O domingo foi realmente movimentado para a economia potiguar. Logo nas primeiras horas, a entrevista do empresário Flávio Rocha, do Grupo Guararapes/Riachuelo, já tinha tomado conta das redes sociais.
Todos aproveitaram para dar uma descascada em cima do Governo do Estado quanto ao empenho do desenvolvimento na área no RN. Isso porque, na entrevista, Flávio contou que o grupo já demitiu cerca de sete mil pessoas em apenas um ano, interrompendo um crescimento, e também contou que optou por abrir uma nova fábrica no vizinho Ceará, porque o RN é hostil. Enfim, foi um soco na boca do estômago. E olhe que o empresário tem laços de amizade com várias pessoas ligadas ao governo. Imagine se não tivesse.
Mas assim que a entrevista ganhou notoriedade, a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário baiano Benito Gama, titular da pasta de Desenvolvimento Econômico (Sedec), trataram logo de ligar pra Fávio Rocha para acalmar os ânimos e colocar um ponto final na história.
Quanto a conversa da Rosa, o blog não teve acesso aos detalhes, mas fontes governistas confirmaram que ela ligou para reafirmar o apoio do governo às empresas e para colocar o Governo como parceiro do desenvolvimento da economia potiguar.
Quanto ao secretário, confira a postagem que a jornalista Thaisa Galão publicou em seu blog:
Da forma como o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Benito Gama define a entrevista do empresário Flávio Rocha à TN de hoje, engana-se quem aposta numa crise entre o Grupo Guararapes-Riachuelo e o governo Rosalba Ciarlini.
Em suas declarações fortes sobre o clima do Estado ao empresariado, considerado hostil, Flávio deixa claro que a governadora e o secretariado são receptivos, mas o clima é hostil no estado, o que faz seu grupo se sentir ‘expulso’.
Conversando agora com o secretário Benito Gama, ele afirmou que tem falado com muita frequência com Flávio, visitou a fábrica em Natal, e entendeu da seguinte forma o clima ‘hostil’ a que ele se refere:
“Natal não ia mais ter Copa, nós provamos que vai. Não vai ter o estádio, mas vai. Não vai ser construído com dinheiro do BNDES; vai. Agora essa greve dos trabalhadores do estádio, que a gente sabe o porquê. Não vai ter mobilidade urbana, mas vai. O aeroporto de São Gonçalo não vai sair, vai; não fica pronto para a Copa; fica. Então é esse ambiente que é negativo”, declarou Benito Gama, afirmando ser esse o seu sentimento, já que não falou com Flávio depois da entrevista.
“Acho que Pernambuco e Ceará fizeram ataques fortes ao Rio Grande do Norte nos últimos anos e realmente, o clima é muito negativo no Estado, temos que reconhecer isso”, disse Benito, concordando com as declarações de Flávio Rocha.
“Estamos lutando muito para mudar isso, eu tenho a impressão que Flávio se referiu a isso e essa é uma análise dos últimos anos que a gente tenta mudar. A única obra grande que se fez nos últimos anos foi uma ponte”, relatou Benito Gama, deixando claro que as reclamações do empresário Flávio Rocha remetem a um passado mais longo do que o pouco mais de um ano do atual governo.
A entrevista que o emresário Flávio Rocha, do grupo Guararapes/Riachuelo, deu à Tribuna do Norte, reproduzida pelo blog, ganhou notoriedade nas redes sociais neste domingo. Somente no encurtador de links Migre, o link ficou entre os mais clicados e retuitados do Brasil. A frente, inclusive, de grandes portais como Estadão e Folha.
Nos Trend Topics Brasil, o empresário Flávio Rocha foi tendência. No Trends Natal, ele ficou em primeiro durante grande parte da manhã.
Somente através da reprodução do BG, a entrevista de Flávio conseguiu atingir nada mais nada menos do que 63.826 usuários das redes sociais. Políticos, empresários, formadores de opnião. Todos repercutiram o caso. Principalmente os políticos que aproveitaram a oportunidade para cair em cima da governadora Rosalba Ciarlini.
As negociações para a troca do indexador da dívida dos estados e municípios ocorrem em um momento em que os índices de 2012 apontam para a queda do endividamento, beneficiando as finanças estaduais. O levantamento da Agência Brasil foi feito com base em relatórios enviados pelas unidades da Federação ao Tesouro Nacional.
Em janeiro e fevereiro, a dívida consolidada líquida de 19 estados e do Distrito Federal caiu em valores absolutos. Apenas em dois estados, São Paulo e Rio Grande do Sul, o endividamento apresentou leve aumento. Esse desempenho decorre, em boa parte, do comportamento do IGP-DI, índice de inflação da Fundação Getulio Vargas, que é o indexador usado para corrigir a dívida dos estados.
Nos últimos 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 3,33%. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 5,24%. A utilização do IPCA para corrigir a dívida dos estados consta de um projeto de lei do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que recebeu apoio dos senadores e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda dos estados e do DF.
Após o processo de renegociação das dívidas dos estados com a União, no fim da década de 1990, ficou estabelecido que o estoque seria corrigido pelo IGP-DI mais 6%, 7,5% ou 9% ao ano, dependendo do caso. Na época, o índice era mais baixo que as taxas dos títulos públicos federais. No entanto, o indexador, que na ocasião pareceu vantajoso, passou a pressionar as finanças estaduais nos anos seguintes.
De setembro de 1997, quando os primeiros estados começaram a renegociar as dívidas com a União, até março deste ano, o IGP-DI acumulou variação de 235,16%, contra aumento de 142,26% do IPCA. A diferença ocorre porque o IGP-DI tem 60% do cálculo baseado em preços de atacado, mais sujeitos a variações de preços internacionais e da cotação do dólar. O IPCA registra apenas as variações dos preços aos consumidores, que são mais estáveis.
Em época de dólar baixo e arrefecimento dos preços, como o momento atual, o IGP-DI varia menos que o IPCA. No entanto, o índice da Fundação Getulio Vargas dispara em momentos de pressões inflacionárias. Em 2010, o IGP-DI acumulou variação de 11,31%, quase o dobro do IPCA, que subiu 5,91%.
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu que a dívida dos estados e do DF não pode ultrapassar 200% da receita corrente líquida (RCL). De acordo com os relatórios recebidos pelo Tesouro, o Rio Grande do Sul continua a ser a única Unidade da Federação que estoura esse limite. Desde 2008, no entanto, o estado está dentro dos limites de reenquadramento definidos por uma resolução do Senado Federal. A dívida consolidada líquida, que encerrou 2011 em 213,77% da RCL, chegou a 211,68% no fim de fevereiro, embora tenha subido R$ 122,8 mil em valores nominais desde o fim do ano passado.
Em São Paulo, a situação é um pouco diferente. A dívida consolidada líquida aumentou R$ 6 bilhões nos dois primeiros meses de 2012. Na comparação com a RCL, o endividamento passou de 145,7% para 148,5%. A Lei de Responsabilidade Fiscal define a RCL como a arrecadação dos estados, no mês de referência e nos 11 meses anteriores, excluídas as transferências obrigatórias para os municípios e as contribuições dos servidores públicos estaduais para seus regimes de previdência.
Até a última sexta-feira (20), sete estados ainda não tinham enviado o relatório de execução orçamentária ao Tesouro Nacional: Amazonas, Amapá, Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
O projeto de três estudantes potiguares foi selecionado para ser apresentado na I Feira Internacional de Empreendedorismo Produtivo, Ciências e Cultura do Equador, que vai acontecer de 26 a 28 de abril, na cidade de Ambato. Eles são alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual 11 de Agosto, do município de Umarizal, e desenvolveram o seu próprio sistema de geração de energia eólica.
Orientados pelo professor José Everton Pinheiro, Jonas, Marcondes e Flávia Kaliny participaram no último mês de março da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Febrace, realizada em São Paulo. Lá eles foram selecionados pela Rede do Programa de Olimpíadas de Conhecimento e seguem agora para o seu primeiro evento internacional. O grupo embarca para a cidade equatoriana neste domingo (23), com os custos da viagem assumidos pela Secretaria de Estado da Educação.
Segundo a secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho, incentivar projetos científicos ainda na Educação Básica é uma das metas do atual governo. “E esse grupo de Umarizal, assim como outros estudantes potiguares que recentemente participaram da Feira Brasileira de Ciências da USP, em São Paulo, serve de exemplo para todos os alunos da rede pública. É uma prova de que é possível fazer diferente.”, concluiu.
“Oi, Recife! Boa noite, pernambucanos!”, disse Paul McCartney, em português, quase levando abaixo o Arrudão, na capital pernambucana. Para cerca de 50 mil pessoas (a lotação seria de 60 mil, mas foi vetada pelos bombeiros), o beatle faz até agora um show irrepreensível no Recife, aberto com uma video-colagem interminável no telão mostrando as diversas épocas e pessoas e fases dos Beatles e de Paul. Ao final da colagem, o contrabaixo surge no telão, e Paul entra em cena.
A primeira música foi Magical Mystery Tour, seguida de Juniors Farm, mas a que de cara levantou o público foi a terceira, All My Loving. O português é bem ensaiado, mas ele repetiu algumas frases de sua turnê do ano passado no Brasil. “Essa noite vou tentar falar um pouco de português. Mas vou falar mais inglês”.
Antes de tocar Paperback Writer, disse: “Povo arretado”. Foi a senha para que o estádio quase viesse abaixo. Paul sabe o presente que dá a cada público. “Essa é a primeira vez que vou tocar essa música no Brasil”, anunciou, antes de cantar The Night Before (do disco Help!, de 1965, composta por Paul e creditada a Lennon e McCartney).
A voz de Paul rateou a partir de Band on the Run. Estava nitidamente perdendo a voz e se poupando (e até desafinando), mas conseguiu terminar o set de 34 músicas que tinha previsto inicialmente com seu timing de showman e a simpatia bem calculada. Mesmo se só lhe tivesse sobrado um fiapo de voz, o seu solo de guitarra em I Gotta Feeling e a condução de A Day in the Life (uma das canções mais bonitas do pop em todos os tempos) teriam sido maravilhosos.
Num dado momento, no primeiro bis, ele entrou com uma bandeira de Pernambuco e um dos músicos trazia uma da Inglaterra. Depois, fez subir ao palco algumas fãs que sua produção escolheu entre o público, e perguntava de onde eram as garotas. “De Curitiba, Paraná”, disse uma. “São Paulo”, disse outra.
O show deste sábado teve problemas de organização. A cerveja acabou antes mesmo de o concerto começar. As filas de milhares de pessoas que se formaram antes do início do show, fora do estádio, eram um martírio para os fãs, que enfrentaram privações de toda ordem. Mas ainda assim fizeram bonito – foi arrepiante ver a multidão cantando o refrão de Hey Jude para chamar Paul de volta ao palco, após sua primeira despedida. Paul fará um segundo show na noite deste domingo no Recife.
Repertório de Paul McCartney no Recife: 1. Magical Mystery Tour
2. Juniors Farm
3. All my loving
4. Jet
5. Got to get you Into my Life
6. Sing the Changes
7. The Night Before
8. Let me roll it
9. Paperback writer
10. Long and Winding Road
11. 1985
12. My Valentine
13. Maybe I’m Amazed
14. Things we said Today
15. And I love Her
16. Blackbird
17. Here Today
18. Dance Tonight
19. Mrs. Vanderbilt
20. Eleanor Rigby
21. Something
22. Band on the Run
23. Obla di Obla da
24. Back in the USSR
25. I gotta feeling
26. A day in the life
27. Let it Be
28. Hey Jude
29. Lady Madonna
30. Day tripper
31. Get back
32. Yesterday
33. Helter Skelter
34. Golden Slumbers
Eu tomei cerveja o show inteiro, e mesmo depois que o show acabou ainda compramos cerveja. E incrivelmente, não pegamos fila para entrar. Cheguei por voltas das 19 h, e entrei sem fila alguma no portão 9!
Os valores finais das desapropriações de aproximadamente 450 imóveis, que deverão ser pagas pela Prefeitura do Natal como parte das contrapartidas das obras de mobilidade urbana, ainda são uma incógnita. Inicialmente, o Município estimou que seriam necessários R$ 25,8 milhões. Num segundo momento, o valor foi orçado em aproximadamente de R$ 45 milhões.
Apesar das incertezas e reclamações de parte da população, a Prefeitura do Natal começou a ajuizar os processos de desapropriação de imóveis que darão espaço às obras de mobilidade urbana com vistas para Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. De acordo com o Decreto número 9.635, republicado por incorreção no Diário Oficial do Município (DOM) no dia 23 de março passado, dez processos – cada um correspondente a um imóvel – já foram encaminhados à Justiça. Além destes, mais 439 serão impetrados pela Procuradoria Geral do Município (PGM).
Os primeiros imóveis que devem ser desapropriados estão localizados no bairro das Quintas, próximo à Urbana. Não é possível afirmar, no entanto, quando a desapropriação vai acontecer de fato. “Isso depende de alguns fatores. Não sabemos se os proprietários vão aceitar o valor da indenização oferecido e se vão recorrer da decisão judicial. Isso, só o tempo pode responder. Mas é certo que deve demorar”, disse Priscila Pessoa, chefe da Procuradoria Patrimonial do Município.
Priscila Pessoa não soube informar qual o valor das indenizações oferecidas pela Prefeitura. Segundo ela, alguns imóveis ainda não foram avaliados pela secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi). “Ainda falta a avaliação dos técnicos da Semopi para saber qual o valor final”, pontuou. Além desse detalhe, outros entraves podem atrasar o processo de desapropriação e início de obras do complexo viário da Urbana, por exemplo.
As primeiras publicações no Diário Oficial do Município acerca das desapropriações, já se transformaram em alvos de ações judiciais. Na semana passada, a Prefeitura do Natal anunciou a desapropriação de mais 20 imóveis na região Oeste para as obras do novo complexo viário da Urbana. O decreto de número 9.679 publicado na edição do dia 14 de março passado, declara de utilidade pública um imóvel situado no bairro das Quintas e outros 19 no Bairro Nordeste, também na zona Oeste e nas proximidades do complexo viário.
Em sua maioria, os imóveis têm áreas construídas em pequenos lotes de terra. E ao contrário de outros decretos publicados ao final de março e começo deste mês, que versavam sobre áreas pertencentes à pessoas físicas, aquele inclui, pela primeira vez, um imóvel situado na rua Jandiras, no bairro das Quintas, e pertencente a uma pessoa jurídica, a empresa Mercantil Martins e Irmãos Ltda, cuja área é de aproximadamente 1.715 metros quadrados.
A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) já começou a construir os desvios e a depositar, em juízo, os valores destinados ao pagamento das desapropriações necessárias à execução das obras de mobilidade. A expectativa é que os desvios no bairro das Quintas – de responsabilidade do Município – fiquem prontos em 30 dias, segundo o secretário municipal da Juventude, Esporte, Lazer e Copa do Mundo da Fifa, Jean Valério.
“Há atraso? Depende do ponto de vista. Há etapas que precisam ser cumpridas. O que posso dizer é que vamos terminar a tempo”, afirmou o secretário. Durante discurso na abertura do Seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, a prefeita Micarla de Sousa relembrou que o contrato para execução do primeiro lote das obras foi assinado ainda em dezembro de 2010.
A Indenização tem que estar em um valor razoável para as pessoas poderem comprar outra moradia .. mais de fato é impossível fazer a Copa sem causar transtornos a parte da população !!
Uma mulher identificada como Maria Alzenira da Silva, 75 anos, morreu na noite desse sábado (21), após ser atingida por um tiro no pescoço, na cidade de Mossoró, distante 285 quilômetros de Natal. O fato aconteceu por volta das 21h, na rua Artur Bernardes, no bairro Santo Antonio. A informação é do blog O Câmera.
Segundo o blog, os familiares informaram que a vítima estava sentada na calçada de sua residência, quando quatros homens teriam passado na rua, em duas motocicletas, trocando tiros. Maria Alzenira foi atingida por uma balada perdida na região do pescoço.
A vítima chegou a ser socorrida por familiares e encaminhada para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas não resistiu e morreu momentos depois.
Apesar de só poder destinar o equivalente a 6% do total da receita corrente líquida do estado para pagamento de pessoal, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) utiliza quase todo o seu orçamento para esta finalidade. Em 2011, o TJRN destinou R$ 465.907.928,70 dos R$ 504.256.000,00 previstos no Orçamento Geral do Estado (OGE) para o órgão com pagamento da folha e demais despesas relativas a servidores. Dos recursos destinados ao Tribunal, apenas R$ 38.348.072,00 foram utilizados para o custeio das atividades das comarcas do estado. De acordo com o governo do estado, o valor real gasto pelo Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público equivale a 80,9% da receita do estado.
No intuito de não ultrapassar a margem prevista pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Judiciário, em seu relatório de gestão fiscal referente ao terceiro quadrimestre do ano passado, utilizou estratégias, resguardado por resoluções editadas pelo Tribunal de Contas doEstado (TCE) e uma brecha na LRF, que se contrapõem ao cálculo feito com base na Instrução da Secretaria do Tesouro Nacional. O TJRN deduziu quase a metade do que gasta com pessoal na hora de prestar contas do seu exercício financeiro.
Na LRF, são indicados como gasto com pessoal o somatório dos gastos do ente da federação com os ativos; despesas com inativos e pensionistas; mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos civis, militares e de membros de poder, com quaisquer espécies remuneratórias; vencimentos e vantagens, fixas e variáveis; subsídios, proventos de aposentadoria; reformas e pensões; adicionais de qualquer natureza; gratificações, horas extras e vantagens pessoais; encargos sociais; e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
A brecha utilizada pelo TJRN para reduzir o valor gasto com pessoal na prestação de contas está prevista no 19 artigo da LRF. No cálculo referente ao terceiro quadrimestre do ano passado, o Tribunal deduziu R$ 90.864.737,79 decorrentes de decisão judicial; R$ 9.620.055,66 oriundos de despesas de exercícios anteriores; R$ 69.519.014,24 usados para pagar inativos e pensionistas; e R$ 68.786.700,84 de Impostos de Renda Retidos na Fonte (IRRF) previstos em decisão do TCE. Com isso, o gasto oficial do Judiciário potiguar, acrescido da destinação de R$ 68.914.799,61 à Previdência Social, caiu para R$ 296.032.219,78.
O Poder Judiciário poderia utilizar até R$ 336.880.813,69, que equivalem a 6% da receita líquida do estado em 2011, para pagamento de despesas com pessoal. Com brechas previstas na LRF e amparado pela decisão do TCE, o Tribunal conseguiu reduzir o valor oficial utilizado com esta finalidade para 5,27%. No entanto, a estratégia utilizada pelo órgão na sua prestação de contas não é bem vista pelo governo do estado. De acordo com uma fonte ligada ao governo, o cálculo incomoda o Executivo, que tem enfrentado dificuldades para não descumprir a LRF.
Projeto de lei do judiciário quer aumentar despesa com salários
Se o gasto do TJRN com pessoal já chega quase à totalidade do seu orçamento, a situação poderá ficar ainda mais delicada. A desembargadora Judite Nunes, presidente do Tribunal, entregou na última terça-feira o projeto de lei que modifica a carreira salarial dos magistrados do estado, aproximando à dos juizes federais. De acordo com a Associação dos Magistrados do RN, essa é uma reivindicação de 15 anos. Se aprovado, o projeto, na prática, representa um aumento no salário da magistratura estadual.
O projeto de lei beneficiará os 240 juízes que atuam nas comarcas do Rio Grande do Norte. A proposta cria um impacto de aproximadamente R$ 5 milhões aos cofres do Poder Judiciário potiguar. Enquanto o governo luta para reduzir o gasto com a folha de pagamento dos funcionários e colocar o estado dentro do limite prudencial, o TJRN caminha no sentido oposto. Caberá aos deputados decidir sobre o aumento.
A matéria será apreciada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Em seguida, caso receba parecer favorável, será enviada para a Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF). Após aprovada pelas duas comissões, a proposta segue para o plenário. Se passar pela Assembleia, o projeto de lei segue para sansão governamental. O Executivo ainda não tem um posicionamento formado sobre o assunto.
Segundo o secretário estadual de Planejamento, Francisco Obery Rodrigues, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) aguardará a tramitação da matéria na Assembleia Legislativa (AL) para avaliar o mérito da proposta. “O governo ainda não conhece o teor do projeto. Vamos esperar a tramitação na Assembleia Legislativa. Caso a matéria seja aprovada e encaminhada para sansão governamental, o Executivo analisará as implicações orçamentárias e financeiras desse projeto de lei à luz das disposições constitucionais”, declarou.
No modelo atual, o juiz que está em início de carreira ganha um total de 10% a menos do que recebe um magistrado de primeira entrância (segundo nível da carreira do magistrado, que vai até a terceira entrância). O juiz de segunda entrância ganha 10% a menos do que o de terceira entrância, que recebe 10% a menos do que o teto remuneratório da magistratura estadual no valor de R$ 24.117,64, o salário de um desembargador. A intenção do projeto de lei é diminuir esse valor para 5%.
O salário atual dos 160 juízes que atuam na terceira entrância é de R$ 21.705,87. Os 50 que estão na segunda ganham R$ 19.535,25 por mês. Os 30 magistrados da primeira recebem mensalmente R$ 17.581.75. Os juízes que estão começando a carreira são remunerados com R$ 15.823,57. O projeto de lei prevê um aumento nos salários dos juizes de até R$ 5 mil por mês.
A presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde de popularidade, mas seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é o preferido dos brasileiros para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014.
A informação é da reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na Folha deste domingo.
Esse é o resultado principal da pesquisa Datafolha realizada nos dias 18 e 19 deste mês com 2.588 pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, contra 59% em janeiro.
Trata-se de um recorde sob dois aspectos: é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2012, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo Datafolha.
Na Veja desta semana na Coluna Holofote, Otávio Cabral, destaca o que todo o RN e principalmente Mossoró sabe, que quem manda aqui é o “Primeiro Damo”: Segue o quadro da nota na Veja:
Edydossantos é sim um uma porcaria de matéria veiculada pela VEJA, parece que não há mais a preocupação de se apurar as coisas como antes. Como um jornalista pode dizer que ROSALBA é a primeira MULHER a governar o RN?
Durante os ultimos 10 anos o RN é governado por mulheres… A Noticia está bem desatualizada, quando diz que Rosalba é a primeira mulher a governar o estado!
Excelente entrevista de Flávio Rocha a Tribuna do Norte, a leitura desta entrevista deveria ser obrigatoria. Segue:
A Riachuelo, uma das maiores redes de varejo de moda do Brasil, vai muito bem, obrigado. A empresa pretende inaugurar 30 lojas este ano. Média que deverá se manter nos anos seguintes. A empresa, que é dona de quase 150 lojas e emprega mais de 40 mil trabalhadores no país, vive a maior expansão de sua história, afirma Flávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes. O executivo potiguar falará sobre o modelo vencedor adotado pelo grupo durante o Fórum Empresarial do Rio Grande do Norte, na próxima terça-feira. O evento será promovido pelo K&M Group, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE, no Teatro Riachuelo. Em entrevista à TRIBUNA, Rocha antecipou novos investimentos dentro e fora do estado, como a ampliação do Midway Mall, a chegada de novas marcas – entre elas a Casas Bahia – e a construção de uma nova fábrica no Ceará. A indústria potiguar, observa Flávio, não tem conseguido acompanhar o crescimento do restante do grupo. Enquanto as vendas sobem, a produção própria cai. A fábrica do RN, onde tudo começou, chegou a dispensar sete mil empregados em menos de dois anos e deflagrar um processo de desaceleração difícil de ser revertido. Para Flávio, o ambiente no estado é hostil ao empresariado. “A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade”.
Marcelo Barroso
A Riachuelo espera abrir 30 lojas este ano. A meta está mantida?
Estamos no período de maior expansão da história da empresa. Nossa meta é abrir 30 lojas este ano, mas está havendo um problema. As construtoras não estão conseguindo entregar as obras. Isso nos preocupa. Como havia uma concentração muito grande de inaugurações em novembro, muitas estão sendo deixadas para o ano que vem. De nossa parte, a meta está mantida. Temos até mais contratos assinados. Acredito que vamos chegar muito perto desta marca, que é um recorde histórico. Lembrando também que no nosso caso a expansão é um processo muito mais complexo. Como a nossa cadeia é toda integrada, temos que investir em toda a cadeia para abastecer as lojas, inclusive reforçando o braço financeiro.
Quais os planos para o Rio Grande do Norte?
O call center é um investimento importante. Vai gerar muitos empregos. Estamos mais do que duplicando as posições. É um investimento estratégico. Acredito que é o principal investimento para o estado este ano.
Pode dizer quanto está sendo investido na ampliação do call center?
Algo em torno de R$ 30 a R$ 40 milhões.
Vem mais investimento por aí?
Olha, o varejo de vestuário vai bem. Nosso modelo está mostrando sua superioridade. Mas existe um problema localizado na indústria têxtil de confecções. A razão é a escalada do custo Brasil. A loja aguenta o tranco do custo Brasil, mas a indústria enfrenta uma concorrência muito violenta e até desigual em alguns aspectos da extremamente eficiente indústria têxtil chinesa. Nossa fábrica no RN foi duramente afetada com a escalada do custo Brasil. Tem registrado grandes perdas de produtividade. A consequência disso são as demissões. Nós já chegamos a ter na fábrica de Natal 17,8 mil funcionários. Hoje estamos com 10,8 mil. Em 1 ano e meio, perdemos sete mil funcionários, em decorrência do aumento dos custos de produção.
Esta dificuldade em manter a produção acaba se refletindo nas lojas ou tem dado para amenizar os efeitos?
O que acontece é que várias linhas de produção são desativadas e isso atinge o coração do meu pai, que é aficcionado pela geração de emprego no estado. Quando a gente mostra que precisa desativar cada linha e procurar uma alternativa – como buscar novo fornecedor – ele sofre muito. Mas temos que nos curvar a realidade dos números. Infelizmente a empresa cresceu enormemente nestes últimos dois anos e a produção da fábrica não acompanhou. Não só não está acompanhando o crescimento da empresa, como também está perdendo espaço. Não há sensibilidade, no estado, para este problema. Existem pessoas que acham que estão fazendo bem para o trabalhador, mas estão fazendo um grande mal. Tirando a competitividade do setor. Isto é dramático. Há pessoas que pensam que estão prestando um serviço ao trabalhador potiguar, mas estão prestando um bom serviço ao trabalhador da China. Botaram para fora a Coteminas (que anunciou há alguns meses a desativação parcial de uma de suas unidades fabris no estado). E estão querendo colocar para fora a Guararapes. Para Guararapes e para a Riachuelo, na verdade, tanto faz produzir no RN ou produzir no Ceará. Hoje, por exemplo, nós só temos investimentos industriais no Ceará. No Rio Grande do Norte, paramos todos os investimentos. Estamos construindo uma outra fábrica no Ceará, que poderia muito bem estar no Rio Grande do Norte. Não é isso?
Vocês estão construindo uma outra fábrica no Ceará?
Estamos. A fábrica era para estar no Rio Grande do Norte, mas está no Ceará, porque o ambiente no Rio Grande do Norte é hostil ao empresariado.
Esta fábrica no Ceará já começou a ser construída?
Está sendo construída, uma fábrica que emprega 2 mil pessoas. E vamos abrir outra. Estamos buscando outros estados. O Rio Grande do Norte é bem contrastante. Existe uma hostilidade, por parte dos reguladores, que não existe em outros países. Somos empregadores em 25 estados brasileiros. Mas não existe tanta hostilidade a figura do empregador como existe no RN.
As duas fábricas são para o Ceará?
A Riachuelo vai duplicar o número de lojas em dois anos. Ela precisa se abastecer. Ela podia se abastecer no RN. Isso traria um impacto maravilhoso para o estado. A Riachuelo tem quase 150 lojas. Ela vai ter mil lojas no Brasil. Antes cada loja que a Riachuelo abria, com 100 funcionários, gerava 200 empregos em Natal. Isso mudou completamente.
Falando ainda desta nova fábrica no Ceará, o investimento é de quanto?
Uns R$ 30 milhões. Mas isso não é o importante. O que move Nevaldo Rocha, presidente do grupo Guararapes, não é o lucro. O que o move é a geração de emprego no RN. Então, quando ele vê que vários postos de trabalho foram fechados ele fica muito triste. Para Guararapes, tanto faz. Isso não está diminuindo em nada o ritmo de crescimento da Riachuelo. A Riachuelo está de vento em popa. Não está produzindo no RN, mas está importando da China. Está ampliando presença no Ceará e vai construir fábricas no Centro Oeste. Seu Nevaldo fica triste com isso, mas nós como somos os gestores da empresa temos que ser racionais. Eu sou norte-rio-grandense e também sofro um pouco. A empresa está num momento maravilhoso. O RN está perdendo oportunidades. A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade.
O grupo queria expandir a produção no estado…
É lógico, mas estamos sendo expulsos. E olha, não falta exemplos de empresas seríssimas que estão sendo expulsas do RN.
Diante de tanta dificuldade, quais as perspectivas para a companhia?
Estou otimista. As perspectivas são boas. Nossa rede está crescendo. Se mantivermos este ritmo, aumentaremos nossa participação nesta imensidão que é o mercado brasileiro de vestuário. Estamos assistindo a ascensão de 50 milhões de pessoas, recém-chegadas no mundo do consumo. As pessoas estão descobrindo a moda.
Por falar em moda, a Riachuelo criou um novo formato de loja, a Riachuelo Mulher. Por que segmentar o público?
Apesar de nossa expansão replicar o modelo das lojas de departamento, pensamos nesta outra alternativa para locais onde há restrição de espaço. Há locais que não comportam uma loja de três andares.
A Riachuelo montou um escritório de compras na China. Qual a vantagem de estar no território do principal concorrente?
Sobrevivência. Vivemos num mundo onde a concorrência é acirrada. Estamos comprometidos com a produção local, mas o mundo econômico não aceita este tipo de postura. Precisávamos encontrar uma forma de sobreviver. Perdemos sete mil empregos em um ano e meio. Precisamos defender os outros 40 mil empregos.
Porque a indústria têxtil e de confecções no Brasil enfrenta tantas dificuldades, diferentemente da indústria chinesa?
São várias coisas. Alta carga tributária, altas taxas de juros, encargos trabalhistas, alto custo de energia elétrica. A indústria tem um papel importante a desempenhar no Brasil. É necessário defender a competitividade da indústria brasileira. Não se trata de onerar o produto importado. Trata-se de desonerar o que é produzido no Brasil. O empregador tem que ser bem tratado. Mas não é isso que está acontecendo. Há uma espécie de rancor ideológico que faz do país um lugar hostil a quem emprega. Ao invés de receber o empregador de braços abertos, recebem o empregador com animosidade. Não só animosidade, mas rancor.
A desoneração da folha de pagamento dos segmentos têxtil e de confecções dará um fôlego extra para as fábricas?
É muito pequena esta desoneração. Isso é substituído por algumas outras medidas que oneram a produção e tiram a competitividade das unidades. No RN, o problema é mais sério. Não notamos isso em outros estados da Federação. É uma pena. A raiz de nossa empresa está no Rio Grande do Norte. O crescimento da Riachuelo poderia gerar um efeito espetacular do RN mais ou menos como ocorreu com a Zara na Galiza, Espanha. A Galiza era uma região muito pobre. Sempre que a Zara criava 100 empregos numa loja abria 200 novas vagas na fábrica na Galiza. Isso gerou uma revolução social na Espanha. O RN abriga a raiz de nossa planta. Nossa fábrica em Natal poderia empregar 20 mil pessoas (quase o dobro do que emprega), mas não está.
A Coteminas, uma das maiores companhias do segmento têxtil e de vestuário, anunciou a desativação de parte de sua fábrica no RN e a construção de um complexo residencial e comercial no local. A Guararapes, assim como a Coteminas, pensa em diversificar a sua atuação e apostar em setores sem relação direta com o segmento têxtil e de confecção?
Não. Estamos absolutamente focados no nosso negócio. Existem muitas lojas para inaugurar e muitos investimentos para serem feitos. O mercado brasileiro consome 9 bilhões de peças de roupas por ano. A Riachuelo vendeu no ano passado 120 milhões.
Sua resposta me fez lembrar algo que li no Valor Econômico. Túlio Queiroz, diretor financeiro e de relações com os investidores da Guararapes, estimava um potencial de mais 400 lojas Riachuelo no Brasil. Inaugurar estas 400 lojas está nos planos do grupo?
Olha, o potencial é muito maior do que isso. A Riachuelo tem 1% de participação no mercado. Acredito que podemos alcançar 10% de participação no mercado. Há muito espaço para crescer. Lá fora, os líderes de mercado tem 10 ou 20%. Às vezes, 30% de participação do mercado. Nosso esforço, mais especificamente o esforço de seu Nevaldo (fundador do grupo Guararapes), é tirar proveito da descoberta da moda para gerar um impacto positivo na economia do Rio Grande do Norte.
Como o grupo poderia aumentar o impacto positivo no estado? Abrindo mais lojas?
Não. O modelo da Riachuelo está voltado para cidades de mais de 200 mil habitantes. Acho que tem até espaço para mais alguma loja em Natal ou Mossoró.
Estaria ou não nos planos da Guararapes abrir mais lojas no estado?
Não. Eu acho que o impacto positivo que a Riachuelo que pode gerar no estado é na produção. É isso que pode impactar fortemente a economia do estado. Não é aumentar o numero de lojas, mas estimular a produção, enraizada no RN. A ideia inicial era a partir do RN abastecer o resto do Brasil, como a Zara na Galiza. Isso sim que é impactante. Não abrir uma loja em Caicó ou em Pau dos Ferros. Não é isso. O potencial da Riachuelo em mudar a economia do estado não é abrir uma lojinha aqui ou ali. É fazer do RN a fonte de suprimento de um mercado pujante. Não seriam meia dúzia de lojas que mudariam a economia do estado.
Mas vai dar para fazer isso no estado, levando em consideração todos aqueles problemas que você elencou?
Não. Não dá para fazer isso no estado, porque a competitividade aí está caindo absurdamente.
Mas não daria para reverter este cenário?
A gente vê no primeiro escalão – governadora e secretariado – uma grande acolhida ao investimento, mas ao mesmo tempo vê uma hostilidade surpreendente na convivência cotidiana com o estado.
“Não imagine que o midway mall já esgotou sua capacidade de expansão”
Então, infelizmente, não vai dar para transformar o RN neste grande centro de produção e distribuição, como o grupo desejava?
A atividade no estado está declinando fortemente. Para você ter uma ideia, há dois anos, o Rio Grande do Norte produzia 90% do que a Riachuelo distribuía. Hoje, não mais. A Riachuelo cresceu uns 50% nestes dois anos e a produção na fábrica caiu significativamente, quando deveria, pelo menos, ter acompanhado o crescimento da rede.
O grupo não se resume, entretanto, a fábrica e as lojas. Há o Midway Mall. Vocês planejam novos investimentos no shopping? O Natal Shopping, por exemplo, passa por uma grande reforma.
O Midway tem um grande potencial de expansão. O Midway não está saturado. Temos projetos lá que abrem a possibilidade do Midway aumentar até 30% de sua Área Bruta locável, a curto prazo. É só haver demanda. Estamos abrindo agora 3 mil metros, com a chegada das Casas Bahia, a Le Biscuit e o Mc Donalds.
Construindo novos pavimentos?
Ocupando o estacionamento e crescendo o estacionamento para cima. A estrutura do shopping já prevê isso. A proposta é eliminar lajes intermediárias do estacionamento. Não imagine que Midway já esgotou sua capacidade de expansão. Pelo contrário. Há possibilidade de crescimento vertical.
A ampliação do shopping em três mil metros com a chegada das Casas Bahia, Mc Donalds, Le Biscuit é um projeto que está em stand by?
É um projeto que já está definido e vai ser executado até o final do ano.
O segmento dos shoppings no RN está bem acirrado, não?
É. O Midway tem 60 mil metros quadrados de Área Bruta Locável, mas pode chegar a 100 mil metros a curto prazo, no mesmo espaço que ocupa hoje.
Vocês tem várias cartas na manga..
Pois é.
Voltando a falar da expansão, vocês já sabem quanto custaria?
Não sei quanto custaria. Seria um investimento auto-financiável, porque a demanda neste mercado é infinita.
Indústria têxtil enfrenta dificuldades, mas você me disse que perspectivas eram positivas para o segmento de vestuário. A Guararapes, na sua avaliação, consegue fechar o ano com incremento nas vendas?
Sem dúvida. O único segmento da empresa que está declinando é a atividade industrial do RN.
Dá para arriscar um percentual de crescimento ou ainda é cedo para fazer este tipo de projeção?
Não dá para arriscar um percentual de crescimento.
Você vai participar de um Fórum Empresarial na terça-feira. Sei que a trajetória da Guararapes é extensa e muito rica. Daria, entretanto, para resumir a fórmula do sucesso? Como vocês conseguiram transformar uma fábrica numa das maiores redes de varejo de moda do Brasil?
Eu acho que o sucesso da empresa é replicar a visão empresarial de uma pessoa realmente iluminada, que é seu Nevaldo Rocha. Acho que é isso. Não fizemos outra coisa a não ser tentar reproduzir todos os ensinamentos do seu Nevaldo, que do alto de de seus 83 anos de idade, continua sendo nosso grande farol.
Como Potiguar, é uma pena imaginar que os governantes do RN, os funcionários da Guararapes juntos não vão fazer nada para mudar toda essa situação. Perdemos parte da Coteminas há pouco tempo, e com essa falta de empenho de todos, com certeza estarão perdendo um dos grupos mais conceituados do País, onde um número enorme de pessoas ficarão sem emprego. Não adianta se lamentar quando perder, o momento é agora! Porquê no Ceará, um estado tão próximo do RN tudo dar certo? Creio que uma das grandes diferenças são os incentivos que os políticos do estado fornecem aos empresários.
Uma série de exercícios abdominais ou uma corrida na esteira pode ser acompanhada por uma explosão de prazer nas mulheres. E elas nem precisam pensar em sexo para chegar ao orgasmo. É involuntário.
A pesquisadora Debby Herbenick, da Universidade de Indiana, enviou um questionário online para 370 mulheres, de 18 a 63 anos, que disseram já ter sentido algum tipo de prazer durante a prática de exercícios físicos. Entre elas, 124 chegaram ao orgasmo, enquanto outras 246 sentiram algum prazer sexual enquantoseexercitavam. Herbehick descobriu que isso já aconteceu mais de 11 vezes ao longo da vida com 40% dessas mulheres.
Segundo a pesquisa, os exercícios mais estimulantes são os abdominais – estavam ligados a cerca de 45% das primeiras experiências. Outros 19% dos relatos envolviam bicicleta ou spinning, 9,3% tinham a ver com subir em cordas ou mastros,7% com levantamento de peso e outros 7% com corridas. Outras mulheres chegaram ao orgasmo durante as aulas de yoga, natação, aeróbica e aparelhos elípticos. Fácil assim.
A pesquisadora segue com os estudos para entender por que esses orgasmos (chamados de coregasmos, por conta da ligação com os músculos abdominais do “core”) acontecem. Ela estima que a prática de exercícios também pode ajudar a vida sexual das mulheres.
O Congresso Nacional divulgou nesta sexta-feira a lista com as assinaturas dos senadores e deputados que assinaram o requerimento para abertura da CPI que vai investigar as relações de Carlinhos Cachoeira com parlamentares e empresários. O GLOBO fez um levantamento dos nomes que não endossaram a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
De acordo com a lista, 117 parlamentares não apoiaram a CPI, entre eles, Jaqueline Roriz (PSD-DF), Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu e outros nomes envolvidos no escândalo do mensalão. Confira a lista completa abaixo:
1-Acelino Popó (PRB-BA)
2-Adrian (PMDB-RJ)
3-Aelton Freitas (PR-MG)
4-Alex Canziani (PTB-PR)
5-Anderson Ferreira (PR-PE)
6-Andre Zacharow (PMDB-PR)
7-Aníbal Gomes (PMDB-CE)
8-Antonia Lucia (PSC-AC)
9-Antonio Brito (PTB-BA)
10- Antonio Roberto (PV-MG)
11-Aracely de Paula (PR-MG)
12-Arlindo Chinaglia (PT-SP)
13-Arnon Bezerra (PTB-CE)
14-Aureo (PRTB-RJ)
15-Beto Mansur (PP-SP)
16-Bruna Furlan (PSDB-SP)
17-Carlos Magno (PP-RO)
18-Celia Rocha (PTB-AL)
19-Cida Borghetti (PP-PR)
20-Cleber Verde (PRB-MA)
21-Damião Feliciano (PDT-PB)
22-Davi Alves Silva Junior (PR-MA)
23-Dimas Fabiano (PP-MG)
24-Dr, Adilson Soares (PR-RJ)
25-Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA)
26-Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
27-Elcione Barbalho (PMDB- PA)
28-Eliene Lima (PSD-MT)
29-Eros Biondini (PTB-MG)
30-Eudes Xavier (PT-CE)
31-Fábio Faria (PSD-RN)
32-Felipe Bornier (PSD-RJ)
A assessoria do deputado federal Felipe Bournier (PSD-RJ) entrou em contato com a redação do O GLOBO e questionou a ausência de seu nome na lista dos que assinaram o pedido pela CPI. Em seu site, a liderança do PSD postou a foto da assinatura do deputado no requerimento e diz não saber por que ela não consta na lista divulgada pela Casa.
Dirigentes de entidades jurídicas e ministros aposentados do STF (Supremo Tribunal Federal) criticaram as trocas de ataques entre Cezar Peluso e Joaquim Barbosa.
O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Nelson Calandra, disse que os ataques mútuos pela imprensa foram “totalmente inadequados”. Ele atribuiu o caso ao estresse dos ministros.
“O Supremo tem trabalhado no limite de seus integrantes, discutindo temas extremamente polêmicos, com divisões políticas e religiosas. O estresse bate em todas as portas”, afirmou.
Calandra disse não ter fundamento a afirmação de Barbosa de que Peluso manipulou julgamentos.
Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, essa “é uma acusação muito séria” e disse considerar Peluso “honrado e de bem”.
“Não tenho elementos para avaliar, mas nunca ouvi falar disso e custa a crer que tenha acontecido”, disse.
Cavalcante chamou de chocante e “lamentável em todos os aspectos” a briga entre os ministros.
“A OAB conclama que sejam baixadas as armas. Ninguém precisa ser amigo de ninguém, mas divergências não devem ser tratadas na imprensa”, afirmou.
O ex-ministro do STF Carlos Velloso afirmou que Peluso nunca manipulou julgamentos nem violou o regimento. “O Joaquim se excedeu muito”, afirmou.
Velloso disse que é preciso encontrar na corte “um bombeiro conciliador” para esfriar os ânimos dos magistrados. “Alguém tem que pacificá-los. Ambos são juízes testados, homens honestos, não há razão para arroubos.”
O ministro aposentado Ilmar Galvão disse que “está havendo uma desavença muito desagradável e desgastante” na corte.
Outro ex-membro do STF, Nelson Jobim disse que preferiria não opinar, afirmando apenas que espera que o caso seja resolvido.
Hoje tem movimentação política histórica em São Miguel, na região Oeste do Rio Grande do Norte.
Peemedebista adversário do deputado Raimundo Fernandes (PMN), o médico Acácio Filho se uniu ao grupo do deputado e aceitou o convite para ser o vice da prefeitável Nirinha Fernandes, mulher de Raimundo e atual vice-prefeita de São Miguel, mas rompida com o prefeito Galeno Torquato (PSD).
A presença de Acácio na chapa de Nirinha, passou por um entendimento entre os deputados Raimundo e Gustavo Fernandes (PMDB), que tem base eleitoral em Pau dos Ferros.
Gustavo chega hoje a São Miguel para ouvir de Raimundo que sua base, já que ele não será mais candidato a deputado e está deixando a vida pública, passará para o deputado Gustavo.
A intenção é ampliar a votação de Gustavo na região Oeste. E para isso Raimundo prometeu a Gustavo circular com ele por outros municípios, na tentativa de fazer a transferência de votos no maior número de bases.
Acompanha Gustavo a São Miguel, o seu pai, ex-deputado e ex-diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes.
Um estudante foi preso em Los Ángeles, a 500 km da capital Santiago, no Chile, acusado de roubar mais de 500 calcinhas. As peças foram encontradas com o suspeito no momento da prisão. A coleção de lingeries do suspeito contava com diferentes modelos e cores.
Segundo a imprensa chilena, o homem de 23 anos intimidava suas vítimas em público, usando um revólver ou faca. Além de roubar seus pertences, ele obrigava as mulheres a lhe entregar suas peças íntimas.
O ladrão também teria invadido casas em diferentes locais para aumentar sua coleção de lingeries.
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