A ex-governadora Wilma de Faria sentiu o golpe e tratou de criticar a união de DEM e PMDB com vistas às eleições de 2014. Como antes de 2014 vem 2012, Wilma, que não é boba nem nada, tenta rotular os adversários.
Wilma antevê os passos dessa aliança que reúne no mesmo palanque o filho de Aluízio Alves e José Agripino. Sabe que poderá convergir para um só candidato em Natal.
Vejamos: Wilma e o ex-prefeito Carlos Eduardo são os únicos candidatos em condições de derrotar um ao outro.
Se derrotar Carlos Eduardo, Wilma ressurgirá depois da derrota 2010. E ficará forte para 2014. Coisa que nenhum dos seus adversários deseja ver.
Pelo contrário. Todos querem a derrota de Wilma, o que praticamente a tiraria do páreo de 2014.
Desse modo, a campanha eleitoral de Natal no ano que vem promete ser disputada. O PMDB quer atrair o apoio do DEM, que não tem candidato forte, para Carlos Eduardo, que é não e do partido mas é da família.
Em troca, Carlos Eduardo apoiaria tanto o sonho do primo Henrique Alves de ser senador quanto a reeleição de Rosalba, que também precisa do apoio do PMDB no Congresso, na Assembleia e na disputa da eleição em cidades como Mossoró.
Fechado o circuito?
A Robinson Faria e seu PSD contestado pelo DEM caberiam o papel de coadjuvantes. Resta saber se ele, Robinson, topa.
Prestes a ser emparedada que reúne velhos adversários, ex-aliados e novos desafetos, Wilma retomou o discurso. Não se surpreendam se ela passar a dizer que é alvo dos “caciques” e “poderosos”. Duvidam?
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