Jornalismo

Atraso a vista: Acordo prevê suspensão de obras de mobilidade para a Copa

As obras de mobilidade urbana de Natal terão a discussão ampliada. Um acordo firmado entre a Prefeitura do Natal e o Ministério Público determinou a realização de audiências públicas para o debate acerca das obras, havendo a análise desde o início do projeto até a conclusão das novas vias, passando pelo licenciamento ambiental e desapropriações de imóveis, um dos pontos mais polêmicos dos projetos em questão. O foco principal da medida é a abertura da oportunidade para que a população e entidades interessadas possam analisar e contribuir no projeto. Com a nova demanda de tempo para a realização dos debates e análise dos processos de desapropriação, é cogitada a possibilidade de que as obras não fiquem prontas até o início da Copa do Mundo.

Durante reunião entre representantes da Prefeitura e membros do Grupo Especial designado pelo Ministério Público para o acompanhamento das obras e atividades relacionadas à Copa do Mundo, ficou definido que a análise do requerimento de licenciamento ambiental para os projetos de alargamento das avenidas Felizardo Moura e Industrial João Francisco Mota, bem como a proposta para a construção do viaduto da Urbana, terão, obrigatoriamente, a abertura à participação popular na discussão. Com a proximidade da Copa do Mundo, o Ministério Público teve receio de que a necessidade de acelerar as atividades nos locais em que ocorrem as desapropriações sacrificasse fases do processo legal.  “É muito mais importante iniciar o que puder ser iniciado, mas fazendo bem feito. Isso vai reduzir conflitos e possíveis ações judiciais mais à frente”, disse o promotor do Meio Ambiente Márcio Diógenes.

No acordo firmado entre Prefeitura e Ministério Público, ficou determinado que os promotores vão requisitar a elaboração de um laudo técnico sobre os projetos de engenharia e impacto ambiental das obras. De acordo com Márcio Diógenes, o laudo será elaborado pela Funpec, a pedido do MP, e vai servir como base para as discussões sobre os projetos de mobilidade urbana. Pelo acordo firmado, ficarão suspensas todas as desapropriações e obras de mobilidade urbana da Prefeitura “até quando durar a análise do laudo”. Os processos das desapropriações poderão seguir suas formalidades legais, mas estão suspensas as imissões na posse dos imóveis, que são as determinações para que os proprietários deixem as residências ou estabelecimentos comerciais alvo de desapropriação.

A disponibilização do conteúdo dos projetos à população logo após a elaboração do laudo técnico também foi um ponto acordado entre Prefeitura e MP. A medida visa conceder aos interessados em participar das audiências públicas – que serão agendadas pela Prefeitura – a possibilidade de tirar as dúvidas sobre os projetos e confrontar o conteúdo com o laudo produzido a mando do MP. “Várias entidades já manifestaram o desejo de participar das discussões. Aguardamos que o município publique a pauta e as datas das audiências”, disse o promotor.

Ainda sobre as desapropriações, outro compromisso foi firmado entre MP e Prefeitura. O município, através da Secretaria de Assistência Social (Semtas) e da Secretaria de Habitação (Seharpe), comprometeu-se a garantir a efetivação do direito à moradia das pessoas que deixarão os imóveis, buscando manter as pessoas próximas aos locais onde residiam. Para isso, houve também o compromisso por parte do município de, caso seja necessário, adquirir terrenos próximos ao local para a construção de novas moradias e, ainda, custear o aluguel das pessoas na mesma região enquanto não for solucionada a questão.

Com os termos do acordo firmado, o próprio Ministério Público confirmou que há a possibilidade de que as obras demandem mais tempo e, consequentemente, sejam finalizadas após a Copa do Mundo. No entanto, o objetivo principal é respeitar o trâmite legal do processo. “Se chegar o dia em que começa a Copa do Mundo e as obras estiverem prontas, tudo bem. Se não estiverem, tudo bem também. As obras continuam e ficarão de legado para a cidade”, explicou o promotor Márcio Diógenes.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou o contato com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Bosco Afonso, mas não obteve sucesso. Também foi tentado o contato com o procurador-geral do Município, Francisco Walkie, mas ele não atendeu as ligações.

Caixa só libera recursos com toda documentação

Os recursos da Caixa Econômica Federal para as obras de mobilidade urbana de Natal já estão garantidos. Porém, ainda falta documentação para que o banco libere os R$ 293 milhões para a execução das intervenções. Entre os pontos pendentes estão as licenças ambientais e as desapropriações.

Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o superintendente da Caixa Econômica no Rio Grande do Norte, Roberto Linhares, explicou como vai ocorrer a liberação das verbas. Os projetos de mobilidade urbana de Natal estão divididos em duas etapas, sendo a primeira referente às obras do viaduto da Urbana e na Felizardo Moura à Capitão Mor Gouveia, e a segunda referente ao trecho que engloba a área próxima à Arena das Dunas. Para a primeira etapa, Linhares explicou que o projeto já está há mais de um mês no Ministério das Cidades e vai retornar à Caixa para o desembolso da verba. Contudo, para que o banco possa fazer o repasse dos valores ao município é necessário que sejam fornecidos os documentos de licenciamento ambiental da área onde vão ocorrer as obras, além de uma liberação por parte do Departamento Nacional de Instra-estrutura de Transportes (Dnit) e a própria confirmação das desapropriações nas áreas onde serão implementadas as obras. Por isso, ainda não há a previsão de quando a verba será liberada.

Depois do acordo firmado entre Prefeitura e Ministério Público sobre a forma como vai ocorrer o licenciamento ambiental e a discussão sobre os projetos para a área, a tendência é as desapropriações e o próprio licenciamento ambiental demandem mais tempo para a finalização. De acordo com o superintendente da Caixa, esses são os principais fatores que impedem a liberação da verba. Entretanto, ele não considera o fato um entrave burocrático. “Estamos falando de projetos muito complexos. A exigência de uma licença ambiental ou de uma autorização do Dnit quando eu vou entrar numa área federal não é burocracia. Estamos andando com a análise. Mas não podemos descumprir a norma. Imagina se a gente libera determinada intervenção sem que se tenha determinada autorização do órgão ambiental, por exemplo. E a parte mais difícil do projeto já foi feita. Que foi enquadrar o projeto técnico, o financeiro daquele projeto, a planilha daquele projeto. Agora são detalhes que estão faltando”, disse Roberto Linhares.

A Prefeitura segue realizando parte das obras  com recursos próprios, mas a maior parte dos recursos utilizados nas principais intervenções visando a Copa do Mundo serão emprestados pela Caixa Econômica, como financiamento. Ao todo, o banco vai disponibilizar R$ 293 milhões de financiamento que o município contratou do FGTS. A Prefeitura, por outro lado, utilizará nas obras R$ 45 milhões referentes à contrapartida do município.

Desapropriações também serão discutidas 

As desapropriações de imóveis nas Quintas, para a realização das obras de mobilidade urbana, seguem como principal fonte de dor de cabeça para moradores da região e para os gestores municipais à frente do processo. Os impasses quanto à necessidade das desapropriações e os valores pagos pelos imóveis já chegaram à Justiça e a tendência é que mais moradores busquem reverter a tendência de que 95 imóveis na região sejam desapropriados.

O acordo firmado entre Prefeitura do Natal e Ministério Público para ampliação do debate acerca das obras de mobilidade urbana também tem como objetivo evitar que ocorram casos como a da viúva Luzia Nunes Pereira, que precisou acionar a Justiça para que fosse revertida uma decisão de imissão no imóvel em que ela reside há mais de 30 anos. Depois de ficar sob o risco de ser despejada até por força policial, Luzia Nunes conseguiu que fosse determinada uma avaliação judicial do seu imóvel, que está entre os oito que seriam desapropriados inicialmente pela Prefeitura.

De acordo com Dona Luzia, como é chamada, ocorreu a avaliação unilateral por parte da Prefeitura, definindo o valor do imóvel em R$ 43,2 mil. No entanto, ela só conseguiu encontrar imóvel compatível com o tamanho do atual, e na faixa de preço oferecida, na periferia da Zona Norte de Natal, em área limítrofe a Extremoz. Em decisão liminar, o desembargador Aderson Silvino concedeu à moradora do direito de permanecer na casa até que seja realizada uma nova avaliação do imóvel e haja uma decisão judicial sobre o caso. Ela, inclusive, já é autora de outra ação contestando a necessidade de que sua residência seja desapropriada para fins de mobilidade urbana. Além dela, outros moradores também estão acionando a Justiça para contestar a necessidade das desapropriações. “Já estamos movendo ação na Vara da Fazenda Pública para evitar as desapropriações no local, que entendemos serem desnecessárias”, explicou o advogado Daniel Pessoa, que trata do interesse de dois moradores do local.

Fonte: Tribuna do Norte

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Saúde

Trabalhar enquanto ouve música e usa Twitter é furada – o cérebro multitarefas é um mito

Você costuma trabalhar, ouvir música, conversar com amigos pela internet, postar coisas no Twitter e stalkear acompanhar as novidades no Facebook, tudo ao mesmo tempo?  Se a resposta for sim, a ciência tem uma notícia ruim para você. A ideia de que somos plenamente capazes de fazer várias coisas ao tempo, hoje mais difundida do que nunca graças à dependência às redes sociais que nós, pessoas de bem, desenvolvemos, é MI-TO.

“Uma década de pesquisas mostra que o dom das multitarefas – a capacidade de fazer várias coisas simultaneamente, com eficiência e bem-feitas – é um mito. O cérebro não foi projetado para atentar para duas ou três coisas simultâneas. Ele é configurado para reagir a uma coisa de cada vez”, dizem os pesquisadores Stephen Macknik e Sandra Blakeslee no livro “Truques da Mente – O que a mágica revela sobre o nosso cérebro”.

Você pode argumentar que seu caso é diferente porque você faz isso há anos e dá certo. Não é que seu cérebro seja incapaz de executar várias coisas ao mesmo tempo, mas ele não consegue fazer com eficiência.

Tanto é que no Brasil, por exemplo, dirigir falando ao celular sem o uso de viva-voz é considerado infração de gravidade média e está sujeito a multa pelo Código Nacional de Trânsito. Segundo pesquisas, quem fala ao telefone enquanto dirige, mesmo que usando acessórios que liberam as mãos, está tão incapacitado quanto uma pessoa bêbada.

Isso porque, quando presta atenção à conversa telefônica, o cérebro meio que “diminui o volume” das áreas visuais. O mesmo ocorre quando estamos checando o e-mail ou jogando videogame, alguém começa a falar e você, sem ouvir uma palavra, só fica lá concordando com tudo.

O livro cita Clifford Nass, professor de Comunicação da Universidade Stanford, que diz que os adeptos crônicos da multitarefa “são tarados pela irrelevância”, porque “tudo os distrai”. Sem muito autocontrole, eles são incapazes de ignorar estímulos, mas, por outro lado, também não conseguem se lembrar delas tão bem quanto os mais focados.

Por que isso acontece? Outro colega de Macknik e Blakeslee, chamado Russ Poldrack, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mostrou que quando estamos distraídos usamos o “corpo estriado”, uma região do cérebro envolvida na aprendizagem de novas habilidades. Quando estamos concentrados, outra região é que entra em jogo: o hipocampo, relacionado à armazenagem e recuperação das informações. Por isso é que muitas vezes, depois de ler mil coisas ao mesmo tempo na internet, acabamos fazendo a triste constatação de que, embora tudo parecesse novo e interessante, não guardamos quase nada na memória.

“Quando nos esforçamos a exercer uma multiplicidade de tarefas, talvez estejamos contribuindo para que percamos eficiência a longo prazo, ainda que às vezes pareçamos estar sendo mais eficientes”, disse Poldrack.

Fica a lição do livro para nós: “Quando uma lista de tarefas tem páginas de comprimento, você pode sentir a tentação de fazer duas ou mais coisas de cada vez (…). O provável é que não execute nenhuma das duas tarefas. Para ter um desempenho melhor, faça uma coisa de cada vez.”

 

Imagens: Getty Images / Fonte: Superinteressante

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Cultura

Mossoró redescobre sua história neste sábado com a Caminhada Histórica

Um grande número de pessoas estarão redescobrindo a história e a cultura de Mossoró neste sábado, durante a I Caminhada Histórica de Mossoró – História e Cultura, Passo a Passo. O evento irá percorrer o corredor cultural de Mossoró, saindo às 15h, da Praça do Museu Lauro da Escóssia, no centro de Mossoró.

Podem participar pessoas de todas as idades, interessadas em conhecer um pouco mais da história dos monumentos da cidade. As camisetas do evento estão sendo trocadas nos Supermercados Cidade (Centro, Alternativo e Abolição), por 2kg de alimento não-perecível, que serão doados a Associação de Apoio aos Pacientes com Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), ao Lar da Criança Pobre, da Irmã Ellen, e ao Abrigo Amantino Câmara.

A Caminhada irá percorrer os 17 monumentos históricos que compõem o corredor cultural da cidade, até chegar a Estação das Artes Eliseu Ventania, passando pela Loja Maçônica “24 de junho”, Praça da Redenção “Dorian Jorge Freire”, Estátua da Liberdade,

Prédio da União Caixeiral, Praça Vigário Antônio Joaquim, Monumento ao Governador Dix-Sept Rosado Maia, Catedral de Santa Luzia, Largo Monsenhor Huberto Bruening, Câmara Municipal de Mossoró, Praça Rodolfo Fernandes, Praça do Codó, Igreja de São Vicente, Palácio da Resistência, Memorial da Resistência, Teatro Dix-huit Rosado e Estação das Artes Eliseu Ventania.

A pesquisa histórica dos monumentos que compõem o percurso foi realizada pelo historiador Geraldo Maia. O professor Sávio Marcellus é o coordenador cultural do evento. Todo o percurso será acompanhado por guias, que irão explicar aos participantes, a importância histórica de cada monumento, constituindo-se assim, em uma grande aula de história ao ar livre.

A Caminhada Histórica de Mossoró é uma realização da Viva promoções, empresa que já realiza a Caminhada Histórica de Natal há cinco anos. O evento está consolidado em Natal, já fazendo parte do calendário anual da cidade. O presidente da Viva Promoções, Jarbas Filho, explica o sucesso do evento.

Os participantes da caminhada, identificados com a camiseta do evento, irão concorrer a uma viagem com acompanhante para o maior ponto histórico do país: o corredor cultural de Salvador, com direito a translado e hospedagem. Também será sorteado entre os participantes, um final de semana no Hotel Thermas Resort.

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Jornalismo

Ex-ministro do TSE afirma que Carlos Eduardo está inelegível por oito anos

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Augusto Delgado disse hoje que se a decisão da Câmara Municipal de Natal que desaprovou as contas da Prefeitura relativas ao exercício financeiro de 2008 não for modificada pelo Poder Judiciário, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está inelegível por oito anos, conforme revelaram ontem cinco especialistas consultados por o Jornal de Hoje.

“No presente momento, se a decisão da Câmara não for modificada pelo Poder Judiciário, ele está inelegível por oito anos”, afirmou no início da tarde José Augusto Delgado, que permaneceu na condição de ministro do TSE por quatro anos, tendo trabalhado também como corregedor do TSE, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente, vice e corregedor do Tribunal Federal da 5ª Região.

A respeito da defesa de Carlos Eduardo Alves, de que o processo na Câmara foi ilegal e será questionado, José Augusto Delgado afirmou o questionamento é possível ser feito. “Mas o êxito vai depender da análise completa de todo o processo, para se verificar se os princípios informativos do devido processo legal foram observados ou não. Bem como para se definir se as irregularidades são sanáveis ou insanáveis”, observou.

Fonte: Visor Político

Opinião dos leitores

  1.  tenho certeza que agora o nosso politicos vao tomar vergonha na cara com essa lei   ficha limpa, parabens vereadores que votaram a favor da justiça e o poder judiciario tem que compror com essa decisao pois esta na lei

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Jornalismo

Polícia civil prende estelionatário tentando sacar dinheiro em Natal

Um homem identificado como João Maria Medeiros, de 52 anos, foi preso em flagrante, no início da tarde desta sexta-feira, 25, por volta das 13h pelos policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações(DEFD).Ele estava tentando realizar um saque no valor de R$ 22 mil reais, na agência do Banco do Brasil de Lagoa Nova, portando documentos falsos.

De acordo com informações do chefe de investigações da DEFD, Gilberto Maciel, João Maria já tem passagem pela polícia pelo mesmo crime de estelionato. “O acusado que é natural de Assú, no interior do Estado, estava portando uma identidade falsa no nome de José Altenir Duarte”, conta.

Ainda segundo Maciel, a polícia recebeu uma denúncia anônima informando sobre o golpe, e uma equipe de policiais imediatamente se dirigiu até a agência para realizar o flagrante.

João Maria Medeiros está neste momento preso da DEFD e será indiciado por estelionato e falsidade ideológica.

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Jornalismo

Júlio Protásio diz que não recebeu proposta de "abraços" para aprovar contas de Carlos Eduardo

Um dos assuntos mais polêmicos dessa votação foi a oferta de abraços, em pleno Dia do Abraço, para aprovação das contas de Carlos Eduardo. Nos corredores da Câmara Municipal de Natal (CMN), chegou a se especular que cada abraço desse estaria avaliado na bolsa de valores pela bagatela de mil reais. Cotação muito boa se considerado que o vereador Adão Eridan chegou a revelar a oferta de 200 e 250 abraços.

O vereador Júlio Protásio, em conversa com o BG, disse que não recebeu qualquer tipo de proposta de abraço. Ele disse que tomou ciência da suposta tentativa de compra de votos na Câmara Municipal de Natal apenas por meio dos vereadores Adenúbio Melo e Adão Eridan, que trataram o assunto publicamente, e por meio da imprensa.

“Não recebi qualquer tipo de proposta. Não tomei conhecimento disso internamente. Não soube de nada a não ser pelo que foi dito pelos colegas vereadores e o que saiu na imprensa. Se isso realmente existiu, acredito que não fui procurado porque eu já fazia parte de um grupo pequeno de vereadores que já tinha um posicionamento definido”, se eximiu.

O vereador Júlio defendeu seu voto favorável a aprovação nas contas de Caros Eduardo com base: na formação da base de apoio de Carlos Eduardo tanto na candidatura, quanto no período em que ele era prefeito; em concordar com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE), assim como tinha feito com as contas de Wilma de Faria e de Micarla de Sousa; e por saber que o vereador Enildo Alves estava operando politicamente e não tecnicamente.

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Política

Pesquisa Consult: Zé Lins lidera com folga em Currais Novos

2810

Já nas bancas, o Jornal de Hoje traz o resultado da pesquisa Consult feita em Currais Novos, registrada no Tribunal Regional Eleitoral, sob o número 00016/2012. A pesquisa ouviu 400 pessoas. Sua margem de erro é de 4,4% para mais ou para menos com um intervalo de confiança de 95%.Prefeito – Estimulada
Zé Lins – 48%
Geraldo Gomes – 20,25%
Milena Galvão – 3,25%
Nenhum – 10,75%
Não sabem –  17,75%

No confronto direto com Geraldo Gomes, Zé Linz continua disparado:

2809

 

Confronto entre Zé Lins e Geraldo Gomes
ESTIMULADA
Zé Lins – 51,50%
Geraldo – 23,25%
Nenhum – 9,50%
Não sabem – 15,75%

Fonte: Blog Marcos Dantas

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Jornalismo

Raniere Barbosa sobre exonerações: "Micarla é perseguidora mesmo. Cabe a ela, agora, apenas tirar a máscara"

O Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (25) trouxe exonerações de pessoas ligadas aos vereadores Franklin Capistrano e Júlio Protásio, supostamente por causa das votações favoráveis à aprovação das contas de Carlos Eduardo Alves, durante o exercício de prefeito em 2008.

O vereador Ranieri Barbosa, em visita à Câmara Municipal e conversa com esse BG, disse não estar surpreso com as exonerações tratando de dizer que esse tipo de atitude é normal, em se tratando da prefeita Micarla de Sousa.

“Micarla é perseguidora mesmo. Todo mundo sabe disso. Cabe a ela, agora, apenas tirar a máscara para que a população saiba quem ela é. Desde o início do meu mandato que ela tratou de tirar todas as pessoas ligadas a mim da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos). Hoje se alguém disser que é ligado a mim de alguma forma é exonerado. É assim que ela age. Isso não é surpresa pra ninguém”, alfinetou o parlamentar.

Opinião dos leitores

  1. Interessante, e quando Micarla de Sousa, foi vice-prefeita de Carlos Eduardo, e ele como prefeito, não deixava, os pedidos e reevindicações d Micarla serem executados pelas secretarias. Venhamos e convenhamos, quem realmente persegue o povo. O ex- FICHA SUJA, q teve suas contas reprovadas pela CMN, ou Micarla de Sousa.

  2. Os cargos Comissionados são de livres nomeações como também de exonerações.
    Pra que reclamações se o Vereador não faz parte do PV, é só o mesmo nomear no se Gabinete.

  3. Os cargos Comissionados são de livres nomeações como também de exonerações.
    Pra que reclamações se o Vereador não faz parte do PV, é só o mesmo nomear no se Gabinete.

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Jornalismo

Para Júlio, apenas três vereadores não sofreram pressão política de Micarla

O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves teve as contas reprovadas essa semana no plenário da Câmara Municipal de Natal (CMN) pelo placar de 15 a 6.

Para o vereador Júlio Protásio que fez parte do time derrotado, dos 15 parlamentares que votaram contra, apenas três não sofreram interferência da prefeita Micarla de Sousa. São eles: Fernando Lucena, Professor Luis Carlos e Assis Oliveira.

“Essa votação foi tida como técnica, mas foi demonstrado hoje que a votação não foi técnica, foi política. Lucena, Luis Carlos e Assis Oliveira votaram por outras razões sejam elas pessoas, políticas ou técnicas, mas votaram com isenção do poder. Do contrário, a bancada governista toda votou por causa da interferência do governo”, denunciou.

Esses demais a que se refere o parlamentar seriam: Adão Eridan, Adenúbio Melo, Aquino Neto, Alberto Dickson, Bispo Francisco de Assis, Chagas Catarino, Dickson Nasser, Enildo Alves, Edivan Martins, Ney Lopes Júnior, Mauricio Gurgel e Osório Jacome.

 

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Jornalismo

Júlio Protásio acusa Micarla de perseguição a vereadores e de complô contra Carlos Eduardo

O vereador Júlio Protásio reuniu a imprensa para dar uma coletiva sobre a votação das contas de Carlos Eduardo Alves, referentes a 2008, enquanto prefeito de Natal. Mas uma grave denúncia foi a articulação política da prefeita Micarla de Sousa para reprovar as contas Contas de Carlos Eduardo retirando toda a garantia constitucional de independência dos poderes.

De acordo com o parlamentar,há cerca de 40 dias ele fo convidado pela prefeita Micarla de Sousa para uma reunião e, dentre outros assuntos, foi tratada a votação das contas de Carlos Eduardo.

“A prefeita me perguntou se eu poderia votar contra Carlos Eduardo. Eu disse que tinha diversas dificuldades e que não era um pedido bom para me fazer. Ela me disse que iria pedir para outro interlocutor me procurar. Pois bem, passou o tempo e o secretário Antônio Luna, a quem eu visito diversas vezes, na última perguntou o que poderia fazer para eu votar contra Carlos Eduardo, porque só faltava um voto para reprovar. Eu disse que ele não poderia fazer nada, mas que eu iria conversar com o presidente da Casa e com o partido e depois eu iria analisar”, disse.

O parlamentar acredita que o poder fazer poderia ser desde pagamentos diretos até oferta de cargos em comissão, mas preferiu não entrar no mérito do que poderia ser a “ajuda”.

Não bastando a articulação para reprovar as cotas de Carlos Eduardo na tentativa de torná-lo inelegível, já que ele é o principal nome nas pesquisas de opinião pública, a prefeita, segundo Júlio, ainda iniciou uma perseguição contra ele e Franklin Capistrano por terem sido favoráveis a aprovação das contas do ex-prefeito.

“A prefeita chegou ontem de Brasília. Pensei que ela iria comemorar com champagne e caviar, mas ela voltou para se vingar de dois vereadores: Franklin Capistrano e Júlio. A prefeita mandou fazer uma varredura procurando saber em quais secretarias existiam pessoas que apoiavam ou gostavam dos vereadores. No Diário Oficial (DOM) de hoje, ela exonera na saúde Monica Carvalho Fialho de Oliveira e Maria das Graças de Sousa. A prefeita quis ser vingativa e não tomou nem a precaução que a Maria das Graças tem câncer. Exonerou pessoas de Franklin Capistrano e, de novo, a raiva é inimiga da perfeição. Por falta de informação, a prefeita exonero o senhor João Pedro que não é amigo e não é ligado ao Franklin”, revelou.

As graves denúncias de Júlio Protásio não pararam por aí. Esse João Pedro foi alvo de ligações para sua residência. De acordo com Júlio, o vice-presidente da Fundação Capitania das Artes (Funcart), Edson Soares, chegou a ligar para sua casa para saber de pessoas ligadas a ele afirmando que estava obedecendo ordens da prefeita para exonerar todos que fossem comissionados.

“Audácia, cinismo e cara de pau. Edson Soares, vice-presidente da Funcart, ligou para minha esposa Ana Paula Araújo,  que já passou na Funcart, mas que deixou para não configurar nepotismo por causa do meu mandato. Ele ligou e perguntou: ‘Ana Paula tenho a informação de que João Pedro não é ligado a Júlio. Ele é ligado a Franklin? Porque a determinação que tenho é de exonerar todo mundo que for ligado a Júlio e a Franklin’. A que ponto chegou”, denunciou.

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Júlio Protásio defende punição para dissidentes do PSB

O vereador Júlio Protásio, que votou favorável à aprovação das contas de Carlos Eduardo, defendeu a punição para os vereadores Adenúbio Melo, Bispo Francisco de Assis e Dickson Nasser, que votaram contra.

Júlio destacou que as punições caberão ao partido, mas adiantou que podem partir desde advertências e suspensão até a negativa de legenda e que será garantida a ampla defesa e o contraditório dos parlamentares envolvidos.

O vereador confirmou que em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (25) com a ex-governadora Wilma de Faria e demais lideranças do PSB, ficou decido que o diretório municipal vai ficar responsável pelo processamento a partir da próxima semana.

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Jornalismo

Em entrevista, Rogério Marinho avalia gestão de Carlos Eduardo como ruim e de Micarla como péssima

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) cobrou do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) propostas para resolver os principais problemas enfrentados por Natal. Segundo o parlamentar, até agora, o ex-gestor não apresentou nenhuma sugestão para a capital potiguar solucionar as dificuldades identificadas na saúde e na educação, por exemplo.

“Eu ainda não vi nenhuma proposta do ex-prefeito para a cidade. Há um ano e meio ele passa o tempo inteiro comparando o ruim, que foi sua administração, com o péssimo atualmente. O povo não quer saber do passado, estamos preocupados com o futuro de Natal”, disse Rogério Marinho durante entrevista concedida nesta sexta-feira (25) na rádio 94 FM.

Ainda de acordo com o deputado, Carlos Eduardo ainda não apresentou propostas para Natal enfrentar o “caos na saúde e a tragédia na educação”. “Esperamos que esta etapa seja ultrapassada e que, finalmente, nós possamos discutir a cidade”, cobrou Rogério.

O parlamentar adiantou ainda que já está finalizado o seu projeto de governo que será defendido durante a campanha, após a confirmação de sua candidatura nas convenções partidárias. O trabalho será divulgado no início do mês de junho, com propostas para todas as áreas da cidade. O documento é fruto de um trabalho desenvolvido pelo PSDB desde o ano passado, e foi construído em conjunto com a população e representantes de classe.

Opinião dos leitores

  1. Pelo Amor de Deus, diga o que este cidadão fez de bom para Natal? Ora se eletraiu até quem deu a mão, com dona Vilma, o que vamos esperar desse cidadão que só estar exercendo o cargo de deputado por Betinho Rosado tirou licença, Governadora Rosalba afaste-se desse cidadão.  

  2. Pelo Amor de Deus, diga o que este cidadão fez de bom para Natal? Ora se eletraiu até quem deu a mão, com dona Vilma, o que vamos esperar desse cidadão que só estar exercendo o cargo de deputado por Betinho Rosado tirou licença, Governadora Rosalba afaste-se desse cidadão.  

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Jornalismo

Apenas uma em cada sete crianças e adolescentes que vivem em abrigos pode ser adotada

Em uma ampla sala colorida, cercado por cuidadoras, um grupo de seis bebês, com 6 meses de idade em média, divide o mesmo espaço, brinquedos e histórias de vida. Todos eles vivem em uma instituição de acolhimento enquanto aguardam que a Justiça defina qual o seu destino: voltar para a família biológica ou ser encaminhados para adoção.

A realidade das 27 crianças que moram no Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, no Distrito Federal (DF), repete-se em outras instituições do país. Enquanto aguardam os trâmites judiciais e as tentativas de reestruturação de suas famílias, vivem em uma situação indefinida, à espera de um lar. Das 39.383 crianças e adolescentes abrigadas atualmente, apenas 5.215 estão habilitadas para adoção. Isso representa menos de 15% do total, ou apenas um em cada sete meninos e meninas nessa situação.

Aprovada em 2009, a Lei Nacional da Adoção regula a situação das crianças que estão em uma das 2.046 instituições de acolhimento do país. A legislação enfatiza que o Estado deve esgotar todas as possibilidades de reintegração com a família natural antes de a criança ser encaminhada para adoção, o que é visto como o último recurso. A busca pelas famílias e as tentativas de reinserir a criança no seu lar de origem podem levar anos. Juízes, diretores de instituições e outros profissionais que trabalham com adoção criticam essa lentidão e avaliam que a criança perde oportunidades de ganhar um novo lar.

“É um engodo achar que a nova lei privilegia a adoção. Em vez disso, ela estabelece que compete ao Estado promover o saneamento das deficiências que possam existir na família original e a ênfase se sobressai na colocação da criança na sua família biológica. Com isso, a lei acaba privilegiando o interesse dos adultos e não o bem-estar da criança”, avalia o supervisor da Seção de Colocação em Família Substituta da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, Walter Gomes.

Mas as críticas em relação à legislação não são unânimes. O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Nicolau Lupianhes Neto avalia que não há equívoco na lei ao insistir na reintegração à família natural. Para ele, a legislação traz muitos avanços e tem ajudado a tornar os processos mais céleres, seguros e transparentes. “Eu penso que deve ser assim [privilegiar a família de origem], porque o primeiro direito que a criança tem é nascer e crescer na sua família natural. Todos nós temos o dever de procurar a todo momento essa permanência na família natural. Somente em último caso, quando não houver mais solução, é que devemos promover a destituição do poder familiar”, defende.

O primeiro passo para que a criança possa ser encaminhada à adoção é a abertura de um processo de destituição do poder familiar, em que os pais poderão perder a guarda do filho. Antes disso, a equipe do abrigo precisa fazer uma busca ativa para incentivar as mães e os pais a visitarem seus filhos, identificar as vulnerabilidades da família e encaminhá-la aos centros de assistência social para tentar reverter as situações de violência ou violação de direitos que retiraram a criança do lar de origem. Relatórios mensais são produzidos e encaminhados às varas da Infância. Se a conclusão for que o ambiente familiar permanece inadequado, a equipe indicará que o menor seja encaminhado para adoção, decisão que caberá finalmente ao juiz.

Walter Gomes critica o que chama de “obsessão” da lei pelos laços sanguíneos. “Essa ênfase acaba demonstrando um certo preconceito que está incrustado na sociedade que é a supervalorização dos laços de sangue. Mas a biologia não gera afeto. A lei acaba traduzindo o preconceito sociocultural que existe em relação à adoção.”

Uma das novidades introduzidas pela lei – e que também contribui para a demora nos processos – é o conceito de família extensa. Na impossibilidade de a criança retornar para os pais, a Justiça deve tentar a reintegração com outros parentes, como avós e tios. Luana* foi encaminhada ao Lar da Criança Padre Cícero quando tinha alguns dias de vida. A menina já completou 6 meses e ainda aguarda a decisão da Justiça, que deverá dar a guarda dela para a avó, que já cuida de três netos. A mãe de Luana, assim como a de vários bebês da instituição, é dependente de crack e não tem condições de criar a filha.

O chefe do Núcleo Especializado da Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo, Diego Medeiros, considera que o problema não está na lei, mas na incapacidade do Estado em garantir às famílias em situação de vulnerabilidade as condições necessárias para receber a criança de volta. “Como defensoria, entendemos que ela é muito mais do que a Lei da Adoção, mas o fortalecimento da convivência familiar. O texto reproduz em diversos momentos a intenção do legislador de que a prioridade é a criança estar com a família. Temos que questionar, antes de tudo, quais foram os esforços governamentais destinados a fortalecer os vínculos da criança ou adolescentes com a família”, aponta.

Pedro* chegou com poucos dias de vida ao Lar Padre Cícero. A mãe o entregou para adoção junto com uma carta em que deixava clara a impossibilidade de criar o menino e o desejo de que ele fosse acolhido por uma nova família. Mesmo assim, aos 6 meses de vida, Pedro ainda não está habilitado para adoção. Os diretores do abrigo contam que a mãe já foi convocada para dizer, perante o juiz, que não deseja criar o filho, mas o processo continua em tramitação. Na instituição onde Pedro e Luana moram, há oito crianças cadastradas para adoção. Dessas, apenas duas, com graves problemas de saúde, têm menos de 5 anos de idade.

Enquanto juízes, promotores, defensores e diretores de abrigos se esforçam para cumprir as determinações legais em uma corrida contra o tempo, a fila de famílias interessadas em adotar uma criança cresce: são 28 mil pretendentes cadastrados e apenas 5 mil crianças disponíveis (veja infográfico). Para a vice-presidenta do Instituto Brasileiro de Direito da Família, Maria Berenice Dias, os bebês abrigados perdem a primeira infância enquanto a Justiça tenta resolver seus destinos. “Mesmo que eles estejam em instituições onde são super bem cuidados, eles não criam uma identidade de sentir o cheiro, a voz da mãe. Com tantas crianças abrigadas e outras tantas famílias querendo adotar, não se justifica esse descaso. As crianças ficam meses ou anos depositadas em um abrigo tentando construir um vínculo com a família biológica que na verdade nunca existiu”, critica.

Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Como estimular a leitura dos jovens? Dando livros censurados e proibidos

Diga o seguinte a uma criança pobre, com poucas perspectivas e quase nenhuma vontade e estímulo de qualquer contato com literatura: “Que tal ler uma das melhores obras do século 20?”.

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Dificilmente terá sucesso. Agora tente dizer: “Esse livro foi proibido porque tem um tiquinho assim de sacanagem.”

É com essa ideia simples que o projeto The Uprise Books pretende levar grandes livros a jovens e crianças carentes: em vez de dizer que O Grande Gatsby é o livro definidor da década de 1920, da era do jazz e blábláblá, dizer que ele foi polêmico, fala de festas, bebedeiras e, sim, é legal.

Basta os estudantes acessarem o site, buscar por livros que foram banidos (ou que motivaram pedidos de proibição nas prateleiras) e fazer o pedido, que é entregue de graça.

Fonte: Super

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Política

Julio Protásio dará entrevista coletiva sobre "filme pastelão"

A desaprovação das contas de Carlos Eduardo ainda está dando o que falar. O vereador Júlio Protásio (PSB) convocou uma entrevista coletiva de imprensa para as 15h, com o objetivo de revelar os bastidores do julgamento das contas do ex-prefeito , que ocorreu na última quarta-feira, pela Câmara Municipal.

Pelo Twitter, ele disse que irá esclarecer esse “filme pastelão”. O candidato ainda retuitou frases que dão sinal do que rolará na coletiva ” o do filme é um documentário. Tem votação, perseguição e etc”.

 

 

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Economia

Fecomércio integra comitiva que irá a conferência da OIT

O presidente do Sistema Fecomércio do Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz, embarca na próxima segunda-feira, 28.05, para Genebra, na Suíça, onde participa da 101a. Conferência Anual da Organização Mundial do Trabalho (OIT), integrando a comitiva que será enviada ao evento pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), entidade da qual Queiroz é diretor. A Conferência será realizada de 30 de maio a 15 de junho.

Marcelo Queiroz será o único  empresário norte-rio-grandense no evento e vai participar de debates que envolvem o trabalho na juventude, abordando oportunidades e situações de risco para este tipo de trabalhador.

A Organização Internacional do Trabalho é um órgão ligado às Nações Unidas. Além de Marcelo, outros três diretores da CNC irão a Genebra. As confederações da Indústria (CNI) e dos Transportes (CNT), também enviarão representantes à conferência.

Durante o período em que estará fora, Marcelo Queiroz irá transferir a presidência da Fecomércio ao seu primeiro vice, Gilberto de Andrade Costa, que passa a responder interinamente pela entidade.

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