nosso apresentador Fernando Amaral traz duas receitas imperdíveis: uma Carne de Sol com Reduzido de Tamarindo e, na Dica Rápida, deliciosos Cubos de Peixe ao Molho Oriental. Não perca esse episódio repleto de sabor e alegria!
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
PARAÍBA – TV CORREIO/RECORD, 10h30
O governo Lula quer aproveitar a mudança da Meta nas plataformas de redes sociais, que vai alterar a política de checagem de fatos, reduzindo a influência das suspeitíssimas agências de checagem, para desenterrar o que chamam de “PL (projeto de lei) das Fake News”, mas conhecido na oposição como “PL da Censura”. O texto, votado no Senado, foi alterado na Câmara pelo relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que mexeu tanto no projeto que virou uma regulamentação das redes sociais.
Plano B
No governo, há a aposta de que o Ministério Público Federal (MPF) deve arroxar a Meta contra a mudança. O Planalto quer embarcar na onda.
Pra ontem!
Se não houver mudança na última hora, Lula se reúne hoje (10) com assessores no Planalto para tratar sobre o avanço do projeto.
Como estátua
Sem votos pela aprovação, a proposta parou na Câmara. O texto desagradou e Arthur Lira (PP-AL) mandou criar outro grupo de trabalho.
Sem pressa
Para andar, os partidos precisam indicar quem vai compor o grupo, mas a disposição da oposição, contrária ao texto, é menor do que zero.
O presidente Lula (PT) vetou totalmente o projeto de lei (PL) que tinha como objetivo propor o pagamento de indenizações e pensões especiais para crianças com microcefalia e outras deficiências permanentes causadas pelo vírus da Zika.
O projeto, de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD), tramitou por quase dez anos no congresso e previa uma indenização de R$ 50 mil, além de uma pensão vitalícia no valor do teto do INSS. O veto gerou discussão sobre o suporte financeiro necessário para as famílias afetadas pelo surto do vírus.
A senadora afirmou que não medirá esforços para a derrubada do veto.
Vale lembrar que em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma MP propondo pensão vitalícia para crianças com microcefalia decorrentes do Vírus da Zika.
Veneno estava em garrafa de plástico – Foto: Reprodução
Dois irmãos, de 54 e 57 anos, morreram após tomarem veneno de uso agropecuário que estava guardado em uma garrafa plástica transparente e não rotulada. O caso aconteceu em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná, na quinta-feira (9).
Segundo a delegada Renata Batista, responsável pelo caso, familiares disseram que as vítimas provavelmente acharam que o herbicida era suco de uva por três motivos:
eles tinham pedido para um terceiro irmão comprar a bebida;
recipiente em que o veneno estava não era rotulado;
cor do veneno, que era líquido, parecia com a do suco.
A ingestão aconteceu na quarta-feira (8). De acordo com o boletim da ocorrência, ambos foram socorridos com vida, mas faleceram na quinta no pronto atendimento municipal.
A delegada contou que familiares relataram que ambos eram esquizofrênicos e moravam sozinhos em uma casa próxima, onde vive outro irmão, de 65 anos, que era tutor das vítimas. Ambas as residências ficam no mesmo sítio, na zona rural da cidade.
As mortes são investigadas e tratadas pela polícia, inicialmente, como acidentais.
Renata Batista também afirma que aguardará os laudos da perícia no local e nos corpos das vítimas e fará novas diligências para confirmar o caráter acidental das mortes e o ativo principal do veneno.
Engano
O irmão que cuidava das vítimas relatou à polícia que na quarta-feira (8) os dois pediram que ele comprasse suco de uva. Ele contou que comprou no mercado e, no caminho, aproveitou para ir a uma agropecuária comprar botas e luvas. No mesmo estabelecimento, comprou um herbicida que estava precisando para utilizar na lavoura.
O veneno, segundo a investigação, foi vendido a granel, em um frasco sem etiqueta.
“O herbicida foi adquirido na forma líquida, e tinha uma cor escura, parecida com suco de uva, e foi vendido a granel, ou seja, o vendedor retirou de um frasco maior e acondicionou em um frasco transparente, parecido com garrafa de suco. Nesse frasco de meio litro de herbicida não tinha nenhuma etiqueta com alerta de perigo sobre o consumo, forma de uso, ou composição”, relata a delegada.
O irmão das vítimas também disse à polícia que, ao chegar na casa dos irmãos, deixou a sacola com o suco e também a com as botas e as luvas – mas nela também estava o herbicida, que ele esqueceu de levar para a própria casa.
Cerca de 20 minutos depois ele percebeu que deixou a bebida na casa dos irmãos e voltou ao local para buscar o veneno, mas eles já tinham tomado o líquido, conforme a investigação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma doação, via Pix, nesta sexta-feira (10/1) para uma vaquinha que pretende quitar a Arena Corinthians. Em vídeo publicado nas redes sociais, o titular do Planalto aproveitou para rebater a desinformação que circula nas plataformas sobre o governo taxar o Pix.
O que aconteceu:
-A Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, promove uma vaquinha para arrecadar R$ 700 milhões para a amortização da dívida do estádio, que gira em torno de R$ 710 milhões;
-Paralelo a isso, nos últimos dias, passou a circular nas redes sociais uma desinformação de que o governo taxaria transações feitas via Pix. O conteúdo passou a ser compartilhado após a Receita Federal anunciar que vai monitor transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas;
-A mudança, no entanto, não inclui taxações adicionais.
O presidente Lula fez um Pix de R$ 1.013 para a Arena Corinthians e respondeu ao que chamou de “mentiras”.
“Tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira. O governo não vai taxar o Pix”, disse o presidente. “O que nós podemos fazer é fiscalizar para evitar lavagem de dinheiro”, complementou.
Que conversa de taxar. O governo, bom como ele, vai apenas observar pra orientar os hábitos de consumo pois está preocupado com o bem estar da população
O vice-presidente do PT e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, disse ao Metrópoles nesta sexta-feira (10/1) que “não precisa usar a morte de ninguém para fazer política” e que só “briga por justiça”, Quaquá reagiu depois da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, dizer que iria acionar a comissão de ética do partido contra ele.
O político publicou uma foto com familiares dos irmãos Brazão, réus no processo que apura o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, e disse não “haver provas” contra eles. “Recebi aqui com muita dor no coração, mas muita consideração e solidariedade, a esposa e os filhos de Domingos Brazão”, escreveu Quaquá no post.
O que aconteceu?
– Washington Quaquá, publicou uma foto nas redes sociais, na quinta-feira (9/1), ao lado da esposa e dos filhos de Domingos Brazão — réu no processo que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco.
– O político disse na publicação que “não há provas” contra os irmãos Brazão no cr1me.
– Horas depois da publicação, a ministra Anielle Franco, que é filiada ao PT, criticou a postura do colega e disse que acionaria o conselho de ético da sigla.
– A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também entrou no assunto e disse que a legenda repudia as manifestações de caráter exclusivamente pessoal de Quaquá.
– Nesta sexta (10/1), o prefeito de Maricá disse ao Metrópoles que espera que “a esquerda aprenda a ler o processo e fazer julgamento sem linchamentos”.
Segundo o vice-presidente do PT, existem pessoas na esquerda que “nunca leram o processo”. “Tem gente na esquerda que nunca leu o processo e acusa as pessoas de culpadas. Tem um peso e duas medidas. Eu não ajo assim”, disse.
Quaquá disse ao Metrópoles que milita na esquerda e é do Rio de Janeiro há 38 anos e “não conhece direito” a ministra da Igualdade Racial.
“Conheci há pouco tempo como irmã da vereadora brutalmente assassinada Marielle. Eu sou Quaquá muito antes da Marielle ser vereadora ou fazer política”, argumentou o petista.
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, atribuiu o estouro da meta de inflação em 2024 a fatores como o ritmo forte de crescimento da atividade econômica, questões climáticas e depreciação cambial. “A inflação envolveu uma gama ampla de fatores. No sentido contrário, destaca-se a queda do preço internacional do petróleo no segundo semestre do ano”, escreveu Galípolo em carta aberta endereçada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Os efeitos da seca e do ciclo do boi também contribuíram para o quadro inflacionário, sustentou Galípolo. A seca que atingiu parte do país pressionou os preços de alimentação, em especial, de carnes e leite, em função da deterioração de pastagens, e de produtos como café e laranja.
A carta também cita as enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram alguns preços de alimentos, especialmente no próprio estado, mas em geral houve reversão nos meses seguintes.
No documento, o presidente do BC sustenta que “a significativa depreciação cambial decorreu principalmente de fatores domésticos, complementada pela apreciação global do dólar norte-americano”.
A taxa de câmbio subiu de R$ 4,95 na média do último trimestre de 2023 para R$ 5,84 na média do mesmo período em 2024, uma variação de 18,0%. Considerando a média em dezembro de 2023 e de 2024, a taxa de câmbio aumentou de R$ 4,90 para R$ 6,10, uma variação de 24,5%, que corresponde a uma queda do real de 19,7%.
Galípolo ainda reconhece que parcela dos efeitos diretos e indiretos do repasse cambial ainda deve se efetivar em 2025.
Apareceu o porta voz da inflação. Só não explicou a causa da alta do dólar que influenciou na inflação. Descontrole fiscal é a razão dessa alta, ou seja, em bom português, a gastança desenfreada e irresponsável do governo. O resto é blá blá blá.
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