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Ovo sobe 15% em fevereiro e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%

Foto: Freepik

O ovo de galinha e o café moído, dois produtos tradicionais da mesa do brasileiro, registraram inflação de dois dígitos em fevereiro, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quarta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta dos preços do ovo foi de 15,39% no mês passado. É a maior inflação mensal desde o início do Plano Real. Na série histórica do IPCA, uma elevação mais intensa do que essa havia sido registrada em junho de 1994 (56,41%), antes de o real entrar em circulação.

Já o café moído teve inflação de 10,77% em fevereiro. É a maior em 26 anos, desde fevereiro de 1999 (12,55%).

O café está em trajetória de alta no IPCA desde janeiro de 2024. Segundo Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional.

“O café teve quebra de safra no mundo, e a gente continua com essa influência”, disse.

Gonçalves afirmou que uma combinação de fatores está pressionando os preços dos ovos. O técnico citou três questões: a maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na oferta no Brasil.

“O tempo quente influencia a produção dos ovos, o bem-estar das aves”, disse.

Os dois produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA. A alta dos preços desse segmento foi de 0,70% em fevereiro. A taxa, contudo, foi menor do que a de janeiro (0,96%).

As quedas dos preços de mercadorias como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter o resultado de alimentação e bebidas. Banana-d’água (-5,07%), laranja-pera (-3,49%) e óleo de soja (-1,98%) também mostraram baixas.

Em 12 meses, a inflação acumulada por alimentação e bebidas está em 7%. É a maior dos nove grupos do IPCA. Educação (6,35%) aparece na sequência.

A carestia da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT) em um momento de queda da popularidade do presidente.

Em busca de uma redução dos preços, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.

Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. A ausência de fornecedores competitivos é apontada como uma das explicações para essa análise.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Lula prometeu, em campanha, que o povo iria comer picanha. Não cumpriu a promessa. Para 2026, com a população cada vez mais pobre, vai prometer e ovo e café. E o brasileiro vai se contentar, já que ele não cumpre o que promete, com pão e água. Viva o PT!

  2. Não sei que cálculo é este, pois ovo subiu mais de 110% (11,99 para 26,99) e café já vai em mais de 200% (4,99 para 15,99)
    Mas….. Tá caro não compra!!!

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Geral

Secult de São Gonçalo vai realizar Festival Centenário Dona Militana

Foto:reprodução

Reconhecida como a maior romanceira do Brasil, Dona Militana é uma figura de grande importância para a cultura são-gonçalense e do Rio Grande do Norte. Para celebrar seu legado, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, por meio da Secretaria de Cultura, preparou uma programação especial em homenagem ao seu centenário.
Se estivesse viva, Dona Militana completaria 100 anos no próximo dia 19 de março.

A data foi escolhida para a realização do festival, que contará com diversas atrações culturais, ressaltando sua contribuição para a tradição dos romances populares e a valorização da cultura nordestina.

O secretário de Cultura, Glyedson Almeida, destaca a importância do evento para o município. “A gestão municipal do prefeito Jaime Calado se preparou para esse grande dia, esse grande evento, e nós, de forma muito amorosa e feliz, estamos organizando essa celebração. ”

A abertura oficial do festival será às 13h30, no Teatro Municipal, com apresentações culturais e a exposição “Vida e História de Dona Militana”, destacando sua trajetória e contribuição para a cultura popular.

A programação segue com a palestra, a mesa-redonda e o lançamento do almanaque “Militana Salustino, romanceira centenária”, escrito pela professora Maria Tereza, da Editora RN. O encerramento será com um concerto apresentado pela Banda de Música Municipal, sob a regência do maestro Aldo Correia.

PROGRAMAÇÃO:

13:30h – Abertura Oficial
Apresentação do “Meu Pequeno Cisne”.
Apresentação Hailton Mangabeira

Exposição: “Vida e História de Dona Militana”

15:00h – Palestra com a escritora Clotilde Tavares

16:00h – Mesa Redonda
Participantes: Maria Tereza, Pe. André Melo, Mestre Gláucio Teixeira, Alexandre Gurgel, Gutemberg Costa (Presidente da Comissão Norte-rio-grandense de Folclore)

18:30h – Lançamento do livro “Militana Salustino, Romanceira Centenária: Almanaque Histórico”
Maria Tereza de Oliveira

19:30h – Concerto em homenagem ao Centenário Dona Militana com a Banda de Música Municipal e regência do Maestro Aldo Correia.

Artistas Locais Convidados: Regional Romanceiros, Nelson Coelho e Mestre Gláucio Teixeira.

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Brasil

(VÍDEO) PENSE NUMA INVERTIDA: Vereadora Samanta do PT critica homem na Secretaria da Mulher e ele rebate: “Esqueceu o que Lula fez?”

A vereadora Samanda Alves (PT) quis lacrar, mais uma vez, na Câmara Municipal de Natal, reclamando que o prefeito Paulinho Freire não podia escolher um homem para ocupar o cargo de secretário-adjunto da Secretaria das Mulheres.

O problema é que ela parece que esqueceu que a teoria do PT é uma e a prática é outra. Leo Souza e Kleber Fernandes citaram logo a indignação seletiva, que impediu Samanda de reclamar da troca do Ministério de Lula, onde mulheres deixaram os cargos, todas substituídas pelos homens.

 

Com Gustavo Negreiros

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Brasil

VÍDEO: Lula causa revolta entre jornalistas da Globo News ao chamar Gleisi de “mulher bonita”

O presidente Lula (PT) afirmou nesta quarta-feira (12) que quer ter uma boa relação com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e por isso colocou uma “mulher bonita” na articulação política do governo com o Congresso, se referindo a secretária Gleisi Hoffmann.

A fala do presidente gerou revolta entre jornalistas da Globo News que não aceitaram a fala do presidente. Uma das jornalistas se pronunciou e comentou que a fala era “inadmissível”.

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Brasil

Receita apresenta as regras para o Imposto de Renda em 2025

Igo Estrela/Metrópoles

A Receita Federal divulgou, nesta quarta-feira (12/3), as regras para o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025. O prazo para enviar a declaração começará às 8h de 17 de março e terminará às 23h59 de 30 de maio.

Quem não entregar ou atrasar a entrega dos documentos ao Fisco terá que pagar multa no valor mínimo de R$ 165,74 e, no valor máximo, de correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido.

A declaração pré-preenchida com ganhos e deduções declarados pelas entidades pagadoras e recebedoras só estará disponível ao contribuinte a partir de 1º de abril. Quem quiser enviar a declaração antes terá de preenchê-la.

O anúncio do novo IR foi realizado no auditório do Ministério da Fazenda, pela equipe econômica do ministro Fernando Haddad.

O IRPF 2025

  • Início do prazo para entrega das declarações é segunda-feira (17/3) e termina em uma sexta-feira (31/5).
  • Apenas em 1º/4 haverá a liberação da declaração pré-preenchida.
  • O cronograma de pagamento dos lotes de restituição começa em 30/5 e vai até 30/9, em cinco lotes.

Isenção até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, no dia 27 de setembro de 2024, que as pessoas com renda mensal de até R$ 5 mil ficarão isentas do Imposto de Renda. No entanto, o alívio no pagamento dos tributos será válido a partir de 2026. O texto ainda precisa passar pelo Congresso Nacional para que tenha validade.

METRÓPOLES

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Governo Lula classifica como “injustificável e equivocada” a decisão de Trump sobre tarifas de 25% em importações de aço e alumínio

Foto: Andrew Harnik/Getty Images

O governo brasileiro classificou como “injustificável e equivocada” a manutenção da decisão dos Estados Unidos de elevar para 25% as tarifas sobre as importações de aço e alumínio, além de cancelar os arranjos vigentes sobre quotas de importação desses produtos.

A medida, que passou a valer na madrugada desta quarta-feira (12), afeta diretamente as exportações brasileiras, que somaram US$ 3,2 bilhões em 2024. O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço aos norte-americanos.

Em nota conjunto dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Relações Exteriores, o governo brasileiro lamentou a decisão e afirmou que, diante do impacto da medida, vai acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e continuar buscando, em coordenação com o setor privado, medidas para defender os interesses nacionais.

“Em reuniões já previstas para as próximas semanas, avaliará todas as possibilidades de ação no campo do comércio exterior, com vistas a contrarrestar os efeitos nocivos das medidas norte-americanas, bem como defender os legítimos interesses nacionais, inclusive junto à Organização Mundial do Comércio”, diz o texto.

O governo ainda ressaltou que a imposição de barreiras unilaterais prejudica o comércio entre os dois países, ignorando o histórico de cooperação econômica.

“Segundo os dados do próprio governo estadunidense, os EUA mantêm um superávit comercial de longa data com o Brasil, que foi, em 2024, da ordem de US$ 7 bilhões, somente em bens.”

De acordo com a nota, o setor siderúrgico brasileiro tem papel relevante na indústria dos EUA, que importa 60% de seu aço semiacabado do Brasil, equivalente a US$ 2,2 bilhões.

Além disso, o Brasil é o terceiro maior importador de carvão siderúrgico norte-americano, com compras de US$ 1,2 bilhão.

CNN Brasil

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VÍDEO: Atentado que deixou jovem ferida em Jacumã ocorreu em área privada e pode ter relação com outro caso, diz Polícia

O atentado a tiros sofrido no último sábado (8) por trilheiros em veículos 4×4, e que deixou uma jovem ferida, nas dunas de Jacumã, em Ceará-Mirim, ocorreu em uma área privada. A informação foi concedida pelo comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Alarico Azevedo, durante entrevista na tarde desta quarta-feira (12).

Ainda de acordo com as informações das forças policiais, o grupo atacado não era composto por jipeiros e buggeiros profissionais.

Segundo Alarico, a PM reuniu militares responsáveis pelo policiamento no litoral potiguar para coordenar as ações na área e dar eficiência ao patrulhamento nas regiões. Ele reforçou que outras reuniões serão realizadas, incluindo também a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e o Idema, para a regulamentação das áreas de dunas, e o esclarecimento de quais são privadas e quais são públicas.

“A gente precisa saber onde agir. E para isso tem que haver uma regulamentação de áreas pré-definidas, onde pode e onde não pode. Vamos realizar outras reuniões para chegar a esse ponto”, disse.

De acordo com o delegado de Ceará-Mirim, Felipe Câmara, as motivações e a autoria do crime ainda estão sendo investigadas. Ele informou que outra ocorrência, envolvendo disparos de arma de fogo, foi registrada na noite de sexta-feira (7) em Jacumã.

Lei

A Lei Ordinária nº 10.953, de 21 de julho de 2021, regulamenta a atividade off-road no Rio Grande do Norte. A lei foi de autoria do deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do estado.

A lei reconhece o off-road como esporte de aventura e radical, e de importante valor cultural e turístico para o estado.

A lei estabelece que o Poder Executivo Estadual deve: 

  • Mapear as áreas de interesse para a prática do off-road
  • Identificar as condições de acesso às áreas de interesse
  • Adotar medidas para garantir o acesso livre às áreas de interesse
  • Caracterizar os problemas ambientais das áreas de interesse
  • Propor soluções para evitar ou mitigar os problemas ambientais
  • Apoiar iniciativas de divulgação da prática do off-road

A lei também permite a criação de parcerias com estados ou municípios circunvizinhos para divulgar e manter a atividade na região.

98 FM Natal

Opinião dos leitores

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Com comida cara, brasileiros apelam para carcaça de frango e espinha de porco: ‘A gente inventa’

Imagem: Vinícius Mendes/DW

“Driblar os preços.” É assim que Ionara de Jesus, de 43 anos, tenta explicar sua única estratégia para alimentar a casa onde vive com três filhos, de 24 (uma moça acamada), 15 e 13 anos, no Parque Santo Antônio, na periferia de São Paulo. Enquanto a DW atravessa os corredores de um supermercado do bairro da Zona Sul com ela, porém, dá para ver que, com a atual inflação, os dribles estão sendo menos possíveis.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação dos alimentos chegou a 7,69% no ano passado – um valor bem acima do 1,11% registrados em 2023. No acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 12 meses até fevereiro, houve uma pequena desaceleração em comparação com janeiro (7,49%), mas seguiu em alta 7,12%.

Realidades como a de Ionara têm preocupado o governo federal desde o fim de 2024, mas, depois que atingiram a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se transformaram num verdadeiro entrave. Na última investida, há alguns dias, o Planalto retirou impostos de importação de alguns produtos básicos, como café, açúcar, azeite de oliva e sardinha.

“Ainda que uma inflação de alimentos caia, inevitavelmente, na conta de qualquer governo, fato é que a atual administração tem pouca responsabilidade no que está acontecendo”, explica o economista André Braz, do FGV-Ibre, no Rio de Janeiro.

Segundo Braz, a alta no preço dos alimentos se deve a fatores que vão de resquícios da pandemia de covid-19 a questões climáticas, que fizeram produtos como o café e o azeite dispararem, por exemplo. “A única coisa que podemos culpar esse governo é pela valorização do dólar causada pela incerteza fiscal”, continua.

Mudança no carrinho

Vinculada há cerca um ano ao POT (Programa Operação Trabalho), da prefeitura de São Paulo, desde que ficou viúva, Ionara de Jesus recebe R$ 1.500 mensalmente – um salário mínimo – fazendo algumas atividades esporádicas do projeto, como fiscalizar barracas de feiras de rua ou tecer tapetes.

Como a renda não é suficiente para alimentar a família o mês inteiro, ela confia em doações de cestas básicas para completar a despensa. No bairro, esse circuito é intermediado pelo Instituto Josefina Bakhita, ligado à ONG Ação da Cidadania, sediada no Rio de Janeiro.

É por isso que ali, diante das gôndolas, os “dribles” de Ionara têm que ser certeiros. Um deles é no feijão que, ao invés do tipo tradicional (R$ 7 por quilo), agora ela substitui pelo fradinho, quase pela metade do preço. “E eu vou adicionando água toda vez que requento a panela. Vai rendendo mais”. Depois, diante das farinhas de trigo, ela corre para pegar um pacote, explicando que, com ele, dá para “inventar” um tipo de “bolinho de chuva” que sempre ajuda a matar a fome.

Outro “drible” é sobre o café que, vendido por R$ 32 em uma embalagem de 500 gramas, é trocado há alguns meses por uma caixinha de chá – dessa vez, de capim-santo, mas podia ser de camomila, diz Ionara. Mudar o sabor é um jeito de burlar o desejo. “Estamos aprendendo a depender menos de cafeína”, sorri, encabulada. Alguns minutos depois, quando ela retorna involuntariamente ao corredor do produto, revela à DW outra estratégia recente. “A gente reveza lá em casa: cada dia um de nós toma café. Daí o pacote dura mais.”

Já alguns itens que faziam parte da compra doméstica – ultraprocessados, como bolachas e salgadinhos, mas também laticínios, como iogurtes e queijos – foram sumariamente tirados da lista. “Se não sobra dinheiro nem para comprar fruta na feira, como vou comprar essas coisas?”, questiona.

Carcaça de frango e suã de porco

A advogada Léa Vidigal, que acabou de lançar o livro Direito Econômico e Soberania Alimentar, lembra como, em meio à alta no preço dos alimentos, o risco de que famílias mais pobres tenham um acesso precário às proteínas se intensifica, “o que é grave, porque a falta delas tem uma série de prejuízos à formação das crianças, por exemplo”, observa. “A desigualdade se mede muito pela qualidade dos alimentos que as pessoas das diferentes classes comem.”

Na casa de Ionara, a presença diária de carne vermelha na mesa cessou há mais ou menos seis meses, quando o preço dos bovinos disparou além do que ela podia pagar. Segundo o IBGE, essa elevação foi de mais de 20% só em 2024. Hoje, entre dois e três dias da semana, ela e os filhos comem apenas arroz e feijão, sem nada mais.

“Eles não gostam de salsicha”, lamenta, contando que, com o ovo mais caro, ela perdeu um dos substitutos comuns das classes mais baixas diante da impossibilidade de comer carne.

Mas Ionara tem outras estratégias: uma é a carcaça de frango, que não se vende no supermercado, mas é facilmente encontrada em granjas do bairro. Custa cerca de R$ 30 e pesa em torno de 4 kg. “E daí a gente inventa, né? Faz uma sopa, refoga, cozinha uma canja, e ela vai durando umas duas semanas. Às vezes até mais.”

Outra é a espinha do porco, que se encontra nos açougues pelo nome de suã. É uma mistura de osso, carne e gordura suína. Ionara o encontra por R$ 10 o quilo. “A gente faz a festa com isso! “, sorri de novo. Com as doações dando conta do suprimento de carboidratos (macarrão, arroz, farinha), uma vez ou outra ela tem conseguido comprar ovos ou até mesmo peças bovinas, como acém (R$ 32 o quilo). “Mas o dinheiro ainda é muito pouco.”

De fato, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), uma cesta básica em São Paulo estava custando cerca de R$ 851 em janeiro deste ano – ou 56% de um salário mínimo. Segundo o Dieese, diante da inflação, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.156,15.

UOL/DW

Opinião dos leitores

  1. O IMPORTANTE É QUE DERROTAMOS O BOLSONARISMO, AGORA É SÓ PRENDÊ-LO. SÓ ASSIM NÃO TEM COMO ELE VOLTAR.

  2. Que desastre de governo !! da picanha com cerveja, para o pão que o diabo amassou.
    Daqui a pouco, nem osso para roer vai ter.

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Tráfego na Ponte de Igapó será liberado no fim de abril, diz DNIT

Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Com cerca de 75% de execução dos serviços, as obras na Ponte de Igapó seguem com prazo de conclusão para maio deste ano, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). A expectativa é que o tráfego seja liberado até o final de abril, enquanto as etapas finais da obra continuarão sendo realizadas na parte inferior da estrutura, conforme revelado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea/RN).

O Conselho realizou uma visita, na última quinta-feira (9), ao canteiro de obras para tomar conhecimentos referentes à obra, como as dificuldades e as técnicas de engenharia que estão aplicadas. A visita contou com a presença do presidente do Crea/RN, Roberto Wagner, de conselheiros e membros da diretoria de fiscalização.

“Foi perceptível uma preocupação muito grande, tanto do DNIT como da empresa Jatobeton (Engenharia LTDA) que está a executar a obra, para que conclua todas as etapas embaixo da ponte, que possa liberar o tráfego o mais urgente possível. Eles não quiseram cravar uma data, mas a princípio isso é para meados de final de abril para que eles continuem o trabalho apenas por baixo”, disse Roberto.

O nível de criticidade em que estava a Ponte de Igapó foi algo que chamou a atenção do Crea, classificado como grau 2, um estágio grave de deterioração estrutural, ficando próximo a um nível de pré-colapso total, de acordo com estudos e levantamentos feitos pelo DNIT anteriormente. A gravidade da situação foi comparada à da ponte na divisa entre Maranhão e Tocantins, que colapsou recentemente após enfrentar o mesmo grau de comprometimento. Diante desse cenário, as obras exigiram intervenções urgentes e mais complexas que o previsto.

“Isso foi um fator que atrapalhou bastante a execução da obra. Porque uma obra dessa, eles citaram o exemplo que a obra sobre o ponto Piranhas a Sul, com o mesmo vão em torno de 600 metros, levou quatro anos, mas devido ao grau de criticidade como a ponte se encontrava, tiveram que fazer uma intervenção com maior brevidade”, explicou o presidente.

Outros fatores que chamaram atenção na obra foram a influência da maré e a complexidade das intervenções estruturais. A restauração dos pilares exigiu a remoção do concreto deteriorado, tratamento da estrutura metálica e aplicação de nova camada de concreto, um processo que demanda tempo extra, especialmente devido à umidade.

Além disso, a substituição das borrachas de neoprene nos vãos intermediários exigiu elevação da ponte com macacos hidráulicos, um trabalho minucioso feito por baixo da estrutura. A variação da maré também impactou o andamento da obra, muitas vezes forçando a interrupção dos serviços até que fosse possível retomar os trabalhos.

“Muitas vezes o serviço iniciava na maré, tinha que esperar a maré subir e descer para haver uma conclusão. Então, de fato, a obra me surpreendeu pelo maior nível de complexidade, que ora então era imaginado por mim e por meus colegas”, detalhou Wagner.

Com investimento de aproximadamente R$ 30 milhões, as obras de reestruturação da Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Ponte de Igapó ou Ponte Velha, tiveram início em setembro de 2023. Inicialmente as intervenções aconteceram no sentido zona Norte/Centro. Atualmente os serviços estão sendo realizados no sentido Centro/zona Norte, que resultaram na interdição parcial da via nesse trecho, com o tráfego sendo desviado para o lado oposto da pista, operando em mão dupla.

Crea/RN alerta para falta de prevenção

O presidente do Crea alertou para a importância da manutenção preventiva em infraestruturas públicas, como pontes, viadutos e passarelas, para evitar intervenções emergenciais que muitas vezes ocorrem próximas ao colapso. Em janeiro deste ano, Roberto Wagner revelou que foram emitidos ofícios ao DNIT, DER/RN (Departamento de Estradas e Rodagens do RN) e as prefeituras de Natal e Mossoró cobrando os planos de manutenção preventiva, com intuito de evitar situações críticas como a que ocorreu na ponte entre Maranhão e Tocantins, que desabou por falta de planejamento e verba.

“É isso que nós temos que evitar, tanto o custo para a sociedade, como o custo de vidas. Isso aí é inadmissível, haja vista que a técnica é dominada, o conhecimento de avaliação também é dominado, o que a gente precisa é alinhar o planejamento com a execução e termos a cultura da manutenção preventiva recorrente”, pontuou.

População sofre diariamente com os transtornos

Diante do cenário de caos vivenciado há quase um ano e oito meses, período desde o início das obras na Ponte de Igapó, usuários evitam o deslocamento pelo trecho. Esse é o caso do motorista de aplicativo Adailton, que opta por não aceitar viagens para a Zona Norte devido à demora no deslocamento.

“Atrapalha no horário de trabalho. Uma viagem que era para durar 10, 15 minutos, agora dura uma hora. Eu evito bastante para não passar por esse transtorno. Priorizo mais o outro lado da cidade do que a Zona Norte”, detalhou o motorista.

Residente em São Gonçalo do Amarante, Sidney Conservador é mais um usuário da ponte que sofre diariamente com a situação. Deficiente visual, ele relata que precisa se deslocar esporadicamente até o Instituto de Cegos (IERC) para realizar seu tratamento, mas, devido aos transtornos no trânsito, não consegue chegar no horário marcado para as consultas.

“O transtorno que a gente tem, a gente sabe que é triste. Passamos mais de 30 minutos de vez em quando para vir de São Gonçalo para Natal e de Natal para São Gonçalo”, ressaltou Sidney.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. DIA 1° DE ABRIL EM HOMENAGEM AO MAIOR BANDIDO LADRÃO MENTIROSO QUE O BRASIL JÁ TEVE , O LULARÁPIO DE 9 DEDOS.

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VÍDEO: Lula diz a Alcolumbre e Motta que quer ter boa relação e, por isso, colocou ‘mulher bonita’ na articulação política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (12) que quer ter uma boa relação com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por isso colocou uma “mulher bonita” na articulação política do governo com o Congresso.

Ao falar sobre a relação com o Legislativo, o petista se referiu à ministra Gleisi Hoffmann, que assumiu na última segunda-feira (10) a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política.

“É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa que quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês“, afirmou Lula.

“Não quero que alguém ache que o presidente da República está distante do presidente da Câmara, está distante do presidente do Senado. Temos que mostrar para a sociedade que nós somos, em lugares diferentes, pessoas com o mesmo compromisso de defender a soberania do país, o bem-estar do brasileiro”, completou o petista.

Lula deu a declaração durante cerimônia no Palácio do Planalto sobre um programa para ampliar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado, garantido pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

g1

Opinião dos leitores

  1. Lula tenta, tenta, ser engraçado e aceito, mas fica cada vez mais isolado. Essa da Ministra do PT que ele oferece aos 2 ministros homens, seus argumentos machistas e misógino,faz uma insinuação pornográfica da mulher bonita

  2. Boa. Se fosse uma mulher feia , não tinha capacidade de ser uma articuladora, a capacidade depende da beleza.
    É so uma pergunta?

  3. Porco machista e misógino. Nós mulheres não votamos mais nesse machista imundo. Deus me livre. Meu corpo, minhas regras. Meu voto agora é só na Direita.

  4. Então quer dizer, que ele mede a capacidade intelectual das mulheres pela beleza.
    Se por medida no PT está faltando inteligência.

  5. Nunca vi um sujeito mais machista e que subjuga as mulheres a apenas um objeto sexual como este Lula. Por diversas vezes ele se refere às mulheres como meros objetos sexuais.

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