Esporte

América relacionado com Netinho e Índio

A equipe do América está pronta para o jogo contra o Grêmio Barueri, que acontece nesta terça-feira, no estádio Nazarenão. O técnico Roberto Fernandes definiu a equipe rubra sem grandes surpresas. A principal novidade fica por conta da presença do meia Netinho.

O América deve entrar em campo com Dida, Norberto, Rodrigão, Zé Antônio e Wanderson; Ricardo Baiano, Márcio Passos, Fabinho e Netinho; Lúcio e Isac.

Entre os relacionados a grande novidade foi a presença do meia Índio, recém-contratado pela equipe rubra. O técnico Roberto Fernandes ainda aguarda a publicação do nome do meia na CBF.

Goleiros: Dida e Thiago Schmidt
Laterais: Bruno, Norberto e Wanderson
Zagueiros: Zé Antônio, Rodrigão
Volantes: Márcio Passos, Ricardo Baiano, Nata, Michel e Fabinho
Meias: Netinho e Índio
Atacantes: Isac, Max, Lúcio, Pingo e Soares

 

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Jornalismo

Carlos Eduardo é o candidato a prefeito nas capitais que tem maior vantagem do Brasil

Analistas políticos costumam divergir sobre a influência que as disputas eleitorais nos municípios podem ter sobre o quadro político nacional. Para alguns, as eleições locais envolvem apenas lógicas próprias da competição política em cada rincão. Para outros, porém, as eleições municipais – especialmente nas capitais – podem ser um indicativo da disposição do eleitorado para as próximas eleições presidenciais dois anos depois. No mínimo, porque os prefeitos eleitos estarão entre os principais cabos eleitorais no pleito seguinte, e podem usar seu peso em auxílio a seus aliados.

Se esta última avaliação for a que prevalece, o PSDB tem, neste início de disputa pelas prefeituras, o que comemorar. Levantamento do Congresso em Foco a partir das pesquisas mais recentes divulgadas em cada capital mostra uma vantagem dos tucanos na corrida eleitoral deste ano. Se os resultados das urnas repetirem o que mostram esses primeiros levantamentos, os tucanos farão pelo menos cinco ou seis prefeituras de capitais (porque há um empate com o PMDB em João Pessoa na Paraíba). Em segundo lugar, estarão o PSB e o PDT, cada um com três prefeituras. E o PT, apesar dos altos índices de popularidade da presidenta Dilma Rousseff, e de seu antecessor, o ex-presidente Lula, estará no comando de apenas duas capitais brasileiras. Mesmo número do PMDB (que pode ficar apenas com uma caso perca a disputa que está empatada com o PSDB em João Pessoa).

Congresso em Foco optou por considerar apenas as pesquisas mais recentes registradas nos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado, realizadas após a oficialização das chapas, no dia 5 de julho, uma vez que pesquisas mais antigas muitas vezes apontavam nomes que não se tornaram ao final candidatos. Em algumas capitais, não foram encontradas pesquisas com tal perfil. Assim, ficaram fora do levantamento Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Salvador (BA).

Veja aqui as pesquisas em cada capital

O PSDB lidera as pesquisas em Manaus (AM), com Arthur Virgílio; São Luís (MA), com João Castelo; São Paulo (SP), com José Serra; Teresina (PI), com Firmino Filho, e Vitória (ES), com Luiz Paulo Velloso Lucas. Cícero Lucena está em primeiro também em João Pessoa, empatado com José Maranhão, do PMDB.

De acordo com as pesquisas, o PSB está na frente em Belo Horizonte, onde o atual prefeito, Márcio Lacerda, tenta a reeleição; Cuiabá (MT), com Mauro Mendes, e Porto Velho (RO), com Mauro Nazif. O PDT encabeça as pesquisas de intenção de voto em Maceió (AL), com Ronaldo Lessa; Natal, com Carlos Eduardo Alves, e Porto Alegre, com o prefeito José Fortunatti.

O PT é líder em Goiânia (GO), com o prefeito Paulo Garcia, e em Recife (PE), com Humberto Costa. O PMDB, em João Pessoa (PB), com José Maranhão (empatado com o tucano Cícero Lucena), e com Eduardo Paes, que tenta a reeleição no Rio de Janeiro (RJ).

Os demais partidos que lideram pesquisas em capitais são: o Psol, com Edmilson Rodrigues, em Belém (PA); o PP, com Alcides Bernal, em Campo Grande (MS); o PSC, em Curitiba (PR), com Ratinho Junior, e o DEM, em Fortaleza (CE), com Moroni Torgan.

Em Natal, a maior vantagem

Em Natal, encontra-se a maior vantagem anotada. Na pesquisa realizada pelo Instituto Consult, encomendada pelo Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Norte, o candidato do PDT, Carlos Eduardo Alves, aparece com 57,8% das intenções de voto. Seu adversário mais próximo, Rogério Marinho, do PSDB, tem apenas 8,3%.

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes, do PMDB, também aparece com grande vantagem para tentar a reeleição. De acordo com a pesquisa feita pelo Datafolha, ele tem 54%. Quem mais se aproxima dele é Marcelo Freixo, do Psol, com 10%.

Maior disputa é na Paraíba

João Pessoa, a capital da Paraíba, é a única capital em que a pesquisa mais recente registra rigoroso empate. José Maranhão, do PMDB, e Cícero Lucena, do PSDB, aparecem ambos com 27% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa do Instituto Ipespe. Em seguida, vem o petista Luciano Cartaxo, com 12%. Manaus também é uma eleição apertada, com vários candidatos com chances reais de vitória, de acordo com a pesquisa. Segundo o Instituto Perspectiva, Arthur Virgílio lidera com 23%, seguido por Vanessa Graziottin, do PCdoB, com 20%. Serafim Correia, do PSB, está colado nela, com 18%. E Henrique Oliveira, do PR, não muito atrás, com 12%.

Em São Paulo, José Serra, do PSDB, tem 30%, mas o candidato do PRB, Celso Russomano, está próximo, com 26%. Em Curitiba, Ratinho Júnior lidera com 27% e é seguido de perto por Gustavo Fruet (PDT) e Luciano Ducci (PSB), ambos com 23%.

Opinião dos leitores

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Polícia

Adolescente de 14 anos é apreendida com canivete e maconha na vagina

Por Thiago Medeiros / Nominuto.com

Os policiais civis de plantão na delegacia da Zona Norte apreenderam uma adolescente, de 14 anos, no início da noite de ontem (29), com quatro trouxinhas de maconha e um canivete escondido na vagina.

A adolescente voltava de ônibus da praia da Redinha, mas por causa da bagunça dentro do transporte coletivo, o motorista decidiu parar em frente à delegacia e todos os passageiros foram revistados.

Durante a revista, as plantonistas encontraram a droga com a adolescente, que após ser ouvida e autuada, foi revistada novamente, e desta vez encontrado um canivete, escondido em sua vagina.

Os pais da adolescente foram notificados e ela liberada logo após a chegadas deles na delegacia de plantão.

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Polícia

Homem é preso com 3 armas e drogas em Mãe Luiza

Um homem foi preso na tarde deste domingo (29) por policiais do Batalhão de Polícia de Choque. Com ele, foram apreendidas armas e drogas durante patrulhamento no bairro de Mãe Luiza, zona Leste de Natal.

De acordo com informações da polícia, a apreensão aconteceu por volta das 15h, quando os policiais suspeitaram do comportamento do indivíduo que recebia um pacote de outro homem. Ao perceber a aproximação da viatura, o rapaz tentou fugir, mas foi encontrado dentro de uma casa.

Os policiais, então, revistaram a residência, onde encontraram uma espingarda calibre 12 de fabricação artesanal, uma carabina calibre 38, um revólver calibre 38, além de diversas trouxinhas de maconha e dinheiro trocado.

O homem foi preso e levado para a delegacia de plantão da zona sul.

Fonte: Tribuna do Norte

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Política

Justiça Eleitoral alerta sobre falso e-mail circulando na internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informa que são falsos os e-mails que circulam na internet em nome da Justiça Eleitoral. As mensagens falam da suspensão do título de eleitor e que a situação do eleitor precisa ser regularizada com o preenchimento de um formulário anexo.

Segundo a assessoria do TSE, “esse e-mail é falso, não foi encaminhado pela Justiça Eleitoral e pode conter vírus”. O órgão diz que só tomou conhecimento das mensagens por meio de eleitores que começaram a ligar para o tribunal pedindo informações.

A Corte informa ainda que não envia e-mails aos eleitores e que não autoriza qualquer instituição a fazê-lo. “A única exceção são e-mails em resposta a dúvidas encaminhadas ao TSE”, diz a nota.

Fonte: Agência Brasil

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Social

Skype nega grampear conversas

Os responsáveis pelo Skype negaram que realizaram mudanças nos termos de uso do serviço de voz por IP para permitir grampos em chamadas entre seus usuários. De acordo com reportagens publicadas nesta semana, a mudança seria uma exigência de governos de diversos países e serviria para ajudar a polícia em investigações confidenciais.

As acusações surgiram depois que a companhia foi comprada pela gigante Microsoft, que recentemente registrou uma patente para a vigilância de conversas em programas de voz por IP. Além disso, o Skype teria mudado secretamente seus termos de uso e migrado para um sistema de supernodos, que facilitaria o acesso a conversas alheias.

No entanto, o chefe de desenvolvimento do Skype, Mark Gillet, afirmou que as alegações são “falsas”. “A mudança para os supernodos não foi feita para facilitar o acesso às comunicações dos nossos usuários e nem para cooperar com as autoridades”, disse em um post no seu blog.

De acordo com Gillet, os supernodos ajudam na estabilidade da rede Skype, permitindo que as pessoas sejam localizadas nos servidores da ferramenta e que uma conexão com outro contato se estabeleça.

Fonte: Olhar Digital

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Polícia

Operação Cachoeira: PF confisca bens avaliados em R$ 167 milhões

Um patrimônio composto por 36 fazendas, 58 apartamentos, 13 casas, 18 imóveis comerciais, 74 terrenos, 51 carros, 32 motos, quatro caminhões, 21 empresas e 3.415 cabeças de gado. Este é o saldo dos bens apreendidos pela Polícia Federal ao desbaratar o esquema de contravenção no qual Cachoeira está envolvido. Tudo está avaliado em R$ 167,3 milhões. A informação foi publicada no blog de Ilimar Franco, colunista de O Globo.

Além do que já foi relacionado, a PF também confiscou na residência de Cachoeira R$ 195 mil em espécie, 15 mil euros e mil dólares.

FAZENDA GAMA –

Uma análise de mercado feita pela Polícia Federal na Fazenda Gama, de Carlos Cachoeira, mostra que a área de 4 mil hectares comprada por R$ 17,5 milhões, passaria a valer mais de R$ 4 bilhões, se regularizada para fins de loteamento urbano. O local da fazenda é de propriedade da Aeronáutica, mas acabou sendo negociada com o contraventor.

Com informações de O Globo

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Segurança

Ministério da Justiça recebe propostas para elaboração do indulto de Natal

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) recebe, até dia 2 de agosto, sugestões para definir o perfil de detentos que serão beneficiados pelo indulto de Natal deste ano. Em audiência pública marcada para dia 14, as propostas para o perdão total de penas serão analisadas por uma comissão do Ministério da Justiça e, posteriormente, aprovadas e sancionadas pela Presidência da República.

O indulto de Natal, criado em 2008, trata-se da libertação antecipada do réu da prisão por meio de propostas enviadas pela sociedade. O benefício é válido para quem não foi condenado por crimes hediondos, deficientes mentais, físicos e visuais, mulheres com filhos menores de 14 anos e quem já cumpriu parte da pena em regime fechado ou semiaberto. O comportamento do preso também é avaliado para poder receber a concessão do perdão da pena.

De acordo com o vice-presidente do conselho, Vitore Maximiano, a contribuição da população para a elaboração do indulto é importante para a integração do presidiário no ambiente familiar e a reinserção social. “O indulto é uma segunda chance para quem se mostra capaz de retornar ao convívio social. Não é só o governo que perdoa o detento, mas também a sociedade”, disse.

A escolha do período de Natal também não é por acaso. Maximiano acredita que nesta época do ano, as pessoas tendem a acolher com mais sensibilidade quem acaba de sair da prisão. “O Natal é uma época de perdão e o ambiente fica propício à reflexão, tanto da sociedade quanto dos detentos. As pessoas ficam mais sensíveis neste período”.

O indulto de Natal muitas vezes é confundido com a saída temporária – mais conhecida como “saidão”, benefício determinado pela Justiça em que o interno tem direito a passar determinado período fora da cadeia, mas devem retornar à prisão em seguida após o fim da concessão.

Em 2011, a extinção de pena foi concedida para cerca de 4.500 presidiários e a previsão se repete para este ano. Os interessados devem enviar suas propostas para o CNPCP por meio do endereço eletrônico [email protected], do fax (61) 2025-9838 ou do endereço CNPCP, Ministério da Justiça, edifício-sede, 3º andar, sala 303, Esplanada dos Ministérios, CEP 70.064-900, Brasília (DF).

Fonte: Agência Brasil

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Polêmica

Mensalão: perícia atesta que dinheiro público irrigou o valerioduto

Rastreamento das contas das empresas de Marcos Valério comprovou que parte do dinheiro sacado na boca do caixa no esquema do mensalão teve como origem recursos do Banco do Brasil. Peritos da Polícia Federal listaram saques no valor de R$ 4,652 milhões realizados em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro cuja fonte, afirmam, são os recursos que a empresa DNA recebeu do chamado fundo Visanet para prestar serviços de publicidade ao BB.

Num dos casos, os peritos flagraram pelo menos uma transação em que o dinheiro sai da conta alimentada por verbas públicas e acaba nas mãos do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, após passear por várias contas.

As informações estão guardadas nos anexos 142 e 143 do processo do mensalão. Fazem parte de dois laudos: um de 2006 e outro de 2007. Primeiro, o laudo 2828/2006 cruzou o registro contábil com a movimentação financeira das empresas de Valério e aponta que, na versão original da contabilidade, não havia registro para uma série de movimentações.

 Na versão corrigida há a declaração de “distribuição de lucro” para alguns valores. Mas os peritos cruzaram essa informação com a movimentação das contas bancárias e descobriram que o destino do dinheiro foi outro. Cifras foram sacadas na boca do caixa por Valério e pessoas indicadas por ele.

 

Saques da conta da DNA somam R$ 4,6 milhões

O laudo 1450/2007 dá sequência à investigação, fornecendo mais detalhes da triangulação financeira. O documento afirma que a conta da DNA abastecida “com recursos originários da Visanet” foi usada para saques nos mesmos moldes da já conhecida operação ocorrida em Brasília, onde políticos e assessores fizeram fila para pegar o dinheiro do mensalão em contas da empresa SMP&B, também de Valério. Segundo o laudo, os saques com origem na conta da DNA chegaram a R$ 4,652 milhões, e foram feitos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

 Na lista de sacadores está o próprio Valério e funcionários de suas empresas. O exemplo mais claro da destinação política dos recursos está registrado no dia 20 de novembro de 2003, quando Renata Maciel Costa, amiga da secretária de Delúbio Soares, foi na agência do Rural na Avenida Paulista e sacou R$ 150 mil.

 O processo do mensalão foi aberto em 2007, mas só no ano seguinte a Polícia Federal conseguiu ouvir Renata e enviar ao STF o depoimento que confirma a descoberta dos peritos. Ela contou que em 2002 ajudou a pôr estrelas vermelhas do PT em caixinhas que seriam usadas para angariar doações de simpatizantes ao partido. No ano seguinte, conversava com a amiga Solange Oliveira sobre sua gravidez quando recebeu pedido para que fizesse um favor: pegar “documentos” no Rural.

 Quando chegou ao banco, o funcionário trouxe um pacote e avisou: “Aqui não tem documento, tem dinheiro”. Renata disse que se limitou a entregar tudo para a amiga no diretório do PT. Solange trabalhava com Delúbio, então tesoureiro do PT. A secretária confirmou em depoimento que os recursos recebidos da amiga não foram declarados oficialmente nas contas petistas.

 Os dois laudos da PF mostram que os saques na boca do caixa chegam a R$ 11,876 milhões. Além dos R$ 4,652 milhões com origem nas contas da DNA, os peritos registraram a retirada de R$ 7,223 milhões de contas da SMP&B de Valério, cuja lista de beneficiários são os deputados que estão entre os réus do mensalão.

 O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, sustenta que não há dinheiro público no esquema. Diz que o fundo Visanet pertence a uma empresa privada, a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento. Entre os sócios estava o Banco do Brasil, um banco público. Mas a defesa do réu diz que o BB não havia contribuído com o fundo à época dos repasses, informação que os laudos desmentem. O advogado afirma que os recursos foram repassados do Visanet para uma empresa de seu cliente, sem passar pelo BB.

 — A defesa sustenta que não há dinheiro público no caso. Não havia recursos do Banco do Brasil no fundo. A perícia demonstrou, inclusive, que os recursos do fundo Visanet jamais passaram por contas do Banco do Brasil, eles foram diretamente enviados para a DNA Propaganda, para o pagamento de atividades de publicidade e propaganda dos cartões Visa — disse Marcelo Leonardo.

 O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPI dos Correios, que investigou pela primeira vez o mensalão, contesta a versão de Leonardo. Afirma que o Banco do Brasil, como participante do Visanet, autorizava ou não os pagamentos aos fornecedores escolhidos:

— O Visanet realmente não é uma instituição pública. Mas o Banco do Brasil era um dos bancos que se valiam do fundo. O Visanet não fazia operações, quem fazia era o Banco do Brasil. Ele escolhia os prestadores de serviço e pagava por meio do Visanet — explicou.

 

Fonte: O Globo

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Cultura

Lançamento do 'Agosto da Alegria' 2012 acontece amanhã

O lançamento do projeto cultural “Agosto da Alegria” 2012 acontece amanhã, durante uma coletiva de imprensa. O  Governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária de Cultura (Secultrn/FJA), vai apresentar a iniciativa cultural, às 8h, no Restaurante Mangai, na Avenida Amintas Barros.

Entrando em sua segunda edição em 2012, o projeto será realizado de 8 de agosto a 2 de setembro e terá como tema “É Festa para Deífilo”, em homenagem ao poeta e pesquisador Deífilo Gurgel, falecido em abril deste ano. Durante a coletiva, imprensa e empresários do setor turístico irão conhecer detalhes sobre a programação.

O Agosto da Alegria 2012 vai mobilizar cerca de 160 grupos folclóricos e 18 mil participantes. A programação será dividida 11 eixos temáticos e se espalhará por 35 pontos da capital, além de contar com programações nos municípios de Caicó e Mossoró. Serão cerca de 600 eventos divididos entre exposições fotográficas e de artes plásticas, mostras de audiovisual, palestras, peças de teatro, grupos folclóricos e parafolclóricos, lançamento de publicações e apresentações musicais de nomes como Martinho da Vila, Tulipa Ruiz e Khrystal. A ideia é reunir diferentes manifestações culturais e expressões artísticas em uma mesma festa, onde a cultura potiguar é o destaque, ao mesmo tempo em que se alimenta da diversidade de outras linguagens.

O Agosto da Alegria é uma realização do Governo do Estado e conta com parcerias da UFRN, UNP, SEBRAI, SESC, Forró da Lua, FUNARTE e Fundação Joaquim Nabuco.

Sobre o Agosto da Alegria

Criado pelo Governo do Estado e Secultrn/FJA em 2011, o Agosto da Alegria, evidenciou, durante mais de 30 dias de atividades, toda a riqueza e diversidade da cultura popular do Rio Grande do Norte e estados convidados, numa vasta programação, distribuída em linguagens que contemplaram diversas vertentes como apresentações Folclóricas e Parafolclóricas, audiovisual, artes visuais, discussões acadêmicas, música e artesanato. Estima-se que 100 mil pessoas participaram das manifestações culturais da primeira edição do evento.

Fonte: Assessoria Secultrn/FJA

Opinião dos leitores

  1. Os rosados trazem pra Natal sua forma de administrar.Muita festa pra que o povo fique embriagado e esqueça o desasre de suas administrações.

  2. Caro Bruno,
    A FJA e a pseudo Sec  Extraordinaria de Cultura, ainda NÃO pagou a varios fornecedores do Agosto da Alegria, digo do DESgosto de 2011.

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Social

TCE-RN apresenta remuneração de servidores

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) apresentou no Portal da Transparência a relação com a remuneração de seus servidores, referente a este mês, consoante Resolução nº 015/2012.

O link com a lista completa: http://migre.me/a5voy

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Acidente

Caminhão tomba na BR-405 e populares roubam carga de cerveja

 

Foto: Reprodução do Via Certa Natal

Aconteceu na noite deste sábado  um acidente de trânsito envolvendo um caminhão que pertence a uma distribuidora da cidade de  Pau Dos Ferros,  no trecho da rodovia  BR-405 próximo a entrada para a cidade de Severiano Melo.
O acidente aconteceu por volta das 22h00, quando  segundo informações colhidas no local, o motorista do caminhão modelo  Atron 1319, de cor vermelha e placas NOE-5394, que fazia transporte de bebidas vindo da cidade de Mossoró-RN e seguia para a cidade de José Da Penha-RN, tentou desviar alguns buracos e perdeu o controle do veículo. O motorista nem o ajudante que o acompanhava nada sofreram.
Após saírem ilesos do acidente, o motorista e seu ajudante ainda tiveram que passar por outro momento muito tenso. Após o acidente muitos populares chegaram e começaram a saquear a carga, o motorista do caminhão ainda tentou impedi-los, porém eram muitos e ainda conseguiram levar uma boa parte da carga antes que a polícia chegasse.
Fonte: Via Certa Natal

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Saúde

Médico do Walfredo relata que plantão de hoje não vai contar com três especialistas

O médico e ex-diretor geral do Hospital Walfredo Gurgel, Sebastião Paulino, desabafa no twitter sobre a escassez de recursos humanos para cumprir uma escala de final de semana, só restando rezar para que pacientes necessitando de atendimento em algumas especialidades não dêem entrada na  unidade de saúde, que é referência no Estado e porta de entrada para os casos de politraumatismo.

De acordo com o relato do médico, faltam cirurgião vascular de plantão, especialista em cirurgias do tórax e cirurgião pediátrico. Isso, associado ao que ele denomina abastecimento precário, fazendo menção aos insumos médicos.

“O Centro de Recuperação de Operados (CRO) tem funcionado com equipe de médicos intensivistas. Hoje não tem plantonista durante o dia”, revelou Sebastião Paulino, acrescentando que a partir das 16h do domingo aumenta o número de pacientes vítimas de violência, consequentemente, a demanda por profissionais especializados em diversos tipos de intervenção médica.

 

 

Reprodução do twitter de Sebastião Paulino

Opinião dos leitores

  1. Engraçado mesmo, um dia desses foi publicado que existem 480 médicos lotados no Walfredo. Como pode isso então? Tem médico que só deve querer o contra cheque. Vai ver que é por isso que eles não querem o ponto eletrônico.

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Social

Governo divulga lista de vencimentos da Saúde

Já está disponível na página da Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (SEARH) a lista nominal com todos os vencimentos dos servidores lotados na Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), referentes a junho. Na tabela, vem uma observação relacionada a parcelas atrasadas que foram incorporadas.

Segue o link: http://migre.me/a5s4W

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Social

Julgamento do 'Mensalão' começa nesta semana; saiba quem é quem no processo

Está previsto para começar na próxima quinta-feira (02) o julgamento do Mensalão no Superior Tribunal Federal (STF). A Corte deve fazer, diariamente, sessões para apreciação do tema e a previsão é que a análise acabe até o  final da primeira quinzena de agosto.

O “Caso Mensalão” diz respeito a desvios de dinheiro público e empréstimos fictícios para pagamento de proprina a políticos em troca de apoio ao governo do  então presidente Lula no Congresso.

O processo possui 40 réus. Você lembra quem são eles? Não? O Blog do BG mostra quem são e o que fizeram:

1) JOSÉ DIRCEU:
Crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa;
O que fazia na época: ministro da Casa Civil
Acusação: De acordo com a denúncia, Dirceu foi o mentor do esquema de compra de votos e, utilizando-se de sua posição no governo e da liderança que exercia sobre o núcleo político, foi quem determinou as ações necessárias para o sucesso das operações. Dirceu dava a palavra final sobre os acertos com os partidos, os meios para obtenção dos recursos e os passos das demais peças da engrenagem. Era, portanto, o chefe da quadrilha.
O que aconteceu: Deixou a Casa Civil em junho de 2005, após 30 meses no governo – e cinquenta horas depois de uma cena emblemática: ao depor no processo de cassação de seu mandato, Roberto Jefferson pediu a demissão de Dirceu. “Zé Dirceu, se você não sair daí rápido, você vai fazer réu um homem inocente, que é o presidente Lula.” E, olhando para a câmera de televisão, ele acrescentou: “Rápido, sai daí rápido, Zé!”. O ex-ministro chegou a afirmar que saía de “mãos limpas” e “cabeça erguida”. Fora da Casa Civil, retomou seu mandato como deputado prometendo esclarecer todas as denúncias contra ele. Não foi o que se viu. Resultado: em dezembro, Dirceu teve o mandato cassado e perdeu os direitos políticos por oito anos. Tornou-se, então, consultor de empresas. Embora inelegível, o ex-ministro segue atuando no mundo da política – agora, porém, nos bastidores. Conforme relevou VEJA em outubro de 2011, Dirceu mantém um “gabinete” num hotel de Brasília para tratar de política. Três meses antes dessa reportagem de VEJA, um parecer do procurador-geral da República enviado ao STF afirmava que “as provas coligidas no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso. Era, enfim, o chefe da quadrilha”. Em 2012, será julgado pelo Supremo pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Pode pegar até 111 anos de prisão.
2) JOSÉ GENOÍNO:
Crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa;
O que fazia na época: deputado federal e presidente do PT
Acusação: De acordo com a Procuradoria, Genoino era o interlocutor político entre a quadrilha e os parlamentares. Era ele quem formulava as propostas de acordo aos líderes da legenda que compunham a base aliada do governo. Falando em nome de José Dirceu, Genoino pedia apoio aos projetos do governo e, então, procedia ao pagamento dos que aceitassem sua proposta.
3) DELÚBIO SOARES:
Crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa;
O que fazia na época: tesoureiro do PT
Acusação: Segundo a promotoria, Delúbio era encarregado de repassar o pagamento aos deputados comprados pelo PT – e, para tanto, fazia contatos com Marcos Valério a fim de obter a verba necessária para os repasses. Segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel: “Ele integrou o grupo criminoso desde 2003, tornando-se o principal elo entre o núcleo político e os núcleos operacional – composto pelo grupo de Marcos Valério – e financeiro – bancos BMG e Rural”.
4) SÍLVIO PEREIRA
Crime O STF aceitou denúncia de formação de quadrilha, mas Silvinho fez acordo e deixou de ser réu do mensalão em troca da prestação de serviços à comunidade.
O que fazia na época: Secretário-geral do PT.
Acusação: De acordo com a denúncia, Silvinho, como é conhecido, coordenava a distribuição de cargos públicos no governo – área chave para o sucesso do esquema de corrupção. A promotoria alega que as indicações de Silvinho, em última análise, proporcionariam, mais tarde, desvio de recursos públicos. Em 2008, Silvinho fez acordo com o Ministério Público para livrar-se do processo.
O que aconteceu Deixou o posto depois que se descobriu que havia aceitado um carro da marca Land Rover de presente da empreiteira GDK. A empresa tinha contratos com a Petrobras, então notória área de influência do grupo do ex-ministro José Dirceu, do qual Silvinho, como é conhecido, fazia parte. Denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha, peculato e corrupção, Silvinho foi apontado pelo procurador-geral da República Antonio Fernando Souza como peça-chave no esquema de “indicações políticas espúrias” para altos cargos no governo federal. Ao desfiliar-se do PT, Silvinho anunciou que se tornaria apenas “um lutador social e um militante das causas populares” e que, para sobreviver, transformaria sua casa de Ilhabela numa pousada. Hoje, o ex-secretário-geral do PT é um empresário. Em julho de 2006, ele abriu uma firma no ramo de eventos, chamada DNP, juntamente com sua mulher e um irmão – a empresa foi subcontratada pela Petrobras por 55.000 reais para gerir um projeto de cinema em Vitória (ES). Desde 2010 articula sua volta ao PT. Foi denunciado pelo MP por formação de quadrilha, mas fez um acordo com a Justiça e não consta mais no processo.
5) MARCOS VALÉRIO:
Crimes de formação de quadrilha, peculato,lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas;
O que fazia na época: empresário
Acusação: Era o operador do mensalão. Ou seja, elaborou a estrutura empresarial que permitiu a obtenção de recursos para o pagamento dos parlamentares envolvidos no esquema. Valério fazia pagamentos periódicos aos políticos indicados por Delúbio Soares por meio de suas empresas SMP&B, DNA e Graffiti. Para tanto, utilizava-se de empréstimos fraudulentos obtidos pelos bancos Rural e BMG. Valério ainda tornou-se um interlocutor direto de parlamentares e presença obrigatória em reuniões com empresários para discutir doações à base aliada em troca de favores do governo.
O que aconteceu: O lobista e hoje ex-carequinha abandonou a publicidade e tornou-se empresário da pecuária. Mas a ficha criminal do empresário não parou de crescer desde o estouro do mensalão. Em 2009, foi acusado de chefiar uma quadrilha que tinha como objetivo burlar a Receita do governo de São Paulo. A Polícia Federal diz que o lobista comandava um esquema para livrar a cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava, de uma multa de 105 milhões de reais. As investigações o colocaram na cadeia, mas por apenas três meses. Três anos depois, o Ministério Público o denunciou, ao lado da mulher, Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, por utilizarem a empresa 2S Participações Ltda. para lavar “vários milhões de reais” provenientes do mensalão. No mesmo ano, foi condenado a seis anos, dois meses e 20 dias de prisão, em regime semiaberto, por transmitir informações falsas ao Banco Central sobre as operações e a situação financeira da agência SMPB no Banco Rural. O crime foi cometido em 1999 e o empresário recorre em liberdade. Ainda em 2011, Valério e a mulher foram denunciados pelo MP pela venda de um terreno bloqueado pelo STF em Minas Gerais. Foi preso em 2 de dezembro deste ano acusado de integrar um esquema de grilagem e falsificação de títulos de terras na Bahia. Em 14 de fevereiro de 2012, em processo que corre em Minas Gerais, a Justiça Federal condenou Marcos Valério Fernandes e seus antigos sócios Cristiano de Mello Paz e Ramon Hollerbach Cardoso a nove anos de prisão por sonegação fiscal e falsificação de documentos entre os anos de 2003 e 2004, do que podem recorrer em liberdade. Apesar da extensa ficha, ele segue na ativa. Conforme revelou reportagem do jornal O Globo em novembro de 2011, Valério atualmente despacha em Belo Horizonte, na sede da T&M Consultoria Ltda, antiga Tolentino & Melo Assessoria Empresarial, que o teve como sócio até 2005. A consultoria medeia contratos entre empresas e o poder público. Para a oposição, o sucesso obtido pelas empresas que contratam a T&M é, na verdade, uma tentativa do governo de manter Marcos Valério em silêncio. De fato, é de grande interesse do PT que o empresário mantenha-se calado sobre o que sabe do mensalão – ele próprio já chegou a ameaçar a sigla, confidenciando a pessoas próximas que guarda documentos que mostrariam o envolvimento direto dele com o ex-presidente Lula. A defesa do empresário chegou a questionar na Justiça a ausência do nome de Lula no processo do mensalão que corre no STF. Mas também alega que o esquema corrupto nunca existiu e que tudo foi fruto da imaginação de Roberto Jefferson. Se o Supremo não concordar com a tese, sua pena pode chegar a 1.727 anos de prisão.
6) RAMON HOLLERBACH:
Crimes de formação de quadrilha,peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas;
O que fazia na época: empresário
Acusação: Sócio de Valério e Cristiano Paz nas empresas SMP&B, Graffiti e da DNA, integrou a estrutura que mascarava o destino dos recursos que serviam para pagar os parlamentares corruptos. Também ordenou a doleiros os pagamentos ao marqueteiro Duda Mendonça no exterior.
O que aconteceu: Defende-se negando envolvimento no esquema. Pelos crimes, pode ficar até 380 anos na prisão. Foi preso junto com o sócio em dezembro de 2010, acusado de integrar um esquema de esquema de grilagem e falsificação de títulos de terras na Bahia. Em 14 de fevereiro de 2012, em processo que corre em Minas Gerais, a Justiça Federal condenou Ramon e seus antigos sócios Cristiano Paz e Marcos Valério a nove anos de prisão por sonegação fiscal e falsificação de documentos entre os anos de 2003 e 2004, do que podem recorrer em liberdade.
7) CRISTIANO PAZ:
Crimes de formação de quadrilha, peculato,lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas;
O que fazia na época: empresário
Acusação: Sócio de Marcos Valério nas empresas SMP&B, Graffiti e DNA, ajudou a montar a estrutura que servia para mascarar o pagamento a deputados. Agiu, sobretudo, na obtenção de empréstimos fraudulentos que alimentavam o esquema.
O que aconteceu: Diz que desconhecia as atividades de Marcos Valério. No processo responde por peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas. A condenação pode render de 86 a 380 anos de prisão. Em 14 de fevereiro de 2012, em processo que corre em Minas Gerais, a Justiça Federal condenou Cristiano Paz e seus antigos sócios Marcos Valério e Ramon Hollerbach Cardoso a nove anos de prisão por sonegação fiscal e falsificação de documentos entre os anos de 2003 e 2004, do que podem recorrer em liberdade.
8. ROGÉRIO TOLENTINO:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa;
O que fazia na época: advogado
Acusação: Era um dos principais elos entre o núcleo operacional da quadrilha e o Banco Rural. Braço-direito de Valério, utilizava-se de seus contratos com empresas privadas para operacionalizar o esquema de repasse de dinheiro não contabilizado a candidatos.
O que aconteceu: É acusado de peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha. Em outro processo é réu por falsidade ideológica. Em agosto de 2010, foi condenado pela Justiça Federal em Minas Gerais por lavagem de dinheiro, a sete anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de multa equivalente 3.780 salários mínimos. O advogado recorre. A denúncia é consequência de investigações no estado a partir das denúncia principal do mensalão que corre no STF. No Supremo, a pena pode variar de 45 a 229 anos.
9) SIMONE VASCONCELOS:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas;
O que fazia na época: diretora administrativa e financeira da SMP&B
Acusação: Sob as ordens de Marcos Valério, atuava como pagadora, entregando o mensalão aos deputados. Orientava os parlamentares quanto às datas e locais de pagamento, intermediava pessoalmente os saques e eventualmente até assinava os recibos, impedindo a identificação dos beneficiários. Organizou a documentação que resultou em empréstimos fraudulentos junto ao Banco Rural e BMG.
O que aconteceu: Somados os crimes, a pena máxima pode chegar a 327 anos.
10) GEIZA DIAS:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas;
O que fazia na época: gerente Financeira da SMP&B
Acusação: Era a responsável por operar a quadrilha de Marcos Valério. Cabia a ela repassar ao Banco Rural, por e-mail, os nomes dos beneficiários do esquema, além dos valores que poderiam sacar. Chegou até a determinar saques em dinheiro aos funcionários da própria SMP&B.
O que aconteceu: No processo responde por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha e evasão de divisas. Se condenada, por pegar de 80 a 327 anos de prisão.
11) KÁTIA RABELLO:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas;
O que fazia na época: presidente do Banco Rural
Acusação: Além de facilitar a concessão de empréstimos para abastecer o valerioduto, Kátia é apontada como responsável pela liberação de remessas ilegais para o exterior, como forma de lavar o dinheiro.
O que aconteceu: Os crimes podem lhe render até 241 anos atrás das grades.
12) JOSÉ ROBERTO SALGADO:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas;
O que fazia na época: executivo do Banco Rural
Acusação: É acusado de autorizar e renovar empréstimos fraudulentos para Marcos Valério, além de viabilizar a remessa de dinheiro para o exterior.
O que aconteceu: A condenação pode variar de 66 a 231 anos de prisão.
13) VINÍCIUS SAMARANE:
Crimes de formação de quadrilha,lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas
O que fazia na época: diretor do Banco Rural
Acusação: Ajudou a omitir do sistema de informações do Banco Central o nome dos beneficiários dos recursos do mensalão sacados das contas de Marcos Valério, infringindo normas do sistema financeiro.
O que aconteceu:. Está sujeito a pena entre 66 e 231 anos de prisão. Hoje, é vice-presidente do Banco Rural.
14) AYANNA TENÓRIO:
Crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira;
O que fazia na época: executiva do Branco Rural
Acusação: Ayanna é acusada de liberar empréstimos fraudulentos para as empresas de Marcos Valério e, dessa maneira, abastecer o esquema criminoso.
15) JOÃO PAULO CUNHA:
Crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato;
O que fez: Documentos bancários do valerioduto mostram que, na condição de presidente da Câmara, João Paulo recebeu 50.000 reais de Marcos Valério, sacados por sua mulher. É suspeito de desviar 536.400 para o ex-carequinha. Responde por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
O que aconteceu: Foi absolvido por seus pares na Câmara. Reelegeu-se para uma cadeira na Casa em 2006 e 2010. Preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e será o candidato do PT à prefeitura de Osasco. Pode ser condenado a 42 anos de prisão.
16) LUIZ GUSHIKEN:
Crime de peculato;
O que fez: Na ocasião do escândalo era o titular da Secretaria de Comunicação. Foi acusado de desviar recursos do governo, por meio de contratos de publicidade, para as empresas de Marcos Valério.
O que aconteceu: Quando foi atropelado pelo mensalão, Gushiken perdeu o posto de ministro e virou assessor especial do presidente, exercendo uma função menor. Mas não resistiria por muito tempo no governo, tendo pedido demissão em novembro de 2006. Voltou a morar em uma chácara no interior de São Paulo e abriu uma empresa de “consultoria em gestão empresarial”. No ano seguinte foi multado em 30.000 reais pelo Tribunal de Contas da União. O tribunal considerou que Gushiken firmou contratos publicitários irregulares e não fiscalizou sua execução. Em novembro de 2010 teve uma participação no negócio que resultou na associação entre o Banco Panamericano e a Caixa Econômica Federal. Sem alarde, deu uma espécie de consultoria informal ao banco de Silvio Santos. Gushiken virou réu do processo do mensalão em 2007, por peculato, mas em 2011 a Procuradoria-Geral da República desistiu de pedir sua condenação alegando não ter reunido provas contra ele.
17) HENRIQUE PIZZOLATO:
Crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato;
O que fazia na época: diretor de marketing do Banco do Brasil
Acusação: Recebeu propina para favorecer uma agência de Marcos Valério na execução de contratos milionários com o Banco do Brasil, para prejuízo do banco estatal.
18) PEDRO CORRÊA:
Crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: O ex-deputado presidia o PP quando se descobriu que era um dos líderes mensaleiros da legenda. Autorizou um ex-assessor do partido, João Cláudio Genu a sacar 700.000 reais das contas de Marcos Valério.
O que aconteceu: Foi cassado por seus pares em 2005. No auge da crise, afastou-se do comando do PP, mas foi reconduzido à executiva nacional da legenda. Ainda não recuperou seus direitos políticos, mas conseguiu eleger a filha, Aline Corrêa, deputada federal. Responde por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
19) JOSÉ JANENE:
Crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: Mais uma ex-liderança do PP envolvida no escândalo. Segundo o procurador-geral, Janene “fechou acordo financeiro com o PT, assumindo postura ativa no recebimento de propina”. Teria recebido 4,1 milhões de reais no esquema.
O que aconteceu: Mesmo sob tais acusações, foi absolvido da cassação pelo plenário da Câmara e, em seguida, aposentou-se. Assim que as denúncias vieram à tona, pediu aposentadoria por invalidez à Câmara, alegando ter problemas cardíacos. Morreu em setembro de 2010, aos 55 anos, no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, onde estava internado havia um mês e aguardava um transplante de coração.
20)PEDRO HENRY:
Crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: O ex-líder do PP no governo Lula angariou, com a ajuda de outros três deputados, 4 milhões de reais para as contas da legenda – tudo pelo caixa dois e por meio do valerioduto.
O que aconteceu: Safou-se da cassação na Câmara dos Deputados e reelegeu-se nas duas eleições seguintes. E não parou de acrescentar escândalos a sua ficha. É acusado de envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias operado pela Máfia das Sanguessugas. Respondeu a dois processos no Conselho de Ética da Câmara, em 2005 por causa das acusações de Roberto Jefferson e, em 2006, pelo esquema das sanguessugas. Foi absolvido nas duas ocasiões. Hoje é deputado federal licenciado, já que assumiu a Secretaria de Saúde de Cuiabá. Desde julho de 2011, Pedro Henry está sob investigação do Supremo por crime eleitoral e é réu por improbidade administrativa no caso das sanguessugas. No processo do mensalão no STF, responde por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pode ser condenado a uma pena entre seis e 31 anos de prisão.
21) JOÃO CLÁUDIO GENU:
Crimes de formação de quadrilha,corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: era assessor do então deputado federal e líder do PP na Câmara José Janene (PP-PR)
Acusação: Serviu de intermediário do valerioduto em favor dos caciques do PP, permitindo que os recursos chegassem ao partido sem que sua cúpula ou a origem do dinheiro fossem identificados. Também foi favorecido pelos repasses ao PP feitos por intermédio do esquema de lavagem de dinheiro que envolveu a Bônus Banval e a Natimar.
O que aconteceu: Somente deixou o cargo em março de 2007. Em 2008, foi demitido do Ministério da Agricultura sob a acusação de improbidade administrativa. Foi denunciado com os chefes por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
22) ENIVALDO QUADRADO:
Crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: sócio da corretora Bônus Banval
Acusação: A Bônus Banval fez a intermediação dos repasses à quadrilha do PP, lavando e ocultando a origem do dinheiro. Para tanto, valeu-se de uma das contas que administrava, da Natimar, do argentino Carlos Alberto Quaglia.
O que aconteceu: Após o escândalo, montou uma empresa de locação e venda de automóveis. Foi preso em flagrante em dezembro de 2008 ao desembarcar no Aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, com 361.000 euros não-declarados. Na ocasião, a PF informou que os maços de dinheiro estavam nas meias, na cintura, dentro da cueca e também numa pasta de mão do empresário. Foi solto poucos dias depois e recorre em liberdade. No STF, responde por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e pode ser condenado de quatro a 19 anos de prisão.
23) BRENO FISCHBERG:
Crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: sócio da corretora Bônus Banval
Acusação: A Bônus Banval fez a intermediação dos repasses à quadrilha do PP, lavando e ocultando a origem do dinheiro. Para tanto, valeu-se de uma das contas que administrava, da Natimar, do argentino Carlos Alberto Quaglia.
O que aconteceu: Deixou o cargo na corretora, que fechou as portas pouco após o escândalo. Crimes que podem lhe render pena entre quatro e 19 anos de prisão. Em agosto de 2011, foi multado em 200.000 reais pela Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, mas por outro processo, que investigava a contratação de pessoas não autorizadas para a intermediação de negócios envolvendo valores mobiliários.
24) CARLOS ALBERTO QUAGLIA:
Crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: proprietário da Natimar
Acusação: A Natimar integrou a quadrilha que lavava a propina do valerioduto em favor da cúpula do PP. A empresa do argentino Carlos Alberto Quaglia tinha conta na Bônus Banval, e foi por meio dessa conta que o dinheiro seguiu até José Janene, Pedro Correa e Pedro Henry.
O que aconteceu: Desfez-se da Natimar algum tempo após o estouro do escândalo.
25) VALDEMAR COSTA NETO:
Crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: O deputado e ex-presidente do PL (hoje PR) admitiu ter recebido dinheiro do PT. Diz o parecer da PGR: “Valdemar Costa Neto valeu-se de dois sistemas distintos para o recebimento da vantagem indevida. O objetivo era dissimular a origem dos recursos, seu destino e sua natureza. O primeiro foi a utilização da empresa especializada em lavagem de dinheiro Guaranhuns Empreendimentos, que tinha como proprietário de fato o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, figurando como intermediário José Carlos Batista”. O processo no STF apura suas responsabilidades no uso do nome do PL para embolsar cerca de 11 milhões de reais dos cofres de Marcos Valério em troca do apoio da legenda ao governo Lula.
O que aconteceu: Em 2005, renunciou para fugir do processo de cassação. A estratégia deu certo e Valdemar seguiu se reelegendo. Administrador de empresas, ele exerce o sexto mandato de deputado federal e, na prática, é quem comanda o PR. Conforme revelou VEJA em 2011, o atual presidente de honra do PR montou seu próprio mensalão no Ministério dos Transportes. Reportagem da revista mostrou como o partido cobrava propina de empreiteiras interessadas em contratos com a pasta. A maior parte dos recursos era destinada aos cofres da direção nacional da legenda. O restante agraciava parlamentares dos estados nos quais as obras são realizadas. Principal beneficiário da propina coletada na pasta, o deputado foi alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara, mas escapou ileso. Em 2012, o STF decidirá se condena Valdemar pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
26) JACINTO LAMAS:
Crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: foi tesoureiro do PL (atual PR) desde sua fundação, em 1985, até fevereiro de 2005, meses antes de estourar o escândalof
Acusação: Intermediou parte dos repasses ao extinto PL, do qual foi tesoureiro, e integrou a quadrilha encabeçada por Valdemar Costa Neto para ocultar a origem do dinheiro. É irmão de Antônio Lamas
27) ANTÔNIO LAMAS:
Crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: Assessor da liderança do PL na Câmara.
Acusação: Conforme a denúncia aceita pelo STF em 2007, o irmão de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, intermediou um dos repasses ao partido e integrou a quadrilha encabeçada por Valdemar Costa Neto para ocultar o propinoduto do antigo PL (hoje PR). Mas em suas alegações finais, de 2011 a Procuradoria considerou que não há provas de que, ao servir de intermediário, Antonio tivesse conhecimento dos crimes e passou a defender sua absolvição.
28) CARLOS ALBERTO RODRIGUES (BISPO RODRIGUES):
Crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: deputado federal (PL-RJ) e vice-presidente do partido
Acusação: Recebeu propina para votar a favor de matérias do interesse do governo e ocultou a origem do dinheiro.
O que aconteceu: Renunciou ao mandato para escapar da cassação, mas não voltou a ocupar cargo público. Isso não o impediu de seguir tendo seu nome envolvido em escândalos. Foi preso em maio de 2006, na esteira da Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. A ação desbaratou uma quadrilha cujo montante do roubo alcança 110 milhões de reais, na compra de mais de 1.000 ambulâncias para prefeituras de seis estados. Os sanguessugas agiam no Congresso Nacional, aliciavam parlamentares para incluir emendas de compra de ambulâncias no Orçamento, prefeitos para montar licitações dirigidas e funcionários do alto escalão do governo para liberar rapidamente o dinheiro a ser pago pelas ambulâncias. Rodrigues passou 32 dias na prisão, em Brasília e em Cuiabá. O processo em que serão julgados os envolvidos no esquema corre no Supremo. Hoje, é sócio de ao menos cinco emissoras de rádio e TV no país. Em 2009, foi reintegrado à Igreja Universal, da qual fora afastado em 2004, por envolvimento no escândalo Waldomiro Diniz. Ainda assim, não tem mais o título de bispo. Por seu envolvimento no mensalão,

29) ROBERTO JEFFERSON:

Crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

O que fez: Acuado pela revelação, por VEJA, do esquema de corrupção operado nos Correios por seus afilhados políticos, Jefferson decidiu que não cairia sozinho. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo no dia 6 de junho de 2005, revelou ao país que o governo federal pagava deputados para que votassem de acordo com os interesses do Planalto. O Brasil descobria ali o escândalo do mensalão. Durante a CPI dos Correios, ele apontou José Dirceu como chefe do esquema de compra de votos de parlamentares. Na ocasião, Jefferson era deputado federal e presidente do PTB – partido que integrava a base aliada. O ex-parlamentar não apenas denunciou o esquema como o integrou, chegando a embolsar 4 milhões de reais do PT.
O que aconteceu: O petebista foi cassado por quebra de decoro parlamentar pela Câmara em 2005. Aposentado pela Casa, recebe 8.800 reais mensais. Hoje, é um dos réus no processo aberto pelo STF para julgar os envolvidos no mensalão, respondendo pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Se condenado, pode ficar entre cinco e 28 anos na cadeia. Nos últimos anos, sua defesa tem se dedicado a afastar do processo justamente o relator, Joaquim Barbosa, alegando que o ministro não tem isenção suficiente para analisar o caso,- e a incluir o nome do ex-presidente Lula na ação penal. Quatro das onze páginas de suas alegações finais no processo do mensalão são dedicadas a implicar Lula no caso. O argumento é de que o presidente, e não os ministros denunciados pelo Ministério Público, detinha o poder de enviar os projetos de lei objetos da compra de votos. Reassumiu a presidência do PTB, da qual se afastara em 2005, em setembro de 2011.
30) EMERSON PALMIERI:
Crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: tesoureiro informal do PTB e diretor de administração e finanças da Embratur
Acusação: Ajudou a intermediar a propina em favor do PTB e a ocultar sua origem.
O que aconteceu: Pediu demissão da Embratur em junho de 2005, pouco depois de Roberto Jefferson o ter apontado como o encarregado de fazer a partilha dos 10 milhões de reais pagos ao PTB pelo PT pelas alianças nas prefeituras durantes as eleições de 2004. Atualmente ocupa o cargo de primeiro-secretário do PTB. Pode ser condenado de sete a 40 anos de prisão.
31) ROMEU QUEIROZ:
Crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: O ex-deputado federal pelo PTB recebeu 350.000 reais do valerioduto em troca de apoio ao governo.
O que aconteceu: Foi absolvido pelos colegas e tentou se reeleger, sem sucesso, em 2006. É empresário das áreas de agronegócios e de veículos. Em 2010, foi eleito novamente deputado estadual por Minas Gerais, desta vez pelo PSD. Responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
32) JOSÉ BORBA:
Crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
O que fez: O ex-líder do PMDB recebeu 2,1 milhões de reais do valerioduto. Foi denunciado por corrupção.
O que aconteceu: Renunciou ao mandato para fugir da cassação e não conseguiu se eleger para a Câmara no ano seguinte. Aposentado como deputado, recebe 5.000 reais por mês. Em junho de 2006 foi condenado pela Justiça do Paraná, mas por outro crime: desvio de verba pública da prefeitura de Maringá entre 1997 e 2000, quando a cidade era administrada por Jairo Gianoto. O ex-deputado recorreu da decisão. Foi eleito em 2008 prefeito da pequena cidade de Jandaia do Sul, no Paraná. Responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
33) PAULO ROCHA:
Crime de lavagem de dinheiro;
O que fez: O deputado federal tinha seu nome na lista de pagamentos do mensalão. Sacou 920.000 reais do valerioduto – destes, recebeu 600.000 por meio de Anita Leocádia, outra ré no processo que corre no STF. Seu patrimônio cresceu 1248% entre os anos de 2002 e 2006.
O que aconteceu: Temendo a cassação, renunciou ao cargo em 2005 para não perder seus direitos políticos. Reelegeu-se nos dois pleitos seguintes e segue na Câmara até hoje. Sua pena pode chegar a 80 anos de prisão.
34) ANITA LEOCÁDIA:
Crime de e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: era assessora do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA)
Acusação: Recebeu R$ 620 mil do esquema em nome do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), a quem prestava assessoria. Ao contrário de outros laranjas, Anita “agia profissionalmente como intermediária de Paulo Rocha, tendo ciência que estava viabilizando criminosamente o recebimento de valores em espécie”, segundo a Procuradoria.
35) LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO):
Crime de lavagem de dinheiro;
O que fez: O ex-deputado petista era líder do governo na Câmara na ocasião do escândalo. Embolsou 20.000 reais do valerioduto.
O que aconteceu: Escapou da cassação, mas não foi perdoado pelos eleitores. Tentou a reeleição sem sucesso em 2006. Sequer foi eleito vereador de Santo André, no ABC Paulista, em 2008. Hoje atua como consultor empresarial e, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, virou empresário do ramo de eucalipto, abate de madeira e agropecuária na Bahia. Abriu uma empresa de reflorestamento em Vitória da Conquista. Pode ser condenado a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro.
36) JOÃO MAGNO:
Crime de lavagem de dinheiro
O que fez: O ex-deputado federal sacou 426.000 reais das contas de Valério. E é acusado de mascarar o destino do dinheiro que ia para o propinoduto.
O que aconteceu: Foi absolvido pela Câmara, em um dos episódios mais vexaminosos a que já se assistiu no Legislativo nacional. Ao saber da sentença favorável ao colega, a deputada Angela Guadagnin executou uma coreografia que ficaria conhecida como a “dança da pizza”. A coreografia custou o mandato da petista, que não conseguiu se reeleger naquele ano e virou símbolo da impunidade no país. Hoje é vereadora por São José dos Campos. Quanto a João Magno, não ocupa mais cargo público. Pode ser condenado a 30 anos de prisão.
37) ANDERSON ADAUTO:
Crime de corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
O que fazia na época: ministro dos Transportes de Lula em 2003 e 2004 e prefeito de Uberaba a partir de 2005.
Acusação: Recebeu R$ 950.000,00 de Marcos Valério, valendo-se de assessores para ocultar a origem do dinheiro, e intermediou a compra de apoio político do PTB.
O que aconteceu: Foi eleito prefeito da Uberaba, em Minas Gerais, em 2004 e 2008. Sua administração enfrentou denúncias de superfaturamento de obras públicas. Denunciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, pode passar entre cinco e 40 anos na cadeia, se condenado.
38) JOSÉ LUIZ ALVES:
Crime de lavagem de dinheiro;
O que fez: Ex-chefe-de-gabinete de Anderson Adauto no Ministério dos Transportes, era o responsável pelos saques nas contas de Valério.
O que aconteceu: Seguiu como homem de confiança de Anderson Adauto, hoje prefeito de Uberaba, em Minas Gerais. É presidente do Centro o Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau), que mantém contratos com a administração municipal. Foi denunciado por lavagem de dinheiro – crime com pena entre três e 16 anos de prisão.
39) JOSÉ EDUARDO DE MENDONÇA (DUDA MENDONÇA):
Crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro; Era Marqueteiro das campanhas para Presidência de Lula
O que fazia na época: veterano do marketing político, o publicitário Duda Mendonça trabalhou em 2002 na vitoriosa campanha de Lula.
Acusação: Recebeu pagamentos no Brasil e no exterior pelo esquema de lavagem de dinheiro montado por Marcos Valério e o Banco Rural.
O que aconteceu: Condenações podem lhe render uma pena entre 229 e 941 anos de prisão. Após ensaiar um retorno como consultor em 2006, o marqueteiro elegeu 2010 o ano de sua volta ao mundo das refregas eleitorais. Foi o responsável pela campanha que elegeu a petista Marta Suplicy ao Senado. Coordenou também o marketing de Ricardo Coutinho (PSB), governador da Paraíba, e do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
40) ZILMAR FERNANDES:
Crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro
O que fez: A sócia de Duda Mendonça posou de inocente na CPI, apesar das contas secretas no exterior, e dividiu com o marqueteiro o dinheiro vindo do valerioduto. Ficou conhecida por realizar saques de 250.000 reais em espécie no Banco Rural.
O que aconteceu: Assim como o sócio, defende-se confirmando a sonegação e alega que os pagamentos recebidos eram referentes a dívidas da campanha de Lula de 2002.. Sua pena pode variar de 5 a 22 anos de prisão.

Fonte: G1 e Blog A Patrulha da Lama

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