Saúde

Para cientistas, coronavírus continuará a ser uma ameaça global por até dois anos

Ciclista e pedestre usam máscara protetora em rua de Wuhan, na China Foto: NOEL CELIS / AFP

À medida que China, Coreia do Sul e Cingapura veem casos novos de Covid-19 emergirem, em sua quase totalidade importados, cresce o temor de uma segunda onda da pandemia. Cientistas estão convencidos que o vírus continuará a ser uma ameaça global por muito mais tempo, num período que pode chegar a dois anos, segundo algumas previsões. Mas a gravidade de novas ondas em cada país dependerá das medidas de contenção que eles tomarem agora, alertam especialistas.

O Brasil, que está só no início da subida da primeira onda, ainda não consegue fazer testagem em massa, que tem tido êxito global. E as medidas de isolamento social para aqueles que podem ficar em casa, defendidas pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e governadores, enfrentam a resistência de parte da população e do presidente Jair Bolsonaro. Sem isolamento severo e testes, mostram todos os países que baixaram a curva de ascensão da epidemia, é impossível conter o coronavírus.

Uma projeção do grupo “Covid-19 Brasil”, que reúne universidades brasileiras e acertou todas as análises até agora, diz que o Brasil tem hoje, na verdade, 82 mil pessoas infectadas e não 12.056 como indica o governo. As novas projeções levam em conta a estrutura etária da população com base nos dados do IBGE.

– O momento não é de discutir se uma segunda onda virá porque isso é certo. A questão é como virá. Muito provavelmente o coronavírus causará ondas nos próximos dois anos. A questão será nossa capacidade de testar o maior número de pessoas, saber quantos são os infectados, isolar os casos – alerta Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), que trabalha com vários pesquisadores de universidades no Brasil nas projeções do grupo.

Segundo ele, a curva do Brasil está mais íngreme que a dos Estados Unidos e estamos ainda na primeira metade da escalada, cujo pico poderá ser alcançado somente em maio, num cenário otimista e, em novembro, num pessimista.

Modelo asiático não é factível no Brasil

Se China e Cingapura, com novas medidas de isolamento e alto controle social, além de intensa testagem, são vistas como exemplo e observadas com atenção neste momento em que tentam segurar uma nova onda, Alves e outros pesquisadores, como a professora de virologia da UFRJ Clarissa Damaso, pensam que o modelo asiático pode funcionar lá, mas não é factível no Brasil.

– O nível de controle social, com total comando do governo sobre a vida dos cidadãos, a tecnologia e a capacidade de prover hospitais, profissionais e toda uma infraestrutura de contenção desses países está muito acima do que é possível fazer no Brasil. Temos que focar na testagem em massa e no isolamento social, as medidas que nos são possíveis e funcionam – diz Damaso, assessora do Comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pesquisa com o vírus da varíola, doença que foi um dos piores flagelos da História da Humanidade.

A Alemanha, que tem uma taxa de letalidade abaixo de 1% e é um dos países que mais testaram no mundo, é um exemplo melhor a ser observado, sugerem. A Alemanha não apenas testa muito (mais de 10% da população), mas começou a testar cedo, isso significa que seu número de infectados é muito mais próximo do real, pois inclui pessoas com sintomas brandos e mesmo algumas assintomáticas. Somado a isso, a Alemanha isolou cedo todos os infectados e seguiu o distanciamento social com intensa disciplina.

A Alemanha tem ainda um sistema de saúde pública bem estruturado e equipado. Prova do sucesso alemão é que o país tem transportado e tratado pacientes graves de Itália, França e, em breve, da Espanha.

– No Brasil estamos indo mal em testes. Para saber o tamanho da onda atual e ainda projetar uma futura precisamos de testes, isso vai nos dizer quantos infectados temos. A China está com medo agora de uma segunda onda porque a China testou muito pouco na primeira. Os chineses não sabem quantos assintomáticos têm, quantos são os casos leves. Por isso, correm desesperados com medidas de controle e testagem extremas – explica Clarissa Damaso.

O Brasil está entre os países que menos testam no mundo – 258 por milhão contra 10.962 por milhão da Alemanha, por exemplo.

Nesse ritmo, jamais teremos um passaporte de imunidade, como sugeriu o ministro da Economia, Paulo Guedes.

– O tamanho da segunda onda em cada país depende do comportamento da primeira, de quantas pessoas permanecem vulneráveis, quantas foram infectadas e podem ter adquirido, em tese, imunidade – observa a pesquisadora.

Ela diz que algumas empresas têm planejado testar seus funcionários para saber quantos foram infectados, se recuperaram e poderiam, em teoria, voltar a trabalhar. O problema é que a maioria dos novos testes ainda está em validação, e não há garantia sobre os resultados devido ao percentual elevado de falsos negativos e positivos.

Já os testes “padrão ouro”, moleculares, são escassos devido à falta de insumos e, no Brasil, só usados em profissionais de saúde, doentes graves e mortos, quando muito.

– Este não é um momento para relaxar nem pensar em segunda onda. É um momento para aumentar a severidade do isolamento social e focar em baixar a primeira onda, que ainda nem começamos a subir. É dessa escalada que teremos uma visão de novas ondas da pandemia – diz Clarissa.

Há muita coisa que ainda não se sabe sobre o coronavírus. Uma delas é se uma pessoa infectada e recuperada de fato se torna imune. Esse é o princípio do “passaporte de imunidade”. Os infectados recuperados teriam anticorpos que os protegeriam. Acontece com os vírus do sarampo, por exemplo, mas não com todos os vírus. Tampouco se sabe quanto tempo duraria e o quão intensa seria essa proteção adquirida.

Na China tem surgido casos de “reinfectados”. A possibilidade de reinfecção é considerada baixa pela maioria dos cientistas. Mais provável seriam falhas nos testes ou ainda que o vírus possa permanecer mais tempo escondido, ou ainda que a reinfecção seja, na verdade, apenas a presença de material genético, mas não do próprio coronavírus, e não cause doença ou seja transmissível.

– Para impedir novas ondas de Covid-19, temos que ter respostas para todas essas coisas, essenciais para saber o quanto vulneráveis realmente somos – afirma Jerson Lima Silva, presidente da Faperj e professor titular do Departamento de Bioquímica Médica da UFRJ e um especialista no estudo da estrutura de vírus, que também pesquisa o coronavírus.

Há quem aposte as fichas nos céus. O coronavírus, também em teoria, gostaria mais do frio do inverno do que do calor do verão. Mas até agora não existe nenhum estudo conclusivo, apenas observações da suscetibilidade do vírus a variações de temperatura testadas em laboratório. E, para o Brasil, se o coronavírus prefere mesmo o frio, se trata de uma má notícia.

– Caminhamos para o inverno. Existe a tese de que o vírus não gosta de temperaturas acima de 20oC. Mas talvez ele seja mais transmissível no inverno, como são outros vírus respiratórios, porque as pessoas ficam mais juntas, quando as temperaturas são mais baixas. O acompanhamento nos diferentes estados do Brasil será crucial para sabermos se o inverno fará diferença na progressão da Covid – diz Lima Silva.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. BG, escuto o seu programa no rádio diariamente, pelo menos na 1ª meia hora, e ontem ouvi uma breve fala sua de que o pagamento de IPTU em Natal, continua a ser cobrado normalmente. Lí hoje, no UOL que a câmara Municipal de São Paulo vai vai votar a suspensão dessa cobrança por 180 dias. Não acha que a câmara de Natal deveria fazer a mesma coisa ? Gostaria de ouvir um seu comentário(na 1ª meia hora, por favor). Obrigado !

  2. Pare de respostar essas informações da globo. Não sai absolutamente nada de esperança para a população. Eles só querem o caos!

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Guamaré: Pedro Calado, surfista nota 10, vence Urca Challenge

O carioca Pedro Calado foi o grande nome do inédito e histórico Urca Challenge, realizado nesta sexta-feira (11) em alto-mar, na bancada da Urca do Minhoto, a cerca de 30 km da costa de Guamaré. Com uma atuação consistente e a nota máxima 10 em uma das ondas, Calado já garantiu 20 pontos de 30 possíveis com a regra de dobrar a maior das duas notas somadas, e conquistou o primeiro título do evento, que contou com 16 surfistas convidados divididos em duas baterias com 8 atletas cada. O campeão, que recebeu o troféu das mãos da governadora do RN Fátima Bezerra, na presença do prefeito Hélio Willamy, levou também R$ 30 mil pela vitória e fez questão de lembrar o melhor dia já registrado na Urca.

“Desde 2018 tem bastante tempo. Sempre analisando a previsão e com calma, porque hoje, quando chamaram o evento esse ano, juntou-se a galera toda — vários amigos presentes, vários ídolos. Então tô muito feliz de conseguir uma boa ali. Cara, era uma competição que não era tanto uma competição, mas mais um surfe pra galera. Valendo uma grana, mas sem muita pressão, pra confraternizar e fazer um evento que siga adiante nos próximos anos com certeza. Essa onda é muito especial. E é isso, agradecer a todos aí mais uma vez.”

O vice-campeão foi Jadson André, mostrando por que tem vitória na elite mundial. O também potiguar Danilo Costa completou o pódio em terceiro. Ambos de gerações distintas da natalense Ponta Negra, dividiram o pódio com o carioca reconhecido como um dos maiores nomes do surfe de ondas grandes.

“Foi uma honra competir essa primeira edição do Urca Challenger! Fiz questão de participar mesmo chegando em cima da hora no evento de Saquarema (RJ). Eu não poderia deixar de participar e estou feliz demais em surfar a onda da Urca com um approach diferente. A vitória não veio por muito pouco mas irei buscar este título nas próximas edições” — falou Jadson André, representante do Rio Grande do Norte no Challenger Series 2025, no qual buscará retornar à elite mundial, onde o líder é o conterrâneo Ítalo Ferreira, de quem é referência.

Lucas Chumbo Chianca, campeão mundial, ao falar voltou a exaltar Guamaré ao final do evento, como já havia feito em fala à secretária de Turismo Andrezza Varella na quinta-feira: “Pode deixar! Quero voltar com a família inteira, aproveitar um pouco desse paraíso — não só do surfe, mas também do kitesurf — e conhecer as belezas naturais desse país.”

Michaela Fregonese, com atitude de campeã, surfou a maior onda do campeonato. A prova teve duas baterias decisivas para cada grupo, todas valendo diretamente pela disputa do título. Após uma primeira sessão, os mesmos surfistas voltaram ao mar, totalizando 80 minutos de oportunidade para atuação. O campeão foi definido com base nas duas melhores ondas de cada atleta, sendo que a melhor delas contava em dobro. A nota 10 foi tentada por outros nomes como Jadson André, que chegou a liderar a prova com boas ondas e um tubo em que acabou sumindo na espuma. Lucas Chumbo conseguiu boas manobras e um tubo menor. Marcos Monteiro teve participação ativa.

Calado, que já somava notas significativas, decretou de fato a vitória com o melhor tubo do dia, nota 10, dobrada para 20.

Decano entre os competidores e embaixador do evento, o paraibano Fábio Gouveia também comemorou: “Foi histórico. Um dia perfeito, que vai marcar pra sempre. Teve até arco-íris recepcionando a gente, como se fosse uma bênção da natureza. A galera apoiou a chamada, a condição só melhorou e foi melhor que a encomenda.”

O Urca Challenge contou com apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Prefeitura de Guamaré, Fesurf-RN, Sidore, Corpo de Bombeiros Militar do RN, e Mormaii, Canal Sportv, oficial do Urca Challenge.

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Gilmar Mendes é questionado: “Qual ministro do STF o senhor eliminaria?”

Foto: Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, foi submetido à mais famosa pergunta do concorridíssimo processo de bolsas de estudos da Fundação Estudar. A resposta do ministro gerou gargalhadas em evento da Universidade de Harvard.

Vários dos alunos brasileiros em Harvard tentaram a bolsa de estudos oferecida pela Fundação Estudar. O processo seletivo é duro, e a pergunta final do processo é famosa entre estudantes.

“Uma pergunta muito famosa que ninguém consegue fugir: agora que vocês já se conhecem, quem você eliminaria e por quê?”, lembrou a moderadora do painel, Larissa Maranhão, fundadora do Brazil Conference.

“Como estamos aqui, pergunto ao senhor ministro: dos seus colegas do Supremo, quem o senhor eliminaria?”

A plateia – que conhece e teme a pergunta – adorou o questionamento e aplaudiu a questão.

“É interessante a pergunta… Muito boa a pergunta”, começou a responder Gilmar Mendes. “Nas relações institucionais da vida política, a gente não escolha os interlocutores. O Tribunal vai sendo composto e recomposto com o tempo. E a gente aprende até a gostar de posturas que não são as mais gostáveis”.

De forma bem-humorada, o ministro argumentou que “aprende-se a compreender e ver a importância” das diferenças e do processo dialético. “Isso fica ainda mais evidente na Turma, onde somos em cinco e é preciso de ter três votos. Então, tenho que ser contemplativo, tolerante, compreender a posição de todos para tentar formar maioria”.

“A mim me parece, de maneira bastante sincera, que ninguém deve ser excluído. Ao contrário, devemos aprender a conviver com todos”, respondeu, rindo.

A frase foi concluída com uma onda de gargalhadas na plateia e da moderadora, que emendou: “gostaria de cumprimentar o senhor porque foi uma forma belíssima e eloquente de não responder à pergunta”.

CNN Brasil

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Médico diz que Bolsonaro enfrentou pior quadro desde a facada

Foto: reprodução

O médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini afirmou que o quadro enfrentado pelo ex-mandatário foi o pior desde o ataque a faca sofrido durante a campanha de 2018.

Ele foi internado na sexta-feira (11/4) no Hospital Rio Grande em Natal, após passar mal durante agenda política, e será transferido neste sábado (12) para Brasília.

Da forma como ele chegou, bastante desidratado, [com] muita dor e distensão abdominal exuberante, dá para dizer com alguma segurança que esse foi o quadro mais exuberante em relação aos quadros anteriores que ele apresentou. Embora eu não tenha acompanhado presencialmente as outras ocasiões”, afirmou Birolini em coletiva.

Especialista em parede abdominal, o médico ainda afirmou que “não tem previsão exata do que vai acontecer” com Bolsonaro e, por isso, optou-se pela transferência. Birolini também não deu previsão de retorno do ex-presidente às atividades políticas: “Há fatores que não dependem da nossa vontade, mas da evolução clínica, e fatores que a gente não controla. Mas o nosso esforço é para retomar a agenda o quanto antes“.

O médico também afirmou que Bolsonaro, apesar de cansado, demonstrou ânimo. “Cheguei de madrugada, ele estava com bastante sono, esgotado, mas hoje acordou fazendo brincadeiras, conversando e andando no corredor. Percebemos que ele está bem quando ele se torna o que é no dia a dia. Basicamente o que conversamos foi sobre o que fazer, como fazer, o que pode acontecer e quais as alternativas”, pontuou.

Com informações de Metrópoles

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NOVO ESPORTE: Natal recebe primeira arena do Pickleball Center no RN

Natal recebe esta semana a primeira unidade Pickleball Center, rede de arenas americana para a prática do esporte que mais cresce nos Estados Unidos. O Pickleball é uma mistura de tênis, tênis de mesa e badminton, praticado em quadras de 6,1×13,4m.

É fácil de aprender, envolvente e democrático, ideal para quem busca saúde, lazer e uma experiência social única. De 14 a 30 de abril, o espaço estará com Free Play liberado, mediante agendamento.

A novidade conta ainda com a parceria da Joola, maior marca de raquetes do mundo, reforçando o padrão premium da arena. A arena Pickleball Center funciona na avenida Amintas Barros, 4175, Lagoa Nova, quase na esquina com a avenida Rui Barbosa, por trás da Drogasil. Para agendar uma sessão gratuita e conhecer o esporte basta teclar pelo WhatsApp (84) 99681-8800, ou ainda acompanhar todas as novidades no Instagram @‌pickleballcenter_rn.

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WhatsApp apresenta instabilidade, e usuários não conseguem usar grupos

Foto: Shutterstock

Você tentou mandar uma mensagem em um grupo de WhatsApp, mas foi surpreendido com um ponto de exclamação vermelho? Saiba que você não é o único a ser atingido por essa instabilidade do aplicativo.

Embora consigam enviar mensagens no privado dos contatos, usuários da rede social não têm conseguido se manifestar em grupos. Muitos deles usaram o X, antigo Twitter, para reportar o problema e buscar soluções.

A procura por informações foi tanta que o nome do WhatsApp foi parar entre os assuntos mais comentados do Brasil. “Estão tentando me calar. Oi, gente. Meu Deus”, diz um print publicado por uma pessoa. “Que ódio”, completou. “Foi só o meu WhatsApp que morreu?”, quis saber mais uma.

E, ao que tudo indica, o problema não é só no Brasil. Diversas pessoas de outros países estão reportando a mesma situação. “Se Cayó WhatsApp (Caiu o WhatsApp?)”, questionou uma mulher em espanhol. “WhatsApp down… can’t send to chat group of more than 3 members (WhatsApp caiu… não consigo enviar mensagens para grupos com mais de 3 membros”)”, disse outro, em inglês.

O Down Detector, portal que analisa os problemas reportados nas últimas 24h, mostra que, após as 11h, houve mais de 1.420 notificações sobre o aplicativo. De acordo com o site, as primeiras reclamações se iniciaram pouco depois das 8h.

Metrópoles

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VÍDEO: Bolsonaro comenta sobre “possível intervenção cirúrgica” e diz que voltará em breve ao RN

O ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual ele comenta sobre uma “possível intervenção cirúrgica” após transferência para Brasília a ser realizada ainda neste sábado (12).

Bolsonaro ainda agradeceu aos médicos e enfermeiros que o atenderam no Hospital de Santa Cruz e no Hospital Rio Grande pela forma carinhosa e atenciosa como foi atendido e disse que em breve estará de volta do Rio Grande do Norte.

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Bolsonaro teve noite tranquila e redução‬‭ do‬‭ quadro‬‭ de‬‭ distensão‬ abdominal‬‭, diz boletim médico

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma noite tranquila de sono e apresentou redução do quadro de distensão abdominal, de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital‬‭ Rio‬‭ Grande‬‭, no início da tarde deste sábado.

Bolsonaro será transferido para Brasília na tarde de hoje, visando‬‭ dar‬‭ continuidade‬‭ ao‬‭ tratamento‬‭ com‬‭ o‬‭ suporte‬‭ e‬‭ proximidade‬ de‬‭ seus‬‭ entes‬‭ queridos.

Leia a íntegra do boletim abaixo:

3º Boletim Médico Oficial – O‬‭ Hospital‬‭ Rio‬‭ Grande‬‭ informa‬‭ que‬‭ o‬‭ paciente‬‭ Jair‬‭ Messias‬‭ Bolsonaro,‬ ex-Presidente‬‭ da‬‭ República‬‭ Federativa‬‭ do‬‭ Brasil,‬‭ permanece‬‭ internado‬‭ sob‬‭ os‬ cuidados‬‭ de‬‭ nossa‬‭ equipe‬‭ multidisciplinar,‬‭ evoluindo‬‭ de‬‭ forma‬‭ estável‬‭ nas‬ últimas 24 horas.‬

O‬‭ paciente‬‭ teve‬‭ uma‬‭ noite‬‭ tranquila,‬‭ com‬‭ mais‬‭ de‬‭ oito‬‭ horas‬‭ de‬‭ sono,‬ apresentando‬‭ estabilidade‬‭ hemodinâmica,‬‭ sem‬‭ necessidade‬‭ de‬‭ suporte‬‭ com‬ aminas‬‭ vasoativas,‬‭ em‬‭ oxigenoterapia‬‭ espontânea‬‭ em‬‭ ar‬‭ ambiente,‬‭ confortável‬ e com bom padrão respiratório.‬

Segue‬‭ em‬‭ hidratação‬‭ venosa‬‭ por‬‭ meio‬‭ de‬‭ cateter‬‭ central,‬‭ em‬‭ uso‬‭ de‬ ‭nutrição‬‭ parenteral,‬‭ manutenção‬‭ da‬‭ antibioticoterapia‬‭ previamente‬‭ instituída,‬ com‬‭ sonda‬‭ nasogástrica‬‭ aberta‬‭ e‬‭ uso‬‭ regular‬‭ das‬‭ demais‬‭ medicações‬ prescritas.‬

Apresenta‬‭ excelente‬‭ estado‬‭ de‬‭ humor,‬‭ redução‬‭ do‬‭ quadro‬‭ de‬‭ distensão‬ abdominal‬‭ e‬‭ permanece‬‭ sem‬‭ necessidade‬‭ de‬‭ analgesia.‬‭ Todos‬‭ os‬‭ sinais‬‭ vitais‬ e‬‭ exames‬‭ complementares‬‭ mantêm-se‬‭ dentro‬‭ da‬‭ normalidade,‬‭ sem‬ intercorrências clínicas até o presente momento.‬

Por‬‭ decisão‬‭ pessoal‬‭ do‬‭ senhor‬‭ ex-Presidente,‬‭ em‬‭ conjunto‬‭ com‬‭ sua‬ família,‬‭ e‬‭ visando‬‭ dar‬‭ continuidade‬‭ ao‬‭ tratamento‬‭ com‬‭ o‬‭ suporte‬‭ e‬‭ proximidade‬ de‬‭ seus‬‭ entes‬‭ queridos,‬‭ está‬‭ programada‬‭ para‬‭ o‬‭ decorrer‬‭ do‬‭ dia‬‭ de‬‭ hoje‬‭ sua‬ transferência para a cidade de Brasília/DF.‬

O‬‭ paciente‬‭ permanece‬‭ sob‬‭ acompanhamento‬‭ e‬‭ assistência‬‭ integral‬‭ da‬ equipe médica e multiprofissional desta instituição.

Dr. Luiz Roberto Leite Fonseca
Diretor Técnico/Médico – Hospital Rio Grande
CRM/RN 4132 – RQE 2998

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Fraudes no Pix disparam acima de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central

Foto: NurPhoto via Getty Image

As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central. Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo. A média mensal de fraudes vem crescendo, em linha com a disseminação do Pix. Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023.

Em termos porcentuais, o número de notificações representa, em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix. Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude. Levam em conta apenas as notificações “fechadas” e aceitas em cada período – ou seja, que foram analisadas e consideradas procedentes.

O manual operacional do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base que armazena as chaves Pix, define fraudes como quaisquer transações iniciadas ou autorizadas pelo pagador por causa de um golpe ou estelionato; iniciadas sem que o pagador tenha autorizado a transação; iniciadas por um terceiro, sem reconhecimento do usuário; ou iniciadas pelo usuário mediante coerção ou extorsão. O BC foi procurado para comentar a tendência de crescimento no número total de fraudes no Pix, mas não se manifestou.

Mudanças para conter fraudes

Para tentar acompanhar o crescimento das fraudes, o BC tem implementado ferramentas de segurança ou mudanças nas que já existem. Em outubro deste ano, entrará no ar o autoatendimento do chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), que serve para solicitar devoluções de recursos em casos de fraudes, golpes e crimes. Hoje, o cliente precisa entrar em contato com o atendimento dos bancos para fazer o pedido. Essa agenda “paralela” a das novas funcionalidades vem desde pelo menos 2021. Naquele ano, foi estabelecido o limite noturno para os valores transferidos, além de funcionalidades como o cadastro prévio de contas que podem receber valores acima dos limites e um tempo mínimo de 24 horas para que o pedido de aumento do limite seja aprovado.

No ano seguinte, o regulador se debruçou sobre a questão de forma mais ampla em uma mega fiscalização sobre a abertura de contas digitais, que envolveu todo o sistema financeiro, e que foi antecipada pelo Broadcast à época. Uma das preocupações do BC era com o uso de contas-laranja para escoar recursos oriundos de crimes, através de transferências via Pix. O resultado foi a criação de um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes, que não abrange apenas o Pix. No final do ano passado, outra mudança: transações via Pix em dispositivos que não estão cadastrados pelo cliente junto ao banco passaram a ter um limite de R$ 200, sendo que o teto diário de transferências é de R$ 1.000. Em dispositivos já cadastrados, os limites podem ser maiores.

O setor financeiro considera que, além de alterar os dispositivos de segurança do Pix, é preciso avançar em punições. Os grandes bancos defendem uma espécie de banimento do sistema por cinco anos de clientes que emprestam contas para o escoamento de dinheiro oriundo de crimes, um banimento que não valeria para o recebimento de salários e benefícios do governo. Além disso, consideram que é necessário punir individualmente os dirigentes de instituições que tenham porcentuais maiores de fraudes. Na visão de executivos do setor, seria um incentivo ao reforço de ferramentas internas de segurança, para além daquelas que o Pix já oferece.

Jovem Pan com informações do Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Os grandes bancos sonham em acabar com o Pix, fraudes existem em todos os meios de operação bancária, mais os caras só criticam o Pix.

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VÍDEO: Rogério Marinho diz que Bolsonaro ‘está bem, lúcido e tranquilo’ e confirma transferência para Brasília

O senador Rogério Marinho concedeu entrevista a veículos de imprensa no Hospital Rio Grande, em Natal, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está internado desde sexta-feira (11), após passal mal no interior do RN.

Rogério afirmou que Bolsonaro que esteve com o ex-presidente ontem e também na manhã de hoje e afirmou que ele  ‘está bem, lúcido e tranquilo’ e confirmou que ele será transferido para Brasília na tarde deste sábado (12) e ficará internado no Hospital DF Star, na capital federal.

O senador não deu mais detalhes sobre a operação que vai transferir Bolsonaro para Brasília e agradeceu à equipe do Hospital Rio Grande pelo acolhimento.

 

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Arrastão em ônibus: estudante tem arma apontada para o rosto durante assalto em Natal

Foto: reprodução/Tribuna do Norte

Uma estudante universitária identificada como Jessyca Maria foi vítima de um assalto enquanto retornava da faculdade, por volta das 12h, na sexta-feira (11). O crime aconteceu dentro de um ônibus da linha 37, que trafegava pela Avenida Caiapós, na zona sul de Natal.

Segundo relato divulgado por familiares ao Portal 96, um homem armado com um revólver e uma peixeira entrou no coletivo e anunciou o assalto. Ele teria apontado a arma para o rosto da jovem e exigido o celular, ameaçando levar sua bolsa caso ela se recusasse a entregar o aparelho.

Além de Jessyca, pelo menos outras dez pessoas também foram assaltadas. No momento da ação criminosa, havia cerca de 15 passageiros no ônibus.

Até o momento, não há informações sobre a identidade ou prisão do suspeito.

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