Pronto. Paulinho Freire é prefeito desde hoje e já começa sua gestão com algumas dificuldades: greves dos agentes de endemia. Para piorar os agentes de saúde ameaçam parar também a partir de amanhã.
Vale o registro, todavia, que da última vez em esteve como prefeito da Cidade do Sol, Paulinho teve uma passagem rápida, mas bem recebida pelos observadores da cena política. Fez uma espécie de faxina administrativa na prefeitura.
Ficou quase um mês, mas foi sucificiente para que, recordo muito bem, a bate-bate na Prefeitura do Natal ter sido minimizado, o que levanta a hipótese, com efeito, de que o problema é com Micarla, resta saber se é pessoal ao de fato administrativo. Ambos se confundem.
Paulinho também assume a prefeitura num momento delicado politicamente. É bom lembrar que os trabalhos da Câmara Municipal, embora de recesso, seguem a mil nos bastidores, sobretudo com o indicativo da bancada do PSB que ameaça romper com a prefeita atendendo recomendação da ex-governadora Wilma de Faria.
Sabidamente moeda de troca, cargos na administração municipal podem ser o salvoconduto para o Executivo manter a maioria. Micarla pode escolher se deixa esse novelo se desenrolar longe de si ou escolher um interlocutor, o que já deve ter feito, para administrar as pelejas políticas.
Paulinho deu mostras de que gere bem os conflitos administrativos. Se o talente também se estende à capacidade de barganha política, a prefeita também deveria autorizá-lo a peitar que ousa lhe abandonar em momento tão delicado.
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