O senador Rogério Marinho (PL-RN), pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte, defendeu nesta quarta-feira (23) o fim da reeleição para cargos no Executivo já a partir do próximo ciclo eleitoral. Pela proposta, políticos eleitos em 2026 já não poderiam disputar um novo mandato na eleição seguinte, marcada inicialmente para 2030.
Como compensação, a proposta de Rogério é que governadores dos estados e o presidente da República eleitos ou reeleitos em 2026 ficariam no cargo até 2031 – portanto, com um mandato de cinco anos. A partir de então, a reeleição no Executivo ficaria proibida, e os mandatos passariam a ter sempre cinco anos de duração, inclusive para o Legislativo (exceto o de senador, que teria 10 anos).
A proposta de Rogério Marinho foi apresentada nesta quarta-feira (23), durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A comissão está debruçada sobre possíveis mudanças na legislação eleitoral. Para ser válida em 2026, qualquer alteração precisa ser aprovada até outubro deste ano (um ano antes da eleição).
O senador potiguar registrou que o Congresso tem consenso sobre a necessidade do fim da reeleição e que, portanto, não há necessidade de esperar até 2034 para acabar com o instituto, como diz a proposta original. “Se há esse consenso, por que aguardar para 2034?”, declarou.
Além da reeleição, a proposta em discussão prevê que os mandatos passem a ter cinco anos e que haja unificação de eleições no País. Como regra de transição, prefeitos eleitos em 2028 ficariam no cargo por seis anos, até 2034. A partir daí, prefeitos, governadores e presidentes seriam eleitos no mesmo ano, para mandatos de cinco anos.
Vereadores e deputados passariam a ter um mandato de cinco anos também. Os senadores passariam a ter um mandato de 10 anos.
Durante a fala, Rogério não explicou qual é o seu posicionamento sobre a proposta de unificar eleições. Ele não disse se (1) é contra a proposta ou se (2) defende, no caso, que prefeitos e vereadores eleitos ou reeleitos em 2028 tenham um mandato de apenas três anos – a ser encerrado em 2031, para coincidir com o fim do mandato da eleição geral. Tem, ainda, outro impasse: como ficariam os mandatos de senador que se encerram no início de 2031 – ele não explicou se defende uma prorrogação do mandato por mais um ano.
Prejuízo para o País
Rogério avalia que o instituto da reeleição, criado em 1997, durante a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), tem sido prejudicial ao País.
“Aqueles que ingressam no Executivo municipal, estadual ou federal já começam as suas respectivas administrações de olho na possibilidade da sua reeleição no período subsequente. E muitas vezes, como consequência, nós temos concessões que são feitas e que se voltam contra o próprio País, estado ou o Município. O preço é cobrado de uma forma muito cruel à população brasileira”, declarou.
98 FM
Ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie já está filiada ao PSDB, mas ainda não se sabe que cargo disputará; antes dela, Eliana Calmon trocou o Superior Tribunal de Justiça pelo PSB; judicialização da política tem transformado juízes em candidatos; agora, só falta o mais notório de todos, que é Joaquim Barbosa
22 de Dezembro de 2013 às 08:35
247 – No Brasil, a toga virou trampolim para a política.
Primeiro, foi Eliana Calmon, que deixou o Superior Tribunal de Justiça e se filiou ao PSB, após fazer campanha contra os "bandidos de toga".
Agora, é a vez de Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal e ex-conselheira do grupo EBX, de Eike Batista, que decidiu se filiar ao PSDB. Ele ingressou nos quadros do partido em 5 de outubro, a tempo de ser candidata nas eleições de 2014.
Agora, só falta Joaquim Barbosa trocar o Judiciário também pela política. Ele tem até março para tomar sua decisão.
Num país onde a política foi judicializada, o Judiciário começa a ser politizado.
Acho que o BRASIL precisa se reinventar.
Será que só Joaquim Barbosa fala em ética, conduta moral, profissionalismo nessas terras
Onde estão as pessoas de bem que fazem do trabalho e da produtividade suas armas para alcançar o progresso, o sucesso, seu espaço digno e de valor.
Onde estão os cidadãos que através do esforço e trabalho vê seu progresso e sonham com uma vida melhor.
Parece que cada vez mais a lei de Gerson fica mais forte: "Tem que levar vantagem em tudo". Por que nossas escolas públicas continuam sem qualidade? Qual a razão da saúde pública piorar a cada dia? Por quê o cidadão se vê sem segurança e os bandidos se multiplicam feito formigas? Nunca na história desse país se falou tanto em corrupção, prato farto carimbado pela impunidade. Que país é esse????
Próxima missão para o superministro Joaquim Barbosa será a relatoria do pedido de intervenção no estado do Maranhão. Com Joaquim Barbosa, tudo termina em 'ão': mensalão, Maranhão…
JOAQUIM NUNCA SERÁ MAIS HONESTO QUE: DIRCEU, JOÃO PAULO, GENOÍNO, DELÚBIO E TODOS NÓS DO PT.