Brasil

Para a surpresa do mercado, avanço do PIB será de 3,5%, diz Lula

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (4.dez.2024) que, para a surpresa do mercado, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 será de 3,5%, ante o avanço de 1,4% registrado no 2º trimestre deste ano.

O último relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado na 3ª feira (3.dez), mostrou um crescimento de 0,9% no 3º trimestre em comparação ao 2º.

“Vocês estão percebendo que, para a surpresa dos discrédulos [sic] aqui, o PIB de 2023 não foi 2,9%, foi 3,2%. O PIB de 2024 não será o 1,5%, como o mercado previa, vai ser 3,5%”, declarou o chefe do Executivo em reunião com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD-RJ), e com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Em valores, a economia brasileira movimentou R$ 3,0 trilhões no 3º trimestre. As projeções dos agentes financeiros indicavam que a alta seria de 0,7% a 1,0% em relação ao 2º trimestre.

Em outubro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) aumentou de 2,1% para 3,0% a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2024.

Para 2025, a projeção da entidade internacional caiu de 2,4% para 2,2%. Segundo o FMI, o Brasil crescerá menos que a média do mundo tanto em 2024 quanto em 2025. As estimativas para a economia global são de expansões de 3,2% tanto neste ano quanto no próximo.

Segundo o presidente, em reunião recente no Palácio do Planalto, atacadistas do Brasil reclamaram da falta de mão de obra para os serviços. Lula classificou a demanda como “absurda” porque é feita no mesmo momento em que o país tem o menor índice de desemprego da história.

“O pessoal costuma jogar a culpa no Bolsa Família, porque tem sempre alguém a ser culpado e o culpado é o pobre. Então, o pessoal jogar a culpa em cima do Bolsa Família, o pessoal jogar a culpa nos aposentados do INSS, o pessoal joga a culpa no BPC. Tudo coisas que nós estamos fazendo a maior delicadeza possível”, disse.

A taxa de desemprego do Brasil atingiu 6,2% no trimestre encerrado em outubro (agosto, setembro e outubro) de 2024, segundo o IBGE. Trata-se do menor nível de desocupação na série histórica, iniciada em 2012.

A desocupação atinge 6,8 milhões de pessoas, o que fez o índice cair 17,2% em 1 ano. Segundo o IBGE, são 1,4 milhão a menos de desempregados em 12 meses.

Fonte: Poder 360

Opinião dos leitores

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Geral

Cotas para carnes e queijos, tarifa zero para frutas. Veja o que muda com o acordo União Europeia-Mercosul

Da esquerda para a direita: Javier Milei (Argentina); Luis Lacalle Pou (Uruguai); a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (ao centro); Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), e Santiago Peña (Paraguai), posam para a foto oficial da LXV Cúpula do Mercosul em Montevidéu — Foto: Eitan Abramovich/AFP

O acordo histórico entre Mercosul e União Europeia (UE), anunciado na última sexta-feira (6) , prevê a redução de tarifas para produtos agrícolas e industrializados, além da compra de serviços, entre os dois blocos. As negociações começaram há 25 anos, em junho de 1999.

Frutas como abacates, limões, limas, melões e melancias, uvas de mesa e maças não estarão sujeitas a cotas e terão suas tarifas completamente eliminadas. Haverá cotas para carne bovina, aves e suína.

Veja a seguir alguns dos pontos do acordo.

Carnes

Haverá cotas para a entrada de carnes bovina, de aves e suína na UE. No caso da carne bovina, serão 99 mil toneladas, com tarifa de 7,5%. Para aves, serão 180 mil toneladas, com tarifa zero; para carne suína, 25 mil toneladas, com tarifa de € 83 por tonelada.

Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) lembra que, embora a entrada do acordo em vigor não seja imediata, ela representa um avanço.

Entre janeiro e novembro deste ano, o Brasil exportou 205 mil toneladas de carne de frango para a UE, no valor de US$ 749,2 milhões.

Açúcar e etanol

No caso do açúcar, serão 180 mil toneladas com tarifa zero. O Paraguai recebeu uma cota exclusiva de 10 mil toneladas, também com alíquota zero.

Já para o etanol, o acordo prevê uma cota de 450 mil toneladas de etanol industrial com tarifa zero. No caso de etanol para outros usos, inclusive combustível, o Mercosul poderá vender à UE uma cota de 200 mil toneladas, com uma tarifa equivalente a um terço da aplicada na Europa.

Laticínios

Os queijos do Mercosul terão uma cota de 30 mil toneladas para entrar na UE, com volume crescente e tarifa decrescente em dez anos (à exceção da muçarela). Já o iogurte terá uma margem de preferência de 50%, e a manteiga, de 30%.

No caso dos produtos europeus exportados para o Mercosul, as tarifas serão zeradas gradualmente, dentro de cotas: de 30 mil toneladas para queijos e 10 mil toneladas para o leite em pó.

Frutas

Frutas como abacates, limões, limas, melões e melancias, uvas de mesa e maçãs não estarão sujeitas a cotas na UE e terão suas tarifas zeradas. O café também ficará isento de cotas.

Cachaça

Garrafas com menos de 2 litros terão seu comércio liberalizado em quatro anos. A cachaça a granel terá cota de 2.400 toneladas com tarifa zero, contra cerca de 8% hoje.

Compras governamentais

A diplomacia brasileira conseguiu manter no acordo entre Mercosul e União Europeia o uso das compras do Estado como ferramenta para impulsionar a indústria brasileira. Em termos gerais, o objetivo é dificultar compras externas para que o governo compre de empresas brasileiras. As compras do Sistema Único de Saúde (SUS), que faziam parte do texto estabelecido em 2019, ficaram fora do acordo agora.

Solução de controvérsias

Foi reforçado o capítulo sobre solução de controvérsias. Este “define mecanismos de resolução de disputas, com consultas iniciais e possibilidade de arbitragem, assegurando o cumprimento das obrigações. O capítulo passa a contar com seção dedicada à preservação do equilíbrio do acordo, independentemente de violação aos temos acordados.”

No mesmo capítulo, foi incluída uma camada adicional para evitar que medidas unilaterais adotadas por algum dos blocos por fora do acordo possam causar prejuízo. Nos últimos tempos, a UE tem aprovado iniciativas do tipo, por exemplo, para taxar importações de países que pratiquem desmatamento.

Exigências ambientais

O texto final prevê um reforço do compromisso ambiental e econômico, mas rechaça “barreiras desnecessárias ao comércio”. Os dois blocos acordaram uma série de compromissos de proteção ao meio ambiente e de promoção do trabalho decente.

O Brasil se preocupava com a questão ambiental por temer que a nova lei antidesmatamento da Europa, que entra em vigor no fim de 2025, fosse usada para dificultar a entrada de itens brasileiros na UE. Esse trecho do acordo seria um mecanismo de proteção em caso de medidas unilaterais consideradas protecionistas.

O acordo Mercosul-UE poderá ser suspenso caso uma das partes esteja em grave violação do Acordo de Paris ou decida abandoná-lo. O Mercosul também incluiu sua visão sobre o tema do desenvolvimento sustentável.

O texto também prevê compromissos concretos para deter o desmatamento até 2030, em linha com as contribuições nacionais determinadas no Acordo de Paris.

Transição verde e digital

O acordo cria um fundo de € 1,8 bilhão de apoio da UE para facilitar a transição verde e digital justa nos países do Mercosul. Ele será usado no desenvolvimento de cadeias de valor sustentável nas florestas, como na Amazônia, bem como na adaptação de pequenas e médias empresas do Mercosul, povos originários e comunidades tradicionais para os parâmetros do acordo.

Setor automotivo

O Mercosul garantiu condições mais flexíveis para a redução tarifária de veículos eletrificados e para veículos de novas tecnologias, mesmo as ainda não disponíveis comercialmente. Para veículos eletrificados, a redução de tarifas passará a se dar em 18 anos. Para veículos a hidrogênio, o período será de 25 anos, com seis anos de carência. Para novas tecnologias, 30 anos, com seis anos de carência.

Foi estabelecido ainda um mecanismo inédito de salvaguardas com vistas a preservar e ampliar investimentos automotivos. Caso haja um aumento de importações europeias que causem dano à indústria, o Brasil pode suspender o cronograma de redução de tarifas do setor ou retomar a alíquota aplicável às demais origens (hoje, de 35%) por um período de três anos, renovável por mais dois, sem oferecer compensação à UE.

Minerais críticos

O acordo prevê flexibilidade para políticas públicas sobre os chamados minerais críticos. Com isso, o Brasil garante o direito de aplicar restrição às exportações desses minerais se julgar apropriado, por exemplo, para estimular a agregação de valor no país.

Caso o Brasil adote Imposto de Exportação sobre esses produtos (o que não é o caso hoje), a alíquota aplicável à UE deverá ser mais baixa do que a aplicável a outros destinos, não podendo ultrapassar 25%. O texto de 2019 proibia qualquer tarifa no comércio entre Brasil e UE.

O Globo

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Ex-policiais rodoviários são condenados por tortura e morte de Genivaldo Santos

Foto: reprodução

Os ex-policiais rodoviários Paulo Rodolfo Lima Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas foram condenados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida em maio de 2022.

A sentença foi proferida na madrugada de sábado (07) pelo juiz Rafael Soares Souza após um julgamento que começou na manhã de sexta (6) e durou quase 24 horas.

Penas

Paulo Rodolfo foi condenado a 28 anos de prisão, enquanto William de Barros Noia e Cleber Nascimento Freitas receberam penas de 23 anos cada. O júri popular, que começou no último dia 26, ouviu o depoimento de 28 pessoas e o interrogatório dos três ex-agentes.

O caso

Genivaldo, que sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados, foi morto durante uma abordagem policial violenta na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Ele foi abordado por andar de moto sem capacete na BR-101. Depois, foi trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e submetido à inalação de gás lacrimogêneo por cerca de 11 minutos.

SBT News

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Geral

Corpo de jovem que desapareceu no mar após se afogar em Areia Preta é encontrado na praia da Redinha em Natal

Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

O corpo do jovem de 20 anos de idade que despareceu após entrar no mar com a namorada na manhã de quinta-feira (5) em Areia Preta, na Zona Leste de Natal, foi encontrado na manhã deste sábado (7) na praia da Redinha.

O corpo foi visto na praia por volta das 5h e foi retirado da água por uma equipe do Corpo de Bombeiros. O Instituto Técnico-Científico de Perícia realizou perícia e recolheu o corpo para identificação.

Ainda no início da manhã, familiares reconheceram a vítima como Niedson Felix Gonzaga de Lima. O jovem completaria 21 anos de idade no próximo dia 24, véspera do feriado de Natal.

No dia do afogamento, testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que Niedson e a namorada teriam entrado no mar por volta das 10h30. A namorada do jovem começou a se afogar e ele tentou ajudá-la. Um banhista percebeu o afogamento dos dois e conseguiu retirar a garota da água. Niedson, no entanto, foi levado pela correnteza.

O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas no mesmo dia, inclusive com auxílio do helicóptero Potiguar 1, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), mas o jovem não tinha sido localizado até o início da manhã deste sábado (7).

Perigo

O trecho onde o casal se afogou é sinalizado aos banhistas com bandeiras vermelhas sobre os riscos de afogamento. Em um fim de semana de novembro, pelo menos cinco pessoas foram resgatadas de afogamentos nas praias Areia Preta e Praia do Forte.

Local é sinalizado com bandeiras sobre o risco de afogamento — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiFoto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

“Infelizmente não tínhamos a presença de guarnição aqui no local, ela foi acionada de imediato através da ligação de um popular. A guarnição mais próxima chegou por volta de 1 minuto aqui no local,”, explicou o subtenente Helder, do Corpo de Bombeiros na quinta-feira (5).

g1-RN

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Loja de maquiagem distribui R$ 50 em presentes para as 50 primeiras clientes no aniversário de 2 anos

A Makeup PRO comemora 2 anos no Natal Shopping com presente especial para clientes!

Nada de bolo ou festa tradicional – a loja Makeup PRO escolheu uma forma inusitada e especial de celebrar seu segundo ano de sucesso em Natal. As 50 primeiras clientes que chegarem à loja nesta segunda-feira, dia do aniversário, ganharão um vale-compras de R$50,00 para gastar em qualquer produto.

A loja abrirá as portas às 10h, em clima de festa, para receber as clientes que ajudaram a construir essa trajetória de sucesso. A iniciativa promete encantar amantes da maquiagem.

Como participar:
✔️ Os 50 primeiros clientes deverão cadastrar nome e CPF para ativar o voucher.
❌ Apenas 1 voucher por pessoa. A organização reforça que não é permitido trazer acompanhantes para tentar obter mais de um benefício.

“Esse momento é para agradecer a todas que foram nossas PROtagonistas ao longo dessa história. Celebrar com vocês é o nosso maior presente!”, declarou Amanda Metzker, fundadora da franqueadora Makeup PRO.

Não perca essa oportunidade de renovar sua necessaire com os melhores produtos e celebrar em grande estilo. A Makeup PRO espera por você para viver esse dia especial!

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Geral

Morte de ganhador da Mega-Sena: laudo preliminar aponta que vencedor do prêmio de R$ 201 milhões teve parada cardiorrespiratória

Morador de Cuiabá, Antônio Lopes de Siqueira morreu há menos de um mês de resgatar o prêmio da Mega-Sena — Foto: Reprodução

O resultado de um exame preliminar divulgado nesta quinta-feira aponta “parada cardiorrespiratória” como causa da morte de Antônio Lopes de Siqueira, de 73 anos, vencedor de um prêmio de R$ 201 milhões na Mega-Sena. Siqueira morreu no dia 4 de dezembro, enquanto realizava um tratamento odontológico em Cuiabá, no Mato Grosso, semanas após resgatar o valor.

Segundo informações da TV Centro América, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirma que, apesar do resultado preliminar, não é possível afirmar que esta tenha sido a causa principal ou definitiva da morte. Exames complementares serão realizados.

O caso

Vencedor do prêmio de R$ 201 milhões da Mega-Sena, Antônio Lopes de Siqueira, de 73 anos, ainda não havia decidido o que faria com toda a fortuna que ganhou quando morreu durante uma ida ao dentista no Mato Grosso, nesta quarta-feira. Segundo familiares, dar início a um tratamento odontológico seria um dos primeiros gastos dele após o sorteio.

“Ainda estava vendo o que iria fazer. Não deu tempo de usufruir”, afirmou uma pessoa próxima à família. Antônio Lopes de Siqueira, de 73 anos, ganhou R$ 201.963.763,26 no concurso 2.795 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu no dia 9 de novembro de 2024, e ele foi o único ganhador do prêmio.

A principal suspeita das autoridades é que Siqueira tenha sofrido de um mal súbito que resultou em sua morte. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias o caso e ouvirá o dentista que atendeu o paciente e as testemunhas. Os investigadores aguardam o resultado da necropsia.

Segundo a TV Centro América, um boletim de ocorrência indica que Siqueira foi encontrado por um equipe do SAMU dentro do consultório odontológico, caído de barriga para cima e em parada cardiorrespiratória há mais de 30 minutos. Levado ao Hospital Universitário Júlio Müller, não resistiu e morreu. Ele sofria de hipertensão e era diabético.

A empresa responsável pelo atendimento informou, em nota, que também aguarda a conclusão dos laudos técnicos especializados que esclarecerão todos os detalhes sobre o incidente. A clínica reforçou que está colaborando com as autoridades e prestando suporte à família.

A família, originária de Jaciara, decidiu realizar o velório e o enterro na cidade natal, apesar de Antônio morar em Cuiabá.

O Globo

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Política

Lula critica o ‘controle do Congresso sobre o orçamento’ e ‘limitação do poder Executivo’

Foto: Reprodução/Youtube/PT

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, nessa sexta-feira (06), que foi eleito para o cargo em um momento em que a questão do orçamento e o poder Executivo foram “sequestrados pelo Congresso Nacional”.

O petista ressaltava a necessidade de organização do Partido dos Trabalhadores (PT) durante um seminário realizado pela própria sigla para debater “a realidade brasileira e os desafios do PT”.

“Eu fui eleito presidente da República com um partido com 70 deputados num parlamento de 513. Fui eleito presidente da República com um Senado de 81 senadores e eu tenho apenas 9. Dá para vocês perceberem a dificuldade para a gente aprovar cada coisa, a quantidade de reuniões que nós temos que fazer. Fui eleito num momento em que o poder Executivo e o orçamento foram sequestrados pelo Congresso Nacional”, disse Lula.

De acordo com o chefe de Estado, o cenário descrito torna “tudo mais difícil”.

“Às vezes, até para a gente anunciar um conselheiro, leva dois, três anos e nem sempre é possível fazer. É por isso que nós precisamos organizar o partido”, continuou.

“É preciso que a gente tenha a base do partido se movimentando, saiba que ele possa se movimentar em função do nosso mandato, mas se o mandato não estiver funcionando, que a nossa base tenha razões para lutar, razões para brigar, independentemente de um deputado. Senão o partido tende ao fracasso”, completou o presidente.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Agora esse “bebum corrupto” vem com esse papo furado, assume logo tua incompetência “estrupício”.

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Geral

Governo desconhece deficiência de 1 milhão de beneficiários do BPC

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desconhece a deficiência de aproximadamente 1 milhão de beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada). O governo propôs um pacote fiscal para cortar gastos com o auxílio.

O benefício é concedido a idosos de idade igual ou superior a 65 anos que não tiveram condições de contribuir para se aposentar ou para pessoas com deficiência de qualquer idade que são incapazes de trabalhar. Também devem ter renda por pessoa do grupo familiar igual ou menor que 25% do salário-mínimo.

O valor do BPC é de um salário mínimo, atualmente em R$ 1.412. Para ter direito ao benefício, não é preciso ter contribuído para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O benefício não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Rui Costa disse, durante apresentação do pacote fiscal, que o BPC é pago a 3 milhões de brasileiros que são deficientes. Destes, há 1 milhão que não tem informado o código de deficiência. Afirmou que 75% disso, ou 750 mil, tiveram o benefício concedido por decisão liminar do Judiciário.

O ministro declarou ainda que 500 mil pessoas não são inscritas no Cadastro Único: “Se o programa é para deficientes, você precisa saber a deficiência da pessoa”, disse. “Nós estamos chamando todos até dezembro para se cadastrarem, e os valores serão bloqueados se não comparecerem para o cadastramento”.

Segundo os dados atualizados, cerca de 6,2 milhões de cidadãos recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), dos quais 3,5 milhões são pessoas com deficiência. Desse recorte, cerca de um milhão não possui a indicação de CID no cadastro, tendo o benefício sido concedido, em sua maioria, por decisões judiciais”, diz o Ministério da Casa Civil.

Leia abaixo o resumo das mudanças que serão feitas no BPC:

  • focalizar em pessoas incapacitadas para a vida independente e para o trabalho;
  • vedação de dedução de renda não prevista em lei;
  • passam a contar para acesso: renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados (não apenas solteiros) coabitantes;
  • atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24 meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código Internacional de Doenças (CID);
  • biometria será obrigatória para novos benefícios e atualizações cadastrais;
  • em uma mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a outro benefício.

Poder 360

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Brasil

Whatsapp derrubou 36 perfis por minuto durante o período eleitoral, mostra relatório da Meta

Reprodução

O Whatsapp derrubou 4,8 milhões de contas — o equivalente a 36 perfis por minuto — durante o período eleitoral deste ano. É o que aponta o relatório de impactos das plataformas da Meta sobre o pleito municipal divulgado nesta terça-feira, um dia antes do retorno do julgamento sobre a responsabilização das plataformas pelos conteúdos no Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento nomeado “Medidas da Meta para salvaguardar a integridade dos processos eleitorais do Brasil: Revisão pós-eleitoral” abrange a atuação da big-tech entre os meses de agosto e outubro. A divulgação cumpre uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que obriga plataformas de impulsionamento de conteúdo político eleitoral a tornar transparente a atuação e os efeitos sobre o pleito.

O relatório aponta também que a Meta removeu 2,9 milhões de postagens nas redes sociais Facebook, Instagram e Threads. Deste total, 520 mil posts foram excluídos por bullying e assédio (17,5%), além de 550 mil por discurso de ódio (18,5%). Outros 1,9 milhão de conteúdos foram tirados do ar por gerar ou incitar a violência (64%).

A Meta destaca que a maioria do conteúdo violadores foram excluídos de forma proativa e que outras 8,2 milhões de posts permaneceram no ar rotuladas como foco de desinformação. Segundo a big tech, 57% das pessoas que começaram a compartilhar os conteúdos verificados desistiram ao perceber que espalhariam mentiras.

No período analisado, foram proferidas mais de 3 mil decisões judiciais que determinavam a restrição de conteúdo do Facebook, Instagram ou Threads. Já o Whatsapp foi alvo de 210 pedidos da Justiça Eleitoral para fornecimento de dados de usuários do aplicativo e outras 120 liminares determinavam a restrição de uma conta da plataforma.

Na quinta-feira, o ministro do STF Dias Toffoli votou a favor da derrubada do artigo 19 do Marco Civil da Internet e defendeu que, em casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, as plataformas digitais devem agir a partir de uma notificação extrajudicial, sem necessidade de ordem judicial. O ministro declarou o dispositivo da lei inconstitucional.

A Corte julga desde a última quarta-feira duas ações que discutem a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos publicados. Toffoli é o relator de uma delas, e fez um voto de mais de 150 páginas. O ministro criticou lacunas na legislação a respeito da responsabilidade das plataformas.

Na tese, Toffoli defende que o provedor de aplicações de internet seja responsabilizado civilmente pelos danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros quando, após a notificação do ofendido, não tomar providências em prazo razoável (exceto em casos da legislação eleitoral e atos do TSE). O ministro ainda detalha que a apuração da responsabilidade deve considerar as atividades do provedor, incluindo interferência algorítmica e automatizada.

Pela tese, plataformas e blogs jornalísticos respondem exclusivamente conforme a Lei nº 13.188/2015, já declarada constitucional pelo STF.

O ministro ainda propõe que os provedores serão responsabilizados de forma objetiva e independente de notificação nas seguintes hipóteses: quando recomendarem, impulsionarem ou moderarem conteúdos, inclusive com responsabilidade solidária com anunciantes e quando envolvem perfis falsos, desidentificados ou automatizados.

O julgamento será retomado na próxima quarta-feira com o voto do ministro Luiz Fux, relator da outra ação que discute a responsabilidade das redes e chegou ao STF em 2017, por meio de recurso da Google.

No caso, o antigo Orkut negou remover uma comunidade criada com o nome de uma professora de Belo Horizonte. Em 2010, ela acionou a Justiça para pedir a exclusão da comunidade e com pedido indenizatório, e ganhou em primeira e segunda instância, mas a big tech recorreu das decisões.

O Globo

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Brasil

Lula admite falhas na comunicação do governo e falta de organização nas redes sociais

Reprodução 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma mea culpa e admitiu, nesta sexta-feira (6), que seu terceiro mandato está pecando do ponto de vista da comunicação. Segundo ele, seu governo e partido, o PT, não estão “organizados” como deveriam e, por isso, estão cometendo erros nesta área. Lula admitiu essa deficiência ao participar de seminário organizado e coordenado pelo Partido dos Trabalhadores e pela Fundação Perseu Abramo.

“Nós não estamos organizados para fazer revolução digital que precisamos fazer para competir dentro e fora do movimento social. Nesses dois anos de governo eu já fiz muito mais entregas de políticas públicas do que nos oito anos anteriores. Nós não estamos entregando de forma adequada para a sociedade aquilo que nós fizemos”, disse Lula, em participação por videoconferência.

“Há um equívoco meu na minha comunicação, eu não tenho organizado as entrevistas coletivas. Eu adoro falar em rádio e é preciso organizar as coisas direito. Agora, precisamos fazer do jeito que precisa ser feito. Somos nós que temos que falar bem de nós e daquilo que estamos fazendo porque não serão os adversários políticos que falarão bem de nós”, emendou.

Apesar de Lula não o citar diretamente, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo é comandada hoje pelo ministro Paulo Pimenta. O titular da Secom tem recebida críticas internas do PT por conta das dificuldades do governo de engajar seu próprio eleitorado nas redes. Sobre isso, Lula criticou o fato de seu governo ainda não ter conseguido organizar, em dois anos de mandato, redes sociais “competitivas”.

“Estou há dois anos no governo e nós não conseguimos ter uma imprensa competitiva, não conseguimos um estudo mais profundo na questão digital. O PT não tem [isso], os nossos militantes têm cada um a sua [rede social], cada parlamentar tem a sua. Não temos uma imprensa do PT que funcione como cabeça, tronco e membros”, ponderou Lula.

O presidente defendeu que uma das prioridades da esquerda deveria ser impedir que a extrema-direita influencie mais a população. “A gente achou que a internet poderia levar todas as informações que a gente julgava necessária para a população, mas muitas vezes a internet mais fornece informações equivocadas e fake news. O que a gente não pode permitir é que alguém como a extrema-direita tenha mais espaço nas redes sociais do que nós”, argumentou o presidente.

Lula também admitiu que os sindicatos não são os mesmos da época da criação do PT. Em razão disso, o presidente reconheceu que seu partido não está mais fazendo formação política como antigamente.

“O mundo no qual o PT foi criado não existe mais. Os sindicatos de 1980 não são os mesmos de 2025. Nós temos um problema sério que é fazer formação política. Isso não é novidade para o PT. Nós desaprendemos a fazer isso porque o jeito de fazer política ficou mais institucionalizado e nós não conseguimos movimentar as massas”, concluiu.

Valor Econômico

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Geral

Janja é saudada como ‘guerreira do povo brasileiro’ em festa e diz que 2024 foi ‘ano difícil’

Foto: Taba Benedicto/Estadão

Faltavam cinco minutos para as 22 horas quando a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, subiu ao palco da Casa Natura Musical, em São Paulo, para receber uma homenagem do grupo Prerrogativas, que reúne advogados ligados à esquerda. Chamada de “guerreira do povo brasileiro” e “Janja do Brasil”, ela mandou um beijo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontrava no mezanino, e disse que estava “muito nervosa”.

Com convites vendidos a R$ 650, a festa de fim de ano do Prerrô, como o grupo é conhecido, contou com a presença de ministros, integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de outras Cortes.

Janja ganhou gérberas, flores do campo e uma poesia, que a definia como “mulher de luta, dona de si, que tira suas próprias conclusões”. A primeira-dama atribuiu o nervosismo ao fato de nunca ter feito discurso com Lula na plateia. Ela se emocionou ao falar sobre os 580 dias da prisão do petista, de abril de 2018 a novembro de 2019.

Vestida de preto, Janja afirmou que o Prerrogativas, fundado em 2014 para se contrapor às teses jurídicas da Lava Jato, sempre esteve do “lado certo da história”. Na lista de convidados estavam todas as mulheres que integram o grupo e foram nomeadas para vagas no Judiciário, como Gabriela Araújo, desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), e Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça.

“Esse foi um ano difícil, mas também foi um ano que a gente está colhendo muitas sementes”, disse a primeira-dama nesta sexta-feira, 6. “Se tem uma palavra que pode definir e fechar esse ano de 2024 é esperança por um país mais justo, solidário e igualitário”, completou. Para ela, um dos maiores legados do governo foi a “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, lançada por Lula na Cúpula do G-20, em novembro, no Rio.

Em seu discurso, Janja defendeu a paridade entre homens e mulheres no Judiciário. “O machismo nos atinge diretamente e a gente precisa seguir junto nessa caminhada”, destacou.

O coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, fez questão de citar os nomes que o grupo emplacou no governo e no Judiciário. A homenagem a Janja também ocorreu pela campanha feita por ela para que Lula indicasse integrantes do Prerrô para os tribunais.

‘Festa da Reconstrução’

Um coro com a palavra de ordem “sem anistia” marcou o evento, batizado de “Festa da Reconstrução”. Integrantes do Prerrô elogiaram as investigações da Polícia Federal, que resultaram no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A festa tinha dois ambientes: no mezanino estavam Lula, Janja, desembargadores e ministros que, assim, evitaram o assédio da imprensa. Embaixo ficaram os outros convidados do “baixo clero”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alvo de críticas do mercado após o anúncio do corte de gastos, foi um dos mais assediados no mezanino. Na outra ponta, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ficou isolado.

Um telão central, no palco, e outros dois laterais exibiam imagens de Lula, Janja e de integrantes do Prerrô desde sua fundação, em 2014. Foi mostrado ali até mesmo um debate com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Quem quer respeito, deve respeitar também”, disse Moraes no vídeo.

A confraternização foi animada por shows dos cantores Maria Rita e Ivo Meirelles. Entre os pratos do jantar estavam cubo de mignon com purê de raiz e nhoque de abóbora. Dadinhos de tapioca, coxinhas ao molho de pimenta e torradas com coalhada e presunto Parma compunham o cardápio, com vinho, espumantes, cerveja, whisky e drinks à vontade. “Olha nós outra vez no ar. O show tem que continuar”, cantarolou Maria Rita, amiga de Janja, aplaudida pelo público. E a “Festa da Reconstrução” terminou em samba.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. A leitura dela foi fundamental para evitar o golpe que os criminosos estavam articulando. Foi dela que partiu a ideia de não aceitar a GLO. A partir dessa decisão, os passos dos criminosos foram dificultados, desde a participação dos militares até o planejamento e tentativa de assassinato do Alexandre de Morais, Lula é Alckmin. Então qualquer pessoa que se opõe a esse grupo criminoso, pode ser chamada (o) de guerreiro. O Brasil livrou-se de ser comandado por um grupo criminoso. Existem os apoios a eles, mas as instituições já estão todas de prontidão para combatê-los. Os democratas do país são heróis e guerreiros do povo brasileiro por ter livrado o país de cair no mundo das trevas outra vez.

  2. Nooooosssaaaaaa! Ela pode ser a guerreira dos cumpanhêros, mas dos brasileiros aí é demais, sem condições.

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