Partidos de oposição farão na próxima terça-feira, 25, reunião em Brasília a fim de articular uma estratégia para emplacar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás no Congresso. O encontro será liderado pelo pré-candidato à presidência e senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP).
Na quinta, o tucano defendeu a criação de uma CPI mista para aprofundar as investigações sobre a aquisição da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal brasileira. “Aqueles da base do governo que dizem querer investigar essa questão e que já nos ajudaram a aprovar a comissão externa envolvendo outras denúncias na Petrobrás, como no pagamento de propina por parte de uma empresa holandesa, esperamos que possam nos ajudar para que essa questão seja esclarecida”, declarou. Para ser instalada, a CPMI precisaria das assinaturas de 27 senadores e de 171 deputados.
O Estado revelou que, em 2006, a presidente Dilma Rousseff, então ministra e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da compra de 50% da refinaria americana. Ao justificar seu voto, Dilma disse que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. A Petrobrás acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão na operação.
No mesmo dia em que Aécio “convocou” o blocão dos deputados insatisfeitos com o governo a trabalhar pela criação da comissão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se mostrou contra a iniciativa. “Acho que o momento eleitoral não é o mais propício. Não sou favorável a partidarizar. Mas se o governo não apurar direitinho, abre espaço (para CPI)”, disse FHC. O episódio da compra da refinaria está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal.
Estadão
Foto: Adriano Machado
Chega a ser cômico ver PTistas e seus simpatizantes viver do passado citando o governo FHC e o PSDB e não olha para o presente e pro descalabro e a incompetência do governo PTista.
FHC é cobra criada, ele sabe que se o assunto render, as comparações do que era e o quanto valia a Petrobrás no seu governo e quanto vale agora serão inevitáveis, e esse debate não é bom para o PSDB.
FHC sabe que a decisão da comprar da refinaria é tomada por um Conselho, no qual participa até os acionistas, e estava baseada em estudos técnicos e consultorias internacionais que apontavam que em 2006 aquele era um negócio vantajoso. Infelizmente houve um reves e o transação deixou de ser vantajosa.
Mas o valor da PetroBRAX de FHC comparada com o valor da Petrobras de hoje supera os U$ 100 bilhões, então FHC sabe que se comparar um prejuízo de U$ 1 Bilhão com um prejuízo de mais de U$ 100 Bilhões caso a PetroBRAX tivesse sido vendida o debate não será nada bom para o PSDB.
Será lembrando também que FHC torrou R$ 50 milhões de reais só para tentar mudar o nome para PETROBRAX e vende-la.
Então essa ladainha toda é muito fogo de palha, melhor voltar a falar da escravidão dos médicos cubanos, para tentar abafar o Mensalão Mineiro e o Propinoduto no metrô de SP.