A estrutura das campanhas nas redes sociais mostra o peso que o digital terá na eleição presidencial. Com 5 minutos e 32 segundos de propaganda na TV, o maior tempo entre os candidatos, o tucano Geraldo Alckmin tem mais de 40 pessoas trabalhando para popularizá-lo na internet. O candidato Henrique Meirelles (MDB), com o terceiro maior tempo de TV, contratou 50 pessoas para alimentar seu Twitter, Facebook e Instagram. A estratégia se tornou obrigatória diante do fenômeno Jair Bolsonaro (PSL), que tem eleitorado influente na web.
Sem dinheiro para montar grandes estruturas, a campanha de Marina Silva (Rede) contará com voluntários para multiplicar os conteúdos na internet. A lista de transmissão tem oito mil pessoas espalhadas pelo País.
Sem espaço nos debates por causa do tamanho do seu partido, o presidenciável João Amoêdo (Novo) tem quatro funcionários para cuidar das postagens. Em menos de um ano, diz só ter tido menos engajamento do que Jair Bolsonaro e Marina Silva.
A equipe da campanha do PT também quer fortalecer os perfis de Fernando Haddad na web. Sem cargo público desde 2017, o ex-prefeito tem 300 mil seguidores no Facebook, menos do que vários parlamentares do partido. A ideia é que a página replique todo o conteúdo divulgado pelas redes sociais do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff, que têm 3,6 milhões e 3,1 milhões de seguidores, respectivamente.
Estadão Conteúdo
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