Os brasileiros gastaram US$ 1,9 bilhão em Nova York no ano passado, liderando a lista dos que mais deixaram dinheiro na cidade, em que aparecem como o terceiro em total de visitantes.
De cada 13 turistas estrangeiros que passaram por Nova York no ano passado, um era brasileiro. Foram 826 mil turistas, número recorde que representa um crescimento de 15% sobre 2011 (718 mil), segundo estimativa da NYC & Company, empresa de marketing e promoção do turismo na cidade.
No ano anterior, a alta havia sido de 22%. Há uma década, 76 mil turistas brasileiros passaram pela cidade. Em número de visitantes estrangeiros em Nova York, o Brasil perde apenas para Reino Unido e Canadá, com pouco mais de 1 milhão cada um. Em seguida, vêm França, Alemanha e Austrália.
Nova York recebeu 11 milhões de turistas estrangeiros no ano passado -e mais 41 milhões de visitantes domésticos. O número é recorde e representa um crescimento de 2,1% sobre 2011. O gasto total dos visitantes, nacionais e estrangeiros, na cidade foi de US$ 36,9 bilhões em 2012, com um impacto na economia estimado em US$ 55,3 bilhões. Editoria de Arte/Folhapress COMPRAS A grande maioria (79%) dos brasileiros viaja a lazer para Nova York.
Segundo dados de 2011 da NYC & Company, as atividades preferidas foram compras (95%) e comer em restaurantes (93%). Visitar monumentos históricos fez parte do roteiro de 76%. Museus e galerias, de 55%. E 47% foram a musicais, shows ou ao teatro. Em média, os brasileiros passaram sete noites na cidade, gastando quase US$ 2.300 por pessoa. O dinheiro que o brasileiro deixou em Nova York no ano passado representa 12,2% do total de gastos dos turistas brasileiros em todo o mundo, considerando projeções do Banco Central para 2012 (US$ 15,5 bilhões).
A notícia de que um dos filhos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) teria sido preso no Uruguai foi desmentida com veemência e até com certa irritação pela Assessoria de Imprensa do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. “É mentira”, reagiu categoricamente um jornalista da Assessoria em conversa com o Estado. Ele acrescentou que a notícia é “totalmente inverídica”.
A notícia foi veiculada pelo jornal uruguaio El País, que reconheceu o erro, retirou a informação do site e pediu desculpas ao governo paulista. O jornal noticiou que dois turistas brigaram em um bar de Punta del Leste, balneário turístico do Uruguai, e que um dos briguentos seria um dos filhos de Alckmin. “Um filho do governador está no México e o outro em São Paulo. Houve uma briga no bar, um dos turistas pode ter falado alguma bobagem dizendo que era filho do governador”, completou o jornalista.
Isto são coisas criminosas / caluniosas da companheirada do PT, que segundo os fatos elaboram dossies e mais dossies criminosos e mentirosos dentre os mais diversos crimes espurios, imorais e lamentaveis.
Tremores de terra foram sentidos no município de Pedra Preta, distante 150 quilômetros de Natal. Os sismógrafos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), registraram duas ocorrências , na manhã desse sábado, 5. O primeiro foi às 9h18, com magnitude de 3.6 graus na escala Richter. O segundo tremor ocorreu menos de uma hora depois, às 10h01 e teve magnitude 2.8. A escala Richter vai até 9 graus.
Em dezembro passado, no dia 21, uma série de tremores de terra foi registrada também em Pedra Preta. O mais forte, segundo o Departamento de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apresentou magnitude de 3.5 graus na escala Richter, considerado moderado. No mesmo dia, tremores também foram sentidos na cidade de Jandaíra, a 116 quilômetros de Natal.
Isto eh a natureza se revoltando contra os erros da humanidade. Em PEDRA PRETA o prefeito Luiz de Haroldo (PSDB), tomou posse mesmo tendo as CONTAS DE CAMPANHA REPROVADAS, com vicios insanaveis segundo relatorio conclusivo do TRE, ou seja se tornou FICHA SUJA antes de assumir. Desde que saiu o resultado das eleiçoes que a terra treme po la!
Reportagem sensacional no O Globo desse domingo mostra um pouco da vida do Rei Roberto Carlos no bairro onde reside no Rio, a Urca. Vale a pena ler cada parágrafo.
RIO – Quinze para as cinco da tarde de uma terça-feira, o Lamborghini branco vem deslizando rapidamente pela curva fechada que leva à Rua Marechal Cantuária, na Urca. O cara que pilota o arrojado carango veste azul claro, traz uma expressão confiante no rosto e tem os cabelos esvoaçados pelo vento. O ronco barulhento do exclusivíssimo conversível italiano ecoa pelo bairro. Ao longo da rua, alguns comerciantes e transeuntes fazem saudações. O motorista acena de volta, com gestos rápidos. Aquela é a hora do Rei, quando Roberto Carlos passa de repente com seu novo carrão.
Não são nem dois quilômetros, nem cinco minutos diários. Em seu trajeto, Roberto sai de sua cobertura na Avenida Portugal, sempre entre 16h30m e 17h, e dirige até uma portentosa mansão no alto da ladeira da Rua São Sebastião, onde fica seu estúdio. Regressa para casa por volta das 21h. Embora rápida, sua passagem é um ritual cotidiano, uma atração no pacato bairro, onde muitos sabem de cor os carros dele e quase todos têm histórias — verídicas ou míticas — para contar sobre o Rei.
Natural de Campina Grande, Eraldo Silva está à frente do bar e restaurante Urca Grill há oito anos. Atrás do balcão, contemplou, por muitas vezes, Roberto passando a bordo da famosa Mercedes Benz SLC, de 1978. Viu, também, o calhambeque azul, assim como o Cadillac vermelho. De uns três anos para cá, acompanhou seu retorno aos luxuosos esportivos, com os dois Audis R8 conversíveis e o novíssimo Lamborghini Gallardo LP 570-4 Spyder Permormante, adquirido há poucos meses e avaliado em R$ 1,5 milhão (mesma faixa de preço de uma Ferrari). Especula-se no mercado automobilístico que o carro, o mesmo em que o Rei apareceu na abertura de seu especial de fim de ano da TV Globo, seja o único deste modelo no país, importado sob encomenda pelo cantor.
— O pessoal daqui está acostumado. Mas já vi fã tentando parar o carro dele, mulher querendo subir no capô. O segurança vem atrás, em outro carro. Quando ninguém acena, o Rei volta — conta Eraldo. — Quero trazer minha mãe da Paraíba e botar ela sentada aqui de frente, para ver ele passar.
São poucas as pessoas acostumadas a ver um Roberto Carlos no dia a dia. O eletricista Orlando Prado costuma ver dois: além de cruzar com o verdadeiro pelas ruas da Urca, onde trabalha, ele ainda é vizinho, na Lapa, de Carlos Evanney, o mais famoso sósia do Rei.
— Eu saio de casa e vejo a cópia do homem, chego no trabalho, e o original passa de carro. Esse mundo às vezes é engraçado, não é? — indaga o eletricista, que está preparando “um trabalho de crooner com canções de Roberto”.
O primeiro encontro de Orlando com o Rei aconteceu nos anos 60, quando o primeiro trabalhava na antiga “Revista do Rádio”. Depois, o eletricista esbarraria com o cantor por diversas vezes na TV Tupi — que ficava no prédio do antigo Cassino da Urca — e em boates onde trabalhou como iluminador. Enquanto faz reparos na iluminação de uma banca de jornal, ele conta que, recentemente, atravessava distraído a São Sebastião quando o súbito roncar de um Audi R8 vermelho o fez saltar de susto.
— Pô, Roberto. Assim você me mata — ele garante ter dito.
— Olha pra frente, meu camarada! — ele jura ter respondido um bem-humorado Roberto, dando sua tradicional gargalhada, acenando seu característico byyye e pisando forte no acelerador.
Morador da São Sebastião, o engenheiro Pedro Roitman teve alguns encontros com o cantor na estreitíssima rua. Dentro de seu Focus, ele já se viu frente a frente com alguns dos possantes do Rei. Apenas um dos dois podia passar.
— É um pouco inusitado estar nessa situação com o Roberto Carlos. Ele é paciente, mas prefiro manobrar para deixá-lo passar. Da última vez, me enrolei um pouco com outro carro que vinha atrás, ele encostou do lado e disse: “Agora resolve aí, bicho, hehehehe” — imita Pedro.
Ao longo das últimas décadas, o mais adorado e comercialmente bem-sucedido cantor do país foi se tornando um Rei cada vez mais discreto e distante de seus súditos. Pouco a pouco, Roberto Carlos recolheu-se dentro de seus palácios, rodeado por uma corte de funcionários sempre a postos. Desde então, sua única aparição pública, em grande parte dos dias, resume-se ao pequeno trajeto na Urca e às missas dominicais da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, a poucos metros de sua casa.
O cantor mudou-se para o bairro em 1980, após se separar da primeira mulher, Nice. Comprou a cobertura do luxuoso prédio Golden Bay para si, e o apartamento de baixo para a mãe, Lady Laura, que morreu em 2010. Ali, viveu com Myrian Rios e depois com Maria Rita, falecida em 1999. A relação de Roberto com o bairro, que acaba de completar 90 anos, é um capítulo à parte. Para alguns estabelecimentos, ele envia CDs; para outros, ingressos de shows. Sabe-se que seu staff de empregados usa os serviços de oficinas, restaurantes, salões de beleza e mercados da região.
Em um dos salões, quando perguntada sobre Roberto, uma manicure morena desconfia:
— Ele sempre fala conosco, mas não posso contar mais nada. Foram eles quem te mandaram aqui, não é? — pergunta, em tom conspiratório.
Em 2009, uma repórter de Cultura de um jornal de São Paulo esperava, relativamente discreta, a passagem de Roberto em frente ao Golden Bay quando recebeu um telefonema de Ivone Kassu, assessora do cantor falecida no ano passado, informando que estava ciente de sua presença. Como ela sabia?
— Meu amor, a Urca cuida de Roberto Carlos — explicou Ivone.
Para o historiador e jornalista Paulo Cesar de Araújo, autor de “Roberto Carlos em detalhes”, biografia non grata pelo Rei e retirada das lojas após um acordo judicial entre ele e a editora Planeta, a Urca, com seu ar de cidade do interior, permite ao cantor uma certa liberdade que outros bairros da cidade não ofereceriam:
— É como se ele mantivesse os pés na suas raízes, conservando de alguma forma o cenário da antiga Cachoeiro de Itapemirim. Além disso, por ser um bairro pequeno e fechado, é mais fácil de controlar. É como se a Urca fosse um universo particular onde ele pode circular relativamente livre. Se fosse Ipanema, Barra ou Copacabana isso seria impossível.
Para alguns comerciantes da Rua Marechal Cantuária, Roberto é um borrão vermelho, azul ou branco, dependendo do carro que usar, passando em frente à porta. Pela pequena entrada da locadora Vídeo Tudo, a mineira Alenir Duarte nem sempre dá a sorte de olhar a rua no exato momento em que Roberto está passando.
— Algumas vezes, aconteceu de o trânsito engarrafar, e ele parar justamente aqui na frente. Em Belo Horizonte, não perdia um baile, na época da jovem guarda. Quando eu poderia imaginar que o Roberto Carlos passaria na minha porta?
Até poucas semanas atrás, a Vídeo Tudo ainda exibia o charmoso letreiro “Abasteça aqui seu Vídeo K7”, que teve que ser retirado para se adequar às novas normas da prefeitura. A locadora existe há 26 anos e é um retrato de um dos lados do bairro, com um ar simples e antigo, como um lugar que parou no tempo. Myrian Rios e Maria Rita eram sócias e alugavam filmes lá. Luiz Abi Saber, marido de Alenir, conta que, certa feita, Roberto teria encomendado e comprado alguns filmes do humorista Mazzaropi, de quem é fã, ainda em VHS. Ele se lembra de quando foi chamado para instalar uma aparelhagem nova de vídeo pré-home theater na casa do Rei:
— Era tudo branco, paredes e móveis. Sóbrio, de uma simplicidade impressionante.
Roberto tem outra admiradora mineira na rua. Seu nome é Suely Cardoso, cabeleireira do salão Só Beleza e moradora do bairro há 40 anos, desde que chegou da pequena cidade de Serra dos Aimorés, com apenas 8,5 mil habitantes. O salão fica de frente para a entrada dos fundos da paróquia, usada muitas vezes pelo Rei para fugir do assédio de fãs e repórteres que o esperam na outra porta da igreja. Foi ali que Suely arriscou e conseguiu a única foto tirada ao lado de seu ídolo. Sua música preferida é “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.
— Ouvia essa música quando estava começando a namorar o meu marido. A gente cantava ela, foi muito marcante — lembra Suely.
Recentemente, ela estava cortando o cabelo na casa de uma cliente que mora na Rua São Sebastião, ao lado do estúdio do cantor. Pela janela indiscreta, Suely testemunhou Roberto fazendo algo que pouca gente viu até hoje:
— Ele estava com um cortador de grama, ensinando para um rapaz como deveria cortar. Achei engraçado ver o Rei assim, parecia uma pessoa comum, cuidando do jardim — descreve.
Em outro balcão ali perto, Vilma Lira ainda recorda o dia em que Roberto Carlos sentou na primeira classe de um voo da Varig. Por 20 anos, ela foi comissária na empresa gaúcha. Hoje, tem uma distribuidora de gelo e água na Urca. Vilma lembra a simpatia de Roberto, com quem conversou brevemente e aproveitou para fazer uma sugestão:
— Pedi para que ele fizesse uma música sobre aeromoças. Ele tem canções sobre várias profissões e vários tipos de mulheres — conta Vilma, que é fã de “Como é grande o meu amor por você”. — Talvez ele não tenha encontrado uma musa ainda…
O garçom Audálio Aragão também não esquece o encontro que teve com Roberto. Foi em 1986, quando Audálio, hoje no Belmonte, era garçom no restaurante do chef Claude Troisgros, no Jardim Botânico. Ele recita o menu degustação que serviu naquele dia para o Rei, saboreando cada iguaria: musse de agrião, folhado de dourado, sorvete de caju. Lembra também de um Roberto simpático, mas de pouca conversa, e se arrepende de não ter quebrado o protocolo para pedir um autógrafo. Lamenta que a ex-mulher tenha ficado com os LPs do Rei e cita a música “Do fundo do meu coração”: “Se você me perguntar se ainda é seu/Todo meu amor, eu sei que eu/ Certamente vou dizer que sim/Mas já depois de tanta solidão/ Do fundo do meu coração/ Não volte nunca mais pra mim.”
— É que me lembra uma garota — explica, e logo desconversa.
Apesar de ter sido Reginaldo Rossi quem homenageou a classe, nove entre dez garçons parecem ser fãs de Roberto. No Belmonte, ponto de observação privilegiado da rota do cantor, não é diferente. Vindo de Guaraciaba do Norte, Ceará, o maître do bar tem nome de parceiro do Rei — Erasmo — e não apaga da memória a canção “Guerra dos meninos”, que o pai colocava para ele ouvir na infância. Conterrâneo de Erasmo Franklin, o garçom Gilmar Chaves foi o único ali que conseguiu fazer um vídeo de Roberto no Lamborghini.
— Escuta só como faz barulho… A gente já sabe que ele vem vindo quando ainda está lá longe — diz, mostrando a imagem no celular.
Há oito anos no bairro, o farmacêutico Juan Müller garante que, em dezembro, o cantor costumava parar seu Mercedes na porta de um extinto pé-sujo e anunciar “que aquela noite era por conta dele”. Ao que todos os pinguços o saudavam euforicamente. Juan acha que o Rei é um vizinho de bom senso:
— Ele tem a exata noção do impacto que poderia causar na vizinhança e prefere ser discreto.
A paixão de Roberto por carros vem da infância — mesmo assim, ele não quis falar sobre o assunto para esta reportagem. Paulo Cesar conta que, ainda criança, em Cachoeiro, o cantor costumava correr atrás dos automóveis e, curioso, metia-se debaixo dos que estavam estacionados. Batia ponto na oficina da cidade e queria ser mecânico de caminhão, uma paixão pouco acessível, na época.
O biógrafo do Rei contextualiza a história:
— No Natal de 1947, ele tinha seis anos e pediu um Jeep de pedal que viu numa loja, mas o pai só teve como dar uma miniatura de madeira. O Roberto já declarou que esse gosto por colecionar carros é uma forma de compensar tudo o que ele não pôde ter na infância.
Roberto só conseguiu comprar o tão sonhado carango após emplacar o primeiro sucesso, “Splish splash”, em 1963. Era um fusquinha 1960 bege, usado. Ainda que modesto, foi um passo importante para o rapaz que ainda trabalhava como datilógrafo numa repartição no Centro do Rio.
Em seguida, ele emplacou seu primeiro hit automobilístico, “Parei na contramão”, parceria com Erasmo Carlos. Juntos, vieram o sucesso nacional e a primeira “máquina quente”: um Chevrolet Bel Air, com o qual sofreu um grave acidente ao volante, resultando na morte do empresário Roberto de Oliveira, que o acompanhava.
O estrelato trouxe os Mercedes, o Jaguar e até uma limusine, formando uma frota particular cheia de grifes. Roberto cantou a velocidade em sucessos como “O calhambeque”, “As curvas da estrada de Santos” e “120… 150… 200km por hora”, e pilotou carrões em filmes como “Roberto Carlos em ritmo de aventura” e “Roberto Carlos a 300km por hora”, no qual interpretava um mecânico de Fórmula 1 que sonhava ser uma estrela das pistas. Uma curiosidade revelada no livro de Paulo Cesar: ainda nos anos 60, uma menina de 11 anos enviou uma carta ao então prefeito de São Paulo, Faria Lima, pedindo a prisão de Roberto, pois acreditava que só assim ele não terminaria como James Dean, morto, ainda jovem, num acidente.
— O universo do rock, desde o início, falava de carros, garotas e velocidade. Está em Chuck Berry, em Elvis, nos Beatles. Além disso, não podemos nos esquecer que Roberto era adolescente na década de 50, época da consolidação do automóvel como sonho de consumo urbano no Brasil — explica Paulo Cesar.
Estamos numa quinta-feira, e Roberto passa novamente a bordo de seu Lamborghini, agora fazendo a curva que leva da Marechal Cantuária à subida da São Sebastião. Vem no mesmo horário, só que mais rápido, como se estivesse com pressa. A rua está livre.
Alguém grita:
— Meu Rei!
O cantor, que no passado parou na contramão e homenageou as curvas da estrada de Santos, acena rapidamente e… zuuum. Quem viu, viu; quem não viu, quem sabe amanhã?
"Esse é o Cara" – sou fã desde de 1966 quando vi pela primeira vez aqui em Natal e nunca mais deixei de ir aos seus shows. Parabéns a todos nós Brasileiro pelo elegante e ético cantor e compositor representando nosso Brasil aqui e em todo o mundo.
Bruno, que reportagem sensacional. Lí toda com paciência e fiquei com raiva quando terminei. Sou fã do rei e indiscutivelmente ele "É O CARA". Parabéns.
Domingo pode gerar uma sensação desagradável de fim de felicidade. Em 1969, o Minnesota State Hospital, nos Estados Unidos, descobriu que, nesse dia, algumas pessoas têm falta de entusiasmo semelhante à dos pacientes com depressão. Mas o culpado não é o domingo. É a segunda-feira. “As pessoas tendem a preferir sexta a domingo porque na sexta nós vemos o fim de semana que chegará e no domingo a única coisa em que pensamos é na semana de trabalho”, disse a neurocientista americana Tali Sharot no fórum de tendências TED. Ou seja, é uma questão de antecipação. E, assim, a culpa pode recair em tudo que envolve domingo: programas da TV, lojas fechadas na rua etc. Claudio Martins, da Associação Brasileira de Psiquiatria, diz que pessoas que sofrem com mudança de rotina ficam perdidas ao ter que preencher o domingo. “Gente sem um núcleo afetivo estabelecido, familiar ou amoroso, sente um vazio”, explica. Já os que gostam do trabalho ou têm um bom relacionamento afetivo e se divertem com os amigos tendem a gostar mais de domingo.
A governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, nomeou ontem no Diário Oficial mais 14 aprovados do último concurso da Polícia Civil potiguar, realizado em 2010.
Foram nomeados três delegados, dois escrivães e nove agentes de Polícia. Todos foram contratados segundo a ordem de classificação no concurso.
Uma operação resultou no desbaratar do ponto de venda de drogas considerado mais antigo da Praia de Pipa, no litoral Sul potiguar, na madrugada deste sábado (5). Segundo o tenente PM Daniel Costa, comandante do pelotão Polícia Militar local, foi detida a senhora Maria de Fátima Dias Capistrano, 56 anos, conhecida como “Dona Fátima”. Foram apreendidas maconha e cocaína, além de diversos objetos supostamente roubados e dinheiro.
O tenente Daniel conta que foi montada uma vigilância em torno do ponto, localizado à rua Dourada. Em um determinado momento, um usuário de drogas foi flagrado deixando o local com entorpecentes e confessou ter comprado naquela “boca de fumo”.
A polícia, então, resolveu invadir o local e realizar o flagrante. “Enquanto a gente tentava arrombar a porta, no entanto, a dona Fátima conseguiu despejar várias drogas pelo sanitário”, relata o tenente.
Segundo Daniel Costa, foram encontrados cinco papelotes de cocaína, porções de maconha, aparelhos celulares e eletrônicos, uma balança de precisão e R$ 270 em dinheiro.
O tenente ressalta a importância da prisão no fato de a acusada ser apontada como uma das primeiras narcotraficantes da praia. “Nem sei precisar há quanto tempo ela agia. Sabemos que ela não dava bandeira, mas hoje ela deu um vacilo e conseguimos pegá-la”, comemora o policial.
“Dona Fátima” foi autuada em flagrante pelo crime de narcotráfico e deve permanecer presa, aguardando decisão da Justiça.
A diretoria abecedista, depois de confirmar esta manhã a contratação de Lopes, goleiro menos vazado da Série C 2012, acertou mais uma grande contratação para a temporada 2013. Depois de muita negociação, o presidente alvinegro, Rubens Guilherme, confirmou no final da tarde deste sábado (5) o acerto com o volante Hamilton, que estava no Sport/PE.
Hamilton fechou contrato com o Mais Querido até o final da disputa do Campeonato Brasileiro da Série B e se apresenta para o início dos trabalhos de pré-temporada na próxima terça-feira (8).
“Estou muito feliz com o acerto e por defender o ABC. Voltar a trabalhar com o treinador Givanildo Oliveira será uma grande satisfação e pesou bastante no meu acerto. Vamos trabalhar para que possamos ter um ano vitorioso”, declarou o volante.
Confira a ficha técnica do novo reforço alvinegro:
Hamilton Hênio Ferreira Calheiros – Hamilton
Posição: Volante
Nascimento: 26/06/1980 (32 anos)
Naturalidade: Murici (AL)
Altura: 1m78 Peso: 76 kg
Clubes: Estanciano/SE (2000), Sergipe/SE (2001-2005), Mogi Mirim/SP (2005), Sport/PE (2006), Ankaraspor/Turquia (2006-2008), Boca Juniors/SE (2008), Náutico/PE (2008-2010) e Sport/PE (2011-2012).
Aliado do governo petista de Dilma Rousseff. Companheiro do tucano Aécio Neves em viagem ao exterior. Apoiador do ascendente Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. Amigo da bancada ruralista.
O peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN) desliza entre forças concorrentes no Congresso com um objetivo central: aos 64 anos, “Henriquinho”, como é conhecido, quer ser presidente da Câmara, cargo pelo qual está em campanha há três anos.
A pretensão de presidir a Casa já estava expressa num slogan de 2010, quando se elegeu deputado pela 11ª vez: “Vote em um e leve três: deputado, presidente da Câmara e presidente da República em exercício”.
Herdeiro político do clã iniciado pelo governador do Rio Grande do Norte Aluísio Alves (1921-2006) e deputado há 42 anos, sete deles à frente da liderança do PMDB, Henrique Alves fez acertos eleitorais às custas de seu próprio partido.
Exemplo: em 2011, trabalhou informalmente em favor de Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, para o Tribunal de Contas da União (TCU). Só que o PMDB tinha candidato ao cargo.
Em retribuição, Campos recusa-se a declarar apoio ao candidato do PSB, Júlio Delgado (MG), que concorre contra Alves sem aval do presidente nacional da legenda.
Sergio Lima – 28.mar.2012/Folhapress
Favorito para comandar a Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, discurso no plenário
Parceiro do vice-presidente da República, Michel Temer, o favorito para comandar a Câmara carrega promessas de campanha capazes de tirar o sono de Dilma.
Uma delas é a defesa de equiparação automática do salário dos deputados ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 28.059. O gatilho depende da aprovação de uma emenda no Congresso.
“A emenda está pronta. Não sei por que não foi aprovada. Esse não pode ser tema clandestino. Tem que ter critério. Fica defensável”, diz.
Sobre seu plano de instituir o pagamento obrigatório de “um percentual significativo das emendas individuais”, afirma: “Todos os governos estabelecem essa humilhação que é o parlamentar ficar mendigando por um direito dele. De repente, se tornou um toma lá dá cá por uma postura inadequada”.
Hoje porta-voz do discurso corporativista do Congresso, Henrique Alves nunca transitou pelo chamado “baixo clero” da Câmara.
O peemedebista não conseguiu extrapolar os limites do Congresso, sendo derrotado nas três vezes em que se aventurou ao Executivo.
Na escalada pela presidência da Câmara, só não esconde as restrições a um desafeto: o favorito para ser presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Esse é o retrato fiel do nosso Brasilzão, um cidadão que nunca pregou um prego numa barra de sabão, lá se vão quarenta anos de mordomia. O que se viu desse senhor foi uma vez em plena sessão ele lendo uma playboy, ou seja, a nossa câmara merece sim um presidente assim, pois já tivemos Severinho e outras pérolas. Agora para prefeito e governador eu aposto todo meu parco patrimônio como nunca ele ganha…
Armando concordo em parte com seu texto, porem se eh de ter um politico ruim de outro estado na presidencia da Camara, eh melhor ter um do nosso estado.Talvez agora ele como presidente da Camara consiga trazer coisas relevantes pro nosso pobre RN. Torcer por Henrique eh torcer pelo RN. Vamos acreditar!
O Brasil não merece ter um cara como Henrique presidindo a "casa do povo". Se Henrique fosse bom político, sendo deputado federal há mais de 40 anos, o RN seria um paraíso, cheio de empresas ricas, ambientalmente lindo e preservado, sem pobreza, com emprego, poucos impostos e preços baixos. Mas é tudo o contrário. Alguém por favor me diga: qual foi a grande conquista que Henrique trouxe para o RN? Nada! Parabéns ao Blog do BG por ter coragem de pôr o dedo na ferida e divulgar matéria a respeito de alguém que, pelo menos aqui no RN, se acha acima do bem e do mal e intocável.
Agredido a coronhadas ao sofrer um assalto na manhã deste sábado (5), dentro de casa, no distrito de Mangabeira, na Grande Natal, o atacante de futebol Wallyson concedeu entrevista à Inter TV Cabugi. Ao repórter Jorge Talmon, ele contou com detalhes os momentos de angústia, medo e apreensão que passou ao lado da mãe, irmãos e de sua empregada doméstica, que também foram rendidos pelos criminosos. O jogador, que é ídolo da torcida do ABC, está de férias em Macaíba. Ele disse que na próxima semana encerra contrato com o Cruzeiro e viaja para assinar contrato com o São Paulo.
Mais cedo, ao G1, o atleta já havia revelado que estava dormindo no sofá da sala quando foi acordado por três homens que invadiram a residência. O bando, ainda de acordo com Wallyson, possuía mais um indivíduo, que ficou do lado de fora do imóvel dando apoio. Os assaltantes fugiram num Siena prata.
Dentro da residência do atleta, os assaltantes ficaram aproximadamente 1 hora e 40 minutos e levaram um computador, celulares, roupas, várias camisetas de times onde Wallyson já jogou, pares de tênis, relógios, perfumes e R$ 500 em dinheiro. Depois do arrastão, o jogador foi a um posto médico e disse que levou três pontos na cabeça.
Por causa do ocorrido, o jogador admitiu que pensa em tirar a família de Mangabeira, que fica no município de Macaíba, e levá-la para a capital, onde acredita ser mais seguro.
A Polícia Militar ainda realizou diligências na região, mas não localizou os suspeitos. O atacante disse que não prestou queixa à polícia. “Pra quê? Não adianta. Deixa pra lá”, finalizou, dizendo que está bem e que na próxima segunda-feira (7) assinará contrato com o tricolor paulista para o início da nova temporada.
UMA COISA ESTÁ CLARA ESTES BANDIDOS NÃO SÃO TORCEDORES DO MAIS QUERIDO,QUE POR SINAL TEM UMA TORCIDA HONESTA!!
É QUE JÁ MAIS UM ABCDISTA BATERIAM NUM IDOLO SEU…
Depois das coronhadas que o jogador levou na cara (pois levou quando estava dormindo na rede) e os maus tratos que levaram os familiares os bandidos reconheceram o JOGADOR e o JOGADOR reconheceu um dos bandidos, (é o que dizem)….estranho o jogador não fazer o B.O. ….será que um dos bandidos ser de alguma torcida relacionada onde Wallyson já jogou ??? Estranho né ? Boa sorte ao atleta e seus familiares.
CARACAS – Os ânimos estão acirrados em Caracas. A cinco dias da posse do presidente Hugo Chávez e em meio a um agravamento de seu estado de saúde, a Assembleia Nacional da Venezuela deve reeleger neste sábado o deputado Diosdado Cabello, que conta com o apoio de 93 dos 165 deputados do Parlamento, para o comando do Legislativo.
A eleição, normalmente protocolar, ganhou importância política nos últimos dias em razão da incerteza que cerca o próximo mandato do líder bolivariano.
O vice-presidente Nicolás Maduro declarou nesta sexta-feira em entrevista na TV que Chávez, eleito para um novo mandato, permanecerá na função de presidente e a formalidade da posse, marcada para quinta-feira, poderá ser adiada. “Apesar da séria condição médica, não há nenhuma razão para declarar Chávez em ausência permanente”, disse Maduro.
Uma ausência irreversível, segundo a Constituição, tornaria o presidente da Assembleia, eleito neste sábado, o encarregado de assumir o governo do país e convocar eleição presidencial em 30 dias. Maduro argumentou que o líder bolivariano solicitou no início do mês passado uma permissão de viagem que pode ser prolongada por 90 dias, o que daria margem de manobra para adiar a cerimônia de posse. O vice-presidente também acusou a oposição de planejar “um golpe”.
Segundo o presidente do Instituto Dataanálisis, Luis Vicente León, a eleição para a presidência da Assembleia é importante, mas bastante previsível. “Cabello deve ser reeleito sem maiores complicações”, disse ao Estado. “Não me parece provável que o presidente da Assembleia assuma a presidência, a não ser que Chávez morra antes da posse.”
Próximo à ala militar chavista e com força dentro da máquina partidária do PSUV, Cabello foi preterido como herdeiro político de Chávez, que preferiu designar Maduro como sucessor, caso não tenha condições de assumir o mandato.
Nos últimos dias, os dois líderes deram declarações de união para afastar rumores de uma suposta divisão dentro do chavismo. “Estão tentando difundir rumores sobre a unidade da equipe política do presidente Chávez, particularmente eu e o camarada Diosdado Cabello. Mas estamos aqui, unidos”, disse Maduro à TV estatal venezuelana na quinta-feira. “Juramos perante Chávez estar unidos.”
“O governo vai se utilizar de uma estratégia para fortalecer Maduro como candidato do chavismo, caso o presidente não consiga tomar posse”, explicou León. “A cisão entre Cabello e Maduro é hipervalorizada. Diante de um inimigo externo comum, no caso a oposição, eles terão de se unir para uma possível eleição contra Capriles.”
Ainda de acordo com o presidente do Datanálisis, um cenário similar ocorre dentro da oposição venezuelana, unificada desde 2010 para antagonizar Chávez, mas com disputas internas.
“Capriles hoje é o candidato com mais probabilidade de representar a oposição: venceu as primárias no ano passado, reelegeu-se governador e teve 45% dos votos contra Chávez, um recorde.” Um dos principais rivais de Capriles é o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.
Piora. Na madrugada de ontem, o ministro das Comunicações Ernesto Villegas declarou que Chávez sofre de insuficiência respiratória, decorrente de uma infecção pulmonar grave. O ministro também acusou a oposição venezuelana e a imprensa internacional de travar uma “guerra psicológica” sobre o estado de saúde do presidente.
“Após a delicada cirurgia do dia 11, o comandante Chávez tem enfrentado complicações como consequência de uma grave infecção pulmonar, que provocou uma insuficiência respiratória que requer que ele cumpra à risca seu tratamento médico.”
Especialistas em oncologia consultados pela agência Associated Press acreditam ser provável que Chávez esteja respirando artificialmente.
“Não sei qual a magnitude da infecção, mas é provável em casos similares que o paciente respire com ajuda de aparelhos”, disse Gustavo Mendrano, especialista em pulmão do Centro Médico de Caracas.
“A insuficiência respiratória significa que o nível de oxigênio no sangue está muito baixo, mas dependendo da gravidade da insuficiência isso pode ser tratado de diversas maneiras.”
No final do ano, o governo voltou a admitir o piora no estado de saúde de Chávez. Os festejos de réveillon em Caracas foram cancelados. / COLABOROU LUIZ RAATZ, COM AP
Muito antes de ocupar o cargo de secretário e Desenvolvimento Econômico, em dezembro de 2012, o ex-deputado Rogério Marinho já sabia o ambiente econômico devastador que o aguardava, aonde o único indicador que vai bem são os salários de alguns segmentos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A poucos dias de completar seu primeiro mês na pasta e depois de receber sua primeira ducha de água fria – a intenção da Bioenergy, um dos quatro maiores players do setor eólico nacional, de transferir parte de sua estrutura daqui para o Maranhão, por causa da escassa infraestrutura do estado – Rogério Marinho já sabe que precisará de todo o seu talento para imaginar uma saída institucional para o RN.
Afinal, o estado que há apenas 18 anos começava a despontar como uma grande força da região Nordeste, figura hoje entre as piores colocações no ranking do ambiente econômico nacional, como o divulgado nos últimos dias de 2012 pela unidade de Inteligência do Economist, que há dois anos montou um índice do ambiente de negócios, estado por estado, região por região, envolvendo oito categorias: ambiente político, ambiente econômico, Regime Tributário e Regulatório, Política para Investimentos Estrangeiros, Recursos Humanos, Inovação e Sustentabilidade.
Em todos esses quesitos, sem exceção, o Rio Grande do Norte figura nas últimas colocações nacionais e regionais, melhorando um pouquinho aqui e piorando muito aqui e ali. O estudo não é novidade, foi publicado pela Revista Veja e repercutido por muitos estados de olho na qualidade institucional de suas informações. Mas, curiosamente, não motivou nenhuma manifestação oficial de governo ou das mais representativas entidades de classe.
Hoje pela manhã, O JORNAL DE HOJE tentou ouvir algumas dessas lideranças sem sucesso. Também pudera – no primeiro sábado de janeiro, com os termômetros lá em cima, seria mesmo impensável descobrir alguém disposto a comentar o fato de que no ranking do grupo inglês Economist, o RN figura na lanterna de quase tudo. E exibe pelo menos um lugar como o pior de todos: Sustentabilidade.
O estudo classifica a situação de cada região do país e de cada unidade da federação por cores. Na categoria verde escuro estão os “Muito bons”; verde claro os “Bons”; salmão, os “Moderados” – classificação em que o RN ocupa mais posições; e, finalmente, o vermelho, que guarda os “Ruins” – cor que define o estado justamente no quesito “Sustentabilidade”, aquele que mostra as iniciativas voltadas ao desenvolvimento sem onerar o meio ambiente e os recursos naturais. Mas isso pode ser ainda pior quando se descobre que no quesito “Infraestrutura” o RN não ocupa qualquer cor de tão deficiente e precária são nossas condições.
No quesito Inovação a coisa também anda feia. Estamos no “vermelho” atrás de estados como o Maranhão, Tocantins, Paraíba e Pará. No quesito Inovação, onde o estado tem um desempenho considerado “moderado”, o RN fica atrás de Alagoas, Piauí, Maranhão e Amapá. Em matéria de Recursos Humanos, o estado se encontra no limite entre o moderado e ruim, mas ainda ostentado a cor salmão, atrás de estados como Pará, Roraima, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Ceará, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Amazonas.
No quesito “Políticas para Investimentos Estrangeiros”, somos “moderados”, ficando atrás da Paraíba, Maranhão e Alagoas, todos na mesma categoria que define os estados no limite da zona de rebaixamento, se a comparação com o futebol valer.
No item “Regime Tributário Regulatório”, somos “moderados”, mas quase no limite para o “ruim”, separados dessa condição apenas pelo estado do Tocantins, criado no final dos anos de 1980. O consolo, nesse caso, é que estados poderosos como o Distrito Federal, São Paulo e Paraná e o nordestino Pernambuco ganharam a cor vermelha de “ruim” no ranking. Ironicamente, Roraima, Alagoas e Sergipe, nessa ordem, receberam a cor verde clara de “bom”.
Na qualificação “ambiente econômico”, o RN está entre os moderados (salmão) com o mesmíssimo peso do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Pará, Pernambuco, Roraima, Sergipe e Tocantins, todos abaixo da média nacional. Aqui, a liderança está com o Distrito Federal, Paraná e São Paulo com a qualificação apenas de “bom”.
No quesito “ambiente político”, somos moderados a duas casas do ruim e bem abaixo na média nacional. Rondônia nos separa dos quadrados vermelhos dos “ruins”, onde estão por ordem decrescente Alagoas, Roraima e Amapá. Lidera esse ranking, com o mesmo peso na categoria “muito bom”, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Uma comparação breve entre a posição do RN em relação ao primeiro ranking de 2011, mostra que tivemos uma discreta recuperação no item “Regime Tributário e Regulatório”, mas decaímos muito no item “sustentabilidade”, que de 2011 para 2012 despencou da condição de “bom” pouco abaixo da média nacional para “moderada” em último lugar. Isso mostra que os critérios do estudo ficaram mais exigentes, acompanhando os rigores dos novos tempos.
Morreu na manhã deste sábado (5/12), em Brasília, aos 85 anos, o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça José Fernandes Dantas. Nascido em 1928, em Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, Dantas aposentou-se compulsoriamente do STJ em 1998, depois de compor a corte por 22 anos. O corpo do ministro será velado no Auditório Externo do STJ, entre as 19h e as 23h.
Antes da nomeação para o STJ, o qual integrava desde o extinto Tribunal Federal de Recursos, Dantas atuou ainda como membro do Ministério Público do Distrito Federal e do Ministério Público Federal. O ministro, que ingressou na magistratura em 1976, se graduou bacharel pela Faculdade de Direito de Maceió em 1954.
Entre os julgamentos mais importantes de que participou está o processo contra o ex-presidente Fernando Collor. Acompanhado pelos então ministros Torreão Braz e William Patterson, Dantas confirmou a cassação dos direitos políticos do presidente.
“Um grande líder do STJ, que marcou época e fez história com retidão em competência”, disse, neste sábado, o ministro Mauro Campbell, do STJ. No portal do tribunal na Internet, José Dantas é lembrado como “um exemplo de imparcialidade nas suas decisões”.
José Dantas deixou o STJ em setembro de 1998. Foi presidente do extinto Tribunal Federal de Recursos durante o biênio 1983-1985. Participou, em seu último julgamento presidindo a Terceira Seção, da aprovação da Súmula 214, que estabeleceu que fiadores, na locação, não devem responder pela obrigação resultante de aditamento do qual não consentiram.
Uma equipe de transição tem como objetivo levar para a administração seguinte as informações necessárias para que, logo que ela assuma, saiba exatamente o que deve ser feito para melhorar a cidade – ou dar continuidade a administração anterior. Em Nova Cruz, porém, não foi isso o que aconteceu. Tanto é que o novo prefeito da cidade, Cid Arruda, do PSB, decretou situação de emergência no município, suspendendo pagamentos, gratificações e a contratação de pessoal.
A informação foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado (DOE), mas foi assinado pelo prefeito ainda no dia 2 de janeiro, logo após a posse. “A transição administrativa do governo, requerida pelo gestor eleito através do ofício do RN, ao ex-prefeito do Município, em data de 29 de outubro de 2012, foi substancialmente prejudicada em virtude da não apresentação integral, pela gestão anterior, dos documentos e informações solicitadas fundamentais ao conhecimento da situação administrativa, financeira e patrimonial, que subsidiariam o planejamento e tomada de decisões pela atual gestão”, afirmou o prefeito no decreto.
A “situação de emergência” tem caráter administrativo e financeiro e, com ela, “ficam rescindidos, todos os contratos realizados pela administração municipal, através de suas várias unidades financeiras e administrativas”, ressalvando as contratações de natureza continuada realizadas para a instalação ou funcionamento de serviços públicos essenciais, cujos contratos serão avaliados podendo ser retificados e ratificados para alcance de sua legalidade.
Cid Arruda também decidiu suspender os pagamentos de todas as gratificações e suplementações de carga horária concedidas a partir de 5 de julho de 2012 (conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, que veta a concessão de gratificações nos seis últimos meses de mandato). “Em consequência, ficam expressamente autorizadas às secretarias ordenadas de despesas, independentemente de licitação e com dispensas de maiores formalidades legais”.
O decreto também permite a contratação de pessoal, qualificado ou não, para prestação de serviços necessários, contratação de entidades privadas, bem como a sua admissão ou contratação em caráter temporário, mediante remuneração, por tarefa, hora extra de trabalho ou por tempo certo e determinado.
“Ficam todas as secretarias municipais parte integrante da organização do Município, sob a coordenação de Gabinete do Prefeito, autorizadas a formar e compor ‘frentes de trabalho’, e quaisquer outras medidas administrativa que se fizerem necessárias a regularizar a administração pública municipal, fixando as tarefas e atribuições dos componentes de cada membro, bem como a remuneração que lhes será devida, se for o caso”.
Segundo o decreto, a situação de emergência vai ficar em vigor enquanto não forem satisfatoriamente resolvidos e equacionados todos os principais problemas resultantes deste, que aflige o município, sendo certo que diligentemente todos os serviços contínuos e essenciais.
A ex-secretária da Presidência da República em São Paulo de Rosemary Noronha intermediava pleitos do Banco do Brasil junto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre 2007 e 2010, Rose, como era conhecida, teve 39 reuniões com ocupantes de postos importantes na instituição, 25 delas com vice-presidentes. As informações foram divulgadas pela “Veja” e, segundo a revista, as reuniões constam na agenda de Rose, apreendida durante a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Rose foi indiciada pela PF pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.
A atuação de Rose como intermediária entre diretoria do Banco do Brasil e Lula foi confirmada à revista pelo pelo ex-vice presidente do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira: “A Rose levava as demandas instituição do banco para presidente. Esse contato direto foi muito positivo”, disse Oliveira à revista. Na agenda da ex-secretária constam 16 reuniões com Oliveira, que seria um dos aliados de Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil.
Oliveira disse ainda, segundo a revista, que Rose foi acionada, por exemplo, para convencer o presidente a aprovar a compra da Nossa Caixa pelo banco, um negócio bilionário, de R$ 5,3 bilhões.
O escritório da Presidência da República em São Paulo funciona no prédio do Banco do Brasil. De acordo com a reportagem, Rose teria usado seu prestígio para interceder por dois candidatos a presidente do banco em 2009 – Bendine e Ricardo Flores, que acabou alçado à presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB. À Veja, Flores disse não se lembrar das reuniões com Rose. Tanto Oliveira quanto Flores foram demitidos pela presidente Dilma Rousseff.
O Banco do Brasil informou em nota encaminhada à revista que a relação da instituição com Rose sempre foi institucional. A revista afirma que Rose cobrava, em troca, ingressos para shows, eventos em resorts e almoços em restaurantes caros, que eram pagos pelo banco.
A Operação Porto Seguro revelou que, além de receber “pequenos agrados”, Rose foi beneficiada duas vezes pelo Banco do Brasil. Seu ex-marido José Cláudio Noronha foi nomeado para o conselho de administração da Aliança Brasil Seguros, a seguradora do BB que hoje se chama Brasilprev, usando um diploma falso de curso superior. O atual marido, João Batista de Oliveira, dono da pequena empresa New Talent, conseguiu um contrato de R$ 1,1 milhão com a Cobra Tecnologia, subsidiária do banco, para uma obra de reforma. Também neste caso, houve documento falso: um atestado de capacidade técnica emitido para a New Talent pela Associação Educacional e Cultural Nossa Senhora Aparecida, mantenedora da faculdade Facic, que pertencia a Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas também indiciado pela PF.
A agenda de Rose registra ainda reuniões com José Salinas, vice-presidente do BB até junho de 2010, e pelo menos um encontro com José Antonio Dias Tóffoli, em março de 2009, quando ele era ministro da Advocacia Geral da União (AGU). Rose teria participado da posse de Tóffoli no Supremo Tribunal Federal. A secretária teria ainda realizado cinco reuniões com Newton Carneiro, diretor administrativo e financeiro da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, e duas com um representante da Funcef, o fundo de pensão dos servidores da Caixa Econômica Federal.
A revista diz ainda que Rose recebia até mesmo representantes de empresas estrangeiras que chegavam ao país, como a francesa Boiron, do setor de medicamentos, com quem manteve dois encontros. À revista, a empresa informou que os encontros foram para apresentar seu projeto para o Brasil.
A Assessoria de Imprensa do Instituto Lula informou que as informações contidas na reportagem não atingem o ex-presidente Lula. Em relação à declaração do ex-vice-presidente do BB que, segundo a revista, teria dito que Rose “levava demandas institucionais do banco para o presidente”, a assessoria comunicou que essa era uma das atribuições do cargo de Rose como chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo e que não vê irregularidades nisso. A assessoria informou ainda que o ex-presidente não é objeto de investigação da Operação Porto Seguro.
Universidades federais: 50% dos alunos virão da rede pública de educação básica (VAléria Gonçalvez/AE)
Por revista Veja
Sancionada em agosto, a nova lei das cotas estabelece que 50% das vagas das universidades federais sejam destinadas a estudantes de escolas públicas. A mesma reserva deve ser feita pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifes). As instituições têm quatro ano para se adequar à nova regra, que já vale neste ano, quando serão reservadas no mínimo 12,5% das vagas para cotistas.
O preenchimento das vagas por alunos da rede pública deverá obedecer ainda a outros dois critérios: o de renda e o étnico. Metade das vagas reservadas aos cotistas será preenchida por jovens com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Isso significa que, quando as cotas estiverem plenamente adotadas, 25% das vagas de determinado curso serão preenchidas por candidatos de baixa renda (que sejam, é claro, provenientes da rede pública de ensino).
Pelo segundo critério, candidatos autodeclarados negros, pardos e indígenas terão garantidas – dentre todas as vagas destinadas a cotistas – um número de assentos proporcional à participação dessas populações em cada estado brasileiro. Para determinar esse percentual, serão observados dados demográficos do IBGE.
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