A alta no preço das contas de luz só vai ser solucionada se houver revisão das regras sobre encargos setoriais, subsídios do setor elétrico embutidos na conta de luz, sobre o risco hidrológico e diminuição nos tributos cobrados na distribuição de energia, defendeu hoje (13) o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino.
As tarifas de energia subiram em média cerca de 15% este ano, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e julho ficou em 2,94%. De acordo com Rufino, que amanhã passa o comando da agência reguladora para o diretor André Pepitone, esse custo tem que ser “revisitado”.
“Esse é um ponto que tenho manifestado permanentemente a minha preocupação. Alguns itens que compõem a tarifa têm que ser discutidos. O nível de tributação incidente sobre energia elétrica é exagerado e isso precisa ser repensado, pois em alguns casos os valores podem chegar a quase 40% do custo, disse à Agência Brasil.
A revisão do risco hidrológico é outro ponto defendido por Rufino como necessário para propiciar a redução nas contas. O risco hidrológico, ou GSF, na sigla em inglês, é apontado como uma das principais variáveis que influenciam na cor da bandeira tarifária, ao lado do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo.
Matriz energética
Para Rufino é necessário debater uma mudança na matriz energética, especialmente no que diz respeito ao uso de termelétricas para suprir a demanda de energia em período de escassez de chuvas.
“Tem toda essa situação da escassez hídrica, com o regime de chuvas desfavorável e pela dependência que a gente tem da geração hidrelétrica isso agravou muito a situação. Mas também uma reavaliação da própria matriz”, disse.
Encargos
Outro ponto destacado é a revisão dos encargos setoriais. De acordo com Rufino, parte do custo desses encargos que subisidiam atividades de irrigação para produtores rurais, empresas que prestam serviços públicos de saneamento e a tarifa social para consumidores de baixa renda, acabam sendo cobrados diretamente ao consumidor.
“Os encargos setoriais é outro item, subsídios pagos pelo setor de energia elétrica, tem que ser reavaliado. Ele tem um peso muito grande e tem quase o mesmo tamanho do cusot e prestação de serviço por parte das distribuidoras”, afirmou Rufino.
Na semana passada, a Aneel aprovou, após pedido da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), consulta pública para a revisão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2018. Pela proposta, o aumento no fundo será de R$ 1,446 bilhão. O valor será repassado por meio da tarifa de energia, na conta de luz. “Essa decisão não é neutra. Se decide hoje e amanhã temos que repercutir na tarifa”, afirmou Rufino.
A medida foi questionada pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco que, em ofício, pediu que a Aneel só realizasse algum tipo de repasse após o final da consulta. Na ocasião, o ministro disse ter se surpreendido com a notícia de que o repasse seria imediato.
Para o ministério, a cobrança imediata infringe a lei 9.427/1996, que criou a Aneel e estabelece que “o processo decisório que implicar afetação de direitos dos agentes econômicos do setor elétrico ou dos consumidores, mediante iniciativa de projeto de lei ou, quando possível, por via administrativa, será precedido de audiência pública convocada pela Aneel.”
Rufino disse já ter conversado com o ministro e argumentou que suspensão não resolve a situação. “A consulta é muito mais no sentido de discutir se o cálculo está correto, mas não de se discutir se vai repassar ou não; porque isso já está dado. Quando houve a decisão de aumentar o valor da CDE, não tem mágica… via de consequência é repassar para o consumidor”, disse.
A CDE é usada para custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, como o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda; programas como o Luz Para Todos; pagamento de indenizações a empresas e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas.
O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão de primeira instância de rejeitar uma ação de improbidade administrativa (AIA) contra três pessoas e uma empresa envolvidas na obra de recuperação da ponte Felipe Guerra (na BR-304, a aproximadamente 200km de Natal): o ex-superintendente do Dnit/RN, Fernando Rocha Silveira; o ex-chefe de Engenharia, Gledson Golbery Maia; o empresário Túlio Gabriel de Carvalho Filho e sua empresa, a Arteleste Construções Ltda.
A ação (número 0810580-41.2016.4.05.8400) é um dos desdobramentos da chamada Operação Via Ápia, deflagrada em 2010 e que revelou um esquema mantido entre integrantes do Dnit/RN e representantes de construtoras, com foco na obra de duplicação do lote 2 da BR-101 no Rio Grande do Norte (realizada pelo Consórcio Constran-Galvão-Construcap). Os envolvidos, 25 ao todo, já foram denunciados por crimes como formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, lavagem de capitais e contra a Lei de Licitações.
Rejeição
O juiz de primeira instância rejeitou a AIA sob o argumento de que o inquérito policial que deu origem a essa ação (IPL 080/2011) teria se baseado em indícios encontrados em outra investigação (IPL 856/2010) que continha uma interceptação telefônica considerada ilegal. Esse segundo IPL deu origem a duas ações: uma penal que foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5); e uma de improbidade rejeitada em primeira instância.
Em seu recurso, assinado pelo procurador da República Fernando Rocha, o MPF explica que a AIA sobre a obra da ponte Felipe Guerra não se baseou nas provas ilegais que levaram à anulação daquelas duas. Inclusive, outras seis ações penais e sete de improbidade – que também resultaram da operação Via Ápia – seguem tramitando normalmente, dentre as quais uma ação penal que se refere aos mesmos fatos tratados na AIA pela qual o MPF está recorrendo.
Fernando Rocha enfatiza que o caso descrito nessa ação possui provas que independem da interceptação considerada ilegal. Antes mesmo da obtenção da prova anulada pela Justiça, já recaíam sobre Gledson Maia suspeitas de corrupção, como também autorização judicial para sua interceptação telefônica. A partir desses indícios, e não da prova anulada, passou-se a investigar a situação do contrato entre Dnit e a Arteleste – firmado por dispensa de licitação em 15 de março de 2010 – e tendo por objeto reforço das fundações da ponte, localizada sobre o Rio Açu.
Superfaturamento
Laudo da Polícia Rodoviária Federal constatou várias irregularidades na obra realizada pela Arteleste. Em 2008 já havia relatórios alertando do comprometimento estrutural da ponte, porém o Dnit negligenciou esses problemas e somente em 2010 dispensou licitação para contratar a empresa. “Dada as circunstâncias, elevaram-se as suspeitas de que a contratação emergencial para a manutenção da ponte se deu em razão da omissão dolosa dos requeridos.”
O contrato foi assinado em 5 de abril de 2010, “estranhamente” 21 dias após o início da contagem do prazo. A ordem de serviço também foi emitida antes da assinatura do contrato, em 18 de março. Contratações de urgência só são autorizadas legalmente para obras concluídas em 180 dias (improrrogáveis), porém em seis meses somente 47% da obra tinha sido concluída. O término dos trabalhos estava previsto para setembro, mas foram feitos relatórios de medição até dezembro.
O laudo da PRF verificou sobrepreço de R$ 1.757.083,40, no comparativo com os valores de referência do mercado; além de superfaturamento R$ 41.580, decorrente da diferença entre a quantidade dos serviços pagos e os realmente executados. O prejuízo total de R$ 1.798.663,40 representava 23% do custo dos serviços. “Sendo assim, resta plenamente evidenciado que o conjunto probatório no qual está alicerçada a presente ação de improbidade administrativa não possui nenhuma relação com as provas consideradas ilícitas”, conclui o MPF.
Como é o nome dela? Zenaide MAIA, vai fazer o que? Preste atenção ao serviço, é mais uma maia pra completar o serviço que esses maias vem fazendo a anos no nosso estado: ROUBAR.
Reunidos em Assembleia Geral, policiais e bombeiros militares estaduais, oficiais e praças, decidiram interromper as atividades no dia 7 de setembro caso o Governo do Estado não pague o décimo terceiro salário de 2017 até o dia anterior, 6 de setembro. A reunião aconteceu na tarde desta segunda-feira (13), no Clube Tiradentes, sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), localizada no Alecrim.
“Ainda esta semana iremos enviar um documento oficial comunicando os comandos e Governo sobre a decisão desta Assembleia, e, se o pagamento não for efetivado, os policiais e bombeiros militares vão parar, e isso inclui a nossa participação no desfile cívico”, anuncia a subtenente Célia Melo, diretora da ASSPMBMRN.
A batalha pelo 13° salário é longa. Ainda em janeiro deste ano o Governo do Estado garantiu, por meio do Termo de Compromisso e Acordo Extrajudicial, a efetivação do pagamento ainda no início do ano. Posteriormente, anunciou que pagaria escalonado por faixa salarial até o mês de junho. Porém, os pagamentos não foram cumpridos na totalidade e não alcançaram os militares estaduais.
“Os policiais e bombeiros militares são os responsáveis diretos pela segurança do estado, são os que estão mais expostos, com suas vidas em risco todos os dias. No entanto, também são desvalorizados com os piores salários e piores condições de trabalho entre os servidores estaduais. O pagamento do salário em dia e a efetivação do décimo terceiro são ações mínimas para a categoria diante de todo o nosso contexto”, ressalta a subtenente.
ô "Papa Mike", quando vc fez o concurso, vc sabia que a escala era 24×72.
Quando vc fez o concurso, vc sabia que 24h significa trabalhar 24h ininterruptamente em condições hostis (ou achou que ia ficar num hotel, por 24h e depois ia pra casa?).
Quando vc fez o concurso, sabia que estava prestando concurso em um Estado pobre.
Quando vc fez o concurso, sabia que 24h é um período que pode, natural e inevitavelmente, entrar pela noite e pela madrugada.
Quando vc fez o concurso, sabia que é para atender as ocorrências provenientes do rádio.
Quando vc fez o concurso, sabia que se aposentadoria em 30 anos.
Se tá achando ruim, peça baixa e vá trabalhar de vigia ou leia o edital do próximo concurso.
Esse povo faz concurso e depois fica cheio de mimimi, de aiaiai, de "ai to com, ai to com sono".
Existe ser mais contraditório que você Roberto? Primeiro diz que o pessoal se aposenta com 48 anos ( como se trabalhasse pouco) daí o Papa Mike te dá um papo dizendo como é o serviço aí você já muda totalmente seus argumentos mostrando exatamente a dificuldade de ser um policial militar Kkkkkkk Para de passar vergonha, no mínimo tentou entrar na Polícia e não conseguiu, mas foi melhor pq homem que fala "mi mi mi" atende pela porta dos fundos.
Agora pronto, você sabe mais do que eu o que é ser policial, Cidadão eu gosto do que faço pois me sinto útil à sociedade, reivindicar um direito diminuiu a qualidade da tropa?
Quando eu fiz o concurso o estado pagava em dia, ou você tem bola de cristal pra adivinhar quem eu sou e quando entrei na gloriosa PM?
Pedir Baixa? Eu quero receber o que é meu de direito eu só disse como era era a vida de um policial para você, que é meio tapado, entender que se aposentar aos 48 anos sendo 30 dedicados ao serviço militar não é pra qualquer um, com certeza pra você não é. E sobre mimimi e aíaiai eu nunca fiz agora manda tua mulher ou tua mãe pra perto de mim que eu garanto que aiaiai vai ser pouco kkkk, ah e se for no Hotel, melhor ainda.
Olha a foto. Aposto que a metade desses meninos de cabeca preta já estão aposentados kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. É como Davi falou kkkkkk daqui há alguns anos vai ter 5 polícia aposentado para 1 trabalhando.
Esse pessoal da polícia com 48 anos já estão aposentados conversando arisia nas esquinas. Mais de mil homens e mulheres todos jovens ainda, esperando receber da viúva falida por mais uns 40 anos. Vão arrumar outro emprego, pois a casa está caindo.
Davi a escala de serviço (quanto está boa) é 24 x 72. Fique 24 horas dentro de uma viatura atendendo ocorrências, sem ter um lugar limpo para tomar um banho, sem um lugar para fazer uma refeição decente, pela madrugada descanse dentro da viatura apenas folgando o colete e ouvindo o rádio para qualquer ocorrência estar pronto para atender. Multiplique isso por 30 anos, e aí? É Mordomia? Se tá achando que sim, então vem pra PM, tá rolando concurso, se inscreve e venha pra essa "boquinha"
Governador da segurança, ainda tem a uma parte da imprensa que trabalha como cabo eleitoral de Robinson. Hoje o cidadão Dinoberg de Caicó foi vítima do descaso, desgoverno e caos que impera nesse estado! Quem vai poder reparar esse dano? Como e de que forma? Quantas famílias perdem país e familiares a custa deste desastre que foi o governo atual!
Deixa de conversar merda, se ridículo (Roberto). Para você que não sabe, o 13° reivindicado, é indo ano passado, com mais de um ano atrasado. Saia desse seu mundinho de merda e venha para a realidade… Seu bosta!!
Antes de falar bosta procure se informar, sao só 500 diaszinhos de atraso! Dinheiro de pais de famílias que sujam as ruas de sangue pra defender um ze bcta como vc!
Faz tempo que estamos em guerra !!! Só este ano já morreram 18 combatentes !!! Lave a boca para falar da PM.
Esse Roberto só pode ser um cupincha desse Governador. Policiais tem que agir duro com esses governantes que não respeitam o povo, em seus direitos.
Temos q parar tudo p exigir respeito por parte desse Desgoverno.
E ainda tem a cara de pau de tentar reeleição.
Vamos dar o troco.
Ele acabou de falir o RN
FRANÇA ESTÁ DEBATENDO LEI QUE MULTARÁ EM 90 EUROS (R$ 360) QUEM FOR FLAGRADO FAZENDO “FIU-FIU”; NA RUA, COMO PARTE DOS ESFORÇOS PARA COMBATER O ASSÉDIO SEXUAL (FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC)
Você pode não ter visto o filme Uma Aventura na Martinica – produção americana de 1944, protagonizada por Humphrey Bogart e Lauren Bacall -, mas talvez conheça sua cena mais famosa. Começa com uma troca de farpas entre o casal até que Bacall de repente se inclina e beija Bogart.
“Por que você fez isso?”, pergunta Bogart, com um sorriso idiota no rosto. “Queria ver se eu ia gostar”, dispara Bacall.
Ela então se levanta para sair e diz:
“Você sabe que não precisa fingir para mim, Steve”.
“Você não precisa dizer nada, não precisa fazer nada…. Ah, talvez só assobiar.”
Em seguida, ela abre a porta e se vira para ele como se tivesse lembrado de algo:
“Você sabe assobiar, não sabe, Steve? Basta juntar os lábios e soprar.”
A cena é inesquecível. E química do casal, arrebatadora – eles começaram um relacionamento no set de filmagem e se casaram pouco depois da estreia do filme. Mas também deve ficar na história por outro motivo: o que Bogart faz na sequência. Ele, de fato, junta os lábios e sopra – na verdade, assobia um “fiu-fiu” – duas notas que em 70 anos deixaram de ser uma tendência para se tornar, indiscutivelmente, o som mais ofensivo do planeta.
A França, por exemplo, está debatendo a adoção de uma lei que multará em 90 euros (R$ 360) quem for flagrado fazendo “fiu-fiu” na rua, como parte dos esforços para combater o assédio sexual (ainda não foi definido, no entanto, como a polícia implementaria essa medida). Um político britânico pede, da mesma forma, que a prática seja reprimida e combatida no Reino Unido.
Se você procurar por “fiu-fiu” ou “assobio” no Twitter, logo vai se deparar com uma série de reclamações de mulheres. Elas destacam a intimidação e o medo gerado por esse tipo de atitude, um exemplo óbvio de assédio em espaços públicos.
De fato, o polêmico “fiu-fiu” – tão ouvido pelas mulheres ao passar na frente de uma obra – parece estar com os dias contados.
Mas como foi que esse assobio ficou tão carregado de significado? E de que forma deixou ser uma prática banal para virar algo que choca? Surpreendentemente, sua história nunca havia sido contada.
Lobo em pele de cordeiro
Ao pesquisar a origem do assobio na internet, uma das teorias que aparece remete aos marinheiros. Enquanto estavam no mar, eles costumavam gritar palavras de ordem uns para os outros. Mas durante as tempestades, se comunicavam por meio de apitos – eram os únicos sons que podiam ser ouvidos além das ondas. Um deles soava como um “fiu-fiu”. E, segundo reza a lenda, os marinheiros começaram a usá-lo para avisar as mulheres quando chegavam à costa.
Só há um problema com essa hipótese: não é verdadeira, pelo menos de acordo com historiadores da Marinha Real Britânica e do Museu Marítimo Nacional. Os porta-vozes de ambas instituições disseram nunca ter ouvido falar nessa teoria. E consideram extremamente improvável que os marinheiros adotassem em terra um “chamado” usado para situações difíceis e assustadoras em alto-mar. Ainda mais para flertar com as mulheres.
Então de onde vem o “fiu-fiu”? A pista está no próprio nome usado para designar esse tipo de assobio em inglês: wolf-whistle (“assobio do lobo”, em tradução literal).
“Minha teoria vem de uma conversa com um velho pastor”, diz John Lucas, autor do livro A Brief History of Whistling (“Uma Breve História do Assobio”, em tradução livre).
“Ele era um cara muito experiente, treinava cães pastores e me mostrou diversos tipos de chamados, até que um soou exatamente como um ‘fiu-fiu’. Eu disse: ‘Isso é um pouco politicamente incorreto’! E ele respondeu: ‘Não, é apropriado, é da Albânia'”.
Segundo ele, em regiões montanhosas do sul da Europa, os pastores usaram, durante séculos, o assobio para avisar uns aos outros e a seus cães da presença de lobos. Colocavam dois ou três dedos na boca e, em seguida, sopravam as duas notas.
“É um assobio incrível, inacreditavelmente barulhento. Você poderia ouvir a milhas de distância”, diz Lucas.
Tanto a técnica quanto a melodia parecem ter sido batizadas de wolf-whistle.
Mas na década de 1930, esse assobio de duas notas começou a ser associado a um tipo completamente diferente de lobo – o predador sexual.
Lucas testemunhou seu primeiro “fiu-fiu” durante a Segunda Guerra Mundial, quando era criança. Havia muitos soldados americanos baseados perto de sua casa, na zona rural de Leicestershire, na Inglaterra. Ele e os colegas brincavam de seguir os militares pela vizinhança na esperança de conseguir um chiclete.
“Eles ficavam do lado de fora do saguão da igreja, do lado de fora dos bailes, e assobiavam para as mulheres quando elas entravam. Foi quando eu ouvi pela primeira vez. Agora, como passou dos criadores de ovelhas albaneses para os militares, eu não faço ideia”.
O momento da transição pode ser desconhecido, mas o que popularizou o “fiu-fiu” parece claro: foram os desenhos animados, especialmente os de autoria de Tex Avery, o lendário cartunista e animador americano que ajudou a criar personagens como Pernalonga e Patolino.
Avery foi um dos responsáveis pela transformação da indústria dócil dos desenhos animados em uma forma de arte anárquica e caótica, onde tudo era possível. O obituário do cartunista, publicado em 1980 pela revista Variety, deixa isso claro:
“Ele não tinha interesse em duplicar ou imitar a realidade. Em sua mente… quanto mais irreal, melhor. Na pior das hipóteses, seus filmes são estridentes e bobos. Na melhor das hipóteses, são incrivelmente engraçados. Em qualquer um dos casos, eles são diferentes de qualquer outro, feito antes ou depois.”
“Você quer saber por que Tex Avery era especial?”, indaga Pierre Floquet, autor do livro The Comic Language of Tex Avery (“A Linguagem Cômica de Tex Avery”, em tradução livre). “Você tem uma hora?”
Segundo ele, um dos personagens famosos de Avery era um lobo que assobiava. Ele aparece pela primeira vez em 1937, em uma versão de Chapeuzinho Vermelho, dirigida por Avery. No desenho, ele faz “fiu-fiu” para a personagem e, na sequência, a persegue pela cidade até levar uma martelada na cabeça. O público fica claramente feliz quando o lobo é atacado.
“A maior parte da imaginação ou criação de Avery vinha da observação de tendências sociais”, explica Floquet.
“Ele pegava as coisas e modificava, brincava com elas. Nos anos 1930, com os padrões morais da época, um homem mulherengo não era boa coisa. Apenas gradualmente passou a ter uma imagem mais positiva”.
A mudança é claramente percebida em A Ardente Chapeuzinho Vermelho, de 1943, desenho animado que remete ao clássico conto de fadas. O lobo agora é um cavalheiro da cidade de terno e cartola, que vai a uma boate onde vê Chapeuzinho cantando. Ela é tão sexy – preocupantemente, essa é a única palavra possível – que o lobo enlouquece. Ele assobia para ela. Pega uma máquina que faz “fiu-fiu” por ele. Grita. Bate na mesa. Sua língua sai da boca. Seus olhos saltam do rosto. Ele até começa a bater com um martelo na cabeça, como se estivesse tentando perder os sentidos.
É tão ridiculamente exagerado, e tão bem feito, que não surpreende que a cena tenha sido reproduzida diversas vezes desde então. Você pode encontrar paródias dela em filmes como O Máscara e Uma Cilada para Roger Rabbit, por exemplo.
A animação foi considerada tão sexual que supostamente teve problemas com os censores da época. E provavelmente só foi autorizada a ser exibida porque a Segunda Guerra Mundial ainda estava em curso, e os militares dos EUA queriam desenhos como esse.
“Se você aumentasse a libido dos soldados com um desenho animado, eles ficariam frustrados. E se ficassem frustrados, ficariam agressivos e seriam melhores soldados”, explica Floquet.
“Eu não estou brincando! Era mais ou menos isso que os comissários do Exército diriam que esperavam com os desenhos”.
A animação teria sido assistida por quase todos os soldados – e pela maioria dos garotos americanos. Se eles não faziam “fiu-fiu” até aquele momento, logo começaram. E parece que imediatamente após a exibição do desenho, o assobio estava por toda parte.
De acordo com o Dicionário de Oxford, a primeira menção ao termo wolf-whistle em um jornal veio em 1944. E a prática passa a ser retratada não só em Uma Aventura na Martinica, mas em inúmeros outros filmes, incluindo o drama noir Alma em Suplício.
Diversão inocente?
Logo após a guerra, você podia até comprar o The Original Hollywood Wolf Whistle, um dispositivo que se conectava ao carro e fazia “fiu-fiu” para quem passava na rua.
A participação mais notória do assobio na história, porém, acontece uma década depois. Em 28 de agosto de 1955, Emmett Till, um afro-americano de 14 anos, foi linchado no Mississippi alguns dias após supostamente ter feito “fiu-fiu” para uma mulher branca em uma mercearia.
Ele foi sequestrado, espancado até ficar desfigurado e baleado. Seu corpo foi jogado em um rio, com uma lâmina de ventilador amarrada em volta do pescoço com arame farpado para puxá-lo ao fundo.
A mãe do jovem insistiu em deixar o caixão aberto no velório, para que o mundo pudesse ver exatamente o horror que havia acontecido. A morte de Emmett se tornou um grito de guerra para o movimento pelos direitos civis nos EUA.
A popularidade do assobio não durou muito.
A ascensão do feminismo começou a miná-lo na década de 1970. Segundo Lucas, as pessoas perceberam que era “humilhante e bastante desagradável”.
“Minha esposa ouviu um ‘fiu-fiu’ de um operário em uma obra (uma vez). Ela foi até ele e perguntou que diabos estava fazendo.”
No fim dos anos 1970, Lucas foi nomeado professor de inglês na Universidade de Loughborough, na Inglaterra. E conta que algumas de suas alunas gritavam com homens que assobiavam para elas: “Meu ursinho de pelúcia pode assobiar mais alto que isso!”.
Assim que começou a entrar em decadência na sociedade, o “fiu-fiu” também perdeu força no cinema, embora ainda apareça de vez em quando na telona. Em Grease – Nos Tempos da Brilhantina, o assobio ajuda a criar o clima sexy da década de 1950; em Legalmente Loira, é usado para fazer uma piada rápida (“Me sinto à vontade usando jargão jurídico na vida cotidiana. [Homem faz fiu-fiu]. Objeção!”).
Mas o atual debate em torno do movimento #metoo pode jogar de vez uma pá de cal na prática. Se o assobio for retratado em filmes a partir de agora, deve ser apenas com sentido negativo.
Se você é daqueles que celebra sua derrocada ou acredita que “os politicamente corretos enlouqueceram”, talvez dependa um pouco da geração a que você pertence. Quem foi criado nos anos 1950 ou 1960, quando o “fiu-fiu” era considerado uma diversão inocente, pode se esforçar para ver de outra forma. Mas se você cresceu enxergando o assobio como assédio, é difícil não encará-lo como tal.
Uma pessoa que está triste com sua aposentadoria é Sheila Harrod, de 74 anos, ex-campeã mundial de assobios. Ela pode assobiar como uma cantora de ópera ou imitar cantos de pássaros – e já se apresentou em redes de rádio e televisão para milhares de pessoas em todo o mundo.
“Eu aprendi a assobiar fazendo isso na rua”, conta.
“O único que eu sabia fazer era o “fiu-fiu”. Eu costumava colocar dois dedos na boca e assobiar. Quanto mais alto, melhor.”
Se não fosse pelo “fiu-fiu”, Harrod jamais teria viajado o mundo assobiando.
“Você não ouve mais porque as pessoas têm medo de serem acusadas de assédio sexual”, avalia.
“É uma vergonha. Eu sempre pensei nisso como uma ousadia para alegrar o dia. Se faziam comigo, eu costumava assobiar duas vezes mais alto. Sempre acabava com uma risada.”
“E não me importaria de ouvir um “fiu-fiu” agora na minha idade”, finaliza.
Só tá bom pra os viados, dão em cima de todo mundo, crianças, adolescente e adultos. Pior que pra ele, nada é assédio.
Verdade. Tenho medo do dia em que a boiolagem vai passar a ser obrigatória sob pena daquele que se recusar a praticá-la ser acusado de homofobia. kkkkkkkkkk
O candidato João Amoedo (Novo) (Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo)
Seis presidenciáveis registraram até esta segunda-feira (13) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as candidaturas para a disputa da eleição deste ano.
Nesta segunda, João Amoêdo (Novo) foi o sexto a entregar ao tribunal a documentação exigida para o registro.
Antes, já haviam registrado candidaturas Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), Cabo Daciolo (Patriotas), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), nessa ordem.
O prazo final para os candidatos aprovados nas convenções partidárias registrarem as candidaturas termina na próxima quarta-feira (15), às 19h.
No total, as convenções aprovaram 14 candidaturas, mas Manuela D’Ávila (PCdoB) deve desistir para concorrer como vice em uma chapa encabeçada por candidato do PT.
A campanha eleitoral começa oficialmente no próximo dia 16. No dia 31, se inicia o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.
O TSE tem prazo até 17 de setembro para fazer uma análise inicial dos registros. Depois desse prazo, ainda será possível analisar recursos. De qualquer decisão, cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal.
Candidaturas registradas
Veja abaixo quais candidatos fizeram o registro e algumas das informações apresentadas por eles.
João Amoêdo (Novo)
Ocupação declarada: engenheiro; bens declarados: R$ 425.066.485,46
Vice: Professor Christian (Novo); ocupação declarada: cientista político; bens declarados: R$ 4.125.322,33
Relator do registro: ministro Napoleão Nunes Maia
CABO DACIOLO (Patriota)
Ocupação declarada: deputado; bens declarados: nenhum
Vice: Professora Suelene Balduino (Patriota); ocupação declarada: professora de ensino fundamental; bens declarados: R$ 201.855,75
Relator do registro: ministro Napoleão Nunes Maia
CIRO GOMES (PDT)
Ocupação declarada: advogado; bens declarados: R$ 1.695.203,15
Vice: Kátia Abreu (PDT); ocupação declarada: senadora; bens declarados: R$ 2.690.466,21
Relator do registro: ministra Rosa Weber
GERALDO ALCKMIN (PSDB)
Ocupação declarada: médico; bens declarados: R$ 1.379.131,70
Vice: Ana Amélia Lemos (PP); Ocupação declarada: senadora; bens declarados: R$ 5.125.983,92
Relator do registro: ministro Tarcísio Vieira
GUILHERME BOULOS (PSOL)
Ocupação declarada: historiador; bens declarados: R$ 15.416,00
Vice: Sonia Guajajara (PSOL); ocupação declarada: professora de ensino médio; bens declarados: R$ 11.000,00
Relator do registro: ministra Rosa Weber
VERA LÚCIA (PSTU)
Ocupação declarada: outros; bens declarados: R$ 20.000,00
Vice: Hertz (PSTU); ocupação declarada: professor de ensino médio; bens declarados: R$ 100.000,00
Relator do registro: ministro Luís Roberto Barroso
Quem quiser continuar sendo idiota é só sair de casa no dia das eleições e dá seu voto a essa velha corja de políticos ladrões e corruptos. Pra essas eleições, que não tem ninguém com sangue novo nem desvinculado desses grupos e partidos políticos repletos de sem-vergonhas e caras-de-pau, cheguei a conclusão que a melhor opção é rejeitar todos e meter voto nulo neles. O voto nulo é o mais democrático e legítimo pra essas eleições.
sinceramente acho que talvez o único candidato que realmente declarou o seu verdadeiro patrimônio foi o candidato JOÃO AMOÊDO. não escondeu patrimônio, pra mim já conta ponto.
Nesta segunda-feira 13/08, às 15:37 UTC (12:37, hora local), ocorreu mais um tremor próximo a Caraúbas, desta vez de magnitude 1.8. Esse evento foi registrado por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pelo LaSis.
A localização epicentral está mostrada na Figura 1.
Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela pequena bola vermelha
O registro desse evento na estação de Riachuelo (RCBR) está mostrado na Figura 2.
Figura 2. Registro do evento em RCBR.
Não é possível saber como essa atividade vai evoluir. Os especialistas seguem no monitoramento da mesma.
Com o seu candidato preso, condenado em segunda instância por corrupção e ficha-suja, o PT prepara a edição de vídeos de Lula da Silva em caravana recente pelo Nordeste para veicular no programa eleitoral na TV, durante a campanha de Fernando Haddad, o sucessor natural com a vindoura impugnação da candidatura de Lula pelo TSE. Aliás, a nova caravana de Lula pelo Nordeste vai virar documentário pelas mãos de um cineasta que já trabalhou com o ex-presidente.
Não é só mero elogio ao personagem mor do partido. A ideia da coordenação é usar vídeos de Lula para contrapor críticas (que esperam) de que a chapa Haddad/Manuela D’ávila é sulista e branca.
O PT tem receio de que Haddad não seja reconhecido como o sucessor de Lula pelo eleitor do Norte e Nordeste, regiões que historicamente votam em peso no PT.
Jair Bolsonaro tem lá suas inseguranças, a maior delas, enfrentar um candidato de centro no segundo turno.
O capitão tem dito que aposta na vitória contra Ciro Gomes ou Fernando Haddad, mas considera dificílimo bater Geraldo Alckmin e, caso tivesse chance de chegar lá, Henrique Meirelles.
Ele acha que até a esquerda apoiaria o tucano ou o emedebista – não há dúvida de que sim.
Quem quiser continuar sendo idiota é só sair de casa no dia das eleições e dá seu voto a essa velha corja de políticos ladrões e corruptos. Pra essas eleições, que não tem ninguém com sangue novo nem desvinculado desses grupos e partidos políticos repletos de sem-vergonhas e caras-de-pau, cheguei a conclusão que a melhor opção é rejeitar todos e meter voto nulo neles. O voto nulo é o mais democrático e legítimo pra essas eleições.
Às vésperas do registro da candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência nas eleições 2018, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, destacou, nesta segunda, 13, as iniciativas populares de participação na política, ressaltando a Lei da Ficha Limpa, que tornou inelegíveis cidadãos condenados na Justiça por um órgão colegiado.
Candidato do PT à Presidência da República, Lula deve ter o registro de candidatura realizado na quarta-feira, 15, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Condenado e preso na Lava Jato, contudo, o petista deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que teve a condenação confirmada em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4).
“Leis eleitorais, nacionais, da maior importância, são de iniciativa popular. A chamada Lei da Ficha Limpa. Foi um conjunto de cidadãos que levou ao Congresso Nacional aquilo que lhe parecia próprio. Uma lei considerada pela ONU como uma das melhores leis que existem”, assinalou a ministra durante palestra no painel ‘Democracia e poder do cidadão’, no UniCEUB, em Brasília, que também contou com a presença do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, e do ministro Tarcisio Vieira de Carvalho, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cármen, que focou sua fala na liberdade democrática e do Direito, também comentou sobre a legitimidade de governos que foram escolhidos a partir do voto. “Eu escuto agora falar que, no plano nacional e no plano estadual, o governo ‘tal’ não tem legitimidade. Tem sim. Se foi eleito segundo as normas constitucionais e eleitorais, a pessoa que foi levada por nós cidadãos, nós eleitores, com a responsabilidade que temos com nosso País, é claro que nós temos uma legitimidade”, disse a Cármen, que deixa a presidência da Suprema Corte em setembro.
Referindo-se à expressão utilizada pelo colega, ministro Marco Aurélio, Cármen ainda falou em “tempos estranhos” e “perigosos”. “Se você fura a fila da cantina, você vira ministro e fura a fila da licitação. Cansam de me perguntar se as instituições estão funcionando, estão sim. Ministro Marco Aurélio tem a expressão dos “tempos estranhos”, estranhos e perigosos, às vezes”, acrescentou a ministra, que ressalvou, no entanto, que “se vive” de acordo com as normas e a Constituição.
Fake news
Também considerado um dos assuntos “da vez”, o tópico das fake news, como são chamadas as notícias falsas em inglês, também foi comentado. Marco Aurélio Mello, que também atua no TSE, disse que “felizmente” não houve regulamentação sobre o tema. Para o ministro, que reforçou sua posição em entrevista a jornalistas depois da palestra, o combate a disseminação das notícias falsas não deve ter caráter prévio, correndo o risco de soar como censura.
“As ideais são incontroláveis. O que nós precisamos é que posteriormente, diante de uma mentira intencional, de uma inverdade, ter as consequências jurídicas. Mas a priori, qualquer regulamentação soaria como uma censura, e ante os ares democráticos, não podemos ter censura”, afirmou o ministro.
Marco Aurélio ainda disse que o “local próprio ao protesto é a urna”, e pediu que o cidadão compreenda a responsabilidade do voto, na escolha daqueles que irão dirigir o País. “O que precisamos é de homens públicos que observem que o cargo ocupado é para servir aos semelhantes, e não para aquele que está no cargo servir em benefício próprio e em benefício da família”, ressaltou Marco Aurélio.
Entre esta terça-feira(14) e esta quinta-feira(16) a região que compreende o litoral leste poderá registrar pancadas de chuvas devido a influência do vento e a umidade do oceano. Acima os dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte(Emparn).
CERCA DE 37% DAS MENSAGENS ENVIADAS POR MULHERES OBTÉM RESPOSTAS EM SITES DE NAMORO (FOTO: NAPPY PHOTOS/IAMCONNORRM/CREATIVE COMMONS)
Sociólogos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, analisaram a troca de mensagens em sites de namoro de mais de 186 mil pessoas heterossexuais de quatro cidades: Nova York, Boston, Chicago e Seattle. A intenção era descobrir quais são as melhores táticas de paquera.
Eles quantificaram o quão “desejável” era cada pessoa, de acordo com quantas mensagens elas receberam. Foi descoberto que, quando as mulheres enviam mensagens para parceiros “desejáveis”, elas tendem a escrever textos mais longos. Contudo, essa técnica não as ajudou muito, visto que não receberam mais respostas do que quando enviam mensagens mais curtas.
“O namoro online é tão obscuro e há muita sabedoria folclórica sobre o que funciona”, disse Elizabeth Bruch, professora de sociologia e principal autora do artigo, em entrevista ao site Quartz. “Ninguém tem provas concretas sobre essas coisas, então foi incrível analisar se essas estratégias funcionam.”
Já os homens não constumavam usar a tática de textos mais extensos – exceto os que residem em Seattle, único grupo para quem o esforço produziu resultados significativos. “Essa estratégia não parece valer a pena para ninguém, exceto para homens em Seattle, por motivos que ainda não entendemos”, comentou Bruch.
Os pesquisadores também descobriram que as mulheres tendem a enviar mensagens mais animadas para homens mais desejáveis, enquanto os eles escrevem mensagens menos positivas para as moças que são mais desejáveis do que eles.
“Meu colaborador e eu brincamos que os homens estavam jogando quando escreviam mensagens mais baixo-astral para elas, mas eles também pareciam fazer uma negociação”, falou Bruch. “Pensei: ‘isso não pode funcionar’, mas quando olhamos, vimos que é uma estratégia bem sucedida para eles.” As mensagens menos animadas dos homens receberam mais respostas – já as mensagens mais animadas das mulheres não obtiveram mais retorno do que o normal.
Quase 37% das mensagens enviadas por mulheres obtiveram uma resposta, em comparação com apenas 16% dos homens. Em geral, a maioria das mensagens não foi respondida: apenas 23% das mensagens receberam retorno. Para os estudiosos, isso pode ser explicado porque as pessoas procuram parceiros que são, em média, 25% mais “desejáveis” do que elas.
No artigo, os autores ainda observaram: “o indivíduo mais popular de nossas quatro cidades, uma mulher de 30 anos que mora em Nova York, recebeu 1.504 mensagens, o equivalente a uma mensagem a cada 30 minutos, dia e noite, durante um mês”. Para Bruch, a moça era a mais popular de todos os participantes do teste. “Não havia ninguém como ela por ordem de magnitude, ela era realmente um destaque”, declarou a pesquisadora. Durante todo o mês, a mulher respondeu apenas duas ou três mensagens – 0,2% no geral. “Ocasionalmente, os homens a escreviam de novo. Foi um pouco comovente.”
O que seria uma vaga de emprego dos seus sonhos? Uma que te oferecesse dinheiro, casa e um serviço divertido? Então talvez você deva considerar o que temos a dizer.
O santuário God’s Little People Cat Rescue localizado na ilha paradisíaca de Syros, em frente ao Mar Egeu, na Grécia, está com uma vaga aberta para um cuidador de aproximadamente 55 gatos.
Imagem: Reprodução/Facebook
Joan Bowell, dona dos animais, diz procurar por alguém “maduro e apaixonado por gatos”, além de reforçar a necessidade de alguma experiência, pois alguns deles têm temperamento “selvagem”. Há ainda a exigência da carteira de motorista, caso aconteça alguma emergência. E se o interessado for enfermeiro (a), ganha um bônus.
Em relação ao horário, o profissional terá que desempenhar o papel de cuidador por 4 horas ao dia. Enquanto isso, nas horas vagas, será possível aproveitar a vista para o Mar Egeu do seu próprio jardim.
Imagem: Reprodução/Facebook
“Certamente você se dará bem se for uma pessoa que ama a natureza, gosta de tranquilidade e da sua própria companhia.”, diz Joan, que reforça a preferência por pessoas com mais de 45 anos.
Se interessou? Dá para se inscrever para a vaga no Facebook. Boa sorte!
Não fique até tarde no escritório. Um estudo descobriu que, além de acabar com seu bem-estar, você pode piorar seu desempenho profissional.
(allstoria/iStock)
Você é um workaholic? Más notícias: não é mais só seu médico que vai brigar com você por virar a noite trabalhando – mas seu chefe, por incrível que pareça, também. Segundo um novo estudo da City University, de Londres, exagerar no trabalho na verdade faz mal para a carreira.
Para chegar a essa conclusão curiosa, os pesquisadores analisaram os efeitos do trabalho exagerado sob dois pontos de vista: o do bem-estar (estresse, fadiga e satisfação profissional) e o dos resultados na carreira (segurança no emprego, reconhecimento e perspectivas de promoção). Eles usaram dados de mais de 50 mil pessoas de 36 países europeus, e incluíram variáveis como se o trabalho envolvia mais esforço físico ou intelectual e o quão livre o funcionário é no quesito horários de expediente.
Os resultados foram claros: o aumento de esforço no trabalho estava associado não só à redução do bem-estar, mas também a resultados profissionais inferiores. Isso foi atestado até em profissões que pagam bem, ou seja, nas que as pessoas até trabalham duro, mas são bem-recompensadas no fim do mês. Os pesquisadores afirmam que os efeitos negativos de se trabalhar muito (como estresse, fadiga e esgotamento) superam o que pode ser obtido ao mostrar serviço à empresa por meio de um esforço extra.
É claro que os patrões valorizam os funcionários bons e engajados no trabalho. Mas, para o bem da empresa, e, mais importante, o seu, nunca é bom exagerar. Qualquer coisa você usa esse estudo e essa nota pra comprovar. De nada.
A Agência Nacional de Águas (ANA) realizará a conclusão dos serviços de recuperação hidromecânica da barragem Armando Ribeiro Gonçalves (Assú). Assim haverá uma interrupção na liberação de água para o rio Açu e para o Canal Pataxó por um período de 36 horas. A parada terá início às 6h da terça-feira (14).
Devido ao serviço será interrompido o abastecimento para as seguintes cidades: Angicos; Caiçara do Rio dos Ventos; Fernando Pedrosa; Jardim de Angicos; Lajes; Pedra Preta; Pedro Avelino; Riachuelo e comunidades vizinhas. A completa normalização do abastecimento deve ocorrer até o domingo (19).
ASSÚ E MOSSORÓ
Assú e Mossoró, durante este período, terão a captação de água na Barragem Armando Ribeiro ocorrendo através do Complexo Emergencial Jerônimo Rosado, que foi construído este ano. Já as cidades de Alto do Rodrigues, Carnaubais, Guamaré, Macau e Pendências terão o fornecimento através do Açude Mendubim.
Mesmo para as cidades que continuarão com o fornecimento de água, a recomendação é que utilize a água disponível de forma racional. Já que poderá ocorrer uma diminuição de vazão.
O presidente Michel Temer durante reunião no Palácio do Planalto para discutir o decreto de relicitação (Foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente Michel Temer, investigado por um ato que assinou no setor de portos, disse nesta segunda-feira (13) que é uma “ilusão” achar que presidentes da República redigem, assinam e mandam publicar decretos.
Sem citar especificamente o decreto pelo qual é investigado, Temer afirmou que esse tipo de documento faz um longo caminho dentro do governo até chegar às mãos do presidente. Ele deu a declaração durante uma reunião no Palácio do Planalto para debater um decreto sobre relicitações.
“Não se pode ter a ilusão de que num dado momento o Presidente da República redige um decreto e assina esse decreto e manda publicar. Isso não existe. Nem no meu governo, e evidentemente não existiu em governos anteriores”, afirmou Temer.
Ele ainda argumentou que, em muitos casos, recebe os decretos para assinar num prazo curto e toma conhecimento dos textos quando já estão prontos.
Temer criticou que, em situações como essa, haja alegações de que o presidente quis “beneficiar uma ou outra empresa”. Segundo a Procuradoria-Geral da República, Temer, ao editar o decreto do setor portuário, favoreceu irregularmente companhias com atividades no porto de Santos.
“Muitas vezes eu verifico que decretos por mim assinados, que foram objetos dessas preliminares todas, que acabei de enunciar, e dos quais tomo conhecimento muitas vezes apenas no dia, para ser assinado uma semana depois, às vezes até em solenidade públicas, o que se alega é que o presidente da República quis beneficiar uma ou outra empresa”, criticou Temer.
Reunião televisionada
Ao abrir a reunião sobre o decreto de relicitações, com técnicos do governo e representantes de empresas, Temer disse que pediu para o encontro ser transmitido pela NBR, a TV do governo. Ele disse que tomou a decisão por preocupação com a transparência do ato.
“A preocupação que eu tive, confesso, foi a seguinte: o presidente ele editou um decreto, resolveu sentar-se à mesa, redigiu um decreto, assinou esse decreto e mandou publicar no ‘Diário Oficial’ exata e precisamente, dir-se-á ‘para beneficiar a empresa tal ou empresa qual, ou então algum ilícito que tenha sido veiculado por esse decreto editado pelo presidente da Republica'”, afirmou Temer.
“Para que fique claro, transparente, límpido, que a assinatura se deveu a esses fatos governamentais, que tem o maior significado, e não ao desejo ilícito, não transparente de favorecer a empresa tal ou qual”, concluiu.
A intenção de relicitar concessões foi tomada em 2016, em meio às dificuldades financeiras enfrentadas principalmente por empresas que assumiram projetos leiloados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O decreto vai definir regras sobre a devolução das concessões e a nova licitação, que terá de ser aprovada pelo conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. A empresa que devolver a concessão não terá multas e dívidas perdoadas e não poderá participar da nova licitação.
A cadeira de presidente só pode está contaminada com a mesma doença, o lula sentou, agora acha que somos idiotas pra acreditar em toda mentira que contar, Dilma idem, FHC também, por último esse Drácula. Deveriam queimar essa cadeira, com eles sentados juntos, bando de canalhas
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