O Exército da Colômbia passou nas armas o guerrilheiro Guillermo León Sáenz Vargas, codinome ‘Alfonso Cano’ (foto).
Vem a ser o número um das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Coube ao ministro colombiano da Defesa, Juan Carlos Pinzón, confirmar, na madrugada deste sábado (5), a execução de Cano, ocorrida na véspera.
Segundo o ministro, o líder máximo das Farc foi abatido em meio a um combate entre soldados e guerrilheiros, na localidade de Cauca, sudoeste do país.
Na mesma incursão, o Exército logrou deter o chefe da segurança de Cano, conhecido como ‘El Índio Efraín’. Junto com ele, foram à garra três seguranças da guerrilha.
De resto, tombaram na operação uma mulher e um operador de rádio das Farc, ‘El Zorro’. Não há, por ora, notícia sobre baixas nas fileiras do Exército.
Alfonso Cano, um antropólogo nascido em família de classe média-alta, assumira o comando das Farc em março de 2008.
Deu-se nas pegadas da morte do ex-chefe e fundador das Farc Manuel Marulanda. ‘Tirofijo’, como era chamado, feneceu de ataque cardíaco.
A execução de Cano soma-se a outras mortes recentes de líderes guerrilheiros.
Em setembro de 2010, militares colombianos mataram Jorge Briceno, o ‘Mono Jojoy’, então número dois das Farc.
Antes, numa incursão no território do Equador, o Exército já havia executado Raul Reyes, expoente do núcleo político da guerrilha.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, veio à boca do palco nesta madrugada para exortar as Farc a depor as armas.
Do contrário, disse ele, em timbre ameaçador, os guerrilheiros “terminarão em uma prisão ou no túmulo.”
Josias de Souza
"Isso não quer dizer que o banhista precisa justamente tomar banho nos
trechos de Ponta Negra em que esgoto corre a céu aberto para o mar." ótima ironia!