O impasse entre os delegados e o governo do RN continua.
Nem mesmo o anúncio da convocação de 12 novos delegados e 47 escrivões, fez os responsáveis pelas seções regionais de polícia no interior do RN desistirem de entregar seus cargos nos próximo dia 30.
Segundo a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol), Ana Cláudia Saraiva Gomes, essa convocação parcial só resolve o problema dos agentes públicos que se aposentaram de 2009 para cá.
“Mesmo com os novos delegados, 29 das 65 comarcas do estado vão ficar sem delegados responsáveis. O problema só pode ser resolvido com a convocação de todos os concursados”, analisa a gestora.
Enquanto a questão não se resolve, 90 delegados, 132 escrivães e 294 novos agentes de polícia aprovados no concurso de 2009 esperam ser chamados pelo Executivo.
O governo alega que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem sido o motivo do impedimento dessas contratações. O impacto mensal com a nomeação dos aprovados no concurso público da Polícia Civil seria da ordem de R$ 1.652.441,30.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte deflagrou nesta quinta-feira (15) a Operação QI.
O objetivo da ação é desbaratar um esquema de fraudes em concursos públicos no RN, a mais evidente delas no município de Martins.
Na ação de hoje foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e realizadas sete prisões, três delas em flagrante.
A diretiva contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, com diligências simultâneas nas cidades de Natal, Parnamirim, Martins, Mossoró e Severiano Melo.
A quadrilha fraudava os concursos públicos através de acordos ilícitos, pagamento de “propina” e concessão de outros favores.
A investigação comprovou que o esquema comandado pelos sócios da empresa organizadora de concursos públicos CONCSEL, aprovava pessoas indicadas por integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo dos municípios ou através do pagamento de valores direto pelo próprio candidato.
Os candidatos assinavam gabaritos fraudados, preenchidos pela própria organização criminosa, depois da realização das provas.
Foi provada ontem na Comissão Especial da Câmara dos Deputados a Lei da Palmada. O projeto quer reforçar o controle da Justiça sobre casos de violência contra crianças e adolescentes. Se aprovada em definitivo, a lei proibirá os pais de submeter seus filhos a qualquer tipo de castigo físico, incluindo as tradicionais palmadas.
Se não houver recurso, o projeto seguirá para votação no Senado.
Nosso congresso tem que se preocupar em trabalhar, diminuir os recessos e as mamatas. Isso sim é o que eles deveriam fazer, não bato nos meu filhos e sou contra “maus-tratos”, agora só sabe a educação que tem que dar aos filhos quem convive com eles, antes de se preocuparem com isso, o congresso deveria se preocupar era com ensino e educação dos mais humildes e menos favorecidos, que é onde está a maior parte do problema.
A lei atual
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fala atualmente sobre “maus-tratos”. A definição é considerada vaga, pois não especifica quais castigos não podem ser aplicados pelos pais e responsáveis.
A Lei da Palmada deixa a definição mais clara, condenando qualquer tipo de castigo corporal (definido no texto como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em sofrimento ou lesão”).
Modificações
O texto do projeto de lei 7.672/2010 foi modificado ontem pela relatora Teresa Surita (PMDB-RR). O termo “castigo corporal” foi substituído por “agressão física”. A mudança não agradou os representantes dos direitos da criança e do adolescente, adiando a votação para hoje. Depois dos debates desta tarde, chegou-se ao consenso de manter a expressão “castigo corporal”.
A mudança teria sido feita após uma reunião de Teresa com a bancada evangélica da casa, que acreditou que o uso do termo “castigo” levaria a uma intervenção demasiada no âmbito familiar. A relatora negou que tenha havido discordância, dizendo que membros da bancada queriam apenas “conhecer o projeto”.
Um livro que chegou à praça no fim de semana faz sérias acusações contra o ex-governador José Serra, uma delas de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Publicado pela Geração Editorial, “A Privataria Tucana” foi escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., que no ano passado foi acusado de participar da montagem de uma central de espionagem no comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff.
O livro sustenta que amigos e parentes de Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003, mas não oferece nenhuma prova de que esse dinheiro tenha relação com as privatizações.
Algumas informações do livro circularam na campanha eleitoral do ano passado e boa parte do material foi publicada antes por jornais e revistas, entre eles Veja, Estadão e Folha.
O livro mostra que uma empresa controlada pelo empresário Carlos Jereissati nas Ilhas Cayman repassou US$ 410 mil para Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra.
Segundo os documentos apresentados pelo livro, a transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Mas o livro não exibe prova de que a transação tenha algo a ver com Serra e a privatização.
Outro alvo do livro é a filha de Serra, Verônica Serra, que foi sócia da empresária Verônica Dantas numa firma de prestação de serviços financeiros na internet, a Decidir.
Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005. A Telemar e a Brasil Telecom atualmente são parte da Oi.
O jornalista também diz que Gregório Preciado, casado com uma prima de Serra, teve ajuda de Ricardo Sérgio na privatização do setor elétrico e depois movimentou dinheiro em paraísos fiscais.
No governo FHC, Ricardo Sérgio, como diretor do Banco do Brasil, exercia influência sobre a Previ, o fundo de pensão dos empregados do BB, que se associou aos vários grupos que participaram das privatizações da época.
Ribeiro Jr. foi acusado pela Polícia Federal de ter violado o sigilo fiscal de dirigentes tucanos e dos familiares de Serra durante suas investigações, pagando despachantes para obter ilegalmente informações sobre eles.
Está na Tribuna do Norte, não tinha sentido a operação Sinal Fechado ter sido deflagrada, a juíza suspender o contrato da empresa com o Detran e a população continuar pagando a aberração dessa taxa para carros financiados. Vamos ver como vai ficar. Segue reportagem:
A Central de Registro de Contratos (CRC) do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN), administrada pela empresa Planet Business Ltda, teve as atividades suspensas ontem após determinação judicial. A decisão da juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, da 6ª Vara Criminal, ocorreu paralelamente ao parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) encaminhado à governadora Rosalba Ciarlini. Representantes da Consultoria-geral do Estado (CGE), da PGE e o diretor-geral do Detran/RN, Érico Vallério Ferreira de Souza, deverão se reunir para planejar como ocorrerá uma nova forma de registro de contrato de financiamentos de veículos no Estado.
A empresa Planet Business Ltda, é investigada pelo Ministério Público Estadual por supostas fraudes na cobrança da taxa de registro de contratos de financiamento de veículos. De acordo com a denúncia da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, a empresa paranaense não possuía sede ou funcionários em Natal. Além disso, celebrou “contrato de gaveta” com George Anderson Olímpio da Silveira – apontado como líder da suposta organização criminosa envolvida com fraudes em licitações no Detran/RN.
Para o procurador-geral do Estado, Miguel Josino Neto, o Detran/RN deve planejar uma nova estrutura para poder retomar a cobrança da taxa, cuja responsabilidade recai sobre a autarquia de trânsito. “O Detran deve ter uma estrutura própria para o serviço, e não mais terceirizá-lo como estava ocorrendo”, informou o procurador-geral. Ontem, apenas serviços internos ocorriam na sede da Central de Registro de Contratos, na avenida Jaguarari, em Lagoa Nova.
A PGE compartilhou da recomendação do Ministério Público, ao pedir que não mais haja cobrança da população na realização do serviço de registro à governadora Rosalba Ciarlini. De dezembro de 2010 até a terça-feira passada, os proprietários de veículos comprados através de financiamento, eram obrigados a pagar taxas que variavam entre R$ 120 e R$ 800 para o registro dos veículos perante o órgão de trânsito.
O diretor-geral do Detran/RN, Érico Vallério Ferreira de Souza, deverá assinar portaria no Diário Oficial do Estado na edição desta quinta-feira, oficializando a suspensão do contrato entre o Detran/RN e a Planet Business. Ainda esta semana, a Procuradoria e Controladoria Gerais, além do Detran/RN, deverão se reunir para discutir a nova forma de registro de contratos.
INDEFINIÇÃO
No intervalo entre a desativação e a renovação da estrutura do registro de contratos no Detran/RN – ainda sem prazo para ocorrer – não se sabe como a população irá realizar este tipo de serviço e como isto implicará na venda de veículos financiados.
Outra dúvida diz respeito ao ressarcimento de quem já pagou a taxa, suspensa a partir de ontem. Para o procurador-geral do Estado, Miguel Josino, as pessoas que se sentirem lesadas pelo pagamento do registro devem recorrer à Justiça. “Outra opção é que o Ministério Público proponha uma ação coletiva que reúna as pessoas que pagaram a taxa”, informou Josino.
No final do mês de novembro, a atual gestão do Detran já havia decidido cancelar a licitação que selecionaria uma empresa para realizar o serviço de cobrança da taxa permanentemente. O edital supostamente viciado, segundo o Ministério Público Estadual, havia sido publicado no início de outubro passado para a contratação de uma empresa nos mesmos moldes da Planet Business Ltda.
Os promotores declararam ter encontrado documentos no escritório de George Anderson Olímpio da Silveira relativo à licitação que seria vencida pela Planet.
No levantamento realizado pelo instituto de Pesquisas Perfil, realizado entre os dias 10 e 12 de dezembro, com 801 entrevistas nas quatro regiões de Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) mantém a dianteira folgada sobre os potenciais concorrentes.
O pedetista lidera com 42,2%, com mais de 27 pontos percentuais de vantagem para a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), a segunda colocada na simulação, com um índice de 14,98%. Carlos Eduardo liderou todas as pesquisas realizadas em 2011, com folga.
A pesquisa Perfil foi encomendada pelo Jornal Tribuna do Norte, não tenha dúvidas os senhores, que esse números refletem o desgaste da operação Sinal Fechado que a ex-governadora teve acusada pelo MP de está envolvida.
Em matéria de rejeição, a prefeita Micarla de Sousa (PV) continua enfrentando um quadro pré-eleitoral complicado.
Confira os númerosda Pesquisa Perfil realizada entre os dias 10 e 12 de dezembro, foram realizadas 801 entrevistas em Natal: Rejeição
Micarla – 62,53%
Wilma – 6,99%
Carlos Eduardo – 3,5%
Felipe – 2,5%
Mineiro – 2%
Rogério – 1,25%
Hermano – 1%
Rejeita todos – 10,99%
NS – 6,24
Não rejeita nenhum – 3%
O Instituto Perfil Pesquisas foi a rua entre os dias 10 e 12 de dezembro, e mediu o nível de aprovação e desaprovação dos natalenses em relação aos governos da governadora Rosalba Ciarlini e da prefeita Micarla de Sousa.
O resultado para ambas as gestoras é um desatre.
À pergunta se o entrevistado aprova ou desaprova cada gestão, seguiram-se estes resultados:
Essa história de filme está no Blog do amigo Cezar Alves, ainda bem que o engenheiro dessa obra não se deu bem. Segue:
A execução de número 190 só este ano em Mossoró tem uma história sinistra. Consta nos relatos policiais que um preso de justiça em regime aberto contratou dois pistoleiros para matar a mulher e meter bala nele também, para não ficar parecendo que foi ele o contratante.
No enredo desta história que terminou com a execução de Damiana Gomes de Souza, de 36 anos, consta que o ex-marido dela, Francisco Marcos Ferreira de Andrade, de 39 anos, não aceitou a separação e decidiu matar a ex-mulher. Para tanto, bolou um plano.
No ‘combinado’, Marcos hoje no início da noite foi até a casa de Damiana e chegou bem perto e pediu para voltar a viver com ele, inclusive a chamando de meu amor. Logo em seguida chega os dois pistoleiros e atiram para matar Damiana e nas pernas de Marcos.
Logo em seguida a família de Damiana chamou o SAMU, que levou Marcos para o HRTM. Damiana não resistiu. Os dois suspeitos fugiram. A PM chegou relativamente rápido ao local e isolou tudo. A família de Damiana passou desconfiar da armação de Marcos.
O delegado de plantão ficou sabendo informalmente que Marcos havia contratado pistoleiros para matar Damiana e mandou a PM vigiá-lo no hospital, enquanto faz diligências para identificar os dois pistoleiros e consegui no Judiciário à prisão preventiva de todos.
Esta é a informação corrente sobre o homicídio de número 190, só este ano, o que dá uma média de 73 assassinatos por universo de 100 mil habitantes, ou seja, quase quatro vezes a média nacional de 22,7, ou, ainda quase oito vezes a média mundial que é 9.
Outro dia publiquei a história do empresário Genildo Figueiredo, que o pistoleiro foi preso e confessou ter o executado porque ele havia comentado na rua que ele era assaltante. Hoje contei a história do homem que mandou matar a mulher e até atirar nele próprio.
Se o Estado não convocar os policiais civis e peritos para investigar os 650 homicídios que aconteceram de 2006 a 2011, o quadro tende a ficar pior. Precisamos reduzir este sentimento vergonhoso de vingança e alimentar o sentimento nobre do perdão no seio social.
A governadora Rosalba Ciarlini sabe disto, apenas ela não se importa.
Final da sessão desta quarta-feira (14) na Câmara Municipal de Natal, eis que o vereador-professor Luís Carlos informa que foi protocolado pedido de afastamento da prefeita Micarla de Sousa.
Não consta no processo o nome do vice-prefeito Paulinho Freire, por não ter “nada de concreto” contra ele, diz LC no Twitter.
Tem assinatura do advogado Iranildo Germano dos Santos Júnior.
Presidente da Casa, Edivan Martins (PV) pediu para ser protocolado na presidência. Assim foi.
Será lido no expediente desta quinta (15).
Articularam junto a LC: Fernando Lucena (PT), Mary Regina (PDT), Adão Eridan (PR) ,George Câmara (PCdoB) e Raniere Barbosa (PRB). Não assinaram para não perder o direito ao voto, por isso o jurídico.
O motivo vem sendo discutido nos últimos dias: eventual bloqueio de contas da Prefeitura, determinado pela Justiça.
Na semana retrasada, a promotora Zenilde Alves (Defesa da Educação) ajuizou Ação Civil Pública (ACP) devido ao descumprimento da prefeita e do secretário Antonio Luna (Planejamento) ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que previa o pagamento de cerca de R$ 50 milhões de recursos constitucionais da educação, que não foram aplicados na área.
A promotora pede bloqueio do valor que deveria se aplicado na educação.
A vereadora Júlia Arruda não assinou o pedido.
Prefere analisar todo o processo tecnicamente, inclusive com o parecer de juristas experientes na área.
Como presidente da CEI dos Contratos, que investiga supostas irregularidades de contratos firmados pela Gestão Borboleta, optou pela cautela, para não atropelar o intenso e responsável trabalho até agora.
Isso se chama sensatez, comum nas decisões da vereadora.
Acaba de ser aprovado, à unanimidade, o Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o subsídio dos militares do Estado, que chegou à Mesa Diretora no final da sessão de ontem (13). Na ocasião, o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, solicitou aos líderes partidários a dispensa de tramitação para que a matéria fosse votada hoje (14).
O projeto estabelece o regime remuneratório para os Policiais Militares e Bombeiros Militares, a partir de reivindicação e consenso entre o comando das Corporações e as associações representativas dos praças e dos oficiais. A medida estipula o subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
O presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, parabenizou os militares pelo espírito de união da categoria. Márcia Maia disse que toda a bancada do PSB votou favorável porque havia essa grande expectativa por parte destas categorias: “Esse é um anseio dos segmentos que fazem a segurança pública do RN. É uma conquista de todos vocês que merecem alcançar mais essa vitória”, disse a deputada. As galerias estavam repletas de servidores.
O líder governista, deputado Getúlio Rêgo, destacou o espírito público elevado dos policiais, que entenderam as dificuldades financeiras do Governo do Estado. “Em nome do governo, voto favorável e com muito prazer para dar a esse segmento um salário mais digno”, disse antes da votação.
De acordo com a mensagem governamental, a proposição entrará em vigor em julho do próximo ano, condicionada ao cumprimento das disposições estabelecidas na Lei Complementar nacional, a Lei de Responsabilidade Fiscal, quanto às despesas com pessoal do Poder Executivo.
Depois de averiguar bastante os detalhes dessa Operação Êpa, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF) para investigar um esquema de desvio de dinheiro público através de Organizações Não Governamentais (ONGs), com o velho olhar crítico e investigativo de sempre, o blog chegou a um fato, no mínimo, inusitado: Ângelo Márcio Fernandes de Sousa, consultor e auxiliar administrativo da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos (CTA) visitada pelos investigadores da PF, é também presidente Associação de Promoção do Desenvolvimento Social (APDL), que ontem fechou um contrato de R$ 1.617.000,00 com a Prefeitura de Parnamirim.
A contratação, inclusive, está no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (13), com validade até agosto de 2012 para serviços técnicos especializados em ações de Qualificação Social e Profissional (QSP) – atividade prevista no Programa Projovem Trabalhador.
O blog não está incriminando ninguém. Pelo contrário. Está apenas mostrando uma mera coincidência, já que, segundo a PF, o Instituto ÊPA! [Espaço de Produção ao Desenvolvimento Sustentável] e a CTA, utilizavam-se do quadro societário e de outras empresas e pessoas relacionadas para fazer o desvio dos recursos públicos, ou seja, os desvios aconteciam nas contratações dos mesmos serviços que estão sendo prestados em Parnamirim até o próximo ano. No esquema, ainda de acordo com a PF, a CTA foi benecifiária de recursos federais na ordem dos R$ 28 milhões. Bagatela!!!
O blog não conhece pessoalmente o senhor Ângelo de Sousa e o contrato da APDL pode até ser lícito. Isso ninguém está questionando. Mas, que é muita coincidência, isso é!
Segue os documentos que comprovam o que o blog está postando:
No dia 6 de setembro deste ano, um aluno da Escola Estadual Professor Arnaldo Arsênio de Azevedo, que funciona dentro da estrutura do Caique de Parnamirim, perdeu a visão do olho direito após sofrer acidente na quadra de esportes ao esbarrar em um arame enferrujado que se soltou.
O acidente motivou uma investigação mais aprofundada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação de Parnamirim que resultou numa Ação Civil Pública ajuizada hoje, 14, pedindo a interdição da escola. De acordo com a Promotora de Justiça Luciana Maria Maciel Cavalcanti Ferreira de Melo em 22 de setembro foi feita uma inspeção no local para verificar a segurança e o cumprimento do princípio constitucional da garantia do padrão de qualidade na prestação do direito fundamental à educação.
Além disso, foi feita, a pedido do Ministério Público, uma vistoria pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que concluiu, entre outros problemas, que: “a estrutura elevada que dá acesso ao 1º pavimento da Escola é composta por uma laje cuja estabilidade estrutural está seriamente comprometida. Esta área deve ser interditada imediatamente. Há risco iminente de graves acidentes com alunos, funcionários e visitantes da Escola. Merece atenção, ainda, as pedras de concreto de fechamento das calhas ao longo da Escola”. Os peritos afirmaram, ainda, que as paredes localizadas no piso superior, na entrada das salas de aula, apresentam risco de desabamento, bem como o ginásio apresenta também risco de desabamento de estruturas da cobertura e de fechamento lateral, motivadas pela corrosão generalizada.
“O laudo é incisivo quanto ao risco de uma tragédia e desabamento de várias partes da escola, como das paredes instáveis, na entrada, das salas de aula que estão localizadas no térreo, como também nas situadas no primeiro pavimento e no centro infantil, as quais estão móveis com o simples toque, podendo desabar a qualquer momento. Da mesma forma, a corrosão do aço dos pilares localizados no pátio do centro infantil e na caixa d´água podem ocasionar a desagregação de placas de concreto e atingir algum transeunte no local. Some-se ainda o risco de desabamento da laje que liga o 1º pavimento com o ginásio, podendo inclusive atingir quem transita na passarela ou embaixo dela e o risco de desabamento do ginásio”, afirma Luciana Maciel.
Na Ação ela pede a imediata interdição da Escola Arnaldo Arsênio de Azevedo até a feitura das obras de reforma da escola. Durante a interdição a Promotora de Justiça pede, ainda, que seja providenciada a locação de imóveis em número suficiente para atender todos os alunos, disponibilizando também transporte para os novos locais onde serão ministradas as aulas, caso não se localizem no Bairro de Rosa dos Ventos (Parnamirim).
A Escola Estadual Arnaldo Arsênio possui atualmente 1827 alunos, nos três turnos, e 150 funcionários que frequentam diariamente a Escola, assim distribuídos: 22 turmas do ensino fundamental (1º ao 5º ano) pela manhã, 17 turmas do ensino fundamental ( 6º ao 9º ano) a tarde e 18 turmas ( 07 turmas de Educação de Jovens e Adultos- EJA – Ensino fundamental e 11 turmas de Educação de Jovens e Adultos- EJA – Ensino Médio) a noite. A escola ainda possui 350 alunos no regime integral.
Parece piada, mas é verdade. Um homem trajando apenas cueca entrou em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis de Minas Gerais, consumiu cerveja e fugiu sem pagar. Durante a fuga, ainda no posto, ele terminou atropelando um ciclista. O que ele não esperava era que o ciclista, indignado, partisse pra cima dele. Depois de apanhar do ciclista, o bêbado de cueca ainda agrediu um repórter a TV Vitoriosa, filiada do SBT.
Uma prática um tanto quanto comum aqui em Natal acaba de virar notícia nos tablóides ingleses.
As garotas do Velho Continente estão recorrendo a prostituição para financiar seus estudos na faculdade.
De acordo com a União Nacional de Estudantes britânica (NUS, na sigla em inglês), o motivo para a difusão dessa prática na Inglaterra são os cortes promovidos pelo governo na ajuda de custo oferecida para estudantes, o aumento dos preços de mensalidades das faculdades e encarecimento do custo de vida no país .
A Associação Inglesa de Prostitutas, que conta com um telefone de auxílio em sua sede, em Londres, afimou que o número de chamadas recebidas por alunas pelo menos dobrou desde o ano passado.
De acordo com Sarah Walker, a organização tem viso um aumento em chamadas feitas por estudantes nos últimos dez anos, mas acrescentou que o grupo recebeu um número de telefonemas sem precedentes desde que o governo anunciou que universidades na Inglaterra iriam promover aumentos em suas anuidades em até 9 mil libras (cerca de R$ 25,6 mil), a partir de 2012.
”Eles (os ministros) sabem que os cortes que estão promovendo estão levando mulheres a recorrer a a coisas como a indústria do sexo. É uma estratégia de sobrevivência. Por isso, nós consideramos o governo responsável por essa situação.”
Não são apenas universitárias que estão se voltando para a indústria do sexo para pagar por seus estudos. A jovem de 18 anos ”Clare” (nome fictício) se voltou para a prostituição quando estava se preparando para seus exames classificatórios para a univerisdade. Na época, ela descobriu que a ajuda de custo educacional que recebia corria o risco de ser cortada.
”Eu não poderia ir para a universidade sem a ajuda de custo. Eu gasto com transporte um total de 70 libras por mês (cerca de R$ 200). Não tinha a quem recorrer na universidade e não queria ter de contar com a minha família. Comecei a procurar empregos, mas os horários eram incompatíveis. Muitas amigas começaram a procurar empregos e acabaram largando os estudos. Eu não queria fazer o mesmo”, afirma.
”Eu tinha um amigo que vinha tentando me convencer a entrar para uma agência de garotoas de programas desde que eu tinha 16. Ele me contava histórias sobre o quanto eu poderia ganhar, como os horários seriam flexíveis, que eu poderia escolher quem eu gostaria de encontrar, assim que os visse e com que frequência. Parecia uma opção melhor. Eu não conseguia ver nenhuma outra.”
Clare agora abandonou a indústria do sexo para prosseguir com seus estudos e adverte contra se envolver com a prostituição. ”Fiz isso para poder ir para a universidade, mas sou uma pessoa diferente de quando eu comecei. Perdi muito da minha auto-estima e a confiança em muitas pessoas.”
”Há muitas pessoas com quem você pode conversar e programas de bolsas. Descubra todas as opções possíveis antes de dar esse passo tão grande. Foi isso que eu não fiz.”
O Departamento de Educação britânico afirmou que pretende investir um total de 180 milhões de libras (cerca de R$ 513 milhões) por ano em programas de auxílio financeiro para permitir que jovens de 16 a 19 anos de idade possam prosseguir seus estudos.
Ação da PF deflagrada nesta quarta-feira (14) apreendeu documentos do Instituto Êpa, supostamente envolvido no esquema de desvio de verbas em convênios do Ministério do Trabalho.
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