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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) paga um penduricalho, até então desconhecido do público em geral, que chega a R$ 1 milhão por empregado.
Tecnicamente chamada de licença especial, a gratificação é dada aos funcionários que foram admitidos até o dia 24 de abril de 1998. Na prática, o empregado pode usufruir dos dias de descanso ou “vendê-los”, convertendo a licença em dinheiro. Isso pode ser feito de forma fracionada. Quem já tem 10 anos de Embrapa tem direito a 150 dias corridos. Depois desse prazo, é preciso acumular mais cinco anos de trabalho na instituição para ter direito a 90 dias consecutivos.
Do total de 7.556 empregados da Embrapa, 2.985 têm direito à licença especial. Esse número corresponde a 40% do quadro de funcionários da empresa.
Dados obtidos pela coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI) revelam que a Embrapa pagou R$ 78 milhões em licença especial em um período de quatro anos, de outubro de 2020 a setembro de 2024. Por ano, o gasto chega a R$ 25 milhões.
Por se tratar de uma verba indenizatória, o penduricalho não entra no abate-teto. Isso significa que as boladas milionárias são pagas integralmente, sem qualquer desconto na folha de pagamento e acima do teto constitucional do funcionalismo público, atualmente em R$ 44 mil, garantindo os supersalários.
O penduricalho de quase R$ 1 milhão
Nos quatro anos analisados pela coluna, 265 empregados receberam mais de R$ 100 mil em licença especial.
O líder do ranking é o pesquisador Luiz Paulo de Carvalho, que ganhou R$ 958,7 mil com a gratificação. O benefício foi pago em cinco parcelas, sendo uma em 2022, uma em 2023 e três em 2024. Ele está na empresa há quase 50 anos, é graduado em agronomia e mestre e doutor em genética e melhoramento.
Em seguida, a pesquisadora Jurema Iara Campos recebeu, de uma só vez, R$ 742 mil de licença especial. A gratificação foi depositada em maio do ano passado.
A empresa explicou que o pagamento ocorreu quando da rescisão contratual dela, que acumulou o benefício ao longo dos anos.
“A situação é um caso específico de rescisão contratual, na qual, além das verbas convencionais pagas em uma rescisão, foram pagos 405 dias de saldo de licença especial que o empregado acumulou durante a vigência do seu contrato e que não haviam sido convertidos em pecúnia e nem gozados”, informou a Embrapa, por meio de nota.
Metrópoles
Licença-prêmio para não estatutário. Se for varrer todas as esferas e poderes, há de se encontrar cada coisa…
Imoral a gente se lascando de pagar impostos para bancar essa farra!!!! Deixa qualquer um cidadão de bem indignado!!!
São nesses cabides ai que a esquerdalha enriquece, a questao é como acabar com essas tetas, para os pobres só ração de manutenção a conta gotas via bolsas.
A Embrapa é uma empresa imprescindível pro país, mas até lá tem dinheiro jogado fora.
Isso é uma vergonha.
Poderia ser revertidas em mais pesquisas pro semi árido nordestino.
Imoral a farra.
Oh! Pais rico