Na lista de servidores associados a Álvaro Dias estão pessoas remanescentes de diversos órgãos, como Secretaria de Desenvolvimento, de Saúde, Educação, IPERN, entre outros. Os salários giram em torno de R$ 17 mil.
Alguns ainda têm acréscimos e auxílios que chegam a R$ 10 mil. Chama atenção da lista a composição de vínculos. Há até ex-esposa do vice-prefeito efetivada sem concurso. Ela tem salário de R$ 17.025,66 com mais R$ 5.277,95 de “outras vantagens”. Descontos somam pouco mais de R$ 6 mil.
Para o caso dos servidores que já se aposentaram, dificilmente haverá perda do status, já que há o entendimento de que aposentadoria é um ato juridicamente concluído. Nada impede, no entanto, que a PGR peça algum tipo de reparação aos cofres se assim entender.
Do mesmo modo, aqueles servidores que já preenchem os requisitos para aposentadoria também estariam protegidos.
A elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mobilizou os setores da economia contra a postura do governo federal.
Do varejo à indústria, aponta-se um movimento que encarece o crédito e, consequentemente, caminha na direção oposta do desenvolvimento da atividade econômica.
“Tais medidas terão como consequência o aumento dos custos das empresas, inclusive as do setor industrial, já penalizadas pela distribuição tributária desigual e pela dificuldade de acesso ao crédito – sobretudo em um ambiente marcado por taxa básica extremamente contracionista e spreads bancários excessivamente elevados. O efeito será muito negativo sobre a atividade econômica e vai inibir investimentos”, aponta a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A entidade argumenta que a alta do IOF vai na contramão de medidas adotadas pelo próprio governo, como o programa Nova Indústria Brasil (NIB), voltado para o fomento da atividade e produção do setor.
Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice da Fiesp, vê a medida como mais um fator que se soma ao chamado “custo Brasil”.
“Acabamos de ser surpreendidos com mais do mesmo nessa prática, com o recente aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a indústria e da alíquota do IOF sobre operações de crédito para empresas, de 0,38% para 0,95%, que está sendo discutido com o governo pelo setor privado e o Congresso Nacional”, elenca Cervone.
“As duas medidas somam-se a todos os problemas geradores do ‘Custo Brasil’, que tem limitado há tempos o crescimento do PIB e sufocado a indústria, uma atividade que demanda investimentos constantes em tecnologia, equipamentos e capacitação profissional para ser competitivo”, ressalta.
O IOF mais elevado é um fator que também se soma ao crédito já pressionado no país por conta da taxa Selic – definida pelo Banco Central (BC) para medir os juros básicos do país – elevada, hoje em 14,75% ao ano.
“A medida, tomada em um contexto em que o Brasil ainda convive com uma das taxas de juros reais mais altas do mundo, agrava ainda mais o custo do crédito para as empresas, impactando diretamente a atividade produtiva e o investimento”, diz a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“A elevação das alíquotas do IOF sobre operações de empréstimo, adiantamento a depositante, financiamentos e excessos de limite — que dobraram para pessoas jurídicas — representa um encarecimento imediato do capital de giro, crucial para a manutenção da operação industrial e comercial em todo o país”, pontua.
Para além da indústria, o varejo também se vê em terreno incerto com a alta do IOF. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) coloca em perspectiva não só o risco ligado ao encarecimento do crédito, mas também as distorções que podem ser geradas com a elevação do imposto para algumas operações cambiais.
“O aumento da carga tributária sobre operações de crédito — que representa uma elevação superior a 110% ao ano no IOF para empréstimos empresariais — encarece diretamente o financiamento produtivo. Soma-se a isso o agravamento das distorções no mercado, como a taxação sobre operações de câmbio, que encarece a importação de insumos e bens de capital, fundamentais para investimentos e modernização do parque produtivo nacional”, indaga.
Um grupo de confederações lançou um manifesto, na segunda-feira (26), pedindo que o Congresso derrube o decreto do IOF.
O documento diz que “o setor privado brasileiro recebe com preocupação as medidas anunciadas pelo Governo Federal de aumento de alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)”.
“A decisão gera imprevisibilidade e aumenta os custos para produzir no país. Com as medidas, os custos das empresas e dos negócios com operações de crédito, câmbio e seguros serão elevados em R$ 19,5 bilhões apenas no que resta do ano de 2025. Para 2026 o aumento de custo chega a R$ 39 bilhões”, afirma.
Assinam o documento a Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Indústria (CNI), da Agricultura (CNA), das Seguradoras (CNseg), das Instituições Financeiras (CNF), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).
Em entrevista ao CNN Money, Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, indicou que a alta do IOF é mais uma dificuldade imposta não só ao varejo, mas para a economia brasileira como um todo.
“Na parte regulatória, isso [o IOF] significa um imposto para você incentivar ou desincentivar comportamentos do mercado, atividades. Então, uma vez que o governo aumenta o IOF, você vai desincentivar operações de crédito, todo o fluxo de capital, operações cambiais e isso tende a ter um efeito muito perverso sobre a estrutura de custo das empresas”, explicou Tavares.
“Isso reflete em dificuldades na atividade econômica […], além de gerar uma sinalização muito ruim em termos de segurança jurídica e de vitrine para o Brasil, sendo um país ainda mais hostil para negócios”, pontuou.
Mas, em evento, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, se disse otimista de que a reversão da medida será alcançada ao avaliar seu impacto.
“O setor [de seguros] financia 25% da dívida pública deste mesmo governo que quer impor um IOF tão absurdo que inviabiliza qualquer pessoa a colocar mais de R$ 50 mil em um VGBL. É 5% sobre a poupança da pessoa, não sobre o rendimento das pessoas”, argumentou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou o programa “Agora Tem Especialistas” nesta sexta-feira (30). A MP (Medida Provisória) tem o objetivo de diminuir as filas para consultas e procedimentos especializados no SUS (Sistema Único de Saúde).
A medida implementa mudanças estruturais na administração pública para possibilitar a ampliação do atendimento especializado no sistema público de saúde. São 6 áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Durante a cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, Lula afirmou que o “Agora Tem Especialistas” é o “sonho” da vida dele.
“Se pudermos evitar mortes causadas pela falta de tratamento, temos a obrigação de agir. Antigamente, as pessoas morriam por não poder comprar remédios essenciais. Resolvemos esse problema. Agora, a minha obsessão é garantir que, ao procurar um médico e receber um diagnóstico, a pessoa consiga consultar um especialista com rapidez”, afirmou.
O presidente também agradeceu à ex-ministra da Saúde Nísia Trindade. Segundo Lula, ela fez um “esforço quase que desumano para colocar este programa em pé”.
Entre as principais mudanças está a transformação de 129 cargos vagos de nível intermediário em postos de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No Ministério da Saúde, serão criados 2 departamentos –um exclusivo para a Política Nacional de Câncer.
“Tudo isso está sendo feito sem aumento de custo, apenas com o remanejamento de cargos dentro do ministério”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O programa prevê 10 ações principais, com credenciamento de instituições privadas, ampliação dos horários de atendimento nas unidades públicas de saúde e troca de dívidas de planos de saúde e hospitais privados por atendimentos ao SUS. Segundo o ministro, será aplicado um novo modelo de pagamento, com investimento previsto de R$ 2 bilhões por ano.
“Os cargos ociosos no Ministério da Saúde estão sendo transformados para viabilizar o maior reforço já feito na Anvisa. A medida provisória já garante parte disso, e o projeto de lei que será encaminhado permitirá a abertura de 385 novas vagas. Reduzir o tempo de espera na Anvisa é essencial, e essa é uma das ações fundamentais para darmos mais agilidade ao sistema”, disse Padilha.
O cronograma completo de implementação do programa e as metas específicas de redução de tempo de espera para cada especialidade ainda não foram divulgados pelo governo.
Uma das principais vitrines do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi um dos mais afetados pela contenção de R$ 31,3 bilhões no Orçamento, com um congelamento de R$ 7,6 bilhões em recursos. As emendas parlamentares tiveram uma contenção de R$ 7,1 bilhões.
O detalhamento do bloqueio — de R$ 10,6 bilhões — e do contingenciamento — de R$ 20,7 bilhões — foi publicado na noite desta sexta-feira, 30, pelo governo em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o documento, o PAC sofreu um contingenciamento de R$ 5,04 bilhões e um bloqueio de R$ 2,6 bilhões. Já as emendas tiveram R$ 4,7 bilhões contingenciados e R$ 2,4 bilhões bloqueados.
Qual a diferença entre bloqueio e contingenciamento?
No contingenciamento, o governo congela despesas quando há frustração de receitas, a fim de cumprir a meta fiscal (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida). Para este ano e para 2025, a meta é de zerar o déficit das contas públicas.
Já o bloqueio é realizado para cumprir o limite de despesas do arcabouço fiscal. Assim, quando há aumento de gastos obrigatórios (como aposentarias, por exemplo), o governo bloqueia despesas não obrigatórias (como custeio e investimentos) para compensar.
Segundo o decreto, além do PAC e das emendas, ministérios foram afetados pela contenção de despesas. As maiores reduções:
Ministério das Cidades: R$ 4,29 bilhões
Defesa: R$ 2,59 bilhões
Saúde: R$ 2,36 bilhões
Desenvolvimento Social: R$ 2,12 bilhões
Transportes: R$ 1,49 bilhão
Fazenda: R$ 1,41 bilhão
Integração e do Desenvolvimento Regional (R$ 1,3 bilhão).
O Ministério da Educação não foi alvo de cortes e teve seu orçamento preservado.
De acordo com o Planejamento, os órgãos e ministérios atingidos terão até a próxima sexta-feira, 6, para indicar as programações e as ações a serem bloqueadas.
No âmbito das emendas parlamentares, o processo e o prazo são específicos, já que envolvem consulta ao Poder Legislativo. “Dessa forma, a distribuição da contenção de emendas constante do Decreto poderá ser modificada, a depender da priorização do Legislativo”, diz a Pasta.
A contenção total, de R$ 31,3 bilhões, foi anunciada pelo governo na semana passada. O bloqueio de R$ 10,6 bilhões foi motivado pelo aumento das despesas obrigatórias, enquanto o contingenciamento, de R$ 20,7 bilhões, é destinado a garantir o cumprimento da meta de resultado primário.
Para este ano, o governo promete atingir a meta de resultado primário zero, mas há uma margem de tolerância que permite um déficit de R$ 31 bilhões — ou 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Além das medidas de contenção, o governo atualizou as regras sobre a execução orçamentária para 2025, com maior limitação na liberação de recursos ao longo do ano.
O decreto determina, em anexo, três períodos para a limitação de empenhos (a decisão de limitar os gastos dos ministérios mês a mês é chamada de faseamento): até julho, até novembro e até dezembro. “O faseamento visa estabelecer ritmo de execução compatível com os ciclos posteriores de reavaliação das receitas e despesas”, diz o Ministério do Planejamento.
A medida representa uma restrição de R$ 92,2 bilhões até julho (considerando o faseamento de limites de empenho de R$ 60,0 bilhões, mais a contenção de R$ 31,3 bilhões); e de R$ 50,9 bilhões até novembro (considerando o faseamento de limites de empenho de R$ 19,5 bilhões, mais a contenção de R$ 31,3 bilhões). Em dezembro, o faseamento deixa de ter efeito, restando apenas o valor integral da contenção.
A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda suspendeu, nesta sexta-feira (30), temporariamente 7 operadoras de apostas esportivas de quota fixa por descumprimento de exigências regulatórias. A suspensão perdurará enquanto não houver solução do descumprimento.
Com a decisão temporária, as casas de apostas estão impedidas de oferecer apostas, aceitar depósitos no território nacional e cadastrem novos apostadores enquanto não demonstrarem a comprovação da segurança cibernética de suas operações.
Entre as casas de apostas afetadas estão a Pixbet, patrocinadora master do Flamengo.
De acordo com a SPA, as medidas cautelares contra as bets autorizados foram aplicadas por descumprimento da obrigação da entrega de relatórios de avaliação de segurança dos sistemas de apostas.
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O SPA informa que as casas de apostas não enviaram um relatório de avaliação do sistema de apostas. Algo que deveria ter sido feito em até 90 dias após a obtenção da autorização para atuar no Brasil.
“A ausência dos relatórios afeta a segurança dos apostadores e da economia popular, o combate à lavagem de dinheiro e a arrecadação de tributos e contribuições. A medida atinge todos os sites autorizados da empresa objeto da medida cautelar. Ao persistir o descumprimento da obrigação, poderá ser instaurado processo sancionador. Caso as empresas não cumpram as medidas cautelares, será aplicada multa diária de R$ 40 mil”, diz SPA em nota.
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Venha se deliciar com as receitas deste final de semana.
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SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Um homem que teve a casa invadida e foi ameaçado de morte pelo ex-companheiro conseguiu na Justiça do Rio Grande do Norte uma medida protetiva de urgência, que representou a primeira para casais homoafetivos no estado. A decisão é baseada na Lei Maria da Penha.
O caso inédito foi divulgado nesta sexta-feira (30) pela Polícia Civil, que solicitou à Justiça a medida protetiva de urgência para a proteção da vítima após a investigação do caso.
A medida foi concedida baseada em uma decisão de março passado, do Supremo Tribunal Federal (STF), que estendeu a aplicação da Lei Maria da Penha a casais homoafetivos formados por homens e a mulheres travestis e transexuais.
A medida protetiva deferida pela Justiça tem seguintes restrições previstas na Lei Maria da Penha:
proibição de aproximação da vítima;
de contato por qualquer meio;
de frequência a locais comumente frequentados pela vítima.
A investigação do caso foi conduzida pela Delegacia Especializada em Combate ao Racismo, Intolerância e Discriminação (Decrid).
Em nota, a Polícia Civil informou que a medida representa “um marco para a proteção de direitos e o enfrentamento à violência contra pessoas da comunidade LGBT+ no Rio Grande do Norte”.
Além disso, disse que a medida consolida “importante precedente judicial” e reforça “o compromisso da Polícia Civil com a promoção da dignidade e da segurança de todos os cidadãos”.
O que levou à medida
De acordo com a Polícia Civil, a medida foi solicitada após registro de boletim de ocorrência na Decrid no início de maio.
Na denúncia, a vítima relatou que, após o término do relacionamento, teve a residência invadida, diversos bens danificados e foi ameaçada de morte por meio de um bilhete deixado no local, com a frase: “da próxima leva bala”.
Diante da gravidade dos fatos, a equipe da delegacia instaurou inquérito policial, colheu depoimentos e formalizou o pedido de medidas protetivas ao Poder Judiciário.
“Diante dos fatos narrados, seguimos com as diligências no inquérito instaurado para apurar os crimes relatados”, explicou a delegada Paoulla Maués, titular da Decrid Natal.
“Com essa decisão, fortalecemos os instrumentos legais de proteção e garantias às pessoas da comunidade LGBT+, ampliando o acesso aos mecanismos protetivos também para casais homoafetivos masculinos”, completou.
A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a perspectiva de nota de crédito soberana do Brasil de “positiva para estável”nesta sexta-feira, 30.
Segundo a Moody’s, a revisão reflete o problema fiscal do país, em razão da “deterioração acentuada na capacidade do pagamento da dívida”.
“A capacidade do governo de reduzir de forma significativa as vulnerabilidades fiscais e estabilizar o nível da dívida no curto prazo continua limitada pela rigidez dos gastos e pelo aumento dos custos de financiamento”, diz o comunicado.
A agência destacou que o progresso na agenda de controle de gastos tem sido mais lento do que o previsto para resolver o problema dos gastos e, assim, garantir credibilidade na política fiscal.
Além disso, a Moody’s avalia a capacidade “limitada” do governo federal de mitigar as vulnerabilidades fiscais e estabilizar o nível da dívida pública no curto prazo.
Como consequência, a agência sugere que esses tópicos bloqueiam o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o potencial de alta nos investimentos.
No entanto, apesar das ressalvar, agência destaca que os riscos de crédito do país seguem equilibrados.
2024
Em outubro do ano passado, a agência havia alterado a perspectiva de “estável” para “positiva”.
Com isso, o país ficou a um passo de obter grau de investimento, o que representaria uma confirmação de bom pagador.
A Moody’s destacou progressos econômicos e um histórico de reformas fiscais.
Ainda assim, o Brasil permaneceu um degrau abaixo do grau de investimento.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou o papel da Corte no país, durante palestra no 2º Congresso Brasileiro de Direito do Mercado de Capitais nesta sexta-feira, 30.
Segundo Barroso, a “facilidade de acesso ao STF faz com que a Corte” decida sobre “as questões mais divididas”.
“A Constituição cuida dos sistemas social, tributário, de comunicação, entres outros. Ela trata de muitos temas que estão na política em outros países do mundo. Quase tudo se judicializa no Brasil. Por essa razão, decidimos desde a interrupção de gestação ao desmatamento e conflitos judiciários. A facilidade de acesso ao STF faz com que a Corte acabe decidindo sobre as questões mais divididas“, afirmou.
Para o ministro, contudo, “existe um foco negativo” no país sobre “tudo o que acontece de ruim, e uma negligência em divulgar o que acontece de bom”.
“No mundo das redes sociais, a agressividade tem mais atenção do que as ações de normalidade, as coisas boas”, acrescentou.
Moraes e EUA
O comentário de Barroso sobre o STF ocorre em meio ao anúncio do governo americano sobre a nova política dos EUA contra autoridades que censuram cidadãos americanos.
Uma reportagem do jornal americano The New York Times revelou na quinta-feira, 29, que o Departamento de Justiça americano enviou quma carta ao ministro Alexandre de Moraes, após ordenar o bloqueio da rede social Rumble.
No aviso, o governo dos EUA disse que o ministro não poderia dar ordens a empresas sediadas em território americano.
“Separadamente, o Departamento de Justiça enviou uma carta ao ministro Moraes neste mês repreendendo-o por ordenar que o Rumble, uma rede social americana popular entre os conservadores, bloqueasse as contas de um usuário específico, de acordo com uma cópia da carta vista pelo The New York Times e que não havia sido divulgada anteriormente”, diz trecho da reportagem assinada por Jack Nicas, chefe de redação do jornal no Rio de Janeiro.
As estatais federais registraram deficit recorde de R$ 2,73 bilhões em 2025. Foi o maior desde 2002 (23 anos). Dados do BC (Banco Central) mostram que o saldo negativo aumentou 62,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As informações constam no relatório “Estatísticas fiscais” divulgado nesta 6ª feira (30.mai.2025). Eis a íntegra do comunicado (PDF – 333 kB). No 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as estatais federais registraram deficit no 1º quadrimestre de todos os anos: de R$ 1,84 bilhão em 2023, de R$ 1,68 bilhão em 2024 e de R$ 2,73 bilhões em 2025.
O levantamento do Banco Central desconsidera a Petrobras e as estatais financeiras como o BB (Banco do Brasil), a Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em abril, o saldo negativo das estatais federais foi de R$ 977 milhões.
DADOS DIVERGENTES DO GOVERNO
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, declarou, em 23 de abril, que a contabilidade do Banco Central é fiscal e desconsidera informações contábeis das companhias. Afirmou que há empresas que apresentam deficit no dado do Banco Central, mas registraram lucro líquido.
A ministra citou o caso do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), que, segundo Esther, tiveram balanços positivos.
O lucro líquido do Serpro foi de R$ 685 milhões no ano passado. Já a Dataprev teve lucro de R$ 508,2 milhões, mas houve queda em relação a 2023 (R$ 598,6 milhões).
Segundo Esther, são 19 empresas não dependentes na alçada do Ministério da Gestão e Inovação. Afirmou que o Banco Central contabilizou o deficit fiscal de 11 estatais em 2024.
“Dessas 11 [empresas que apresentaram deficit], 9 tiveram lucros”, disse Esther em abril. “Se você procurar qualquer empresa privada, ninguém conhece o deficit, porque essa contabilidade só faz sentido na lógica fiscal, que é pegar exclusivamente as receitas daquele ano contra as despesas daquele ano”, completou.
METODOLOGIA DO BANCO CENTRAL
O Banco Central apura o resultado fiscal seguindo a metodologia conhecida como “abaixo da linha”, que é diferente do Tesouro Nacional, por exemplo, que adota a metodologia “acima da linha”.
O Banco Central não tem acesso a todos esses componentes, como dados de fluxo, somente a necessidade de financiamento. A autoridade monetária compara o nível de endividamento das estatais entre um período e outro para verificar a variação.
Significa dizer que o deficit de R$ 2,73 bilhões corresponde ao aumento da necessidade de financiamento. O Banco Central já defendeu que é preciso evitar entrar em juízo de valor sobre as formas diferentes do BC e do governo em calcular o saldo nas contas das estatais. Disse que os dados são complementares.
A Escola Marie Jost, localizada em Natal, publicou uma nota oficial nesta sexta-feira (30) para esclarecer os fatos ocorridos no período da tarde, entre 15h30 e 17h, envolvendo a entrada de um homem que teria pulado o muro das dependências da escola. A instituição destacou que a situação foi rapidamente controlada, sem feridos, e que todas as medidas de segurança foram seguidas.
De acordo com o comunicado, um homem que havia fugido de uma casa de tratamento pulou o muro da escola e acessou a área interna. Ele não portava armas ou objetos perigosos e, em determinado momento, chegou a segurar um aluno pelo braço. A escola ressaltou, no entanto, que a criança não foi ferida, manteve-se calma e esteve sob o olhar atento dos profissionais durante todo o tempo.
A direção informou que a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados imediatamente e chegaram com rapidez ao local. A ação das autoridades durou cerca de 30 minutos e resultou na remoção segura do homem, que foi conduzido com o acompanhamento de sua esposa, previamente avisada da fuga.
Durante o ocorrido, todos os alunos permaneceram sob os cuidados da equipe escolar e foram liberados normalmente para casa após o fim da ocorrência. A criança envolvida diretamente está bem e foi acolhida pelos pais e pela escola.
“A Escola Marie Jost reitera seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos alunos, mantendo seus protocolos de segurança atualizados e eficazes”, diz a nota, que ainda agradece à comunidade escolar pela compreensão e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.
A direção reafirmou que agiu com agilidade e responsabilidade e garantiu que seguirá atenta na prevenção de situações semelhantes.
Confira nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento
Escola Marie Jost — Natal, RN
30 de maio de 2025
A direção da Escola Marie Jost vem a público esclarecer os fatos ocorridos nesta sexta-feira, 30 de maio de 2025, entre 15h30 e 17h, em nossas dependências, seguindo nossa política de total transparência e como forma de tranquilizar a todos.
Na tarde de hoje, um homem em aparente estado de surto, fugido de uma casa de tratamento, pulou o muro da escola e acessou a área interna. Ele não estava armado, não portava objetos perigosos e, em determinado momento, segurou um de nossos alunos pelo braço. É importante ressaltar que em nenhum momento a criança foi ferida ou destratada e que ela manteve-se calma e sob o olhar acompanhamento de profissionais da escola.
Imediatamente, a equipe da escola acionou a Polícia Militar e o SAMU, que prontamente atenderam à ocorrência. A ação durou cerca de 30 minutos, resultando na retirada segura do homem, que foi conduzido pelas autoridades, acompanhado de sua esposa, que havia sido informada da fuga.
Ao longo da situação todos os alunos foram mantidos sob nossa guarda até que estivessem plenamente seguros, sendo liberados para casa normalmente. A criança diretamente envolvida encontra-se bem, já sob os cuidados de seus pais e a eles foi oferecido todo o suporte, inclusive psicológico, por parte da escola.
Reforçamos que todas as medidas cabíveis foram tomadas com agilidade, responsabilidade e foco absoluto no bem-estar dos alunos. Seguiremos atentos e reforçando nossos protocolos de segurança para manter sempre um ambiente escolar protegido.
Agradecemos a compreensão e estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Inagine ele como governador o secretário de finanças será o primo preso kkkkk. É Brasil….
Resumido as leis brasileiras nos envergonha