O processo da Operação Impacto, que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, está pronto para o julgamento da juíza Tatiana Socoloski, convocada para a Corte estadual. O parecer do Ministério Público, assinado pela promotora Yvellise Nery da Costa chegou nesta sexta-feira (28) ao Tribunal.
No processo, o Ministério Público se manifesta pela condenação do presidente da Câmara Municipal, vereador Edivan Martins (PV), que havia sido inocentado na sentença em primeira instância do juiz Raimundo Carlyle. O Ministério Público pede a condenação do vereador pelo crime de “corrupção passiva qualificada”.
O parecer ainda traz uma surpresa, diferente do que opinou o Ministério Público que atua na 4ª Vara Criminal, a promotora Yvellise Nery solicitou a absolvição dos empresários Ricardo Cabral Abreu e José Pereira Cabral Fagundes, que foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro.
O processo da Operação Impacto, começou a tramitar no Judiciário em 2007 e recebeu a sentença este ano, atualmente o processo conta com 89 volumes.
Na sentença do juiz Raimundo Carlyle,da 4ª Vara Criminal de Natal, foram condenados (parlamentares e ex-parlamentares) Emilson Medeiros e Dickson Nasser, Geraldo Neto, Renato Dantas, Adenúbio Melo, Edson Siqueira, Aluísio Machado, Júlio Protásio, Aquino Neto, Salatiel de Souza e Carlos Santos por corrupção passiva, que é o ato de solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
A punição de Dickson e Emilson foi agravada, porque o juiz entendeu que coube a eles a organização ou promoção de todo esquema na Câmara Municipal de Natal.
Já o empresário Ricardo Abreu, além de José Pereira Cabral, João Francisco Hernandes e Joseilton Fonseca foram absolvidos das acusações dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. No entanto, Abreu foi condenado pelas penas do crime de corrupção ativa.
Com informações da Tribuna do Norte
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