Polícia

Ministério Público denuncia sequestradores de Porcino Segundo

O Ministério Público do Rio Grande do Norte ofereceu na sexta-feira (dia 10/08/2012) a denúncia contra os integrantes da quadrilha que em 17 de junho último, em Ceará-Mirim/RN, sequestraram Porcino Fernandes da Costa Segundo, conhecido como Popó, no intuito de obterem vantagem ilícita.

A denúncia do processo n° 0002095-39.2012.8.20.0102, oferecida perante a Vara Criminal da Comarca de Ceará-Mirim, foi contra as pessoas de PAULO VITOR LOPES MONTEIRO; BRUNA DE PINHO LANDIM; ORLANDINA TORRES CARNEIRO; JOSÉ ORLANDO EVANGELISTA SILVA; ANDERSON DE SOUSA NASCIMENTO; ANTÔNIA BERENICE DAMASCENO LIMA; LUIZ EDUARDO LIMA MAGALHÃES FILHO; FRANCISCO WANCIMBERG DOS SANTOS GUIMARÃES; e LEONORA GOMES DE SENA.

Todos foram denunciados por extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha, sendo que Paulo Victor Lopes Monteiro e Anderson de Sousa Nascimento, foram denunciados também por porte ilegal de arma de uso restrito e proibido, roubo e cárcere privado.

Segundo o apurado no inquérito policial, Francisco Genério, conhecido como “cabeça”, morto pela polícia durante a operação de resgate, e Paulo Victor eram os líderes da quadrilha e responsáveis por arquitetar o plano para sequestrar Porcino Segundo, contratando os demais denunciados e tomando as medidas preparatórias para a ação criminosa, como os aluguéis das casas que serviriam de cativeiro, locação de automóveis e organização da logística de funcionamento dos cativeiros.

No dia 17 de junho de 2012, o trio formado por Francisco Genério, Paulo Victor e Anderson Sousa realizou o sequestro, privando o jovem Porcino Segundo de sua liberdade, a fim de extorquir o empresário Porcino Júnior. Na ação, o trio também privou a liberdade do tratador de cavalos Sadrielio Constantino Veríssimo da Silva, que estava com “Popó” no Parque de Vaquejadas Lourival Pereira, libertando-o cerca de uma hora depois.

Além dos já indiciados no inquérito policial, o Ministério Público denunciou e requereu a prisão preventiva de FRANCISCO WANCIMBERG DOS SANTOS GUIMARÃES, o “Berg”, por entender que o mesmo participou do crime, tendo intermediado o aluguel de um dos cativeiros, emprestado seu carro para uso da quadrilha, além de ter sido o responsável pela contratação do também denunciado Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho.

Agora vejam detalhes de como aconteceu todo o sequestro, do plano ao dia que Popó foi solto:

 

Confira a íntegra da denúncia.

Fonte: MP/RN

 

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Esporte

Presidente da CBF banca Mano e diz que é hora de calma. "Não quero mudanças"

O presidente da CBF, José Maria Marin, bancou Mano Menezes como técnico da seleção brasileira. “Não quero mudanças, é hora de serenidade”, disse o cartola neste domingo, em Estocolmo.

A seleção brasileira está na capital sueca para disputar um amistoso na quarta-feira, contra a Suécia. O jogo não vai ter o clima de festa que a CBF planejava ao marcar o amistoso.

No último sábado, a seleção brasileira perdeu a disputa da medalha de ouro na Olimpíada de Londres, ao ser derrotada pelo México por 2 a 1.

Marin também confirmou a permanência de Andres Sanchez no cargo de diretor de seleções.

“Temos que pensar na Copa das Confederações [em 2013] e na Copa do Mundo [2014]”, disse o presidente da CBF.

Folha.com

Opinião dos leitores

  1. Minha opinião é bem contrária a de muitos. Essa mania feia de trocar de técnico após uma decepção é coisa de brasileiro. Seria como desmerecer o México que trabalhou melhor no jogo da final, principalmente após um erro. Talvez o único erro de Mano Menezes foi segurar por todo o jogo a permanência de Rafael em campo. Depois do erro nos 30 segundos, o lateral direito ficou visivelmente abalado durante todo o jogo. Manter o técnico e a filosofia de jogo que tem sido trabalhada é o melhor caminho. Antes de encerrar deixo minha crítica a Rede Record, que logo após o jogo já estava querendo assinar a carteira de trabalho de Felipão como novo técnico da seleção brasileira. Seria muito injusto para Mano desenvolver todo um trabalho para outros assumir faltando apenas um ano para a Copa das Confederações.

    1. O time do Brasil nao convenceu em nenhum jogo. Vai aguardar perder mais o que pra tirar esse técnico por demais limitado.

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Jornalismo

Mais da metade dos Servidores Públicos Federais do Brasil estão em Greve

Está em Josias de Souza:

Brasília terá uma semana elétrica. Sob os efeitos do curto-circuito provocado pelas greves, governo e servidores medirão forças ao redor da folha salarial da administração pública. Dilma Rousseff abre o expediente desta segunda (13) num encontro Miriam Belchior. Convocou a ministra do Planejamento para definir o tamanho das poucas concessões que o governo admite fazer para devolver às repartições os funcionários que cruzaram os braços –alguns deles há mais de dois meses.

Movidas pelo ânimo de esticar a corda, as entidades sindicais que representam as corporações do Estado armarão suas barracas na Esplanada. Anunciam que o “acampamento” vai durar até a próxima sexta-feira (17). Na quarta (15), repetirão uma coreografia que vai se tornando rotineira em Brasília. Exibirão sua revolta às lentes de cinegrafistas e fotógrafos numa marcha rumo à Praça dos Três Poderes.

O encontro de Dilma com Miriam Belchior começa às 9h30, no Planalto. Como que antevendo uma conversa longa, a presidente não incluiu em sua agenda nenhum outro compromisso para o período da manhã. Deseja esgotar o tema. O governo não cogita conceder um reajuste linear aos servidores. E a análise pontual de diferentes categorias exige tempo.

Dilma move-se em faixa estreita, espremida por duas premissas que considera incontornáveis: 1) a crise e suas consequências sobre a arrecadação de tributos conspiram contra os gestos de generosidade fiscal; 2) as reinvindicações dos grevistas –R$ 92 bilhões na conta oficial— não fazem justiça aos reajustes concedidos sob Lula e não ornam com a política de cintos apertados que a nova conjuntura impõe. Vão à mesa, portanto, cifras bem mais miúdas do que as almejadas pelos servidores sublevados.

Munida das balizas fixadas por Dilma, a pasta do Planejamento abre-se para a negociação nesta terça (14). Na primeira rodada, vão à mesa as propostas para os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que inclui o Incra. Dividem-se em 26 categorias, entre funcionários de nível médio e superior. Encontram-se de braços cruzados em 25 Estados e no Distrito Federal.

Nas relações do Estado com seus funcionários quem sabe escolher o momento exato costuma economizar muito tempo. Disseminou-se a avaliação de que, sob Dilma, o governo demorou a entrar em campo. Move-se a 18 dias do prazo final para o envio da proposta de Orçamento de 2013 ao Congresso: 31 de agosto. O receio de ser esquecido na previsão de gastos empurrou algo como 350 mil servidores para a greve.

Produziu-se, de resto, um efeito político impensável. Braço sindical do PT, a CUT pôs-se a açular os grevistas. Mais: associou-se a uma reclamação sindical dirigida à OIT na qual o governo da presidente petista é chamado de “totalitário e ditatorial”. Pior: para não ficar falando sozinha, a CUT arrastou para uma nota de repúdio a Dilma as outras quatro centrais sindicais que a apoiaram na sucessão presidencial de 2010.

Divulgado neste domingo (12), o documento das centrais expressa apoio às greves e atribui o fenômeno à “falta de negociação”. Acusa Dilma de mimetizar “governos passados”. Critica o corte do ponto e a intenção do governo de substituir grevistas federais por servidores estaduais e municipais. Providências que “servem apenas para acirrar os ânimos e por lenha na fogueira do descontentamento.”

O texto se insurge contra “todas as formas de autoritarismo no trato com reivindicações legítimas dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.” E arremata: “As centrais sindicais reconhecem que a saída para a paralisação está na disposição das partes de sentarem à mesa e negociarem até a exaustão, tendo como perspectiva a solução rápida do conflito, reduzindo, assim, os prejuízos causados aos próprios servidores e à população.”

Assinam a peça os seguintes mandachuvas do sindicalismo: Vagner Freitas (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres (Força Sindical), Wagner Gomes (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil), José Calixto Ramos (Nova Central) e Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores).

Tomada pelo discurso que exibe em privado, Dilma faz ouvidos moucos para o alarido sindical. Depois de formalizar as proposta de reajuste que considera possíveis, exigirá o retorno ao trabalho. Desatendida, levará adiante a execução do decreto que editou em 24 de julho (7.777), aquele que autoriza a celebação de convênios com Estados e prefeituras para que servidores locais furem a greve dos federais.

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Esporte

Londres: Brasil é 22º em medalhas e pode ser pior por equipe, PIB ou população

O 22º lugar no quadro final de medalhas de Londres já não foi nada brilhante. Mas muito pior foi o Brasil na Olimpíada de 2012 se levado em conta o tamanho da sua delegação, da sua população e da sua economia.

Mesmo com um aumento de 44% nos repasses da Lei Piva, a principal verba de financiamento do esporte no país, o Brasil só aumentou em dois pódios (uma prata e um bronze) seu desempenho em relação a Pequim-2008.

O que significa um aumento de 13% nas premiações, suficiente para fazer a sede dos próximos Jogos subir só uma posição no quadro geral. Mas, de força intermediária no número absoluto de pódios, o Brasil vira “turma do fundão” quando se verifica sua produtividade.

Em um ranking com a divisão do número de atletas inscritos pelo número de pódios, o Brasil ficaria em 51º lugar entre os 85 países que ganharam medalhas em Londres.

Foram 258 brasileiros nos Jogos. Entre os países que mandaram aos menos 200 atletas, só Canadá e Polônia foram menos premiados.

Pior ainda é a colocação do Brasil nos rankings de produtividade por tamanho da população e pelo PIB (produto interno bruto). No primeiro, o país seria apenas o 68º, e, no segundo, o 70º. Tanto em população quanto no tamanho da economia o Brasil está entre os dez maiores do mundo.

Com a exceção das potências Estados Unidos e China, nenhum país que terminou a Olimpíada de Londres com mais medalhas do que o Brasil tem uma população maior do que a brasileira.

Oito nações que superaram o Brasil têm menos de 20 milhões de habitantes, ou população menor do que a residente na Grande São Paulo. Mesmo decadente esportivamente e com um PIB que não chega a 2,3% do brasileiro, Cuba ficou sete posições à frente no quadro, com duas medalhas de ouro a mais.

A equipe enviada pelo COB não pode se orgulhar de formar um time competitivo na maioria das modalidades. O Brasil subiu ao pódio em oito esportes diferentes, número idêntico ao registrado em Pequim, há quatro anos.

A Espanha, que ganhou as mesmas 17 medalhas que o Brasil, foi premiada em 11 modalidades diferentes. A equipe nacional não teve o gosto de ganhar uma medalha no mais nobre dos esportes olímpicos.

No atletismo, só quatro dos países que ficaram à frente do Brasil –Coreia do Sul, Holanda, Coreia do Norte e Espanha– não medalharam no atletismo. Na natação, os brasileiros ficaram sem ouro.

Nas duas modalidades, assim como na vela, o número de finais disputadas por atletas brasileiros caiu.

Fonte: Folha.com

 

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Social

A luta do pai pela cura de Vitor

Entre abril de 1999 e maio de 2000, o engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, de 54 anos, abriu mão de sua vida pessoal, separou-se da mulher, abandonou o emprego e se enfurnou na biblioteca da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se debruçou sobre livros de medicina.

O objetivo era nobre e urgente: Adolfo corria contra o tempo para entender o mecanismo de ação da gangliosidose do tipo 2, doença genética rara, neurodegenerativa e sem cura, que havia sido recém-diagnosticada em seu filho, Vitor, que na época tinha apenas 10 anos. Descrentes, os médicos deram mais um ano de vida ao menino.

E Guidi conseguiu. Sozinho, depois de ler mais de 30 livros de medicina – incluindo áreas sobre genética, neurologia e fisiologia -, ele não apenas entendeu como a doença agia no organismo de seu filho, mas descobriu uma fórmula que retardou sua evolução. Contrariando a literatura médica – que aponta 11 anos de vida aos portadores de gangliosidose tipo 2 -, Vitor está vivo e hoje tem 23 anos.

O começo. Vitor foi uma criança normal, saudável e ativa até os seus 4 anos. Precoce, ele deu os primeiros passos sem nem mesmo engatinhar. Aos 4 anos e meio, porém, passou a apresentar os primeiros sinais degenerativos: não conseguia mais segurar o lápis. Foi perdendo a força e a coordenação motora fina. E só piorou.

Na escola, a professora dizia que Vitor atrapalhava a aula. Suspeitaram de déficit de atenção. Os pais o mudaram de escola e o mandaram para a terapia. Aos 5 anos, Vitor foi matriculado em uma escola especial – já não era mais aceito em escolas comuns.

Os sintomas continuaram se agravando, e Vitor já não tinha mais coordenação motora. Aos 8, teve sua primeira crise grave, durante um passeio no shopping. Levado às pressas ao hospital, não respondia aos estímulos de dor nem de acuidade visual. “Ele não sentia nada. Depois, eu soube que foi a primeira grande perda neuronal que ele sofreu.”

A família foi orientada a procurar ajuda nos EUA, mas, sem dinheiro para isso, a saída foi enviar amostras de material genético ao exterior em busca de respostas que jamais vieram, pois as desconfianças dos médicos nunca eram confirmadas.

O diagnóstico. Adolfo decidiu, então, viajar com o filho à Argentina para consultar um dos maiores especialistas em genética do mundo. Ficaram lá por uma semana, fizeram uma série de exames de sangue, de urina, de imagem. Tudo com o dinheiro da rescisão – ele era gerente de uma concessionária. “Tinha um emprego bom e umas economias. Raspei tudo e gastei cerca de US$ 65 mil. Só um dos exames custou US$ 5 mil”, conta.

O resultado veio em três semanas: Vitor tinha gangliosidose tipo 2, doença que, entre outras coisas, provoca defeitos em um tipo de enzima que não degrada um lipídio que deveria ser naturalmente eliminado pelo corpo, provocando um acúmulo prejudicial.

De tão raro, o caso de Vitor foi debatido em congressos. Os exames foram refeitos. E o prognóstico era realmente desanimador. “Os médicos disseram que, pelas estatísticas, Vitor teria menos de um ano de vida. Como eu viveria dali para a frente sabendo que meu filho iria morrer?”

Inconformado com a possibilidade da perda, Adolfo decidiu estudar a fundo a doença – que até então não tinha tratamento. Foi nessa época que ele passou a frequentar a biblioteca da UFPR diariamente. E, num livro sobre fisiologia clínica, Adolfo encontrou referências à doença de Tay-Sachs – muito parecida com a gangliosidose, o que o fez entender o mal que acometia seu filho. “Entendi o mecanismo de ação. Mas e daí? O que fazer com aquilo?”

Creme de sorvete. A partir disso, Adolfo percebeu que a doença tinha relação com a enzima beta-galactosidase, que era produzida pelo corpo de Vitor de maneira deficiente.

Ele passou a ler livros sobre enzimologia. E descobriu que essa enzima foi utilizada na fabricação de cremes para sorvetes na década de 1950, mas teria caído em desuso porque surgiram os cremes sintéticos.

Ele precisava dessa matéria-prima para pensar num possível medicamento. Disparou e-mails para dezenas de laboratórios do mundo todo que chegaram a produzir essa enzima no passado. Escreveu para Japão, Canadá, EUA, México, Índia, Espanha. Expôs seu caso para vários médicos, mas não conseguia apoio de nenhum deles para a ideia, que parecia maluca. “Ninguém me dava atenção. Diziam que era loucura minha”, relembra.

Os meses passaram, e a sorte se voltou para Adolfo. A pediatra de Vitor ligou para ele, dizendo que o pai de um paciente era funcionário de um laboratório e iria ajudá-lo a conseguir a enzima. “Passei um fax com a ficha técnica. Pouco tempo depois, a matriz me enviou uma amostra de 50 ml da enzima.”

Uma gota. Com a matéria-prima em mãos, Adolfo foi a uma farmácia de homeopatia, que com uma única gota da enzima desenvolveu uma matriz e um “medicamento” para ser tomado diariamente pelo menino. “Ainda assim, os médicos eram contra. Diziam que eu ia matar meu filho.”

O medo de efeitos colaterais mais sérios fez Adolfo tomar o produto várias vezes antes de oferecer a Vitor. “Fui a cobaia.” O menino começou, então, a tomar as gotas e, quase como num milagre, a doença deixou de progredir de forma tão agressiva.

Vitor parou de andar aos 15 anos. Hoje, caminha quando é escorado pelos braços do pai. Ele não fala, mas é capaz de conversar com o pai por meio de gestos e sons. “Ele entende e leva as pessoas a entenderem o que quer.” Na escola, reaprendeu coisas básicas, como tirar e colocar os sapatos e escovar os dentes.

Nesse período, Adolfo quase perdeu a casa – ele deixou de pagar as prestações porque gastou o dinheiro no tratamento de Vitor – e ficou sem carro. Não voltou a trabalhar e vive em função do filho, com ajuda de doações. Adaptou a cadeira de rodas de Vitor à sua moto: é assim que o leva à escola, à terapia, aos médicos.

A evolução inesperada do jovem fez com que outras famílias procurassem Adolfo em busca do “medicamento” que ele tinha descoberto, mesmo sem comprovação científica. “Até hoje, ninguém conseguiu rebater minha teoria sobre a eficácia do produto. Fiz pelo Vitor o que qualquer pai faria.”

Fonte: Estadão

Opinião dos leitores

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Social

Deputado protocola requerimento para abertura de CPI da telefonia móvel

O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) protocolou  na Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, requerimento para abertura de comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre a telefonia móvel.

O requerimento contém 246 assinaturas. Porém, a Mesa ainda precisa conferir todas elas para confirmar se foi atingido o número mínimo exigido, de 171 deputados.

De acordo com o parlamentar, a CPI irá investigar as “práticas na cobrança da tarifa de interconexão, que acontece quando uma operadora de telefonia móvel utiliza estrutura de outra operadora, e os valores gerados são repassados para os contribuintes”. Pela legislação, segundo ele, esse repasse deveria ter sido interrompido em 2002, o que não ocorreu.

Ainda segundo Nogueira, a qualidade do serviço das operadoras de telefone não contempla o interesse do usuário porque os investimentos necessários não foram feitos. “Temos que abrir esta caixa-preta de arrecadação de dinheiro do trabalhador que burla a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97)”, defendeu.

No fim do mês passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu as vendas de chips das operadoras TIM, Oi e Claro em vários estados. A proibição foi suspensa no dia 2 de agosto depois que as empresas apresentaram planos para melhorar a qualidade dos serviços.

Segundo o Regimento Interno da Câmara, até cinco CPIs podem funcionar ao mesmo tempo, sendo que há, atualmente, três instaladas (do Tráfico de Pessoas; do Trabalho Escravo; e da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes). Outros cinco pedidos de instalação de CPIs aguardam decisão do presidente da Câmara, Marco Maia, que deve avaliar a existência de fato determinado para as investigações. O primeiro pedido da lista (para investigar denúncias sobre privatizações no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) foi protocolado em 21 de dezembro.

Comissão externa

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) também assinou o requerimento e defendeu que, paralelamente à instalação da CPI, seja criada uma comissão externa para acompanhar a renovação das concessões do setor, além do cumprimento das determinações da Anatel sobre os investimentos das empresas.

Fonte: Agência Câmara

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Saúde

Trabalhadores terceirizados da saúde iniciam greve nesta segunda

Os trabalhadores terceirizados da empresa Safe que presta serviço aos grandes hospitais estaduais da capital, Walfredo Gurgel e Santa Catarina, irão cruzar os braços a partir desta segunda-feira, 13 de agosto, devido ao atraso de salários.

O atraso dos salários vem acontecendo há vários meses e a empresa alega que o problema é uma dívida que o Governo deixou em 2010 que a impede de honrar seus compromissos.

Os trabalhadores também estão há dois anos sem receber as férias. Os problemas já foram discutidos na Procuradoria Regional do Trabalho e ainda não foram resolvidos. A única alternativa para os trabalhadores é a paralisação.

 Os trabalhadores da Safe são responsáveis pela limpeza dos maiores hospitais da capital, além de também atuarem nos setores de nutrição e como maqueiros.

Fonte: Sindsaúde

 

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Diversos

IBGE confirma que índios estão mais protegidos em terras reconhecidas

As etnias indígenas mais numerosas e a maior parte dos índios que ainda falam língua própria estão concentradas em terras indígenas reconhecidas pelo governo. É o que revelam os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, no Brasil, vivem nessas áreas 571 mil índios de 250 etnias, de um total de 896 mil.

Para a pesquisa, o IBGE contou com uma lista de mais de 500 nomes de etnias, catalogados por especialistas e pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Ao fazer as entrevistas, o IBGE descobriu povos que se supunham desaparecidos como os tamoios, tradicionais do Sudeste, e confirmou a prevalência de outros, como os Charruás, do Sul, possivelmente oriundos da Argentina.

Outro dado que reflete mais proteção aos índios nas terras indígenas é o número de indivíduos. Há grupos entre 251 e 500 índios em terras indígenas, com média de até 17,4 anos. Fora delas, prevalecia a concentração de etnias com até 50 pessoas e estava a maioria dos 16,4% dos índios que não sabiam sua etnia, com até 29,2 anos.

O IBGE destaca que, das 15 etnias com maior número de indígenas, a Tikúna, do Amazonas, de 46 mil indivíduos, “teve o resultado influenciado pelos 85,5% residentes nas terras indígenas”.

“Os dados apontam que, nessas áreas, eles têm mais condições de manter suas tradições culturais, costumes e sua própria condição de existência”, afirmou a responsável pela pesquisa, Nilza Pereira. “Existe uma maior preservação da organização social, com certeza.”

Em apenas seis terras das 505 consideradas nas pesquisas, tinham mais de 10 mil índios e 107 tinham entre mais de mil e 10 mil, e, em 291, havia entre 100 e mil índios.

O Censo 2010 revelou que 274 línguas indígenas são faladas nos país por 37,4% índios com mais de 5 anos de idade, sendo que 6 mil deles falam mais de duas. A fluência em pelo menos uma língua foi verificada em 57,3% dos índios dentro das terras indígenas. Já fora, caiu para 12,7% desses índios. O português não era hábito de 16,3% do total, cerca de 30 mil pessoas.

As regiões com maior percentual de línguas indígenas são a Norte – que tem o maior número de terras indígenas reconhecidas – e a Centro-Oeste. Já a Região Nordeste, com menor número de terras indígenas, apresentou a menor proporção de índios bilíngues.

Os dados da pesquisa revelam que há desafios a serem superados, como na área de educação. Dentro das terras indígenas, a taxa de alfabetização é 67,7% enquanto para os índios que deixaram as aldeias, o percentual é 85,5%. Entre a população não índia, 90,4% das pessoas são alfabetizadas. Ainda assim, o indicador melhorou nos últimos dez anos, acompanhando as taxas verificadas no total da população brasileira.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

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Saúde

Conselho Federal de Medicina recomenda prioridade para parto em hospital

 O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomendou que os partos sejam feitos em ambiente hospitalar de forma preferencial, por se tratar da opção mais segura. Por meio de nota, o órgão alertou sobre os riscos de morte envolvendo partos fora de hospitais.

“Há um falso antagonismo entre o parto domiciliar e o parto hospitalar que ofusca uma preocupação real: a preservação da vida e do bem-estar da gestante e do recém-nascido”, informou o CFM. “É importante estar consciente sobre o equilíbrio entre riscos e benefícios envolvidos nos procedimentos médicos, de forma geral, para que as opções estejam legitimamente ancoradas em princípios bioéticos”, completou.

De acordo com o comunicado, a autonomia do profissional de saúde e da gestante deve ser respeitada. “No entanto, a legitimidade da autonomia materna não pode desconsiderar a viabilidade e a vitalidade do seu filho [feto ou recém-nascido], bem como sua própria integridade física e psíquica”, destacou.

A recomendação do CFM ocorre em meio à polêmica envolvendo resolução do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), que proíbe a participação de médicos obstetras em partos domiciliares e a presença das obstetrizes (profissionais da área de saúde que acompanham as gestantes no pré-natal, parto e pós-parto), doulas (acompanhantes) ou parteiras em ambientes hospitalares.

Segundo o CFM, o trabalho de parto constitui um processo natural e independente e as intervenções médicas são necessárias apenas em condições especiais, como a não execução de determinados movimentos pelo feto durante o nascimento (distócia) e problemas que comprometam à saúde da gestante (hemorragias e infecções).

“As mulheres devem ainda ser informadas sobre a seleção adequada de candidatas para dar à luz em casa, sobre a disponibilidade de um profissional habilitado e certificado dentro de um sistema integrado de saúde e regulamentado, da possibilidade de pronto acesso à consulta e garantia de transporte seguro e oportuno para hospitais próximos”, apontou a nota.

Dados levantados pelo CFM indicam que, todos os anos, cerca de meio milhão de mulheres em todo o mundo morrem em consequência da gravidez, do parto ou do puerpério (período que se segue ao parto, geralmente de 42 dias). O número representa uma mulher morta a cada minuto. No Brasil, a taxa de mortalidade materna fica em torno de 55 casos para cada 100 mil, mais que o dobro do indicador recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 20 mortes para cada 100 mil.

“Mortes durante o trabalho de parto [intraparto] possuem maior relação com a inadequada assistência ao nascimento e são mais frequentes nos países em desenvolvimento. Nessas áreas, menos de 40% dos partos são realizados em unidades de saúde na presença de pessoal qualificado para atendimento ao nascimento”, concluiu o conselho.

Agência Brasil

 

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Saúde

Presença de genéricos no mercado de medicamentos quadriplica em dez anos

A participação dos genéricos no mercado de medicamentos praticamente quadruplicou nos últimos dez anos. Com preços até 65% menores do que os dos produtos de referência, os genéricos são responsáveis por 24% das vendas por unidade atualmente, segundo o Ministério da Saúde. Esse percentual, há dez anos, era 5,7%.

Para o coordenador do Programa Farmácia Popular do ministério, Marco Aurélio Pereira, o aumento vem ocorrendo desde o lançamento da política de medicamento genéricos em 1999.

“Com a quebra de patentes, o mercado brasileiro de genéricos tem crescido ano a ano e isso significa que a sociedade tem acesso a um medicamento com a mesma qualidade e segurança do medicamento que surgiu primeiro e com custo muito menor”, disse Pereira.

A aquisição de medicamentos a preços mais acessíveis gera, para o ministério, economia no orçamento, o que facilita a ampliação da quantidade de produtos da lista de medicamentos. Para as farmácias particulares, que tem convênio com o SUS, a ampliação do leque de opções atrai um número maior de consumidores e aumenta o lucro dos estabelecimentos.

O coordenador informou que a economia de recursos gerada com a compra de genéricos pelo ministério tem permitido a ampliação significativa de medicamentos ofertados de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde e também nas farmácias privadas por meio do Programa Aqui Tem Farmácia Popular. Desde o início do programa, em 2006, o número de medicamentos ofertados cresceu de oito para 25 itens para combater especificamente diabetes, problemas de pressão e asma.

Fonte: Agência Brasil

 

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Social

Faleceu na tarde de hoje o advogado Eduardo Marinho

O Rio Grande do Norte perdeu na tarde de hoje Eduardo Marinho Pereira, procurador aposentado da Assembléia Legislativa, faleceu por volta das 13h30 de hoje, na Policlínica.

Nos últimos anos, o advogado tratava de um câncer na próstata. Devido a agressividade da doença e dos tratamentos para cura, ele sofreu significativo comprometimento cardíaco.

O velório de Eduardo Marinho será ser no cemitério morada da paz, a partir da meia noite. Sepultamento será amanhã às 15h.

Fica o pesar pela perda de Eduardo Marinho.

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Acidente

Veículo bate em poste nas Quintas e 4 pessoas ficam feridas

Um grave acidente ocorreu por volta das 16h00 na avenida Drº Mário Negócio no bairro das Quintas.

Fotos: reprodução Via Certa Natal
De acordo com informações um veículo de modelo Ford Ka colidiu frontalmente com um poste. No veículo ficaram feridos um homem, uma mulher e duas crianças todos da mesma família.
 
A avenida está parcialmente bloqueada pelo Corpo de Bombeiros e Semob já que o poste está pendurado pelos cabos de energia elétrica.Parte do bairro das Quintas e Bairro Nordeste estão sem energia elétrica por conta do sinistro. Não foi divulgado o estado de saúde das vítimas nem a identidade.
Fonte: Via Certa Natal

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Social

Réus do mensalão podem recorrer a Corte internacional

De réus, José Dirceu, Delúbio Soares, Marcos Valério e outros do processo do mensalão poderão virar vítimas de perseguição política. Se o Supremo Tribunal Federal os condenar, as defesas estudam apresentar reclamação à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), alegando que seus clientes não tiveram asseguradas as garantias básicas no processo e no julgamento.

O principal argumento será tirado do Pacto de São José da Costa Rica, que estabelece garantias, como o direito de o réu recorrer a instância superior da Justiça caso condenado. Uma eventual denúncia à CIDH não pode mudar o resultado do julgamento, mas constrangerá o País e o Supremo. Entre os motivos que poderão ser alegados está o fato de o STF ter decidido julgar criminalmente cidadãos comuns acusados pelo mensalão e não apenas os políticos. No Brasil, autoridades como deputados têm direito a foro privilegiado, mas réus comuns devem ser julgados na primeira instância.

“Preocupa-me o fato de que, se o Supremo persistir no julgamento de réus sem foro, estará negando o pacto, que lhes garante direito de recorrer à instância superior, o que pode ensejar reclamação à CIDH”, disse o ministro Ricardo Lewandowski, voto vencido quanto ao foro.

Outro fato que intrigou as defesas foi a decisão do relator, Joaquim Barbosa, de ler apenas um resumo do relatório. Os advogados também poderão argumentar que ele não interrogou pessoalmente os réus que serão julgados por ele. Mais um fato já questionado na CIDH é a decisão do STF de não ouvir os réus ao fim do processo. O advogado Antônio Sérgio Altieri de Moraes Pitombo, que defende Enivaldo Quadrado, já reclamou contra essa decisão na CIDH. Com base num artigo do Código de Processo Penal, pediu um novo interrogatório ao STF, que negou. A CIDH ainda não tomou decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

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Esporte

Com investimento recorde, gasto por medalha brasileira aumenta 28% e bate R$ 64 milhões

Com o encerramento das competições neste domingo, o Brasil bateu em Londres o seu recorde no total de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. Foram 17 aparições no pódio em Londres. Por trás da marca, porém, está também o maior investimento do governo na história de um ciclo olímpico: com apenas duas medalha a mais que o recorde anterior, o preço de cada conquista inflacionou em 28,3% e chegou a R$ 64,7 milhões.

Em contas divulgadas pelo Blog do José Cruz, a preparação dos 258 atletas inscritos em 27 modalidades custou R$ 1,1 bilhão. Esses números levam em conta apenas os investimentos governamentais, incluindo Lei de Incentivo ao Esporte, verbas do Ministério do Esporte, patrocínio de sete empresas estatais e Lei Agnelo Piva, durante o ciclo olímpico de 2012.

O número é maior que os R$ 654,7 milhões investidos no esporte olímpico nacional entre 2005 e 2008, segundo o site Contas Abertas, levando em conta também apenas investimento governamental.

Com isso, cada um dos três ouros, cinco pratas e nove bronzes que os atletas verde-amarelos faturaram nas últimas três semanas na Inglaterra teriam sido resultado de R$ 64,7 milhões em investimento cada. Para Pequim, foram R$ 50,4 milhões por pódio, aumento de 28,3%.

O Brasil não conseguiu quebrar o recorde de ouros de Atenas-2004, quando teve cinco títulos olímpicos. Ainda assim, o Comitê Olímpico Brasileiro comemorou o resultado em uma entrevista coletiva neste domingo, em Londres. “Está dentro da realidade. Conseguimos o mesmo número de ouros de Pequim, por enquanto, e temos uma medalha a mais. Fizemos a melhor preparação que poderíamos fazer, trabalhamos para oferecer as melhores condições para técnicos, atletas e confederações” afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Entre as medalhas do país, apenas três vieram de esportes coletivos. O vôlei feminino ficou com o ouro, o time masculino com a prata e o futebol masculino também foi segundo colocado. Mesmo com o maior investimento, modalidades individuais reclamaram dos investimentos. Uma das reclamações mais fortes foi do boxe, em que o vice-campeão Esquiva Falcão afirmou que “o boxe venceu o futebol” com o recorde de três medalhas em uma só edição dos Jogos.

Até o hipismo, considerado esporte de elite, chiou. “É difícil encontrar cavalo novo e com qualidade. São fundos que precisamos, qualquer investimento, comercial, privado, doação, para podermos conseguir. Temos suporte importante do COB, mas precisamos de mais”, disse Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em 2004.

Outro dado interessante diz respeito ao gênero dos medalhistas. As mulheres igualaram Pequim, com seis em Londres e se mantiveram na frente no número de ouros. Se em 2008 foram Maurren Maggi e as meninas do vôlei, em Londres mais uma vez o voleibol foi campeão e Sarah Menezes faturou o primeiro ouro do judô feminino na história – e também o primeiro do Brasil na Inglaterra, logo no dia seguinte à cerimônia de abertura.

As grandes decepções entre os esportes individuais foram a natação e o atletismo. Mesmo com prata de Thiago Pereira e bronze de Cesar Cielo, a expectativa era de que o segundo defendesse o título de Pequim-2008. Já o atletismo teve como destaque a maratona, com três atletas no top 15, mas ficou sem medalhas pela primeira vez em 20 anos. Maurren Maggi, campeã olímpica em 2008, e a campeã mundial Fabiana Murer, por exemplo, sequer avançaram à final do salto em distância e salto com vara, respectivamente.

“Temos alguns pontos de atenção, como o atletismo, que não conquistou medalhas desta vez. A natação também foi um ponto de preocupação. Tivemos os bons resultados do Thiago (Pereira) e do Cielo, mas com certeza precisa ser mais”, destacou o superintendente de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, que também citou hipismo, vela e taekwondo como as faltas mais sentidas.

O patamar de medalhas esperado pelo COB, segundo a própria entidade, era de 15. Para os Jogos do Rio, em 2016, a expectativa é de colocar o Brasil no limiar do top 10 geral. De acordo com Freire, o plano é tentar expandir de oito para 13 as modalidades chegando aos pódios, chegando perto de 25 medalhas, e esperando contar com novas conquistas na ginástica e no boxe.

A mudança de foco é bastante clara, dando mais ênfase a esportes individuais – que contam mais quantitativamente no quadro de medalhas – do que aos coletivos. O exemplo dado pelo COB foi o do Cazaquistão, que ficou com quatro ouros no levantamento de peso.

Reprodução UOL

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Polêmica

[CASO YOKI] Terapeuta diz que Elize tinha indícios de psicopatia

Em depoimento à polícia, uma psicóloga, que atendeu o casal Matsunaga, disse que Elize tem indícios de “psicopatia, uma perversão e uma fantasia persecutória”. A profissional atendeu aos dois nos meses que antecederam o crime.

A bacharel em direito está presa desde o dia 5 de junho, por matar e esquartejar o marido, com quem teve uma filha. Ela transportou os pedaços do corpo em malas e os desovou em diferentes pontos da região de Cotia, na Grande São Paulo.

No depoimento à polícia, obtido pela revista Época, a psicóloga revela como Elize estava nos dias que antecederam o crime e dificulta a sua defesa. O advogado dela, Luciano Santoro, ainda tentou retirar o testemunho dos autos do processo, mas a Justiça negou o pedido. Ele disse que o inquérito sobre o caso já havia sido encerrado quando a psicóloga foi ouvida.

Segundo a psicóloga, o casal Matsunaga a procurou no dia 14 de março deste ano. Elize disse à profissional que os problemas do casal começaram após o nascimento da filha deles, em abril de 2011. Elize disse que não conseguia dormir direito e ficava irritada. Nessa época, começou a tomar remédios para dormir. O sono melhorou, mas a irritação permaneceu. A psicóloga contou que o casal brigava com frequência, por vários motivos. Sempre muito nervosa e irritada, Elize teria agredido o marido, Marcos Matsunaga, fisicamente e com palavras.

Segundo a reportagem da revista Época, a terapeuta contou ainda como Elize reagiu a duas supostas traições do marido. A primeira ela teria perdoado. Essa teria sido com uma funcionária do grupo Yoki, que ela teria descoberto ao entrar no e-mail de Marcos, em 2010 (as investigações não comprovam se essa traição realmente existiu).

Nas sessões de terapia, não foi mencionada a relação de Marcos com a garota de programa Nathália Lima. A psicóloga só ficou sabendo do episódio quando Elize ligou para ela, no dia 21 de maio, dois dias depois de matar Marcos. Ela contou que havia aproveitado uma viagem ao Paraná para contratar um detetive e seguir o marido. Na volta, o homem mostrou fotos de Marcos com “uma morena”.

Durante esse telefonema, Elize mentiu para a terapeuta. Disse que Marcos havia “saído de casa, levando uma muda de roupa e uma grande quantidade de dinheiro”. A terapeuta pediu que Elize fosse ao consultório devido ao seu estado emocional. Elize recusou a sugestão e desmarcou a consulta do dia seguinte porque “o casamento havia acabado”.

A psicóloga descobriu pela imprensa que a ex-paciente havia matado o marido. Com o assassinato, a terapeuta confirmou o que já havia notado nas consultas que realizara: “O psicodiagnóstico de uma personalidade que apresenta indícios de psicopatia, uma perversão, e uma fantasia persecutória [mania de perseguição]”.

Bloqueio de contas

O Ministério Público de São Paulo vai pedir o bloqueio das contas bancárias de Elize Matsunaga no Brasil e no Exterior — individuais e conjuntas. Uma reportagem da revista Isto É revela que a Justiça já autorizou a quebra de seu sigilo. Segundo o promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, o MP quer investigar a coautoria do crime.

—Queremos saber de quem ela recebeu ajuda intelectual para os atos posteriores ao assassinato. Tenho a percepção de que é possível a coautoria na desova do corpo e no envio de e-mails falsos em nome do marido morto.

Fonte: R7

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Judiciário

Programa garante mais de 14 mil reconhecimentos de paternidade no país

O programa Pai Presente, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça, possibilitou o reconhecimento espontâneo de paternidade a mais de 14,5 mil pessoas que não possuíam o nome do pai na certidão de nascimento. A iniciativa, realizada em parceria com os Tribunais de Justiça de todo o país, busca fomentar esse tipo de procedimento e estimular os pais que não registraram seus filhos na época do nascimento a assumirem essa responsabilidade, mesmo que tardiamente.

Desde que o programa teve início, em agosto de 2010, mais de 18,6 mil audiências foram realizadas em todo o Brasil na tentativa de garantir o reconhecimento espontâneo de paternidade. Os dados são referentes ao trabalho desenvolvido por 19 Tribunais de Justiça que enviaram à Corregedoria Nacional o resultado parcial alcançado.

Além dos casos em que o pai reconheceu de forma voluntária a responsabilidade, outras 23 mil ações judiciais de investigação de paternidade foram abertas e quase 12 mil exames de DNA foram realizados na tentativa de assegurar o direito dos filhos.

O programa Pai Presente foi consolidado a partir do Provimento 12, publicado em agosto de 2010 pela Corregedoria Nacional de Justiça. O documento estabeleceu um conjunto de medidas a serem adotadas pelos juízes com o objetivo de identificar os pais e garantir o registro. Desde então, os tribunais notificaram mais de 150 mil mães na tentativa de chegar ao suposto pai e dar início ao procedimento. Estima-se que cerca de 5,5 milhões de estudantes brasileiros não possuam o nome do pai na certidão de nascimento, segundo dados do Censo Escolar 2011.

Campanha – Com o objetivo de mudar esse quadro e reduzir o número de pessoas no Brasil sem o nome do pai na certidão, o CNJ lançou no último mês uma campanha em rádios, televisões e jornais de todo o Brasil. As peças buscam orientar mães, pais e filhos sobre a importância e a facilidade de realizar o registro, ainda que tardiamente.

Em fevereiro deste ano, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, publicou o Provimento 16, que facilitou o procedimento. O provimento permite às mães dar entrada no pedido de reconhecimento de paternidade em qualquer um dos 7.441 cartórios com competência para realizar o registro civil no país. O mesmo caminho pode ser feito pelo pai que desejar espontaneamente fazer o registro do seu filho. O procedimento é gratuito.

A medida facilitou a vida de pessoas que moram em cidades onde não há varas ou postos de atendimento do Ministério Público, que antes precisavam se deslocar até a sede da comarca para iniciar um processo de investigação de paternidade. A campanha tem como objetivo informar a população sobre essa facilidade, mostrando a importância do registro para a vida e a formação dos filhos, sejam eles crianças, adolescentes ou maiores de 18 anos. Além do valor afetivo, o reconhecimento paterno assegura direitos legais, como recebimento de pensão alimentícia e participação na herança.

A padronização de regras é resultado de uma parceria entre a Corregedoria Nacional de Justiça, a Associação dos Registradores das Pessoas Naturais (Arpen) e a Anoreg. Na página do Conselho Nacional de Justiça está disponível um mapa em que pais e mães podem encontrar o cartório de registro civil mais próximo de sua localidade (www.cnj.jus.br/corregedoria/registrocivil).

Mariana Braga
Agência CNJ de Notícias

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