Papa Francisco beija uma estátua de menino Jesus durante a Missa do Galo, em 24 de dezembro de 2022. — Foto: Guglielmo Mangiapane/ Reuters
O Papa Francisco criticou neste sábado (24), durante a tradicional Missa do Galo, “a ganância e a fome de poder” que fazem com que homens e mulheres queiram “consumir até mesmo seus vizinhos”.
O discurso foi visto como uma referência à guerra da Ucrânia. Desde o início do conflito, o pontífice tem adotado uma postura crítica à invasão russa ao país vizinho em suas missas e discursos.
“Homens e mulheres em nosso mundo, em sua fome de riqueza e poder, consomem até mesmo seus vizinhos, seus irmãos e irmãs”, disse o Papa. “Quantas guerras já vimos! E em quantos lugares, ainda hoje, a dignidade e a liberdade humanas são tratadas com desprezo!”
Francisco celebra o 10º Natal de seu pontificado. A cerimônia de véspera de Natal deste ano foi a primeira com capacidade para cerca de 7 mil pessoas desde o início da pandemia.
Outras 4 mil participaram do lado de fora, na Praça de São Pedro, em uma noite relativamente quente para o início do inverno no Hemisfério Norte.
Como tem acontecido nos últimos meses, um problema no joelho impediu Francisco de ficar de pé por longos períodos. Coube a um cardeal ser o principal promotor da cerimônia no altar da basílica.
Sentado ao lado do altar durante a maior parte da missa, Francisco focou seu sermão em torno do tema da ganância e do consumo em vários níveis. Ele pediu às pessoas que olhem além do consumismo que “embalou” a festa de Natal para redescobrirem seu significado e lembrarem aqueles que sofrem com a guerra e a pobreza.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro, Francisco se manifestou contra a guerra em quase todos os eventos públicos, pelo menos duas vezes por semana, denunciando o que chama de atrocidades e agressão não provocada.
Olhe para o umbigo Papa, e o banco do vaticano, onde seus clientes são Maduro, Lula, dentre outros…
Bergoglio, lembre-se também que em seu pais foi aprovado o aborto, cultura a morte, e não falaste nada.
A igreja católica não é bom exemplo de combate às guerras, pobreza e consumismo. A parcialidade e a inércia não colocam a igreja católica numa posição de protagonista de boas ações materiais.