Geral

PESQUISA SETA/ BG/ NATAL ADMINISTRAÇÃO: Gestão de Álvaro Dias é reprovada por metade da população

A PESQUISA SETA/ BG/ NATAL também perguntou aos entrevistados como avaliam a administração municipal.

A gestão de Álvaro Dias foi reprovada por 50%, enquanto 43% aprovam e 7% não responderam.

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 4 de abril, com 800 entrevistados, margem de erro de 3,5%. A pesquisa foi registrada no TRE-RN com o número RN 01739/2024.

Opinião dos leitores

  1. Ainda tá pouco! Porque não vejo nada..além dessas paradas horríveis de concreto bruto e esses meio fio, também de concreto bruto..que oferece ser uma máfia…a nossa periferia está totalmente a abandonada.
    Bairros gigantes como o planalto não tem um banco de uma pracinha para s população passear..vergonha !

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Geral

PRF prende no RN motorista com carro alugado que deveria ter sido devolvido em 2018

Veículo apreendido pela PRF em Ceará-Mirim — Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu nesta quarta-feira (24) na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal, um motorista de 23 anos que estava com um carro alugado que deveria ter sido devolvido em 21 de janeiro de 2018.

O automóvel, segundo a PRF, foi alugado de uma “grande locadora em Recife (PE)”. Aos policiais, o condutor alegou ter adquirido o veículo em uma cidade do interior e disse desconhecer a identidade do vendedor. O veículo não tinha registro no nome do condutor.

O curioso é que os policiais decidiram investigar o veículo após notarem que eles estava mal estacionado na BR-406.

O condutor estava almoçando em um restaurante e se apresentou aos policiais como proprietário, quando questionado.

“Ao consultarem os dados do automóvel, [os policiais] encontraram informações contraditórias que despertaram suspeitas”, informou a PRF. O veículo tinha queixa de apropriação indébita.

O motorista preso foi encaminhado à Central de Flagrantes, na Zona Norte de Natal, e autuado pelo crime de receptação dolosa. Ele teve a fiança fixada em R$ 1,5 mil pelo delegado. O veículo foi apreendido para posterior devolução à locadora proprietária.

g1-RN

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Geral

PGR se manifesta contra soltura de general investigado por tramar morte de Lula, Alckmin e Moraes

Foto: Isac Nóbrega/PR

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, se manifestou contra a soltura do general Mário Fernandes. Preso desde 19 de novembro, o militar entrou com pedido de habeas corpus no último dia 17. A PGR, no entanto, não viu elementos suficiente para atender a solicitação.

“A situação fática e jurídica que autorizou a decretação da prisão preventiva de Mário Fernandes mantém-se inalterada, não havendo nos autos fato novo capaz de modificar o entendimento já proferido pelo eminente Ministro relator na decisão”, diz parecer publicado nesta terça-feira (24).

Gonet também sustenta que ‘os pontos trazidos na manifestação da defesa não afastam os elementos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva’. O documento diz que ‘ao revés, a prisão decretada está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à ordem pública, notadamente ante a apontada posição de grande ascendência do Requerente em relação aos demais investigados’.

De acordo com a Polícia Federal, Mário Fernandes, então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi responsável pela elaboração do chamado “Punhal Verde e Amarelo” — plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O general foi preso na operação Contragolpe da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde ficou preso inicialmente. Em 5 de dezembro, ele foi transferido para Brasília. Está sob a custódia do Comando Militar do Planalto (CMP).

A defesa de Mário Fernandes nega o envolvimento do militar no plano golpista. O advogado Marcus Vinicius Figueiredo afirmou que o documento apontado pela investigação como um plano golpista jamais foi entregue a ninguém.

CNN Brasil

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Acidente

VÍDEO: Avião fabricado pela Embraer cai com 67 pessoas no Cazaquistão; 28 sobreviveram

Foto: Azamat Sarsenbayev/REUTERS

Um avião de fabricação brasileira modelo Embraer 190 que decolou do Azerbaijão com destino à Rússia levando 67 pessoas caiu nesta quarta-feira (25/12) próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão, informaram autoridades cazaques, que contabilizam 28 sobreviventes do acidente. A aeronave era operada pela Azerbaijan Airlines.

O Ministério dos Transportes do Cazaquistão afirma que das 67 pessoas a bordo da aeronave, 5 eram tripulantes; 32 eram cidadãos azerbaijanos, 16 eram russos, 6 eram do Cazaquistão e 3 do Quirguistão.

Em comunicado, autoridades cazaques afirmam que o fogo pôde ser apagado e os sobreviventes, entre eles duas crianças, foram levados a um hospital e estão em tratamento. Equipes de resgate trabalhavam no local do acidente para recuperar os corpos das vítimas.

Causas do acidente são investigadas

Segundo a Azerbaijan Airlines, o avião fazia o voo de número J2-8243, decolou de Baku e tinha como destino Grozny, na região russa da Chechênia, mas foi forçado a fazer um pouso de emergência próximo de Aktau.

O Cazaquistão afirma ter montado uma comissão governamental para investigar as causas do acidente e disse acompanhar as famílias dos mortos e feridos. O país prometeu cooperar com o Azerbaijão para esclarecer a tragédia.

A agência russa de aviação declarou em comunicado ter informações preliminares de que o piloto havia decidido fazer um pouso de emergência após um pássaro colidir contra a aeronave.

UOL com informações de Reuters e AFP

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Economia

Alta do dólar eleva custos de produção e pressiona preços no Rio Grande do Norte

Foto: reprodução

A recente alta do dólar, que atingiu uma cotação histórica de R$ 6,26, na quarta-feira (18) e nesta terça-feira (24), até o fechamento desta edição, às 12h, estava cotado a R$ 6,15, gera preocupação entre consumidores e produtores no Rio Grande do Norte. O aumento afeta diretamente a importação de insumos como o trigo, essencial para a produção de alimentos, e pressiona o custo de vida da população.

Com uma pauta de importação dependente de commodities e insumos dolarizados, o Estado sente os efeitos da desvalorização do real, enquanto setores como o de panificação tentam equilibrar custos para evitar um repasse total aos consumidores.

Entre os itens mais afetados estão o trigo, utilizado na produção de pães, bolos e outros derivados. Como o Brasil importa cerca de 70% do trigo consumido, a alta da moeda americana eleva o custo de produção e, consequentemente, os preços ao consumidor, que pode encarar uma alta nos produtos já nas próximas semanas. Para Ivanaldo Maia, presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Rio Grande do Norte (Sindipan-RN), o cenário é preocupante.

“Com certeza isso vai ter impacto. Não só no Rio Grande do Norte, mas em todo o País. O Brasil importa 70% do trigo consumido, e essas importações são feitas pelos moinhos. Isso impacta bastante na cadeia como um todo, em produtos como pão, bolo e derivados”, afirmou. Além disso, ele destacou outros fatores que pressionam os custos, como o aumento do ICMS para o ano que vem. “A tendência é que você tenha que repassar isso para os consumidores finais”, completa.

Tribuna do Norte

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Brasil

Mudança no IR resultará em 9,6 milhões de novos isentos em 2026


A isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para os que recebem até R$ 5.000 por mês beneficiaria mais 9,6 milhões de brasileiros em 2026. Ao todo, 26 milhões de declarantes estariam livre de tributação.

A Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) encaminhou dados com exclusividade ao Poder360. A alteração levaria o governo a uma perda de arrecadação anual de R$ 51 bilhões.

A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhe ao Congresso um projeto de lei sobre o tema em 2025. Há 16,5 milhões de brasileiros isentos com a atual tabela do Imposto de Renda. A medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Dados da entidade também mostram que uma correção integral na tabela do Imposto de Renda levaria o limite de isenção para R$ 5.109,55, beneficiando 28,4 milhões de brasileiros ao todo. Nesta situação, a perda arrecadatória seria de R$ 234,97 bilhões anuais.

“A correção da tabela desejada é aquela que corrige todas as faixas. A proposta de isentar quem ganha até R$ 5.000 tem que ser recebida como um 1º passo em direção à justiça tributária para a classe média brasileira”, afirma Mauro Silva, presidente da Unafisco Nacional.

PROMESSA DE LULA

Em 27 de novembro, Haddad anunciou em pronunciamento em rede nacional da rádio e TV a isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5.000 mensais. Contudo, as mudanças dependem do Congresso e se dariam em 2026.

O anúncio da nova faixa em conjunto com o pacote fiscal, que busca reduzir gastos, causou uma reação negativa do mercado financeiro.

A correção da tabela do Imposto de Renda era uma promessa de campanha eleitoral de Lula, em 2022. O petista afirmou que elevaria para R$ 5.000 o rendimento necessário para que a pessoa comece a pagar o tributo.

A meta do presidente é entregar a proposta até 2026. Para isso, será necessário elevar o valor em R$ 2.176 até o fim do governo. Hoje, quem ganha até 2 salários mínimos (R$ 2.824) está livre do IRPF.

COMO O GOVERNO QUER COMPENSAR

Para cada gasto ou renúncia fiscal, o governo deve apresentar uma forma de compensação. Segundo Haddad, a nova isenção do IRPF será paga pela taxação de quem recebe mais de R$ 50.000 mensalmente.

Haverá uma alíquota mínima de 10% para esse grupo no IRPF, que incidirá sobre qualquer tipo de ganho financeiro como lucro, dividendos, aluguéis, bônus e outros.

Atualmente, a alíquota é de 27,50% para ganhos acima de R$ 4.664,68 por mês, mas o governo passará a considerar tipos de renda atualmente isentos.

O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, também indicou em 2 de dezembro que o projeto de lei que o governo enviará ao Congresso sobre o tema terá alterações em regras para pagar dividendos fora do país.

“A gente tem debatido a questão do pagamento de dividendos no exterior para que não haja um incentivo para a mudança de domicílio fiscal, mas isso será apresentado quando for o projeto de lei para o Congresso”, disse.

Poder 360

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Política

Governadores e parlamentares reagem a decreto de Lula sobre uso da força policial

Tânia Rego/Agência Brasil

O decreto publicado pelo Ministério da Justiça para regulamentar o uso da força por policiais em todo o país virou alvo de críticas de governadores de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na rede social X, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), disse que “o crime organizado celebra o grande presente de Natal recebido pelo presidente Lula”.

Caiado entende que o decreto garante mais liberdade de ação aos criminosos, promove o engessamento das forças policiais e foca apenas em crimes de menor potencial ofensivo.

“O decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário. Trata-se de uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade”, escreveu.

No mesmo tom crítico, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou à CNN que as diretrizes estabelecidas pelo governo são inconstitucionais.

Para Ibaneis, o decreto fere o artigo 144 da Constituição Federal, que define quais são as corporações que integram as forças de segurança no Brasil.

“Interferência total. Uma pena que o governo federal, ou melhor, o presidente Lula não saiba seu espaço. Quem faz segurança pública são os estados”, disse.

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CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente essa é nossa realidade, Não só do Brasil, Mas principalmente no Estado Do RN, o Crime organizado agradece, Foi pra eles que Lula Foi eleito, No Nosso estado estamos vivendo dois dias de caos interno nos bastidores da Segurança Pública, especialmente PM, Equipes que se destacam no combate, o resultado que recebem, a diplomacia que recebem e desmembramento das Equipes, separando todos.. Todos sabiam que seria assim…

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Brasil

Brasil apreendeu, em média, 274 armas de fogo entre janeiro e novembro, diz Ministério da Justiça

Divulgação/Polícia Civil do RJ

O painel estatístico do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) revela que, entre janeiro e novembro de 2024, foram apreendidas 91.681 armas no Brasil. Em média, isso significa que 274 armamentos foram retirados das ruas todos os dias, representando uma diminuição de 4,54% em relação ao mesmo período de 2023. Esse número pode ser ainda maior, já que, segundo a pasta, os estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo ainda não enviaram os dados consolidados.

Os tipos de armas mais apreendidos foram os revólveres, com 31.585 registros, seguidos pelas pistolas (26.401) e espingardas (16.760). Quanto às armas de grosso calibre ou de uso exclusivo das Forças Armadas, foram retirados de circulação 1.722 fuzis, além de 408 submetralhadoras e 281 metralhadoras.

Tipos de armas apreendidas

Revólver: 31.585
Pistola: 26.401
Espingarda: 16.760
Outras armas de fogo: 11.240
Carabina: 2.308
Fuzil: 1.722
Rifle: 976
Submetralhadora: 408
Metralhadora: 281
As unidades da federação com mais ocorrências desse tipo foram São Paulo (11.851), Minas Gerais (11.414) e Rio Grande do Sul (8.498).

Meses com maior número de apreensões

Os meses com o maior número de apreensões foram março, com 9.340 armas, seguido por outubro (9.049) e abril (9.010).

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R7

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Judiciário

Judiciário quer julgar em 2025 processos mais antigos, criminais e ambientais

Gil Ferreira / Agência CNJ

O Judiciário tem como meta para 2025 julgar processos mais antigos, processos ambientais e ações ligadas a crimes contra a Administração, improbidade e ilícitos eleitorais. A informação consta em documento sobre o balanço do ano de 2024 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Segundo o órgão, ainda há cerca de um milhão de processos pendentes há mais de 15 anos sem sentença.

Sobre o julgamento de processos ambientais, a previsão é uma “meta mais ambiciosa” em razão da emergência climática e do alto percentual de cumprimento em 2024.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, o Brasil registrou 2.845 ações judiciais decrimes praticados contra a flora até julho deste ano, superando os números totais de 2020 (2.068) e 2021 (2.561). O estado do Mato Groso do Sul lidera o ranking com 1.261 processos, seguido de São Paulo e Santa Catarina, com 552 e 115, respectivamente. A tendência é que a quantidade de ações também supere o número de 2022, quando foram registradas 3002 ações. No ano passado, foram 3.541.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, as infrações contra a flora são ações que colocam em risco a vegetação nativa, as florestas e os ecossistemas. Provocar incêndios e cortar árvores de florestas, extrair minerais da mata e destruir área de preservação são alguns exemplos previsto na legislação.

Já sobre os crimes contra a Administração, improbidade e ilícitos eleitorais, a ideia é julgar 100% dos processos de improbidade distribuídos antes de 26.10.2021 até 26.10.2025.

R7

 

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Brasil

PF abre inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Federal instaurou nesta terça-feira um inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares que estavam previstas para serem pagas até o fim do ano. A investigação foi aberta por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que também mandou o governo federal suspender o pagamento das verbas.

A investigação será conduzida pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da corporação, que fica sediada em Brasília e é responsável por inquéritos sensíveis, como o que apura o plano de golpe de Estado articulado no fim de 2022.

Segundo a decisão de Dino, as indicações das emendas não atenderam a critérios estabelecidos previamente em acordo costurado entre a Corte, o Congresso e o Executivo. Em seu despacho, o ministro determinou que a PF apure se houve algum crime na manobra feita pela Câmara para executar os recursos. Dino também condicionou a liberação dos valores relativos a 2025 ao cumprimento de normas impostas em decisões anteriores para dar mais transparência.

Segundo o ministro do Supremo, “não é compatível com a ordem constitucional, notadamente com os princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas”, a continuidade de um ciclo de denúncias “nas tribunas das Casas do Congresso Nacional e nos meios de comunicação, acerca de obras malfeitas”, “desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias”, e “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”. Esta última frase foi uma referência à operação Overclean, que descobriu um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares encaminhadas ao Departamento Nacional de Obras Contra As Secas (Dnocs) da Bahia.

Nesta segunda-feira, Dino já havia determinado que a PF colhesse o depoimento do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), e dos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), José Rocha (União-BA) e Glauber Braga (PSOL-RJ). Os parlamentares acionaram o Supremo, alegando problemas no encaminhamento das emendas.

Ao GLOBO, o deputado José Rocha (União-BA), que preside uma comissão na Câmara, relatou que recebeu as indicações das emendas sob investigação do gabinete do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele explicou que decidiu segurar o processo e não convocar uma reunião para aprovar os novos valores, quando, segundo ele, percebeu que as verbas favoreceriam mais Alagoas – o estado de Lira.

— Eu segurei. Uma semana depois a funcionária dele me liga pedindo para liberar, não liberei. Uma semana depois, ela liga de novo, não liberei. Aí, ele me liga e vem com o tom de ameaça, dizendo que eu estava criando problema. Foi a última conversa que eu tive com ele. Depois disso, ele [Lira] suspendeu as comissões — disse.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) deu um relato semelhante:

– Nas comissões que eu participo, como na saúde, nunca houve nenhum tipo de deliberação colegiada. (…) O que eu sei, objetivamente, é que vem de cima um ofício com várias indicações, e quando eu falo de cima, eu digo da presidência da Casa, junto com os outros líderes. A lista chega pronta, o presidente da comissão assina, e ponto. Isso não é deliberado na comissão, é isso que eu sei, eu vou falar do que eu sei, certo? – disse a deputada.

O documento que pede a execução de R$ 4,2 bilhões em emendas leva a assinatura de 17 líderes de partidos. Os valores estavam bloqueados desde uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de agosto. Deste valor, porém, R$ 180 milhões são referentes a “novas indicações”, sendo que 40% (R$ 73 milhões) são direcionados a Alagoas.

O Globo

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Economia

Compras de última hora movimentam shoppings e comércio de rua; associação estima alta de 7% nas vendas este ano

Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

O pagamento da segunda parcela do décimo terceiro na terceira semana de dezembro é um dos motores por trás do otimismo do setor de shopping centers em relação ao faturamento nesta reta final do ano, conta Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

Completam o cenário positivo o desemprego em nível historicamente baixo e a taxação de plataformas internacionais desde agosto, que ajudam o setor a encerrar 2024 com um faturamento próximo de R$ 200 bilhões, um crescimento real de 6% em relação ao ano anterior, de acordo com projeções da Alshop.

A expectativa é que o faturamento seja superior a R$ 6 bilhões este ano, segundo Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), 7% a mais que o registrado no Natal do ano passado. O aumento na renda disponível da população, o crescimento do emprego e promoções adotadas pelo varejo justificam a projeção, diz Glauco Humai, presidente da Abrasce.

— Embora o dólar alto possa influenciar os custos de determinados produtos, muitos consumidores já adaptaram seus hábitos, buscando alternativas mais acessíveis ou promovendo maior consumo de produtos nacionais — diz Humai, ao ressaltar que o calendário deste ano também ajudou o comércio, já que o Natal numa terça-feira deu aos consumidores mais tempo para realizar as compras.

Consumidores que deixaram as compras de Natal para a véspera relataram que enfrentam preços mais altos do que o esperado no Centro do Rio. Segundo pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ ), o gasto médio com presentes para a data deve ser de R$ 300,29, com movimentação de R$ 675,28 milhões.

Na Saara, mercado popular do Rio, a pedagoga Kátia Caverno, acompanhada da filha e da sobrinha, separou R$ 300 para os presentes, mas precisou mudar os planos.

— Está tudo caro. Trocamos os presentes planejados por opções mais baratas — disse.

Já Jéssica Feliz, de 29 anos, veio de Belo Horizonte, mas se decepcionou. Com R$ 100 reservados, optou por lembrancinhas.

— Achei que os preços estariam melhores. Vou presentear com algo simples — afirmou.

Corrida contra o tempo para comprar itens da ceia

Com a alta do dólar e a inflação, principalmente nos alimentos, os brasileiros precisaram se adaptar neste Natal. Aqueles que deixaram itens para a ceia para a última hora ainda enfrentaram o desafio do tempo.

A estudante Nathalia Gomes, de 28 anos, foi cedo ao Mercado Municipal do Rio (Cadeg) para garantir frutas frescas e descartáveis nesta terça-feira, mas o susto veio quando viu o preço do bacalhau. Para driblar a alta, ela resolveu reduzir as porções.

— As coisas estão mais caras. Este ano vamos diminuir as porções e aumentar a variedade de pratos — diz.

O Globo

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