Entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na América Latina, há 15 brasileiras. O ranking foi divulgado no último dia 29 pelo instituto Great Place to Work (GPTW), que premiou, em cerimônia no México, as 50 melhores companhias com 50 a 500 funcionários. Mais de 2.200 empresas de 20 países participaram da disputa, cujo pré-requisito é ter figurado ao menos em alguma lista nacional do GPTW.
Em segundo lugar, atrás do chileno Transbank, está a paulista Zanzini, que desde 1965 produz móveis. Para Paulo Grael, coordenador de Sistema de Gestão da Zanzini, o relacionamento é um dos pontos fundamentais para o sucesso da companhia, que desde 2004 fica entre as dez melhores para se trabalhar no Brasil.
– Todos os colaboradores são tratados pela direção como filhos, com respeito e atenção. Essa postura é transmitida como exemplo também para o relacionamento entre os colaboradores – garante Grael.
As dez primeiras melhores empresas da América Latina, segundo o GPTW, são do Chile, Brasil, Equador, Peru e Colômbia. Mas companhias do México, Guatemala, Venezuela, El Salvador, também aparecem no ranking.
Eleita a melhor para se trabalhar no Rio de Janeiro em 2011 e 2012, a Radix Engenharia ficou em 11º lugar na lista da América Latina, em seu terceiro ano de vida. Segundo Luiz Eduardo Rubião, CEO da Radix, o resultado veio em um momento difícil para as empresas do setor, em função da freada da economia brasileira.
– O mercado de engenharia de projetos é um dos primeiros a sentir isto. Ter esta colocação mesmo em um momento complicado é bastante gratificante para todos nós – acentua Rubião, cuja empresa investe na qualidade de vida dos funcionários, oferecendo atividades como aulas de vôlei, ioga e equipes de corrida e estimulando a geração de ideias das equipes.
Carreiras empreendedoras
Oitava no ranking fluminense de 2012, a consultoria Visagio é a 42ª melhor empresa para se trabalhar na América Latina. Com escritórios no Rio, São Paulo, Londres e Perth (Austrália), a companhia aposta no clima de camaradagem.
– Temos o que chamamos de carreira empreendedora, na qual os funcionários se enxergam como donos do negócio. Além disso, o ambiente de trabalho é prazeroso, não há competição e não estimulamos a hierarquia. Chefe e estagiários são iguais – destaca um dos sócios da Visagio, Leonardo Machado, que diz ter sido pego de surpresa pelo resultado.
O Globo
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