Jornalismo

Justiça quebra sigilo de celulares e notebook de agressor de Bolsonaro

Uma decisão da juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, autorizou a quebra do sigilo dos dados de quatro celulares e um notebook que foram encontrados no quarto da pensão em que estava morando Adelio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado ao candidato do PSL à PresidênciaJair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG).

Uma das informações que os investigadores já levantaram sobre o histórico de Adelio Oliveira é a de que, nos últimos 15 anos, ele passou por 39 empresas distintas, com salários baixos. Isso chamou a atenção diante da apreensão dos quatro celulares e de um notebook. Todos os contatos feitos com os aparelhos eletrônicos serão monitorados em perícia, em busca de informações sobre sua rede de contatos. As autoridades de investigação ainda devem pedir a quebra de sigilo bancário.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. "Passado o susto, a campanha do PSL parece viver um momento de euforia. O atentado a Jair Bolsonaro abriu uma nova fase na corrida ao Planalto. No cálculo frio da política, já ficou claro que o ataque renderá dividendos eleitorais ao capitão", diz o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no O Globo.

    "O presidenciável era criticado por abusar de gestos agressivos e declarações irresponsáveis, como "invadiu, é chumbo" e "vamos fuzilar a petralhada". Agora o candidato que prega a violência virou vítima da violência. Na hipótese mais conservadora, a metamorfose tende a reduzir seu índice de rejeição."

  2. Se ele declarar quem foi……o pessoal de esquerda vai dizer CADÊ AS PROVAS…..eles não acreditam ainda que Bolsonaro foi esfaqueado…divulgado por todos os jornais e TVs….. cheguei a conclusão de que por isso eles acreditam que Lula é inocente.

  3. Será que com as descobertas feitas a partir do exame dos celulares e do notebook ainda haverá idiotas perguntando "cadê as provas"?

  4. Nada demais.
    Conheço gente que ganha 1 salário e comprou iphone em 18x…
    um celular usado custa 100 reais… um notebook usado, acha-se aos montes no olx entre 150 e 300 reais.
    Só o que tem é pobre com bens de consumo que, na verdade, não teriam, se fossem instruídos.

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Jornalismo

Advogado de homem que esfaqueou Bolsonaro não revela contratante

O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defende Adelio Bispo de Oliveiraautor do atentado a faca contra Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado, 8, que foi contratado por uma pessoa do município de Montes Claros (MG) que pediu sigilo sobre sua identidade. O agressor vivia na cidade do Norte de Minas.

Segundo Zanone, até o momento foram pagos apenas os deslocamentos e custos da atuação da defesa em Juiz de Fora (MG), onde Bolsonaro foi esfaqueado por Oliveira.

Oliveira e familiares aparentemente não possuem recursos para arcar com o custo de advogados. Além de Zanone, a defesa de Oliveira é constituída por outros três advogados: Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Marcelo Manoel da Costa e Fernando Costa Oliveira Magalhães.

Eles representam escritórios em Belo Horizonte e região metropolitana, Barbacena (MG) e Lajeado (RS). “Um processo desse não é barato”, admitiu Zanone ao Estado. “Tem uma história que vão fazer uma vaquinha. Espero mesmo que façam. Mas a gente não está sendo financiado por igreja alguma”, disse o advogado.

Em Montes Claros, segundo as primeiras informações, Oliveira teria frequentado a Igreja do Evangelho Quadrangular. O Estado não conseguiu contato neste sábado com algum representante da igreja.

Zanone já atuou em outros casos de repercussão nacional, como no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Zanone defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pelo assassinato. Ele também fez a defesa de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado como um dos mandantes da missionária americana Dorothy Stang.

Ele disse que acredita ter sido contatado para atuar na defesa de Oliveira por ser especialista em casos de homicídio e dar aulas em uma universidade Montes Claros e cursos. Ele afirmou que o contrato prevê atuação somente na fase da investigação. “Não sei se é interesse nosso continuar”, afirmou. “Tem gente dizendo que fomos procurados pelo PT, por partidos políticos. Mas não tem nada disso. Agora, a gente receberia de qualquer um. Se o partido do Bolsonaro nos contratar, a gente defende. Não temos nada contra o Bolsonaro.”

A defesa já decidiu que vai pedir o “incidente de insanidade” do cliente, que usa medicação controlada, de acordo com a defesa. Segundo os advogados, três peritos ofereceram serviço gratuito. “Normalmente eles cobram de R$ 20 mil a R$ 30 mil por perícia”, disse Zanone.

“Ele acredita que aquilo que fez foi para proteger as pessoas, a Nação de um facínora”, disse o também advogado Fernando Magalhães. “Não vendemos fantasia. Vendemos serviço jurídico. Não tem condição de absolvê-lo.”

ESTADÃO CONTEÚDO

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Geral

Caso JBS: PGR descarta conduta criminal contra governador e pede apuração eleitoral

A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, emitiu um parecer recomentando que as acusações feitas pela JBS envolvendo o governador Robinson Faria sejam encaminhadas apenas para a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte. Ela quer saber se houve suposto crime eleitoral na campanha de 2014.

Essa decisão da chefe do Ministério Público afasta qualquer outra suposta ilegalidade envolvendo o chefe do Executivo Estadual do RN no inquérito.

Segundo representantes da JBS, a empresa teria pago R$ 1,2 milhão referente a serviços prestados na campanha de Faria ao governo do RN, que não constavam na prestação de contas. O governador nega e a decisão da PGR reforça que não houve qualquer prática criminosa. A defesa espera que a inocência seja provada.

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Política

Haddad vira presidenciável graças a escândalos

POR JOSIAS DE SOUZA

Em 2005, quando explodiu o mensalão, Lula deslocou Tarso Genro do comando do Ministério da Educação para a presidência do PT. Ao aceitar a missão, Tarso pediu que fosse acomodado no seu lugar Fernando Haddad, então secretário-executivo da pasta da Educação. Dona norma, mãe de Haddad, soube pelo noticiário da promoção do filho. Telefonou-lhe para perguntar por que aceitara ser ministro de um governo em má situação. E Haddad: “Mãe, se a situação fosse boa, nunca me ofereceriam o ministério.”

Decorridos 13 anos, Haddad está na bica de se tornar candidato ao Planalto graças a outro escândalo que marca a ruína petista: o petrolão. Nesta segunda-feira, o filho de dona Norma visitará Lula, em Curitiba. Se tudo correr como planejado, sairá da cela especial, finalmente, com o aval do preso mais ilustre da Lava Jato à sua conversão em cabeça da chapa presidencial do PT. A promoção precisa ocorrer no dia seguinte, 11 de setembro, quando vence o prazo fixado pela Justiça Eleitoral para a substituição de Lula.

Haddad terá, então, 28 dias para tocar uma campanha eleitoral sui generis, na qual o sucesso depende de sua capacidade de se autoanular. Terá de se apresentar como um candidato invisível —de modo que o eleitor consiga enxergar o Lula que há por trás dele. Em tais circunstâncias, o apelido de poste talvez seja inadequado. Haddad participa da eleição mais com um laranja de Lula. Para que a transfusão de votos ocorra na proporção desejada pelo petismo, o eleitorado precisaria acreditar que, votando no candidato em liberdade, estará elegendo o padrinho preso.

A escassez de tempo não é a única adversidade. Haddad herda uma equipe de campanha que não escolheu. Terá de tourear petistas que avaliam que ele não é o melhor Plano B —a começar pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que queria a vaga para ela. Precisará molhar a camisa para evitar que parte dos votos de Lula escorra para Ciro Gomes e Marina Silva. De resto, entrará no jogo depois da facada que praticamente colocou Jair Bolsonaro no segundo turno, obrigando os outros candidatos a se engalfinhar pela vaga restante.

Na noite desta segunda, Haddad terá uma ideia do tamaho do seu desafio. O Datafolha divulgará uma pesquisa presidencial que captará os efeitos da primeira semana do horário eleitoral, dos primeiros debates, das sabatinas, do veto à candidatura de Lula e do atentado cometido contra Bolsonaro. Pesquisa do Ibope, divulgada na semana passada, colocou Haddad (6%) na quinta colocação, atrás de Bolsonaro (22%), Ciro Gomes (12%), Marina Silva (12%) e Geraldo Alckmin (9%). Nessa pesquisa, o laranja de Lula estava tecnicamente empatado com o candidato tucano.

De acordo com o lema da campanha petista, só a vitória do laranja de Lula será capaz de fazer “o Brasil feliz de novo”. Aposta-se que o apagão do governo de Michel Temer acenderá na cabeça do eleitor a memória dos melhores tempos da gestão de Lula, quando havia empregos, renda, crédito e consumo. Os adversários de Haddad se equipam para levar à vitrine outra realidade. Que a gestão Temer foi ruinosa, ninguém tem duvida. Mas planeja-se levar à vitrine também a ruína de Dilma Rousseff, que produziu desequilíbrio fiscal, recessão e desemprego.

Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%.Na gestão empregocida de Dilma, o desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua cerca de 12 milhões de trabalhadores. Deflagrada em 2014, a Lava Jato demonstrou que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. Agora, o PT tenta empurrar o espólio de Dilma para o gavetão do esquecimento. Os adversários cuidarão de instilar no eleitorado o receio de que Haddad, a nova criatura de Lula, vire uma nova Dilma.

Não será a primeira vez que Dilma assombra projetos políticos de Haddad. A gestão impopular da ex-gerentona de Lula conspirou contra a recondução de Haddad à prefeitura de São Paulo, em 2016. Em fevereiro daquele ano, quando se equipava para reivindicar a reeleição, Haddad distanciou-se de Dilma numa entrevista ao blog. Entre outras críticas, apontou “problemas de condução” da política econômica. Reveja um trecho abaixo. A íntegra está disponível aqui. Haddad não foi reeleito. O rival tucano João Doria prevaleceu no primeiro turno. Os rivais do PT talvez forcem Haddad a renovar em 2018 as ressalvas que fazia a Dilma há dois anos.

 

Opinião dos leitores

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Política

Em Florianópolis, Alckmin atribui radicalização ao PT e não muda esquema de segurança

Em visita à Fenaostra, em Florianópolis (SC), o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou que o PT também é responsável pelo clima de radicalização no país.

“Muito do clima de radicalização do país veio do PT que dividiu o país entre nós e eles”, disse.

Alckmin afirmou que não reforçou sua segurança após a facada contra Jair Bolsonaro (PSL), mantendo o esquema usual de segurança da Polícia Federal.

O tucano chegou ao local acompanhado de sua vice, Ana Amélia, e tirou fotos com eleitores.

Um senhor o chamou de “picolé de chuchu”, mas foi abafado por gritos de “Geraldo”. Durante fala à imprensa, Alckmin foi interrompido por gritos de “Lula livre”.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Alckmin além de honesto, tem capacidade de negociação e diálogo político e experiência com gestão fiscal e idéias claras para trabalhar a frente do país.

    1. Faltou dizer que ele e o centrão de Eduardo Cunha são bastante competentes né? Quer dizer que esse é o país que vc quer pro futuro. Geraldo e o centrão?

  2. Esse Geraldo Alckmin, Não é flor que se cheire. É um louco obstinado pelo poder. Tá bom dele explicar o que significa o número 1 5 3 3 no primeiro programa eleitoral. Tava lá no lugar de ordem e progresso. Quem quizer vê é so ir no YouTube.

  3. Desde o aliciamento do "eles contra nós" aí os idiotas caíram na alimentação. Na verdade só querem usufruir do poder, e o povo q se f…

  4. O Alckmin tem um trabalho danado de se desvincular dos amigos Aécio e Temer. Temer soltou um vídeo de “apoio” ao Alckmin. Está circulando nas redes sociais. Chamou Alckmin de mentiroso.

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Política

Bolsonaro está de bom humor, diz presidente do PSL

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) mostrou bom humor ao receber a visita de Gustavo Bebianno, seu advogado e presidente do PSL, neste sábado (8). O candidato está internado em São Paulo após ter recebido facada na quinta-feira (6).

“Não, zero [tem falado sobre política]. Ele acordou e fez uma piada. Disse ‘pô, que merda, se eu morro vocês iam ter que votar no Boulos, hein? Estavam ferrados”, teria dito Bolsonaro.

Bolsonaro e o candidato Guilherme Boulos (PSOL) trocam críticas continuamente em suas campanhas. Neste sábado (8), Boulos repudiou o ato de Bolsonaro posar para foto fazendo sinal de armas com as mãos ainda no hospital.

Folhapress

Opinião dos leitores

    1. Só que quando a perícia descobriu que o tiro no ônibus que luladrão não estava, foi com o ônibus parado, os petralhas não quiseram mais polêmicas sobre o evento, tudo Igualzinho ao atentado de Bolsonaro, que o os dirigentes petralhas pediram pra os militontos não ficarem divulgando nas redes sociais. O que será que tem por trás dessas histórias? Rsrsrs

  1. Repudia tudo os esquerdopatas, alguns escreveram aqui que tudo que Bolsonaro passou era fake, outros dizia um monte de besteiras, sem nexo e sem a menor noção do que estava acontecendo. É bom lembrar que esses esquerdistas são bons de faca, esfaquearam muitos pixulecos Brasil a fora, pois não aguentavam ver o Lula vestido de prisioneiro. Lembram? Mas mesmo assim o Lula hoje tá na cadeia. Quem mandou traquinar? Agora aguente.

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Política

PGR se manifesta contra novo recurso da defesa de Lula que pedia registro de candidatura

A Procuradoria-Geral da República se manifestou neste sábado (8) contrariamente ao recurso da defesa em favor da candidatura de Lula, protocolado na terça-feira (4) no Tribunal Superior Eleitoral. O documento com cerca de 180 páginas insiste na tese sobre decisão de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) que permitiria o petista disputar as eleições.

Os advogados consideram que é o Supremo Tribunal Federal (STF) que deve decidir se a decisão da ONU é ou não vinculante. O recurso só vai à análise do Supremo se o plenário virtual da Corte Eleitoral, que analisa o recurso, entender que há questão constitucional a ser esclarecida.

Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, “não há qualquer improbidade na decisão do Tribunal Superior Eleitoral” que barrou o registro da candidatura de Lula.

“Indubitavelmente, aquele que, com causa de inelegibilidade já reconhecida pela Justiça Eleitoral, aventura-se em tentar postergar o indeferimento do seu registro de candidatura, turbando o processo eleitoral, atua desprovido de boa-fé. Sua conduta é capaz de imprimir indesejável instabilidade às relações políticas, excedendo, portanto, os limites sociais ao exercício do direito. Por fim, ao assim proceder, dá causa ao dispêndio de recursos públicos a serem empregados a uma candidatura manifestamente infrutífera”, diz Medeiros

Em sua manifestação, o vice-procurador-geral diz ainda que “reconhecer a procedência do pedido almejado no recurso extraordinário significaria violar a Constituição brasileira”.

Na semana passada, ao decidir sobre o impedimento da candidatura de Lula, a Justiça eleitoral deu prazo para que até a próxima terça-feira (11) o PT defina o nome do candidato da coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros) à Presidência da República.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. ESSES ASSUNTOS DESTE BANDIDO JÁ ESTAR ENCHENDO O SACO,TUDO FIRULA DESTES ENGANADORES DE BURROS

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Política

PF aumenta número de agentes de segurança à disposição de candidatos a presidente

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, reuniu-se neste sábado (8) com representantes de campanhas presidenciais para discutir o aumento do contingente policial nas agendas dos candidatos.

No encontro, estiveram integrantes das candidaturas de Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos). O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não enviou representante.

Segundo o coordenador financeiro da campanha de Marina Silva, Bazileu Margarido, que participou do encontro, ficou definida a elevação de 21 para 25 no número de policiais federais à disposição de cada presidenciável durante a campanha eleitoral.

O efetivo para cada agenda pública será definido após análise de risco feita pela própria Polícia Federal. Na atividade em que tomou um facada, Bolsonaro era acompanhado, por exemplo, por treze policiais federais.

Na reunião, foram ainda reforçadas as precauções que cada candidato deve adotar para diminuir o risco de incidentes. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse na sexta-feira (07), por exemplo, que Bolsonaro descumprir recomendações repassadas à sua campanha eleitoral, como se descolar no meio de multidão e se colocar em posição acima dos demais, tornando-se alvo mais fácil de eventuais agressões.

Folhapress

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Cultura

Tragédia deve servir para fortalecer museus, afirma especialista

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Coordenador do Sistema Nacional de Museus do Uruguai, o especialista Javier Royer espera que o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, ocorrido no último domingo (2), sirva para fortalecer a importância do papel dessas instituições.

“Espero que a tragédia se transforme em algo permanente e que fortaleça os museus e sua dimensão social, o seu papel na sociedade, a sua pertinência social. O museu não é só para contar o passado; nos dá elementos para interpretar o que está acontecendo agora e para sabermos onde queremos ir”, afirmou o especialista em entrevista à Agência Brasil.

Javier classificou o incêndio no Museu do Rio como uma perda mundial irreparável. “Uma desgraça e um evento terrível para o campo museológico do Brasil, particularmente dadas as características que tinha o museu.”

Reunião Mercosul

Ele adiantou que, na próxima semana, haverá uma reunião do comitê técnico de museus do Mercosul em que participarão quase todos os países da América do Sul. Na ocasião, serão discutidas formas de as nações colaborarem com a reconstrução do museu brasileiro.

“Estamos abertos a colaborar com o que for possível. Na medida em que possam entrar [nos escombros] e avaliar qual é a situação, sobretudo em relação às coleções e o que conseguiram recuperar, é que se definirá como vão reconstruir o museu, como será esse novo projeto”, afirma.

Javier acredita que o Uruguai poderá ceder profissionais e técnicos para contribuir com os trabalhos, mas dificilmente terá condições de apoiar financeiramente o Brasil.

Investimentos

Royer destacou a necessidade de valorização do patrimônio museológico e de investimentos a longo prazo no setor.

“O sistema em que vivemos, com o consumismo e as novidades permanentes, gera certo desapego e a noção de que não é necessário conservar, onde é tudo descartável. Mas há muitas coisas que não são descartáveis. Tem a ver com o que se entende como valioso. E isso é algo que nós, dos museus, temos que trabalhar, pois o patrimônio é parte da memória do mundo”, destacou.

Javier reconhece que nem sempre é possível evitar danos ao patrimônio, mas detalha a experiência do Uruguai que investiu em políticas de prevenção de riscos de origem natural (inundações, queda de árvores, etc) e humana (roubos, vandalismo, depredações).

“Em 2010, quando eu assumi [a coordenação nacional do sistema de museus], não tínhamos nenhum museu com sistema de segurança. Hoje, todos os museus vinculados têm. Estou falando de sensores de fumaça, de incêndio, câmeras de vigilância e sensores contra furto. Foi feito um investimento e seguimos fazendo porque a tecnologia vai mudando e temos que atualizar esses sistemas eletrônicos”, destacou.

Conservação

O especialista destaca que a conservação é o maior desafio para o setor museológico.

“Nunca tivemos, pelo menos nos museus vinculados ao sistema nacional de museus uruguaio, um edifício feito especialmente para ser um museu. Sempre tivemos que adaptar edifícios, muitas vezes históricos, como é o caso do Rio. E esses edifícios, classificados como monumentos históricos, têm restrições quanto a obras – não podemos fazer saídas de emergência com uma porta enorme, corta-fogo. Isso tudo gera dificuldades.”

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Polícia

Moradores da pensão de Adélio dizem que ele era estranho e calado

Calado, muito reservado e de raras palavras. Essa é a impressão das poucas pessoas que conheceram Adélio Bispo de Oliveira, na pensão de número 295, da Rua Oswaldo Cruz, no centro de Juiz de Fora. O local, uma casa simples, escondida por uma árvore que cobre quase toda a fachada, não chama a atenção e destoa das outras residências e edifícios ao redor, todos de classe média alta.

Ele pagou adiantado R$ 400 por um dos melhores e maiores quartos da pensão. Alguns quartos são menores e custam a partir de R$ 290 a mensalidade. A comida é à parte e os moradores, a maioria trabalhadores do comércio ou aposentados, se vira como pode para se alimentar.

“Ele morava aqui há pouco tempo. Mas ele era muito calado. Não falava com ninguém. Saia, entrava, mas nunca falava com ninguém, nunca. Eu achava ele estranho. Não se comunicava com a gente. Disse que veio para cá para arrumar emprego. Só disse isso”, disse o ferroviário aposentado Uiraquitã Leite Moreira.

Quando ficou sabendo o que Adélio tinha feito, Uiraquitã admite que ficou com medo. “Assassino, eu fiquei até com medo. Foi um susto. O cara fazer isso, poderia pegar qualquer um de nós. Era meio doido. O mal, quando menos se espera, chega. E estava do meu lado, aqui dentro”, refletiu.

A presença do criminoso era tão discreta, que alguns moradores da pensão dizem que jamais o tinham visto. “Eu nunca o vi. Não sei quem é não! A minha porta dá direto para a rua. Quando eu fiquei sabendo do que tinha acontecido, pensei que ele também pudesse ter feito alguma coisa com a gente aqui. Dizem que ele não conversava com ninguém”, disse o também aposentado Evangelho dos Anjos Luiz.

Cansados de falar com a imprensa, que tem procurado a pensão em busca de informações desde o dia do atentado, alguns moradores saem às pressas e evitam entrevistas. Para falar com eles, só mesmo acompanhando ao longo do trajeto, caminhando sem parar.

“Eu não posso parar, pois estou atrasado. Fiquei muito surpreso com o que aconteceu. Ele estava na pensão só há duas semanas. Eu passei duas vezes por ele, cumprimentei, e ele só balançava a cabeça. Eu senti que tinha uma energia ruim nele. Era um cara fechado”, disse o garçom Sérgio, que preferiu não dar o sobrenome, enquanto descia a ladeira.

Sérgio contou que ouviu do dono da pensão, Ronaldo, que Adélio disse ser da igreja e que ira orar por sua esposa, que está com câncer. Embora a defesa de Adélio sustente que ele agiu sozinho, o garçom acredita ser mais provável que o vizinho tenha agido com outras pessoas.

“Acho que sozinho ele não agiu. Isso aí foi armado. O cara já sabia que o Bolsonaro vinha para cá e pegou um local perto do evento. É ruim, porque esta pensão é igual à nossa casa e agora fica muito visada”, lamentou Sérgio. A pensão fica a apenas a 1 km do local onde o candidato foi esfaqueado, onde se chega em pouco mais de 10 minutos de caminhada.

O dono da pensão foi ouvido pela Polícia Federal, que mandou lacrar o quarto de Adélio.

Para a advogada Cibele Romanel, vizinha da pensão e conhecida dos donos, a ação de Adélio também teve a ajuda de outras pessoas. “Eu fiquei bastante assustada. Você não espera que uma pessoa dessas esteja próxima. Ele podia ter pego a gente. Mas a minha opinião é que isso foi bem articulado. Você não faz uma coisa dessas sozinho. O cara sabia que o Bolsonaro ia vir aqui para o centro, procurou uma pensão do lado e pagou adiantado, muito estratégico. Essa tese que ele fez tudo sozinho não cola”, disse a advogada.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso tudo foi articulação da esquerda, sabe que Bolsonaro é uma ameaça que pode tirar o PT do poder, e a esquerda faz de tudo para eliminar os seus adversários
    É sim

  2. Ele agiu igual o cara que assassinou jonh Lennon…. chegou dias antes, programou e realizou. Só que esse teve apoio por fora.
    Não fiquem surpresos esse cara que quase matou o Bolsonaro não voltar como candidato nas próximas eleições.

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Polícia

Adepol e InPACTA entregam relatório de pesquisa sobre segurança a candidatos ao Governo

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) irá entregar no próximo dia 11, a todos os candidatos ao governo do estado, o estudo proveniente da campanha “Eu Decido a Segurança do RN”. Foram muitas avaliações e propostas registradas em todas as mesorregiões do estado e tudo está sendo compilado num grande documento a ser disponibilizado aos governadoráveis. “A campanha foi uma surpresa positiva para nós, já que não imaginávamos que o engajamento da população seria tão grande”, avaliou a delegada Paoulla Maués, presidente da Adepol/RN.

A pesquisa esteve à disposição do público em um site, durante todo o mês de agosto. Nela as pessoas respondiam a simples perguntas objetivas sobre a violência que acomete o nosso estado e no final podiam escrever em linhas livres suas ideias para melhorar a situação da segurança pública. “O mais interessante é que por reiteradas vezes observamos pedidos de participantes no sentido de que suas opiniões fossem de fato ouvidas e o resultado da pesquisa fosse levado à sério pelos candidatos ”, contou a delegada. Todos os dados estão sendo analisados e descritos por professores da Universidade Federal do RN que compõem a incubadora IN-Pacta.

Segundo o professor do mestrado profissional de tecnologia e inovação da UFRN e coordenador da pesquisa, Gláucio Brandão, da forma como foi abordada, a pesquisa tende a ser um marco no que diz respeito à Estatística Inteligente. “A metodologia usada, baseada em Inteligência Artificial (IA), foi capaz de apontar correlações não perceptíveis pela estatística convencional.”

Segundo o especialista, a pesquisa conseguiu correlacionar dados aparentemente distantes como IDH, gfênero, aixa etária, a infraestrutura policial e os tipos de crimes como nunca antes havia sido feito. “Além disso, conseguimos gerar um árvore de decisão capaz de sugerir diretrizes para os gestores no tocante à segurança”, observou Gláucio Brandão.

No dia 11, na Assembleia Legislativa, os pesquisadores irão apresentar os relatórios da pesquisa e em seguida os candidatos ao governo receberão em mãos os estudos. Foram convidados para a ocasião advogados, promotores, magistrados, auditores fiscais, membros de instituições religiosas, entidades representativas de classe, FIERN, CDL, policiais civis e militares e representantes da classe política do nosso estado como deputados federais, estaduais e vereadores, entre outras autoridades políticas.

A entrega do relatório está marcada para as 10h30 e todos os candidatos foram convidados.

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Política

Marina diz que eleições são possibilidade de fim à polarização

A ex-ministra Marina Silva, presidenciável da Rede, comparou neste sábado, 8, o atentado contra o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, com o assassinato de Marielle Franco e os tiros dados contra um ônibus da caravana do ex presidente Lula. “Fico pensando: Deus o livre aquela pessoa tivesse uma arma de fogo, o que poderia ter acontecido”, disse a ex-senadora. Ela ainda defendeu o uso do respeito contra a violência e disse que as eleições 2018 podem encerrar o ciclo de polarização no qual o País entrou.

“O que vai nos defender contra a violência não é um arma na mão. É o amor e o respeito uns pelos outros dentro do coração, independente de cor, raça e ideologia”, afirmou a candidata, que foi à Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, para fazer uma caminhada “pela paz”. O ato reuniu cerca de 30 militantes da sigla, que se misturaram à multidão de populares que fazia compras por um dos principais centros de comércio da cidade.

Marina chegou de táxi e logo foi cercada por quatro seguranças. Três homens e uma mulher formaram um cordão isolamento em torno da candidata e a acompanharam durante todo o percurso. “Essas eleições nos dão a possibilidade de pôr um ponto final na polarização, no ódio e na violência”, afirmou. Essa foi a primeira manifestação de rua da candidata depois do ato de violência.

“Em 2014, foi violência política. Agora é a violência física. Foi assim no assassinato de Marielle, nos tiros contra um ônibus da caravana do ex-presidente Lula e agora com esse atentado”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. O pior cego é o que não quer ver. Deu no JN. E pronto, morreu maria preá, quanto ser do PT, todo mundo sabe disso. A raiva é porque o Luizinho preferiu querida, ao invés dela, se não estava até hoje no PT. A prova é que, até em Aécio votou. Depois é uma crente a favor da liberação da maconha, aborto etc etc.etc… sem condições!!! Tchau queridos. A onda agora é 17 e acabou, pode espernearem. PT nunca mais.

  2. Isso é uma petista disfarçada, integrante por muitos anos da facção criminosa que se instalou no Brasil. Só queria saber quem botou na cabeça dessa mulher, sem brilho, sem luz, sem competência, que ela poderia ser presidente desse país. Hora, deu no JN ela não lidera nem os aliados que dira esse cabaré chamado Brasil.

    1. Além de gago é cego ou louco. Qual a acusação contra ela? Em nenhum momento prega violência.

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Saúde

Cooperativa Médica não atenderá mais em unidades da Prefeitura do Natal por atrasos desde de fevereiro de 2018

A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN) decidiu suspender todos todos os serviços médicos de todas as especialidades feitos para a Prefeitura do Natal devido ao atraso nos pagamentos que já se acumulam desde fevereiro 2018, na gestão do então prefeito Carlos Eduardo Alves.

A informação foi repassada ao atual prefeito Álvaro Dias e ao secretário George Antunes, titular da pasta da Saúde (SMS) na última quinta-feira (6) com o prazo de início em 72 horas após a notificação, ou seja, com início previsto para a segunda-feira (10).

No documento, a Coopmed critica os atrasos afirmando que eles não são exceção, e sim uma regra. A paralisação é por tempo indeterminado.

Opinião dos leitores

  1. Caro Bruno, só uma correção: a paralisação eh por tempo indeterminado, até regularização de todos os pagamentos. 72h foi o prazo para iniciar a paralização ! Bom domingo

  2. Santo Deus!
    Salve-se quem puder!
    Como estamos bem de candidatos ao governo do RN!
    Fatima, Robinson e Carlos Eduardo……….

    1. Amigo realmente é problema, não temos opções, pra onde correr o bicho pega. que Estado ruim de políticos. o nosso vizinho a Paraíba, esbanja bons governantes.

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Política

Magno Malta afirma que imprensa está fazendo campanha para Bolsonaro

O senador Magno Malta (PR-ES), homem forte da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência nas eleições 2018, disse neste sábado, 8, que o atentado a faca contra o presidenciável transformou “um limão em uma limonada”. Segundo Malta, a grande exposição que Bolsonaro passou a ter na imprensa depois do atentado serve para compensar o pouco tempo do candidato no horário eleitoral da TV, apenas seis segundos.

“Vocês (imprensa) estão fazendo a campanha dele. Não eram seis segundos? Agora é 24 horas. Vocês estão fazendo”, disse Malta.

Questionado se o atentado teve efeito político e eleitoral positivo para a campanha, ele respondeu: “Claro que não. Mas aquilo que acharam que ia converter em um mal para destruir, matar, acabar com a vida dele e matar a esperança de muita gente, esse limão acabou virando uma limonada.”

Malta, que gravou um vídeo em companhia do pastor Silas Malafaia ao lado do leito de Bolsonaro na UTI do hospital Albert Einstein, minimizou o fato de a equipe médica ter restringido as visitas à mulher e filhos do candidato e proibido outras visitas. “Na verdade não havia nenhum tipo de risco. Isso tudo é ilação”, disse.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Sra Keyla, fala-se em crime cometido por essa esquerda assasina, na qual tive o desprazer de um dia votar porque jamais voltarei a faze-lo, vir agora você falar de combustivel, muita cara de pau, melhor seria ir plantar batata, faria melhor negocio.

  2. LUGAR DE CRENTE É NA IGREJA!!! LUGAR DE MILICO É NA CASERNA!!!

    NÃO ESTUDARAM HISTÓRIA PARA SABER QUE ESSA MISCIGENAÇÃO NÃO DÁ CERTO???

  3. Senador, você poderia aproveitar a entrevista e se pronunciar sobre o caso dos combustíveis! Aquela quantidade de combustível adquirido pelo seu gabinete é criação de estoque para uma nova elevação já prevista para o preço da gasolina? #farinhaDoMesmoSaco

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Polícia

Autor do ataque contra Bolsonaro já está em Campo Grande

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Chegou a Campo Grande (MS) pouco depois das 13h deste sábado (8) o avião da Polícia Federal que partiu pela manhã de Juiz de Fora (MG) com o homem que, na última quinta-feira (6) que deu uma facada no candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

Adélio Bispo de Oliveira, que confessou à polícia ser o autor do atentado, passará por exames de corpo de delito e, em seguida irá para o presídio federal de Campo Grande, onde ficará em uma cela de 7 metros quadrados. A transferência foi determinada pela Justiça Federal durante a audiência de custódia, na tarde de ontem (7).

Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o agressor ficará em cela individual, sem contato físico com outros presos da unidade. Nos primeiros dias, ele será submetido à avaliação médica e psiquiátrica.

A juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara de Juiz de Fora, converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva, sem prazo determinado. Nos primeiros 20 dias, o agressor terá direito apenas a visita de advogados.

O advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio, informou que a defesa concordou com a transferência dele para um presídio federal, a fim de garantir sua integridade.

O advogado também disse concordar com o indiciamento de seu cliente pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que fala em “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”.

Agência Brasil

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Política

Cerca de 88 mil eleitores se registraram para votar em trânsito

A Justiça Eleitoral recebeu este ano 87.979 pedidos de eleitores para votar em trânsito nas eleições de outubro. O principal destino dos brasileiros no primeiro turno é São Paulo, o maior colégio eleitoral do país: 17.773 eleitores de todo o país se registraram para votar no estado.

Outros 16.044 eleitores de municípios paulistas solicitaram transferência temporária para votar em localidades distintas de onde estão inscritos, sendo que 8.101 ficarão no próprio estado.

Os eleitores que estiveram em trânsito no estado onde estão inscritos na Justiça Eleitoral poderão votar para todos os cargos: presidente, senador (dois votos), governador, deputados federal e estadual. Quem estiver fora do estado votará apenas para presidente da República.

A segunda maior movimentação de eleitores ocorre em Minas Gerais: 10.163 moradores de outras unidades da federação pediram para votar no estado. Outros 12.237 eleitores de Minas Gerais votarão em cidades diferentes onde estão inscritos, sendo que 6.743 estarão no próprio estado.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 4.492 eleitores se cadastraram para votar em trânsito no Distrito Federal. Outros 2.928 eleitores deixarão Brasília no dia 7 de outubro, sendo que 508 irão para São Paulo, 476 para o Rio de Janeiro e 318 para Minas Gerais.

No primeiro turno, 3.394 eleitores votarão em trânsito na Bahia, sendo que 838 vão sair de São Paulo, 312 de Minas Gerais e 281 do Rio de Janeiro. Devem sair da Bahia 4.543 eleitores, com destino especialmente ao Rio de Janeiro (855), a São Paulo (614) e a Minas Gerais (539). Outros 1.835 eleitores pretendem votar em trânsito dentro do estado.

Nestas eleições, 406 brasileiros inscritos no exterior pediram para votar em trânsito no Brasil. Além desses, 25.617 pediram transferência temporária para votar fora dos domicílios de origem. Pessoas com deficiência que solicitaram transferência para votar em seções adaptadas somam 1.442 eleitores.

É possível saber o local de votação na página principal do portal do TSE (www,tse.jus.br), na seção “Serviços ao Eleitor”, após preencher nome ou título de eleitor, data de nascimento e nome da mãe.

Agência Brasil

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