Para a nova edição do manual de Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que deve entrar em vigor em 2022, a Organização Mundial da Saúde vai incluir o “comportamento sexual compulsivo” como um transtorno mental na categoria “desordens de controle de impulsos”.
O documento, publicado no mês passado, descreve o problema como “um padrão persistente de falha no controle de impulsos sexuais repetitivos e intensos, resultando em comportamento sexual repetitivo” que se estende por um período igual ou maior a seis meses.
Além disso, para ser considerado compulsivo, deve causar “sofrimento acentuado ou prejuízo significativo” em áreas importantes da vida da pessoa, como a familiar, social, educacional ou ocupacional.
A questão, no entanto, é polêmica. Alguns especialistas questionam se o sexo, assim como jogos e compras, podem realmente ser “viciantes” sem um amparo químico como o que existe no álcool e outras drogas.
Outros defendem que se trata de algo que altera o cérebro e deve, portanto, ser tratado como qualquer outro vício. Além disso, profissionais que trabalham com viciados em sexo apontam para o sofrimento de seus pacientes como evidência de que a condição existe.
Há ainda quem defenda que o que parece uma compulsão sexual indica apenas que as pessoas têm graus diferentes de libido – e essa inclusão no manual poderia contribuir para criar um estigma sobre aqueles que não se encaixam nos padrões.
De qualquer forma, a decisão da OMS pode ser uma ajuda para que se chegue a um consenso, já que essa classificação oficial pode resultar em mais pesquisas sobre o comportamento sexual compulsivo – até porque uma das causas de se ter pouca pesquisa sobre o tema era justamente a falta de uma definição clara sobre o que ele é.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimiza a importância das pesquisas de opinião em suas declarações públicas. Enquanto isso, o Planalto subutiliza um contrato que a Secom (Secretaria de Comunicação Social) tem com a Nexus, empresa do grupo FSB, para realizar levantamentos para o Executivo.
O contrato é de R$ 11,9 milhões anuais, mas o pagamento depende das demandas do Planalto. Ou seja, só há pagamento quando há demanda. Em 2023 e 2024, o Executivo passou longe de usar o limite contratado:
2023 – executou 58% do contrato (R$ 6,9 milhões);
2024 – executou 67% do contrato (R$ 8 milhões), sendo que R$ 2 milhões foram pagos só neste ano.
De acordo com o documento, a contratada pode fazer pesquisas presenciais ou por telefone. Devem ser realizadas em território nacional. A empresa deve executar planejamento, elaboração de questionários, coleta e análise de dados e apresentação dos resultados e análises de informações estratégicas ao governo.
O governo pode demandar até 78.148 entrevistas presenciais e 72.000 telefônicas por ano. A cada pesquisa, centenas ou milhares são feitas. Na pesquisaPoderData divulgada em 29 de janeiro, por exemplo, foram feitas 2.500 entrevistas por telefone.
A Secom pagou ao menos 51 notas fiscais de 2023 a 2025. Foram realizados 40 levantamentos por telefone. Não há acesso aos questionários.
A baixa demanda teria sido um dos motivos para trocar Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secom. É comum que políticos (e governos) façam estes levantamentos para medir a avaliação popular sobre as ações do governo.
Sidônio tem dito não estar preocupado com o desempenho de petistas nas pesquisas. Avalia que a eleição está longe e os estudos deste momento servem pouco para fazer previsões.
Os questionários são considerados “documentos preparatórios” e não são públicos.
“Por se tratar de documento preparatório, nos termos do art. 20, Decreto nº 7.724 de 2012, que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, e em consonância com o Parecer n°. 1376/2023/CGRAI/DIRAI/SNAI/CGU, os questionários somente poderão ser disponibilizados ao final do mandato presidencial“, afirmou a Secom em resposta a este jornal digital.
Lula e popularidade
O presidente apresentou um conjunto de propostas que devem injetar ao menos R$ 30,7 bilhões na economia do país até 2026. O objetivo é melhorar a sensação de bem-estar da população e reverter a queda abrupta de popularidade registrada nos últimos meses. A estratégia antagoniza com a política do Banco Central de elevar os juros para reduzir o ritmo econômico.
A busca de Lula por propostas que injetem dinheiro diretamente na economia é uma estratégia para recuperar sua popularidade, visto que a desaprovação da gestão petista caiu nos últimos meses. Pesquisa do PoderData divulgada em 29 de janeiro mostra que 40% avaliam o governo como ruim/péssimo.
O Partido dos Trabalhadores protocolou, nesta quinta-feira, 27, dois pedidos de investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Para o PT, o parlamentar teria articulado, nos Estados Unidos, medidas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e contra o próprio Brasil.
As representações, feitas separadamente pelo PT, têm objetivos distintos, mas convergem na acusação de que o deputado teria cometido crimes e afrontado o Estado Democrático de Direito.
A primeira representação foi encaminhada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O pedido acusa Eduardo de quebra de decoro parlamentar e pede a cassação do mandato do deputado.
O documento destaca que as ações do parlamentar no exterior têm como finalidade “constranger” o Poder Judiciário e “embaraçar” os inquéritos conduzidos pelo STF sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a representação, Eduardo teria viajado três vezes aos EUA desde a posse do presidente norte-americano Donald Trump, em janeiro deste ano, para articular com congressistas republicanos a aprovação de um projeto de lei que impediria Moraes de entrar no país.
O texto cita que o projeto, chamado No Censors on our Shores Act, foi aprovado na Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA no último dia 26, e prevê a deportação de autoridades estrangeiras que tenham violado a liberdade de expressão, em referência à atuação do ministro do STF.
“O fato é que a prática, imoral e reprovável do deputado [Eduardo] configura uma verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional que irá apreciar, se for o caso, as ações penais que envolvem o pai do representado e seu entorno”, afirma Gleisi.
O PT argumenta que as articulações de Eduardo nos EUA atentam contra a soberania nacional e violam o Código de Ética da Câmara, que obriga os parlamentares a “zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização das Instituições democráticas e representativas”.
A legenda ainda pede que o Conselho de Ética abra um processo disciplinar e aplique as sanções cabíveis, que podem incluir a cassação do mandato.
Lindbergh contra Eduardo Bolsonaro
A segunda representação foi apresentada pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) à Procuradoria-Geral da República (PGR), sob as mesmas acusações de Gleisi. A peça solicita que a PGR investigue criminalmente o deputado e avalie a necessidade de apreensão de seu passaporte para evitar novas viagens aos EUA.
Lindbergh afirma que as articulações de Eduardo junto a parlamentares republicanos, especialmente o deputado Richard McCormick, da Geórgia, têm como objetivo pressionar autoridades brasileiras e “criar embaraços” às investigações conduzidas pelo STF.
Além disso, a representação destaca que o deputado estava acompanhado nas reuniões pelo jornalista Paulo Figueiredo, que já foi denunciado pela própria PGR por suposta participação nos atos de 8 de janeiro.
“Neste caso específico do denunciado Paulo Figueiredo, sua conduta se amolda perfeitamente às hipóteses legais passíveis de decretação da prisão preventiva, na medida em que busca interferir, ilicitamente, na própria tramitação da futura ação penal, constrangendo e criando embaraços à atuação dos Juízes naturais do feito”, afirma o documento.
O texto é assinado apenas por Farias. Ainda que exista um espaço para demais signatários, nenhum deles foi preenchido.
Em vídeo publicado nesta quinta-feira, 27, Lindbergh diz que Eduardo “está praticamente morando nos Estados Unidos”, onde se dedica a “articular contra os interesses nacionais e contra as instituições do Brasil”.
“A gente pede prisão preventiva porque Eduardo Bolsonaro está usando essas articulações para atrapalhar investigações que estão acontecendo aqui no Brasil”, justifica o petista, que condena a possibilidade do filho do ex-presidente ser eleito para comandar a Comissão de Relações Exteriores. “Ele usaria a Câmara para articular contra o Brasil!”
Creio q as andanças de Eduardo nos EEUU estão surtindo efeito….Se alguma das ações forem aceitas,será a confirmação de tudo q ele vem divulgando lá fora ….Perseguição política à família Bolsonaro!!!!
O presidente nacional do PDSB, Marconi Perillo, fez várias críticas ao governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (25/2). O tucano participou do Metrópoles Entrevista, quando também falou sobre o futuro do partido e de como enxerga o atual cenário político brasileiro.
Perillo atacou a política econômica de Lula e disse que o país precisa de uma consistência neste fiscal e econômica.
“O Banco Central foi obrigado a elevar as taxas de juros para tentar segurar a inflação. Quer dizer, é o gato correndo atrás do rato. E as coisas vão ficando pior a cada dia, porque não há uma política consistente. Não adianta só ter política social. A política social que a gente tem não é uma política social consistente também”, disse.
Os últimos dados do IPCA-15, divulgados na terça-feira (25/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam acumulado de 4,95% nos últimos 12 meses. O indicador, que é tido como uma espécie de prévia da inflação oficial, ficou acima dos 4,5%, que é o teto da meta.
O tucano considera que nos últimos anos o Brasil teve maus governantes, o que ele atribui à “polarização” política.
“Os resultados que estão aparecendo após essa polarização são muito pífios, muito ruins para o brasileiro. A inflação começa a voltar e a gente está alertando há muito tempo que a política econômica do Lula é uma política econômica desastrosa”, frisa.
Sobre o futuro dos rumos do país, Perillo considera que será preciso apresentar um bom projeto em 2026, o que, diz ele, pode quebrar a polarização e unir centro, centro direito “às vezes até de centro esquerda”.
“(Defendemos) um bom projeto, liberal na economia, um projeto consistente em relação a ajustes fiscais, para dar um bom embasamento econômico, um plano macro estruturante, um plano que inclua fundamentos econômicos”, frisa.
Perillo tem feito uma série de movimentações para definir o futuro do PSDB. Atualmente, o partido está pressionado pela cláusula de barreira. Ela é um mecanismo que firma um número mínimo de votos que os partidos precisam alcançar nas eleições à Câmara de Deputados para ter direito a fundo partidário e tempo de TV. Na entrevista ao Metrópoles, o tucano também falou sobre o possível futuro do PSDB.
A Justiça brasileira consome anualmente 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse percentual é o 2º mais elevado entre 50 nações analisadas pelo Tesouro Nacional, perdendo só para El Salvador.
A média internacional de gastos com tribunais de Justiça é de 0,3% do PIB –1 ponto percentual a menos que a do Brasil. Nos países desenvolvidos, essa despesa corresponde a 0,3% e nas economias emergentes, 0,5%.
As despesas do Judiciário envolvem pagamento de funcionários, custeio de prédios e pagamentos de juízes e desembargadores –que ganham, além dos salários, benefícios que muitas vezes passam de R$ 100 mil por mês e englobam auxílios como refeição e moradia.
Em valores correntes, os gastos com tribunais de Justiça foram de R$ 156,6 bilhões em 2023 e de R$ 134,2 bilhões em 2022.
Os dados do infográfico acima são de 2022 porque ainda não há informações suficientes de gastos judiciários de outros países para comparação. Em 2023, os tribunais de Justiça gastaram ainda mais proporcionalmente: 1,43% do PIB.
As comparações sobre tribunais de Justiça de outros países são com base em dados do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O relatório anterior, divulgado pelo Tesouro em 2024, mostrava gastos de 1,6% do PIB com tribunais de Justiça. Houve uma revisão metodológica e por isso os números apresentados agora são menores.
Foram eliminadas da conta “contribuições sociais imputadas”, que não refletiam o “cálculo atuarial dos direitos pensionários”, segundo o órgão do Ministério da Fazenda.
No caso brasileiro, a função “tribunais de Justiça” engloba, por exemplo, as despesas de Advocacia Geral da União, tribunais federais e estaduais, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Nacional de Justiça.
A escolha de Gleisi Hoffmann para comandar a articulação política do Executivo com o Legislativo é a prova de que o presidente Lula da Silva não está só desconectado da realidade do país nas ruas, mas também da vida política em Brasília. Com popularidade em queda livre, um governo à deriva e nuvens negras no horizonte, Lula tinha a chance de tentar negociar com quem manda no Congresso: o tal centrão. Não foi o que fez. Optou por agradar o PT, cuja base social definhou junto com o seu período na prisão e envelheceu mal — o PT tem só um prefeito de capital e hoje é uma sigla pequena comparada às concorrentes.
Gleisi foi um cão de guarda fiel a Lula nesses anos todos, especialmente enquanto ele esteva na cela gourmet de Curitiba; perdeu capital político – teve de trocar a chance de reeleição ao Senado pelo mandato de deputada no Paraná – e agora acaba recompensada com um ministério para o qual a habilidade mínima ela não tem: diálogo e a capacidade de fazer concessões.
Em Brasília, fala-se que sua saída da chefia da sigla também faz parte de uma engenharia maior, com a volta de José Dirceu à cena. Tanto que Lula quer o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva conduzindo a legenda, numa tentativa de controlar o grande avanço do ex-ministro no último ano nas fileiras da agremiação.
Mas o fato é que o presidente, além de não ter quadros à disposição, não tem mais a quem recorrer: o centrão está pronto para desembarcar de vez e não sofrer os danos colaterais da economia em 2026; e o fiador da eleição, o Supremo Tribunal Federal (STF), parece diante de uma crise ainda não dimensionada por causa dos arroubos e ilegalidades cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes. A escolha de Gleisi é só mais um passo em direção ao precipício.
Em tempo: a última vez que Lula decidiu deixar o PT no comando do governo no Congresso, justamente com José Dirceu à frente, o resultado foi o Mensalão.
A Banda Cavaleiros do Forró fez história na noite desta sexta-feira (29) ao abrir o Carnaval de Natal com um show eletrizante na Praça dos Gringos, em Ponta Negra. O grupo potiguar, conhecido por sua energia contagiante, levou os foliões ao delírio com uma apresentação cheia de surpresas.
O grande destaque da noite foi a entrada triunfal da cantora Ana Gouveia. Enquanto a banda se apresentava no palco principal, ela surgiu de maneira inesperada em um mini trio, incendiando a multidão com sua performance. O público, tomado pela empolgação, seguiu o trio elétrico, transformando a praça em um verdadeiro corredor da folia ao som do forró elétrico.
Outra presença marcante foi a de Thabata Medeiros, que também participou desse momento especial do show. Com um repertório recheado de sucessos, a Cavaleiros do Forró garantiu um início de Carnaval inesquecível para os natalenses e turistas que lotaram a região.
O seu fim de semana vai ficar ainda melhor com as receitas que o Papo de Fogão vai trazer para você bombar nos almoços entre amigos. O Chef Rodrigo Trentini, do Bona Trattoria, de Foz do Iguaçu/PR vai preparar uma Paleta de cordeiro ao forno com fettuccine ao pesto de pistache que derrete na boca e é cheia de sabor. E a Dica Rápida vai ser preparada pela a Chef Rose Mardöll, do D’Corthes Carnes Nobres de Teresina/PI, um delicioso e tradicional Arroz Maria Isabel de carneiro de sol.
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, liberou os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin para participarem da análise da denúncia dos 34 denunciados pela PGR por tentativa de golpe de Estado. Barroso negou pedidos das defesas, incluindo a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos denunciados, para que os dois ministros indicados pelo presidente Lula (PT) fossem afastados do processo.
Os reclamentes alegaram que os dois já processaram ou atuaram em causas contra o ex-presidente da República denunciado.
No caso de Dino, cuja reclamação das defesas cita que foi ministro da Justiça do governo Lula na época dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023, Barroso transcreveu na decisão argumentos do próprio ministro:
“Jamais atuei em investigações sobre os eventos do dia 8 de janeiro. Na condição de Ministro da Justiça possuía apenas a atribuição de supervisão administrativa da Polícia Federal, sem interferir na atividade finalística”, alegou ele. “Não subsiste qualquer causa que impeça a análise técnica de fatos relacionados ao arguente, como provado em outros processos nos quais ele próprio figurou como parte ou interessado”, concluiu Dino.
Denúncia da PGR
A Procuradoria Geral da República denunciou o ex-presidente Bolsonaro e outras 33 pessoas, incluindo os generais Braga Netto e Heleno, ex-ministros, por suposta tentativa de golpe de Estado após a vitória eleitoral de Lula 2022.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu uma recomendação à Delegacia-Geral de Polícia Civil (Degepol) e à Corregedora-Geral de Polícia Civil para que adotem providências a fim de manter todos os serviços policiais planejados para a operação Carnaval 2025 em todo o Estado.
A recomendação, que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado 1, surge em resposta à ameaça de boicote por parte de sindicatos e associações de policiais civis, que pressionam pela regulamentação do pagamento de auxílio-alimentação.
O MPRN também recomendou a apuração da responsabilidade funcional ou penal de policiais civis, incluindo os licenciados para mandato classista, que cometam transgressões disciplinares ou infrações penais.
Entre as transgressões listadas estão insubordinação, descumprimento de ordens superiores, negligência, falta ao serviço, abandono de serviço, suspensão ou abandono coletivo de trabalho e atentado contra serviço de utilidade pública.
A ameaça de boicote ocorre como forma de pressionar o governo estadual a regulamentar o auxílio-alimentação. O MPRN destacou que a paralisação dos serviços policiais, especialmente durante um evento de grande porte como o Carnaval, coloca em risco a segurança da população e dos turistas.
“O inquérito civil instaurado não questiona a justiça da reivindicação dos policiais ou do direito ao auxílio-alimentação, todavia, a forma de pressionar o Governo do Estado a cumprir o direito conferido por lei não pode, em hipótese alguma, envolver a paralisação ou inexecução de serviços policiais”, afirmou o órgão.
A recomendação foi baseada em denúncias, reportagens e postagens em redes sociais em que dirigentes de entidades classistas orientam filiados a participarem das operações policiais apenas mediante o pagamento de diárias operacionais, condicionando a atuação à implantação do auxílio-alimentação.
O MPRN ressaltou que a greve, total ou parcial, em qualquer modalidade, é vedada aos policiais civis no país, por exercerem atividades essenciais à justiça criminal e à segurança pública.
A operação Carnaval 2025 no Rio Grande do Norte depende agora da adoção das medidas recomendadas pelo MPRN para evitar impactos na segurança durante as festividades.
A visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que estava planejada para esta sexta-feira (28) no Hudson Institute, em Washington, foi cancelada após a discussão em que ele esteve envolvido horas antes com Donald Trump.
A informação sobre o cancelamento da agenda foi confirmada pelo vice-presidente executivo do grupo, Joel Scanlon.
Além disso, a visita de Zelensky prevista para mais tarde na Ukrainian House, em Washington, também foi cancelada, de acordo com uma autoridade ucraniana.
Os chefes de Estado discutiram depois que Zelensky fez críticas à postura dos governos dos Estados Unidos diante das ações russas para anexação de territórios ucranianos, entre 2014 e 2022.
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