A Polícia Militar já está com o seu esquema de segurança preparado para o clássico entre América e ABC, que acontece no próximo sábado, às 16h20, no Nazarenão, em Goianinha. De acordo com o coronel Alarico Azevedo, subcomandante de policiamento metropolitano da PM, serão 500 homens trabalhando no esquema montado pela segurança.
O efetivo será distribuído dentro e fora das dependências do estádio Nazarenão. Na parte interna, o Batalhão de Choque comanda as ações e garante a segurança de torcedores, atletas e arbitragem. Na parte de fora do estádio, região de possíveis encontros de torcedores rivais, a Cavalaria será a responsável pela movimentação.
A Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM) será responsável pela escolta dos times e de torcedores de torcidas organizadas até o estádio.
A equipe do América segue totalmente indefinida para o Clássico-Rei contra o ABC, próximo sábado, no estádio Nazarenão, em Goianinha. Sem contar com o lateral Wanderson, que está suspenso com três cartões, o técnico Roberto Fernandes ainda espera as confirmações de Fabinho e Norberto.
No treinamento de ontem, Norberto seguiu afastado do restante do grupo e será avaliado diariamente até o dia do jogo. Por outro lado, a situação de Fabinho é mais animadora. O jogador voltou a fazer trabalhos físicos e pode ganhar condição de jogo.
Sem contar com esses jogadores, o América iniciou o treinamento com Thiago Schmidt, Michel, Cléber, Edson Rocha e Gustavo; Ricardo Baiano, Márcio Passos, Alan Bahia e Netinho; Lúcio e Pingo.
Na segunda parta da movimentação, o treinador Roberto Fernandes promoveu as entradas dos jogadores Tiaguinho, Bruno e Max. Com isso, o time treinou com Thiago Schmidt, Thiaguinho, Cléber, Edson Rocha e Bruno; Ricardo Baiano, Márcio Passos, Alan Bahia e Netinho; Max e Pingo.
Roberto Fernandes já indicou que não deve declarar a sua equipe antes da partida. Assim como nos últimos clássicos, o treinador rubro deve trazer alguma surpresa para o dia do jogo.
O primeiro pedido de direito de resposta na propaganda eleitoral gratuita de Natal será contra o candidato do PDT, Carlos Eduardo Alves. A prefeita Micarla de Sousa foi chamada de “incompetente e irresponsável” pelo antecessor e principal candidato a sucedê-la. As críticas foram disparadas numa das inserções veiculadas pela equipe de marketing de Carlos Eduardo na programação de terça-feira passada, logo no primeiro dia da propaganda no rádio e na TV.
De acordo com um dos advogados contratados pela prefeita, André Lopo Saraiva, o termo ‘irresponsável’ fere a honra de Micarla e, por isso, cabe no crime de injúria e difamação. Ele afirmou que pedirá, no mínimo, um minuto de resposta. “Os candidatos podem criticar a administração, mas nunca ir para o lado pessoal. Chamar de incompetente até pode ser subjetivo, mas irresponsável fere a honra da prefeita e vamos buscar o direito de resposta”, afi rmou.
O fato de Micarla de Sousa não ser candidata à reeleição em 2012 leva a ação de pedido de resposta para a área cível da comarca de Natal. O processo será distribuído hoje ao juiz responsável, que terá 48 horas para se pronunciar a respeito.
O direito de resposta pode ser conquistado por alguém diante de quatro irregularidades: injúria, difamação, calúnia ou no caso de informações mentirosas direcionadas a uma pessoa.
Com informações do Novo Jornal, por Rafael Duarte.
Foto: Canindé Soares
Xuxa Meneghel é uma das loiras mais famosas do Brasil, mas, nesta quarta-feira (22), a apresentadora se despediu dos fios dourados.
“Esse sonho, na realidade, era da minha mãe, que dizia ‘nossa, podia nascer um filho moreno, todos são loiros’. O sonho era ter uma filha morena para parecer com ela”, disse a apresentadora durante o evento, que aconteceu no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro. “Estou muito feliz com o resultado e até com medo de viciar. Daqui a pouco, vocês podem me ver ruiva por aí”, acrescentou.
Xuxa diz que o espelho ainda a assusta, mas não por muito tempo. O momento é de mudança e felicidade. “Meu público ainda não viu, tem quem vai gostar, quem não vai, mas acho legal mudar. Espero que entendam que é um respiro na minha imagem”, disse.
Questionada sobre a reação da filha, Sasha, Xuxa contou que passou alguns dias andando pela casa de peruca para que a família se acostumasse. “Ela veio com a mão tapando os olhos, tirou e disse: ‘mãe, você tá morena mesmo, você disse que ia fazer e fez’. Ninguém acreditava que eu fosse mesmo pintar”.
Segundo a nova morena, a mãe também gostou muito do resultado. “Ela passava a mão no meu cabelo emocionada. É muito bom realizar o sonho da mãe da gente”, disse a apresentadora.
A ‘Rainha dos Baixinhos’ mostrou também a sua nova tatuagem no pulso, com o nome da mãe, Alda, que fez há dois dias. Agora tenho meus dois amores tatuados no pulso, minha mãe e a Sasha, disse mostrando o outro braço com o nome da filha.
Por contrato, a apresentadora tem que permanecer ao menos seis semanas com a tintura. No entanto, ela disse que pode aumentar o prazo. Ainda tenho contratos que me obrigam a voltar ao loiro, mas agora que já pintei e adorei posso fazer qualquer coisa depois”. Para fazer a transformação, que faz parte de uma ação comercial de tinturas da marca Wella, a apresentadora recebeu R$ 2 milhões, que serão doados à Fundação Xuxa.
Pesquisadores identificaram uma nova doença misteriosa que tem causado sintomas semelhantes aos da Aids em dezenas de pessoas na Ásia e em algumas nos Estados Unidos, mesmo quando não estão infectados pelo HIV.
Os sistemas imunológicos dos pacientes foram danificados, o que os deixou incapazes de se defender de germes como faria uma pessoa saudável. A causa da doença é desconhecida, mas parece não ser contagiosa.
– Este é um outro tipo de imunodeficiência adquirida que não se herda e ocorre em adultos, mas não se propaga da forma como a Aids por meio de um vírus – disse a doutora Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.
Browne ajudou a realizar o estudo com pesquisadores na Tailândia e em Taiwan, onde foi detectada a maioria dos casos desde 2004. O relatório foi publicado no “New England Journal of Medicine”.
– É provável que algum tipo de infecção possa desencadear a doença, embora pareça que não se propaga de pessoa para pessoa – disse o doutor Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin.
A doença se desenvolve por cerca de 50 anos em média, mas não é característica de grupos familiares, o que torna improvável a causa genética, afirmou Browne. Alguns pacientes morreram de infecções fortes, entre eles asiáticos que vivem atualmente nos Estados Unidos.
Kim Nguyen, de 62 anos, uma costureira originária do Vietnã que vive no estado do Tennessee desde 1975, ficou gravemente doente com uma febre persistente, infecções nos ossos e outros sintomas em 2009. Esteve enferma de forma recorrente por vários anos e visitou o Vietnã em 1995 e em 2009.
– Ela estava com um infecção sistêmica, que primeiramente parecia ser uma tuberculose, mas não era – disse o médico Carlton Hays.
Deferente do HIV, o vírus que causa a Aids, a nova doença não afeta os linfócitos T, mas provoca um tipo diferente de dano no sistema imunológico. O estudo de Browne com mais de 200 pessoas de Taiwan e da Tailândia descobriu que a maioria dos doentes criava anticorpos que bloqueavam o interferon gama, um sinal químico que ajuda o corpo a se desfazer de infecções. Ao bloquear esse sinal, as pessoas ficam vulneráveis a vírus, fungos e parasistas, mas especialmente a microbactérias, um grupo de germes semelhantes aos da tuberculose, que pode causar graves danos aos pulmões.
Os antibióticos não são sempre eficazes no combate à doença. Os médicos têm tentado outros métodos, incluindo drogas contra o câncer que ajudam a suprimir a produção de anticorpos. A doença desaparece assim que a infecção é controlada, mas com o envolvimento do sistema imunológico se torna uma condição crônica, acreditam os pesquisadores.
O fato de que quase todos os pacientes identificados até agora serem da Ásia ou asiáticos que vivem em outros continentes sugere que fatores genéticos ou ambientais podem desencadear a doença, concluíram os pesquisadores.
Policiais militares do Batalhão de Choque conseguiram recuperar, na noite dessa quarta-feira (22), na Zona Norte de Natal, um carro roubado por causa de dívidas da compra de drogas.
Segundo o oficial de operações do BP Choque, o proprietário do veículo é usuário de drogas e devia 900 reais a um traficante. “Ele foi sequestrado na segunda-feira (20) e levado para uma casa na comunidade Alto da Torre. Como não pagou a quantia, foi agredido fisicamente e teve o carro tomado”.
Ontem (22) os acusados pelo sequestro soltaram o jovem próximo a casa dele no bairro do Santarém, Zona Norte de Natal. E após denúncia à Polícia, os militares localizaram o veículo na Estrada da Redinha.
Widerval Texeira de Lima e Francisco Eduardo Vieira não reagiram a prisão e o Fiat 147 foi devolvido ao proprietário. Eles foram autuados na delegacia de plantão Zona Norte por carcere privado, sequestro, furto, tortura e formação de quadrilha.
Por Andrielle Mendes para a Tribuna do Norte:
O Rio Grande do Norte registrou um crescimento quase cinco vezes superior ao do Brasil no valor investido por estrangeiros ‘pessoa física’ – que investem no mínimo R$ 150 mil – e fechou o primeiro semestre de 2012 como segundo maior alvo desses investidores, no país. Em três meses, o estado, que já liderou o ranking nacional, passou da quinta para a segunda posição, desbancando o Ceará e a Bahia e ficando atrás apenas de São Paulo (veja o quadro na página 2).
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o valor investido no RN entre janeiro e junho somou R$ 19,54 milhões (R$ 19.548.171,89), mais que o dobro do total no mesmo período de 2011 (R$ 8 milhões). O valor subiu 144,3% no RN, enquanto no Brasil, subiu 31,8%. “Natal é bem vista na Europa”, diz Marcos Alves, economista e professor de Engenharia Civil, Gestão Comercial e Administração da Universidade Potiguar.
“O Brasil entrou na moda”, afirma Felipe Cavalcante, presidente do Conselho de Administração da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil). “E com o RN não foi diferente. A marca ‘Natal’ é muito forte no exterior”, completa. Para Marcos Alves, a cidade se torna ainda mais atrativa com obras de infraestrutura, como a do aeroporto.
Para Felipe, o fato de a capital potiguar não ter problemas de uma cidade grande também faz com que os estrangeiros queiram vir para cá. “Todos os dias tem europeus entrando em contato para dizer que está vindo morar no RN”, afirma Soares Júnior, consultor. De acordo com ele, “as pessoas estão se desfazendo de tudo o que tem na Europa para morar e investir no Brasil”. “As pessoas comparam a economia do Brasil com a de outros países e resolvem vir para cá. O país começa a se tornar um imã de trabalhadores e investidores”, completa Felipe Cavalcante.
A retomada do investimento estrangeiro ‘pessoa física’ no estado é vista como um bom sinal. “Mas ainda é cedo para falar em recuperação”, pondera Soares Junior. Felipe Cavalcante lembra que o estado foi o que mais sofreu com a ‘fuga’ do investidor estrangeiro e está apenas retomando sua posição.
O Rio Grande do Norte fechou o primeiro trimestre com queda de 30% no volume investido por estrangeiros pessoas físicas, caindo da quarta para a quinta posição.
Para os analistas, o estado precisa se preparar para receber não só os pequenos, mas os grandes investidores. “Os grandes investidores não estão vindo para o RN, estão indo para estados como Bahia e Ceará. É preciso atraí-los. E isso só pode ser feito investindo em infraestrutura”, diz Soares. “Se não investir em infraestrutura, vai ficar difícil manter o nível de investimento”, completa Marcos Alves, economista.
A Tribuna do Norte de hoje traz uma entrevista com Edson Faustino, sou testemunha da aflição, do pesadelo e da agonia que a família dele passou por causa desse episodio, para quem não sabe Edson foi preso em São Paulo e transferido para Minas Gerais algemado em avião de carreira escoltado pela Polícia Federal como bandido de alta periculosidade, acharam pouco e ainda o deixaram cinco dias presos num presidio de segurança máxima.
Que Edson “desfrute desta liberdade” e busque a reparação que achar necessária, é muito justa.
Nos últimos 10 anos no Brasil já são muitos os casos de reparação a cidadãos por excessos da PF e do MP em operações mal feitas e desastradas.
Segue reportagem da Tribuna:
Depois de quatro anos em que lhe foi imposto um grande pesadelo na sua vida, acusado de práticas ilícitas as quais desconhecia, Edson Faustino vive hoje um momento de alívio. O juiz federal Rafael Araújo Torres, da Subseção Judiciária de Governador Valadares (MG), decidiu não receber a denúncia contra o potiguar. A acusação foi oferecida pelo Ministério Público no dia 5 de maio de 2010 e tratava de apontar um suposto esquema identificado na chamada “Operação João de Barro”. Na decisão de 58 páginas, o magistrado federal afirma que a denúncia do MP não se prestou a apurar “nenhum fato concreto”. O magistrado rejeitou a denúncia contra 36 dos 37 acusados. O juiz observou que na ação inicial o Ministério Público não trouxe elementos para qualquer um dos crimes apontados na denúncia. Receber a decisão judicial soa como um grande alívio para Edson Faustino, que hoje se emociona ao lembrar da prisão e de toda privação a que se impôs depois da denúncia. Com a decisão judicial, Edson planeja entrar com uma ação de reparação contra o Estado. A seguir a entrevista concedida por ele a TRIBUNA DO NORTE:
Ana Silva
Qual a sua avaliação sobre a decisão judicial?
Eu recebi essa decisão com muita tranquilidade. Desde o começo sabia da minha inocência, nunca deixei de fazer aquilo que um ser humano pode ou deveria fazer. Ao mesmo tempo foram quatro anos de muita dor pela injustiça. Uma das coisas que muito me magoou foi o fato da imprensa participar, naquele momento, e me julgar antecipadamente. Foram quatro anos de muita reclusão, muito estudo. Eu estava em um processo, em São Paulo, crescente na área empresarial. Havia ido para lá (São Paulo) para tentar o novo ramo. E tive que voltar naquele estado, condenado. Voltei, foram quatro anos de sofrimento. Mas eu sabia que a decisão não seria diferente. Aquele momento da prisão, em 2008, foi muito traumático. Eu fiquei esperando, desde o início, que o Ministério Público não recorresse. Eu sabia que não havia elementos para denúncia, mas ele (o MPF) apresentou a denúncia muito vazia. Naquele momento sofri uma outra punhalada pelas costas, inclusive pela imprensa, que noticiou que eu estaria envolvido. Foram duas inverdades, até que houve a decisão desse juiz muito sensato. O inquérito da Polícia Federal já me inocentou e disse que não havia indício de ilícito, mas, mesmo assim, o Ministério Público ofereceu a denúncia. O juiz, muito bem fundamentado, fez uma decisão na qual não recebeu a denúncia e apontou inépcia total (da acusação). O que me causou surpresa é que o absurdo está chegando a unanimidade. Dos 37 denunciados, que eu não conheço, só conhecia dois, o juiz não recebeu contra 36, só um (denunciado) foi recebido parcialmente. Veja o que representa uma operação dessa.
Como o senhor avalia essa operação feita pelo Ministério Público?
As instituições não estão preparadas para o momento de redemocratização do país, principalmente o Ministério Público. Mas acho que as instituições de modo geral… É aquele negócio, quando você dá o doce grande para uma criança que nunca comeu doce, ela se lambuza. O Ministério Público, que é um órgão vital para sociedade, rapidamente passou a desenvolver ações que deverá e deveria desenvolver, mas é o tempo que estrutura instituições para ações desse tipo. Faltou o preparo da instituição. Houve um açodamento. E eu faço um apelo muito veemente para que esse meu caso sirva de exemplo para instituições que agem colocando em evidência ou em risco a vida das pessoas. Tem um outro componente que é o político, mas esse eu não sei avaliar. Mas veja que meu pai era subsecretário da Casa Civil de São Paulo e na época José Serra liderava pesquisa (para presidente da República). Mas essa é apenas uma conjectura da minha parte.
O senhor entrará com ação de indenização?
Entro com ação de reparação contra o Estado até para que isso sirva de exemplo. Tive o apoio o tempo todo da minha família, do meu filho, da minha esposa, mas, além deles saberem, eu preciso de um documento para deixar aos meus legados. Foram três instituições: o judiciário, o Ministério Público e a imprensa. A imprensa também deve ter cautela. O artigo 57 da Constituição é claro, todos são inocentes até que se prove o contrário. A Constituição não fala em presunção de inocência, é estado de inocência.
Entrar com ação de reparação contra o Estado é um Dever, para que possamos sair da Democradura (Uma democracia que ainda usa os procedimentos da ditadura) para uma Democracia Plena. Entretanto, esses abusos só vão acabar quando o Estado cumprir a sua parte: mover ação regressiva contra o agente público autor dos abusos. Primeiro, para que cesse esse espetáculo midiático do Ministério Público. Depois, para que o cidadão não seja duplamente penalizado: sofre o abuso, e ainda paga por ele, pois se a indenização é paga com dinheiro público, são os seus impostos. Enquanto isso, o agente público autor do abuso continua leve e fagueira procurando a próxima vítima que lhe renderá os seus 15 minutos de fama…
Uma cidadã
Em sua primeira participação no julgamento do mensalão, o revisor Ricardo Lewandowski trilhou caminhos diferentes dos percorridos pelo relator Joaquim Barbosa. Mas chegou ao mesmo lugar. Votou pela condenação de quatro réus: o petista Henrique Pizzolato, o operador Marcos Valério e os dois ex-sócios dele, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Parte da plateia estranhou. Onde está o ‘contraponto’ que Lewandowski prometera fazer às posições de Barbosa? Nem todo mundo enxergou. Mas o contraponto está lá, escondido nas entrelinhas do voto do revisor. É como numa novela. Rendido ao modelo do julgamento em fatias, Lewandowski como que preparou, com estudado suspense, as cenas dos próximos capítulos.
Ao analisar um dos contratos firmados pela agência de Marcos Valério com o Banco do Brasil, o revisor deu um nó em Barbosa. Do modo como conduzia o seu voto, Lewandowski parecia encaminhar-se para um veredicto de inocência. Concluíra que o ‘bônus de volume’, desconto concedido pelos veiculadores de anúncios publicitários, pertence à agência de propaganda, não ao contratante.
Nessa linha, os R$ 2,9 milhões que a Procuradoria aponta como parte da verba pública que abasteceu as arcas do mensalão, pertenceriam à DNA de Valério, não ao Banco do Brasil. Barbosa já fazia cara de poucos amigos quando Lewandowski injetou um “porém” em sua locução.
Disse que, revisitando os autos na noite anterior, constatara que apenas R$ 419 mil da cifra amealhada em bônus referiam-se a propaganda (uma única veiculação de anúncio, na Editora Três). Nas outras transações, a DNA atuara como intermediária do BB na aquisição de bens e serviços alheios à área publicitária. Nesses casos, as notas fiscais que incluem o tal ‘bônus de volume’ constituem fraude, concluiu.
Barbosa não conteve o alívio: “Ainda bem! Eu já estava preparado para minha réplica.” E Lewandowski, algo enigmático: “Vossa Excelência fique tranquilo… Deixemos a réplica para outra oportunidade.”
Mais adiante, ao discorrer sobre a situação de Cristiano e Ramon, os ex-sócios de Valério, Lewandwski crivou de críticas a Procuradoria da República. Disse que o órgão acusador foi “genérico”. Não teve o cuidado de “individualizar as condutas” dos réus. Ainda assim, nesses dois casos específicos, logrou encontrar nos autos elementos para justificar a condenação.
Deixou subentendido que talvez não tenha alcançado a ventura de identificar provas noutas passagens do processo. Na semana passada, Lewandowski acendera o pavio de Barbosa ao insinuar que o fatiamento do relator orna com a visão processual contida na denúncia da Procuradoria. Agora, deixou claro que vê defeitos na peça acusatória.
A exemplo de Barbosa, Lewandowski também absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken. Na presidência da sessão, Ayres Britto esboçou a intenção de abreviar-lhe a fala, proclamando o resultado parcial do julgamento. Mas o revisor não abriu mão de explicitar “os fundamentos” da absolvição. Queria fazer um “desagravo” ao petista Gushiken, “injustamente acusado.”
Recordou que a Procuradoria só convertera o ex-ministro de Lula em réu porque Henrique Pizzolato, o ex-diretor de Marketing do BB, dissera na CPI dos Correios antecipara pagamentos à DNA de Valério com a “anuência” de Gushiken, que geria o setor de Comunicação do governo. Depois, ao depor em juízo, Pizzolato refizera as declarações, isentando-o.
Lewandowski reproduziu as declarações feitas por Pizzolato perante o juiz. “Ele disse: ‘na CPI, não tive condições de raciocinar, de pensar, fui coagido, ameaçado, eu era achincalhado e ameaçado.” Para o ministro revisor, tal depoimento “mostra a importância de que as condenações se baseiem apenas nas provas colhidas em juízo.” De novo, falou nas entrelinhas.
A denúncia da Procuradoria aproveita provas recolhidas pela CPI. Barbosa acha normal. É como se o subtexto de Lewandowski gritasse: comigo não. Em várias oportunidades, o revisor expressou o apreço que devota “à verdade processual”. Quer dizer: para Lewandowski, o que vem da CPI não pode ser tomado como verdadeiro.
Até aqui, Lewandowski não fez senão repetir os votos que proferira no julgamento de 2007, quando o STF convertera a denúncia da Procuradoria em ação penal. Naquela época, ele havia votado pela condução de Pizzolato, Valério, Cristiano e Ramon ao banco dos réus. Enxergara indícios de culpa também contra o deputado João Paulo Cunha, sobre quem vai se manifestar nesta quinta-feira.
No julgamento de cinco anos atrás, a grande divergência de Lewandowski em relação ao voto de Barbosa atendia pelo nome de José Dirceu. Divergira do relator na imputação do crime de formação de quadrilha ao ex-chefe da Casa Civil de Lula. Recusara-se também a enquadrar no mesmo delito José Genoino, que presidia o PT na época do escândalo.
Dirceu e Genoino integram o grupo que a Procuradoria batizou de “núcleo político” da “organização criminosa”. No fatiamento de Barbosa, esse será o último capítulo da novela. Descontados eventuais “contrapontos” anteriores, Lewandowski talvez tenha pensado nesse pedaço do enredo ao convidar o relator a deixar “a réplica para outra oportunidade.”
Depois da decepção de terça com a quebra do carro, partimos logo cedo para uma especial de 310Km, chamada Amarga que nem Jiló, em homenagem a Luiz Gonzaga, foi a mais longa do rally até agora.
Fizemos com muita calma e prudência e conseguimos cumpri-la em 5:45h, foi muito cansativo, piso ruim e muitos carros quebrados pelo caminho, conseguimos terminar em uma honrosa 16ª posição na geral e 3º na nossa categoria, e agora, apesar do problema de ontem, estamos em 26º na classificação geral.
A outra dupla potiguar, Daniel Brasil/Wellington Rezende está bem na fita, estão em 14º na geral e em 2º na categoria Super Production.
Chegamos ontem em Carolina, ainda no Maranhão e amanha entraremos no estado do Tocantins, e dormiremos em Palmas.
O vencedor de hoje na categoria carros foi o brasileiro Guilherme Spinelli, com Peterhansel em segundo.
Hoje a especial será de 228km, e se chamará Xote das Meninas.
Informações que chegam ao Blog do BG é que um bandido fugia numa Pajero Full sendo perseguido pela polícia, na esquina da Av Deodoro com a Rua Potengi ele perdeu o controle e bateu num caminhão.
Houve intensa troca de tiro com a Polícia e o elemento acabou baleado, até metralhadora ele carregava Na foto ele ferido no chão.
Atualizado para mais informações: O elemento roubou a pajero nas imediações do PAPI, no seu percusso do crime passou por Mãe Luiza e matou um homem, foi quando começou a ser perseguidor até acabar preso no centro.
Segue foto:
Vejam o momento que a ambulância chega para socorrer o elemento:
Depois de anunciar o atacante Diego Clementino e o meia Everlan, a diretoria do ABC acertou a contratação do meia Walter Minhoca, que estava no Brasiliense. O jogador é mais um que chega para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
O atleta despontou no cenário nacional no Ipatinga e acabou sendo contratado pelo Flamengo. O atleta ainda atuou pelo Cruzeiro e também esteve no futebol do exterior.
Ficha técnica de Walter Minhoca:
Nome: Walter Junio da Silva Clementino Data de Nascimento: 12/01/1982 Naturalidade: Betim (MG) Altura: 1,73 Peso: 64 Último clube: Brasiliense
Os advogados Marcus Vinicius Leal e Rômulo Lins Júnior são os novos advogados do casal Carla Ubarana e George Leal, Marcus é primo de George e concordou em advogar primeiramente no processo administrativo de Carla relacionado ao TJ/RN.
Marcus também assumirá a defesa na esfera criminal do casal, Marcus Vinicius Leal terá Rômulo Lins Júnior como seu assistente nesse processo.
O casal Ubarana estava sem advogados desde a semana passada quando rompeu e destituiu Marcos Aurélio Braga e José Maria Rodrigues Bezerra, até então responsáveis pela defesa do casal.
A quinta-feira deve ser de novidades para a torcida do América Futebol Clube. De acordo com o presidente do clube, Alex Padang, a diretoria deve anunciar um novo patrocinador amanhã.
Padang não adiantou maiores detalhes da empresa. Contudo, trata-se de um parceiro do Rio Grande do Norte. O dirigente adiantou que o novo patrocinador deve quitar o valor das arquibancadas tubulares instaladas no estádio municipal de Goianinha.
A direção do América realizou uma grande campanha com torcedores para arrecadação de R$ 225 mil para a quitação do aluguel e instalação das arquibancadas. Uma boa quantia foi arrecadada e o restante será pago com a verba do novo patrocinador.
Os funcionários do Instituto Técnico-Científico (Itep-RN) resolveram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia na tarde desta quarta-feira (23) na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). De acordo com os grevistas, o Estado não deu uma resposta quanto a reivindicação da categoria. A greve está prevista para começar no dia 3 de setembro.
Os servidores pedem a criação da Lei Orgânica e o Estatuto da entidade. “Há três anos que esse projeto tramita na Corregedoria Geral do Estado. Estamos cansados de esperar”, afirmou Djair Oliveira, presidente do Sinpol-RN.
No estatuto, estão as regras para a aplicação do plano de cargos, carreiras e salários, direitos e deveres dos servidores, regras para execução de perícia técnica e o requerimento para a realização de concursos públicos periódicos para suprir a demanda de profissionais aposentados, desde peritos, até médicos legistas e papilocopistas.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Arnaldo Versiani (foto) suspendeu decisões que haviam decretado a perda dos mandatos de Maria de Fátima Chagas e Felix Ruth Esteves Curvelo, vereadoras respectivamente em São José de Campestre-RN e Eunápolis-BA, por suposta infidelidade partidária. Cada liminar concedida pelo ministro, no exame de duas ações cautelares, vigora até o julgamento do respectivo recurso no TSE.
A Resolução nº 22.610/2007 do TSE exige a apresentação de justa causa do parlamentar que deseja se desligar do partido pelo qual se elegeu. O artigo 1º da resolução estabelece como motivos justos para a saída do partido os seguintes: incorporação ou fusão de partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; ou grave discriminação pessoal.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) decretou a perda do mandato de Maria de Fátima por considerar que ela não apresentou a devida justa causa para se desfiliar. Argumentou a corte regional que a concordância do partido com a saída da vereadora não caracteriza hipótese de justa causa prevista na resolução do TSE.
Já o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) decretou a perda de mandato de Felix Ruth Curvelo, por entender que o bloqueio de sua senha partidária e, posteriormente, a aceitação de seu desligamento pela agremiação não são provas de justa causa.
Decisões
Ao deferir a liminar na ação cautelar ajuizada por Maria de Fátima Chagas, o ministro Arnaldo Versiani afirma que a decisão do TRE do Rio Grande do Norte discorda da jurisprudência do TSE que entende que, “havendo consonância do partido quanto à existência de fatos que justifiquem a desfiliação partidária, não há razão para não se declarar a existência de justa causa”.
Por sua vez, ao conceder a liminar solicitada por Felix Ruth, o ministro diz que houve, segundo os autos do processo, uma liberação consensual do partido, o que, para o TRE da Bahia, não é o bastante para justificar a saída da vereadora da legenda.
Porém, assim como ocorreu na decisão sobre a cautelar do Rio Grande do Norte, o ministro ressalta que a posição do TRE da Bahia diverge da jurisprudência do TSE sobre o assunto.
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