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Pedir demissão é melhor que sofrer com esgotamento por excesso de trabalho, diz autor de “Morrendo por um salário”

Autor de “Dying for a paycheck” (Morrendo por um salário, em tradução livre) diz que uma vez que você arruinou sua saúde física e psicológica por estar em ambientes nocivos, pode ser muito difícil reverter esse dano.

Jeffrey Pfeffer – PR NEWSWIRE

1.Uma das conclusões de seu livro é que o esgotamento no trabalho, conhecido como burnout, é um problema que extrapola um setor específico da indústria ou uma única profissão. O que isso revela sobre o atual sistema econômico?

Para ser claro: este não é um livro sobre burnout. É um livro sobre a maior causa de doenças, mortes e gastos com saúde no mundo. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 75% dos gastos com assistência médica globais são com doenças crônicas. Essas enfermidades são causadas, em grande parte, por estresse e por comportamentos como fumar e beber, pelo abuso de drogas e por comer em excesso. E o estresse, que motiva essas atitudes, é em muitos casos originado nos locais de trabalho. O local de trabalho é um sério problema de saúde pública. Condições prejudiciais (à saúde) ali certamente não se limitam a determinados países, níveis de renda e ocupações. Afetam trabalhadores manuais e burocráticos. Acho que isso diz menos sobre o sistema capitalista e mais sobre como as pessoas gerenciam empresas. Há muitas empresas competindo com sucesso sem “matar” seus funcionários. Esse é um problema das empresas, não do sistema.

2.Quais são as causas e os sintomas mais comuns que levam ao esgotamento no trabalho?

As causas, ou as condições de trabalho mais prejudiciais à saúde, são insegurança econômica – como demissões –, falta de controle do trabalho – microgerenciamento –, conflito entre trabalho e família, longas jornadas, turnos de trabalho e ausência de processos, ou justiça, nos locais de trabalho. Os sintomas, por sua vez, são exaustão, incapacidade de concentração, distúrbios estomacais, erupções cutâneas e necessidade de muitos medicamentos prescritos – por exemplo, pílulas para dormir, antidepressivos – para lidar com a rotina laboral.

3. Para as empresas, como prevenir – em vez de remediar – os efeitos nocivos do esgotamento no trabalho?

De fato, temos de nos concentrar mais na prevenção do que na necessidade de correção. E a resposta mais simples é não fazer as coisas que causam os problemas de saúde. Exemplos: proibir o assédio moral e abuso no local de trabalho; não tolerar discriminação de raça e gênero; limitar as horas de trabalho; implementar políticas que facilitem o equilíbrio entre as obrigações trabalhistas e familiares; não demitir – sim, isso é possível: a Southwest Airlines, em um setor muito volátil, nunca teve demissões ou licenças. E, por fim, fornecer apoio social aos trabalhadores. As iniciativas de bem-estar se concentram frequentemente no lugar errado – nos funcionários individualmente, em vez de na cultura da empresa. Se há um chefe ou um local de trabalho que não oferecem a seus funcionários controle sobre seu emprego, que não os colocam em uma situação de segurança econômica, com a constante ameaça de demissão, a reação pode ser, por exemplo, fumar mais, beber ou usar substâncias narcóticas ilegais, porque são as válvulas de escape que as pessoas têm para lidar com ambientes estressantes.

4. E para os trabalhadores?

Demitir-se. Não há outra alternativa.

5. O que o senhor diria para uma pessoa que vive em uma situação de esgotamento no trabalho e não pode se demitir por razões financeiras?

Não aceito a premissa dessa questão. Se você está em uma sala cheia de fumaça – e sabemos que muitas práticas no local de trabalho são tão prejudiciais quanto o fumo passivo –, você precisa sair. Se você não puder sair, precisará enfrentar as consequências para sua saúde. E, uma vez que você arruinou sua saúde física e psicológica por estar nesses ambientes nocivos e tóxicos, pode ser muito difícil reverter esse dano.

6. O senhor acredita que, apesar de oferecer facilidades, o WhatsApp pode ser um inimigo dos trabalhadores? Deveria haver regras para seu uso corporativo?

Acredito que todas as redes são projetadas para viciar. Isso porque, quanto mais tempo as pessoas investem nesses aplicativos, mais publicidade a empresa proprietária pode vender e mais dinheiro ela ganha. Eu não destacaria uma rede social em particular, como o WhatsApp. São as pessoas que precisam limitar o tempo em que elas se expõem e aprender a deixar o trabalho nos locais de trabalho.

7. O Brasil passou por uma das piores crises econômicas dos últimos tempos, com o fim de centenas de milhares de empregos formais e o aumento do desemprego. Qual é a relação entre insegurança econômica e o estresse no mercado de trabalho?

Existe uma extensa literatura epidemiológica que relaciona o desemprego e os baixos salários a problemas de saúde. Há, portanto, uma relação direta entre a perda de emprego e a mortalidade. Evidências científicas mostram que as demissões podem aumentar a taxa de suicídio em até duas vezes e meia. E também que o risco de doenças cardiovasculares sobe quase 50% após a perda de emprego.

8. Como, em um contexto de crise, desemprego e muita pressão – como é o caso da economia brasileira —, as pessoas podem ter qualidade de vida no trabalho?

Devemos entender o seguinte: demissões raramente resolvem problemas econômicos. Longas horas de trabalho são, até certo ponto, inversamente proporcionais a ganhos de produtividade. Muito do que as empresas fazem resulta em prejuízos, tanto para elas próprias quanto para os funcionários. É claramente uma situação de perde-perde.

9. O senhor acredita que o aumento nos casos de esgotamento no trabalho pode estimular o trabalho autônomo? Quais as principais consequências desse processo?

O trabalho autônomo não é a solução para os problemas de estresse no ambiente corporativo. Isso porque a insegurança econômica é maior. Há uma enorme quantidade de dados que sugerem que, quando as pessoas não têm certeza sobre quais serão seus horários e sua rotina laboral, isso também é uma fonte significativa de estresse. Se você não sabe quantas horas vai trabalhar, obviamente também não saberá quanto dinheiro vai ganhar. A Gallup define que um bom trabalho é o de tempo integral. A consultoria também mostra que a proporção de bons empregos em uma economia está diretamente correlacionada com o PIB per capita dos países. As pessoas podem abandonar seus chefes e os lugares acreditando que terão mais flexibilidade e uma vida menos estressante. Mas, no fim das contas, você terá de contrabalançar essas fontes de estresse com o estresse da insegurança econômica e os riscos da vida de freelancer.

10. Do ponto de vista da saúde emocional e mental, o que ajuda a tornar uma pessoa produtiva?

As pessoas são produtivas quando estão motivadas e engajadas no trabalho. E as pessoas são motivadas e engajadas quando têm algum nível de autonomia em suas atividades – controle do trabalho –, quando são cuidadas – têm suporte social –, quando têm amigos, quando são tratadas como adultos, quando podem tomar decisões, além de usar e desenvolver seus dons e habilidades. Atividades que colocam as pessoas em contato umas com outras são importantes. Os seres humanos são animais sociais. Gostamos de estar em grupos e, portanto, situações que criam esse clima de apoio social são positivas. O outro ponto é que, à medida que as pessoas envelhecem, elas gostam de ser adultas e tratadas como tais. Algumas situações no trabalho infantilizam e tiram delas um certo senso de controle. Portanto, empregos que proporcionam um senso de autonomia, um sentimento de realização, são bons exemplos de práticas de trabalho em que as pessoas vão prosperar em vez de ficar angustiadas.

11. As pessoas que estão em um local de trabalho tóxico e que vão a entrevistas de emprego devem observar o que para não repetir o erro?

É bom perguntar, basicamente, sobre todos os aspectos que afetam a saúde e causam a chamada “toxicidade” no local de trabalho. Perguntar, por exemplo, se as pessoas empregadas estão tendo férias adequadamente; se estão trabalhando fora do horário regular e nos fins de semana; que remédios estão usando para lidar com a rotina laboral; perguntar quais são as regras. Não acho que isso seja uma abordagem irracional ou estranha. É só descobrir o que o espera. “Quanto controle terei sobre minha agenda?”

12. De quem é a responsabilidade de um local de trabalho saudável: mais das empresas, do sistema de saúde ou do governo? Ou é compartilhada?

Um ambiente saudável nos locais de trabalho depende sobretudo das empresas. É delas a responsabilidade de criar condições de trabalho adequadas para seus funcionários. Os empregadores precisam reconhecer que têm um compromisso pelo bem-estar de seus funcionários e devem monitorar questões como o uso de medicamentos controlados, saber como está o bem-estar físico e mental dos funcionários. Agora, se isso não acontecer de forma voluntária, alguma regulamentação do governo pode ser apropriada.

13. Para as pessoas, a consequência final do esgotamento no trabalho é a morte. E para empresas? Quais podem ser as piores consequências?

As piores consequências para as empresas são a rotatividade excessiva e funcionários improdutivos – o que também, no limite, pode levá-las à “morte”. As empresas precisam ter dimensão da extensão e do custo de locais de trabalho prejudiciais. Esse é o primeiro passo. Caso contrário, nunca farão nada.

14. Como diferenciar quem está realmente sofrendo de esgotamento no trabalho de alguém que está com preguiça de trabalhar ou indisposto?

No nível individual, é praticamente impossível saber. Mas, para dar um exemplo recente e real do Vale do Silício, aqui nos Estados Unidos: quando as chamadas de emergência para ambulâncias estão ocorrendo quase diariamente em uma empresa, sabe-se que, de fato, há um problema.

Época

 

Opinião dos leitores

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Geral

‘A França se opõe’, diz Macron sobre acordo entre União Europeia e Mercosul

Foto: Ludovic MARIN / AFP

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo (17), em Buenos Aires, que seu país não “assinará como está” o tratado de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, garantindo que deseja “tranquilizar os agricultores” ao afirmar que “a França é contra” o acordo. A declaração ocorreu após sua viagem à Argentina, onde Macron se encontrou duas vezes com o presidente do país, Javier Milei.

— A França se opõe a este acordo. E vou lhes dizer: o presidente (Javier) Milei, ele mesmo me disse que não estava satisfeito com este texto — contou Macron,

O presidente francês contou ainda que havia alertado Milei de que “para a Argentina, o acordo UE-Mercosul seria muito ruim para sua reindustrialização” e, no caso da França, “seria muito ruim para a agricultura”.

Ao falar com a imprensa na pista do aeroporto em Buenos Aires, antes de seguir para o Brasil, onde participará da cúpula do G20 na segunda e terça-feira, Macron ressaltou: “Não acreditamos no pré-acordo tal como foi negociado.”

Questionado sobre a possibilidade de a União Europeia ignorar a posição francesa, Macron respondeu:

— Não acredito (…) Reconheço na presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um grande respeito pela França.

A Comissão Europeia, apoiada por países como Alemanha e Espanha, espera assinar até o final do ano o tratado de livre comércio negociado ao longo de décadas com o Mercosul.

Os agricultores franceses, apoiados pela classe política, no entanto, planejam se mobilizar contra o acordo a partir de segunda-feira.

— Não podemos pedir aos nossos agricultores […] que mudem suas práticas, que prescindam determinados produtos fitossanitários, para ter uma produção de “alta qualidade”, e ao mesmo tempo, abrir nosso mercado para importações em massa de produtos que não respeitam os mesmos critérios, destacou o presidente francês — destacou o presidente francês.

O Globo

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Geral

VÍDEO: Após coletiva na Amazônia, Joe Biden caminha em direção à mata, e cena vira meme

Vídeo: Casa Branca/Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu entrevista coletiva em Manaus, após visitar o Museu da Amazônia (MUSA) na tarde deste domingo (17/11).

Após as declarações, o presidente americano se despediu da imprensa com aceno e caminhou em direção à mata.

A cena curiosa instigou os espectadores e logo gerou diversos memes nas redes sociais. Alguns usuários chegaram a dizer nos comentários para o mandatário ter cuidado e não se perder. Outros disseram que ele foi atender ao chamado da natureza.

Metrópoles

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Geral

Moraes e chefe da PF antecipam conclusões ao atrelar inquérito das explosões na praça dos Três Poderes ao 8 de janeiro

Foto: Ed Alves/CB/DA.Press

Em manifestações na manhã posterior ao atentado com explosões na praça dos Três Poderes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, anteciparam conclusões que atrelam o episódio aos inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Ambos disseram na quinta-feira (14) que o atentado não foi um fato isolado e indicaram relações com os outros casos relatados por Moraes relacionados a ataques às instituições. Também criticaram a possibilidade de anistia a envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

O inquérito sobre os ataques a bomba tramita sob sigilo no Supremo, e a relatoria foi designada a Moraes pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, por ele entender que há conexão com outras apurações tocadas pelo ministro.

Segundo especialistas, porém, eventual conexão do atentado com as ações golpistas ainda carece de provas.

Moraes discursou na manhã seguinte ao atentado em um evento do Ministério Público, em Brasília, e disse que Barroso ainda estava por decidir com quem ficaria o inquérito.

Em sua fala, afirmou que o contexto que levou ao ataque se iniciou “quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições e contra o Supremo Tribunal Federal” e que isso também resultou no 8 de janeiro.

“É uma demonstração de que só é possível e é necessário a pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos”, disse o ministro do Supremo.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Só é possível a pacificação no país quando o supremo agir de acordo com a constituição. Enquanto houver perdeu mané, derrotamos o Bolsonarismo, acho que isso só piora.

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Geral

Depois de xingar Musk, Janja cancela participação em evento paralelo ao G20

Imagem: Gonzalo Fuentes/Reuters / Reprodução/Youtube Governo do Brasil

A primeira-dama Janja Lula da Silva desistiu de participar do Global Citizen Now, evento paralelo ao G20, realizado neste domingo (17) no Rio, depois de ter xingado o bilionário norte-americano Elon Musk no sábado (16). A declaração repercutiu mal no governo brasileiro e foi criticada pela oposição.

Janja seria uma das palestrantes no evento, organizado pelo governo brasileiro em parceria com a presidência do G20 e a Global Citizen, uma organização internacional de educação e defesa do combate à pobreza extrema e em prol da justiça social.

A primeira-dama participaria de um painel com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e líderes do setor privado.

Com informações de Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Essa Priimeira Dama está se saindo melhor do que a encomenda. Em uma semana manda um fund…. , chama ministro do STF de parceiro, chama outro de bestão e ainda por cima organiza festival de música com dinheiro público. Estou adorando…..

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Geral

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato: “em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Alguém de bom senso, deveria pelo menos falar a este mentiroso encantador de ASNOS, sobre a finitude da vida e que ele já entrou na nossa história, como o maior ladrão, e uma história FEIA, RUIM E TRISTE, e ela não se apaga com facilidades. Os petistas cegos, não veem, que não há no partido ninguém para sucedê-lo, pelo simples fato do seu egoísmo e narcisismo exacerbado.

  2. Dentre as maiores super habilidades desse senhor estão:
    A capacidade de mentir; de roubar e desmoralizar as instituições.
    Mass… os gênios, fenômenos e intelectuais acreditam.
    Enquanto isso tome taxa e o povo batendo palma.
    O povo é igual a vassoura, o pau enficado atrás e dançando.

  3. É muita cara de pau desse cachaceiro ladrão o PT está no poder a 16 anos , agora ele vai acabar com a fome ? Esse verme tinha que está preso.

  4. E vai dizer que zerou mesmo. Sabe o pior? Tem quem vai jurar de pés juntos que acabou mesmo.
    Será mais uma mentira e pronto.

    1. Isto é pilantra , como zerar cobrando TAXA E MAIS TAXA, IMPOSTOS empobrecendo o contribuinte e haja gastança.

  5. Em 2 mandatos não fez pq? Sem falar em 2 mandatos da Dilma e agora o 3 de Lula, e tome lero!!!! Ninguém merece tanta mentira

    1. Pelo menos está tentando chegar ao menor número possível de nossos irmãos brasileiros que passam fome. Enquanto isso no governo anterior esses números de brasileiros passando fome aumentaram muito. Tenho esperança que este número diminua bastante.

    2. Rio-grandense idiotizado. Que números? De onde vc tirou esses números?
      Os números das queimadas, das mortes dos Yanomames, dos mortos de dengue, de vacinas jogadas fora, de juros, de preço de cerveja, de picanha, etc…. isso conta?

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Guerra

Biden autoriza Ucrânia a usar mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia

Foto: Alessandro Garofalo/Reuters

O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos americanos na guerra contra a Rússia, segundo o jornal “The New York Times”.

A mudança de postura do governo americano ocorre por conta do envio de tropas norte-coreanas para lutarem na guerra na Ucrânia ao lado dos russos, segundo o jornal americano. Os mísseis de longo alcance devem começar a ser utilizados contra as tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia, ainda de acordo com o “The New York Times”.

A Ucrânia estava vetada de utilizar esse tipo de armamento americano até o momento. O uso dos mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA era um tabu na guerra contra a Rússia, porque o presidente russo, Vladimir Putin, considera que isso muda o caráter do conflito e havia prometido represálias. Entre as ameaças que fez, Putin disse que realizaria testes nucleares.

A decisão de retirar a proibição do uso dos mísseis americanos de longo alcance é uma grande mudança na postura de Biden, que se manteve cauteloso sobre esse assunto durante seu governo. A permissão ocorre também após a vitória de Trump nas eleições dos EUA. O republicano é crítico do apoio financeiro aos ucranianos e prometeu terminar a guerra “em 24 horas”, mas sem explicar como. Ainda não se sabe se Trump reverteria a decisão quando assumir a presidência, em 20 de janeiro.

A retirada da restrição ocorre em um momento de escalada nas tensões entre países da Ásia, da Europa e dos EUA. Uma nova fase da ofensiva russa em território ucraniano a partir de maio fez Otan e EUA, aliados da Ucrânia, considerarem a autorização para utilização de mísseis de longo alcance fornecidos aos ucranianos.

Com essa nova fase da guerra, os EUA começaram a levantar algumas restrições, deixando apenas a dos mísseis de longo alcance. Já países da Europa reforçaram os pacotes de ajuda financeira e o presidente da França, Emmanual Macron, chegou até a considerar enviar tropas francesas para a Ucrânia, e foi ameaçado por Putin.

Em contrapartida, Rússia e a Coreia do Norte estreitaram relações –diplomáticas e militares–, o que levou ao posicionamento de tropas norte-coreanas para lutarem na Ucrânia ao lado das russas. Diante disso, o Pentágono já havia dito que não haveria restrição de armas que a Ucrânia poderia utilizar.

Segundo as autoridades americanas ouvidas pelo “The New York Times”, o temor de que Putin suba ainda mais o tom por conta da autorização do uso de mísseis americanos pela Ucrânia ainda existe, mas foi superado pela urgência do atual cenário da guerra.

Ucrânia e Rússia estão em guerra desde fevereiro de 2022, após uma invasão de tropas russas em território ucraniano. O avanço russo continua: na última semana de outubro, tropas de Putin fizeram o avanço mais rápido desde o início do conflito. Na Ucrânia, o presidente Zelensky apresentou um “plano da vitória” na guerra contra a Rússia aos EUA e ao Parlamento ucraniano em outubro.

g1

Opinião dos leitores

  1. O homem cachaça Nine, não falou em alto e bom som que numa rodada de cerveja iria acabar com essa guerra, ou homem sem palavra.

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Geral

VÍDEO: Após ser questionada, Janja silencia sobre xingamento a Elon Musk

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, evitou falar sobre ter xingado o bilionário e dono do X (ex-Twitter) em um evento do G20 Social no sábado (16). Na manhã deste domingo (17), ela foi questionada se teria se arrependido do episódio, mas silenciou acerca do tema.

A pergunta foi direcionada a Janja quando ela chegava ao hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, onde está hospedada junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante os eventos na capital fluminense. Ela acenou e continuou andando, sem responder. Na sequência, o jornalista do site Poder360 foi expulso da entrada do local sob alegações de que a permanência não era autorizada.

No sábado (14), durante o Cria G20, um hub de produtores de conteúdo que integra a programação paralela da Cúpula, Janja disse que não tem medo de Musk e mandou ele “se foder”, em inglês.

“Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”, declarou. Na sequência, Janja foi aplaudida e podem-se ouvir gritos na plateia. Ela falava sobre regulamentação de redes sociais e combate à desinformação.

O bilionário foi escolhido recentemente para compor o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donal Trump (Partido Republicano). Ele irá chefiar o novo “Departamento de Eficiência do Governo”, conhecido pela sigla “DOG”. Musk trabalhará ao lado do empresário Vivek Ramaswamy. O departamento deve funcionar até 4 de julho de 2026, de acordo com o presidente eleito.

A fala da primeira-dama foi improvisada. Ela estava na plateia enquanto painelistas, dentre eles o influenciador Felipe Neto, discutiam o tema. Em sua fala, a primeira-dama também elogiou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem Janja chamou de “grande parceiro na questão das fake news”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. A Sacerdotisa de Zath não decepcion. O Rei Ébrio de Zamora segue de boca aberta e com a cabeça pesada. Deixem ela falar mais

  2. E vai exigir o quê? O povo esquerdista adora e idolatra a Canja, assim como a deterioração moral da sociedade.

    1. Né isso! Ainda bem que os gadriotas criticaram o Mito quando ele atacou gratuitamente a esposa do presidente da França né?

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Geral

8 em cada 10 brasileiros são a favor da demissão de servidores públicos por má performance na função, diz Datafolha

Foto: Agência Brasil/EBC

Uma pesquisa nacional do Datafolha, divulgada neste sábado (16), mostrou que cerca de 80% dos dos brasileiros são a favor da demissão de servidores públicos em caso de má performance na função.

Ainda segundo a pesquisa, que mostra a visão da sociedade sobre o funcionalismo, 71% da população é favorável à aprovação de uma reforma administrativa que altere a forma de avaliação dos funcionários públicos de acordo com seu desempenho.

Além disso, o Datafolha mostrou que as pessoas veem de forma negativa a qualidade do serviço público prestado em grande parte dos casos.

Ao serem questionados acerca dos gastos do país com salários e benefícios do funcionalismo, 47% dos brasileiros acreditam que o país deveria gastar menos, enquanto 33% dizem que deveria ser mantido o nível atual de gastos. Somente 16% dos entrevistados avaliam que o Brasil deveria gastar mais com os servidores.

Referente à garantia dos servidores públicos de que não serão demitidos, 56% das pessoas concordam totalmente ou parcialmente que eles precisam de tal segurança para realizar um bom trabalho na função. Porém, ainda assim, 90% são a favor de avaliações constantes.

Conforme a pesquisa evidenciou, brasileiros defendem a demissão de servidores públicos também em outras situações, como excesso de funcionários, diminuição dos gastos de governos e órgãos públicos, conforme mostra a pesquisa.

Situações em que servidores deveriam poder ser demitidos, segundo entrevistados

Por mau desempenho:

  • A favor: 80%
  • Contra: 18%
  • Indiferente: 1%
  • Não sabe: 1%

Por excesso de funcionários:

  • A favor: 55%
  • Contra: 41%
  • Indiferente: 1%
  • Não sabe: 2%

Para diminuir gastos de governos e órgãos públicos:

  • A favor: 46%
  • Contra: 51%
  • Indiferente: 2%
  • Não sabe: 2%

Segundo a pesquisa, 71% dos brasileiros defendem uma reforma administrativa, quanto 35% é contrário à mudança.

Maioria é a favor da reforma administrativa

  • A favor: 71%
  • Contra: 25%
  • Indiferente: 1%
  • Não sabe: 3%

Como os brasileiros se posicionam em relação ao funcionalismo

Precisam da garantia de que não serão demitidos para realizarem um bom trabalho:

  • Concorda totalmente + em parte: 56%
  • Concorda totalmente: 35%
  • Concorda em parte: 21%
  • Nem concorda, nem discorda: 1%
  • Discorda totalmente + em parte: 42%
  • Discorda em parte: 13%
  • Discorda totalmente: 29%
  • Não sabe: 1%

Deveriam ter seu trabalho avaliado constantemente e serem recompensados de acordo com seu desempenho:

  • Concorda totalmente + em parte: 90%
  • Concorda totalmente: 71%
  • Concorda em parte: 20%
  • Nem concorda, nem discorda: 1%
  • Discorda totalmente + em parte: 8%
  • Discorda em parte: 4%
  • Discorda totalmente: 4%
  • Não sabe: 1%

Deveriam ter promoções automáticas na carreira de acordo com seu tempo de serviço, independentemente do seu desempenho:

  • Concorda totalmente + em parte: 48%
  • Concorda totalmente: 28%
  • Concorda em parte: 20%
  • Nem concorda, nem discorda: 1%
  • Discorda totalmente + em parte: 50%
  • Discorda em parte: 17%
  • Discorda totalmente: 33%
  • Não sabe: 1%

Quanto à visão dos brasileiros sobre a qualidade dos serviços prestados pelos funcionários públicos, 41% da população acredita que o desempenho geral é ótimo ou bom.

Avaliação dos serviços prestados à população

Desempenho geral:

  • Ótimo/Bom: 41%
  • Regular: 40%
  • Ruim/Péssimo: 18%
  • Não sabe: 1%

Postos de saúde e hospitais:

  • Ótimo/Bom: 38%
  • Regular: 33%
  • Ruim/Péssimo: 28%
  • Não sabe: 1%

Escolas e creches:

  • Ótimo/Bom: 55%
  • Regular: 29%
  • Ruim/Péssimo: 12%
  • Não sabe: 5%

Delegacias e batalhões policiais

  • Ótimo/Bom: 44%
  • Regular: 33%
  • Ruim/Péssimo: 19%
  • Não sabe: 4%

Agências como INSS e Receita Federal

  • Ótimo/Bom: 33%
  • Regular: 35%
  • Ruim/Péssimo: 26%
  • Não sabe: 7%

Fóruns, tribunais, varas trabalhistas e órgãos do Poder Judiciário

  • Ótimo/Bom: 40%
  • Regular: 37%
  • Ruim/Péssimo: 16%
  • Não sabe: 6%

A pesquisa Datafolha foi realizada em 7 e 8 de outubro e ouviu 2.029 pessoas com 16 anos ou mais distribuídas em 113 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Amigo fui funcionário público, do que me orgulho, porém não concordo com a ideia cega dessa proteção, ela é injusta com o povo que merece bons serviços e aí, para nós, muitos deixam a desejar, hoje, acho que a maioria está no judiciário.

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Geral

Carro da comitiva do presidente Lula no G20 é roubado no Rio de Janeiro

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Um carro da comitiva do presidente Lula no G20 foi roubado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense na noite do último sábado (16). O motorista também teve o celular roubado. O presidente Lula não estava no veículo.

De acordo com o relato da vítima à Policia Civil, três criminosos armados em um carro ultrapassaram o veículo em que ele estava e bloquearam a passagem para realizar o assalto, na Rua Ex Combatente. Os criminosos fugiram do local. O caso aconteceu na noite deste sábado (16).

Durante a semana, um carro da comitiva do ministro da Secretaria-Geral da Presidênci Márcio Costa Macedo foi alvo de um roubo no Centro do Rio de Janeiro. Após o assalto, uma operação policial foi iniciada para recuperar o carro. O veículo foi localizado no Complexo da Maré e levado para o 22º BPM.

Segundo informações das forças de segurança do Rio, Mais de 17,5 mil policiais militares, civis, penais, além de drones e aeronaves participam do esquema especial de segurança com tecnologia de ponta no espaço aéreo para garantir a tranquilidade dos chefes de estado, autoridades e demais participantes do G20.

Cerca de 15,5 mil agentes da Polícia Militar serão responsáveis pelo patrulhamento no entorno de hotéis da zona sul e da Barra da Tijuca, nas linhas Vermelha, Amarela e principais vias das zonas sul e oeste, e nas comunidades próximas a áreas desses pontos.

O Comando de Operações Especiais da PM, com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Tático de Motociclistas (BTM). Batalhão de Choque (BPCHq) e Batalhão de Ações com Cães (BAC) com unidades de intervenção tática e de controle de multidão, assim como o Comando de policiamento especializado reforçam o patrulhamento.

O Comando Operacional Conjunto Corcovado também vai reforçar a segurança do evento, em ação integrada de emprego das Forças Armadas, Forças de Segurança e demais Instituições federais, estaduais e municipais.

Band Jornalismo

Opinião dos leitores

  1. Não deviam ter ido atrás, imagina se na busca, ocorre um tiroteio e alguém tivesse morrido, a cerveja ia ficar cara.

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Geral

Mesmo após Lula dizer que “a gente não tem que ofender ninguém”, ministro petista comemora xingamento de Janja a Elon Musk

Imagem: reprodução/YouTube/X

Mesmo após a bronca indireta de Lula na esposa, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), resolveu dobrar a aposta e elogiar o xingamento da primeira-dama Janja a Elon Musk.

Pelas redes sociais, Teixeira afirmou que Janja falou que “estava preso nas nossas gargantas”. “Esse é o sentimento sobre Elon Musk e sua interferência negativa na política internacional”, disparou.

Janja xingou Musk, que foi um dos principais apoiadores da campanha vitoriosa de Donald Trump, no sábado (16/11), durante participação em um evento paralelo ao G20 que abordava o tema da desinformação.

Na ocasião, a fala da primeira-dama foi interrompida por uma falha no som e ela brincou: “Acho que é o Elon Musk”. Em seguida, emendou: “Eu não tenho medo do você, inclusive. Fuck you, Elon Musk”.

Horas depois, Lula deu uma bronca indireta na esposa. “Essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém. Nós não temos que xingar ninguém. Nós devemos apenas indignar a sociedade”, disse.

Outros ministros e diplomatas criticam postura de Janja

Com mostrou a coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles, diplomatas brasileiros e outros ministros do governo Lula criticaram, nos bastidores, o xingamento de Janja contra Elon Musk.

Diplomatas do alto escalão do Itamaraty classificaram a fala de Janja como “desnecessária” e avaliaram que ela tem potencial para atrapalhar mais a já provável difícil relação entre os governos Lula e Trump.

Pedindo reserva, um influente auxiliar presidencial disse à coluna que a primeira-dama “passou do ponto” com a declaração.

Metrópoles – Igor Gadelha

Opinião dos leitores

  1. Lula não tem moral para ocupar o cargo. Todos os aliados, inclusive a Canja maluquinha, falam o que bem entender, ainda que o NINE peça para calarem as suas fossas.

  2. O cara tá levando Internet para qualquer lugar do mundo, reescrevendo a corrida espacial, lutando pela livre expressão, desenvolvendo tecnologias que vão permitir que deficientes tenham melhor qualidade de vida, criando veículos mais limpos… aí tem que ficar respondendo chavista…

    1. As empresas de Musk devem produzir mais inovações do que todas as universidades brasileiras juntas.

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