Uma arquiteta esteve ontem a tarde na Praça das Flores localizada no plano palumbo e não estacionou bem o carro, ocupando parte da calçada que, mais do ninguém, ela sabe que se trata de passeio público.
Um colega foi cortar o cabelo ali próximo e quando viu o veículo mal estacionado não contou conversa: em vez de denunciar o caso às autoridades do trânsito, passou o riscado no possante da companheira de profissão sem saber de quem. Quem assistiu à cena, garante que ele estava fazendo um projeto na lataria do carro da colega.
Algumas pessoas que não gostam nadinha de um buchicho correram e contaram para a arquiteta.
Injuriada, ela não contou conversa: depois de saber de quem se tratava, ligou para o autor da façanha e lhe passou uma descompostura pela frequência do celular.
Resumo da ópera: o causador viu que tinha passado do ponto no seu protesto, pediu desculpas e vai assumir a reparação do dano, custeando a nova pintura do carro da colega.
Parece que a irá do arquiteto vai custar caro, o possante é importado e caro….
Os dois estão errados. A primeira estacionou em local não permitido e o segundo tentou vingar seus direitos literalmente com as própias mãos. E uma infração não justifica a outra. O que deixa transparecer é que se não fossem colegas de profissão e conhecidos, a vingança ia obteria sucesso.