Geral

PF expõe empréstimos da Intertv a Henrique Alves, que deve 32 vezes mais do que participação na sociedade

Um relatório da Polícia Federal feito no âmbito da Operação Lavat revela a delicada situação financeira do ex-deputado Henrique Eduardo Alves, no que diz respeito à sua sociedade na Intertv Cabugi.

O texto, pela primeira vez, dá sentido às conversas de bastidor segundo as quais Alves não teria condições de continuar na sociedade da tv.

O texto expõe a contratação de consecutivos empréstimos de Henrique à TV. De modo que a dívida do ex-deputado supera em muito o valor de sua participação societária na afiliada local da rede Globo.

Alvo de busca e apreensão, na sede da Intertv policiais federais encontraram documentos que constam no texto da Operação Lavat, a partir de onde se traça o cenário de dificuldades de Henrique Alves.

“Consoante o Acordo de Sócios da Televisão Cabugi LTDA., item 1.3, a participação de Henrique Eduardo Lyra Alves na sociedade limitada consiste em 20,10%, ou seja, R$ 763.800,00 em R$ 3.800.000, que representa todo o capital social”, destaca o texto.

Se o patrimônio de Henrique equivale a R$ 763 mil na composição societária, suas dívidas com a Intertv estão em valor avançado.

Desde 2005, diz o relatório da PF, a Intertv vem emprestando dinheiro a Alves sem que, estranha a PF, o devido adimplemento das parcelas seja feito.

Entre os documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lavat, em 26 de outubro, estão os que reportam dívida de Henrique Alves superior a R$ 25 milhões com a Intertv.

Até dezembro de 2015, destaca o relatório da PF, nenhuma das parcelas havia sido paga.

A PF ainda destaca que o direito de Alves a retirar R$ 150 mil mensais em média pela participação na sociedade vinha sendo cumprido, mesmo apesar de dívidas em valor tão elevado.

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Geral

Prefeitura de Extremoz adquire 10 Novos Ônibus Escolares para reforçar o transporte dos alunos

A Prefeitura de Extremoz entregou nesta quinta-feira (10) dez novos ônibus escolares para a rede municipal de educação. A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a qualidade do ensino e o bem-estar dos estudantes, proporcionando um transporte seguro, moderno e confortável.

A chegada dos veículos, que contam com ar-condicionado e poltronas acolchoadas, marca um avanço significativo para a cidade.

“Em Extremoz, a educação é levada a sério”, afirmou a prefeita Jussara Sales, destacando a prioridade da administração em oferecer as melhores condições para o desenvolvimento dos alunos.

Educação em destaque

Para a secretária municipal de Educação, Kátia Borba, o sentimento é de imensa alegria. “Os desafios são imensos, e podermos inserir na frota própria mais 10 ônibus modernos, seguros e equipados com ar-condicionado é uma conquista muito grande”, ressalta. Ela enfatiza ainda que a aquisição desses veículos próprios gerará uma economia considerável com os ônibus terceirizados.

“É nosso compromisso garantir não só uma educação de qualidade para as nossas crianças, mas também um transporte de qualidade, moderno, do jeito que o nosso povo merece”.

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Brasil

Deputado do PT pede prisão preventiva de Bolsonaro

Foto: reprodução

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) pediu nesta quinta-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decrete a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Correia apontou um suposto “risco de fuga” após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiar o ex-mandatário.

O pedido de providências havia sido protocolado em março. Agora, Correia pede que o ministro reavalie a imposição de medidas cautelares ou decrete a prisão do ex-presidente. Para o parlamentar, as recentes declarações de Trump “criam uma narrativa internacional para justificar um eventual pedido de asilo político” de Bolsonaro.

Correia pede ainda que Moraes determine o uso de tornozeleira eletrônica, proíba o ex-mandatário de se ausentar de Brasília sem autorização judicial e de se aproximar de embaixadas estrangeiras. O documento foi protocolado no inquérito das milícias digitais.

Bolsonaro é réu na ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Trump impôs uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros nesta quarta-feira (9). Além de motivos comerciais, o líder americano destacou que a postura do STF contra Bolsonaro também contribuiu para a elevação das tarifas.

A Embaixada dos EUA no Brasil endossou a manifestação de Trump em favor de Bolsonaro. “Decerto, os fatos em cadeia aqui expostos reacendem, ainda com mais força, a possibilidade de fuga do ex-presidente, o que exige das Instituições de Justiça atuação célere e hábil a garantir a aplicação da lei”, disse Correia.

Bolsonaro cancelou todos os seus compromissos em julho por recomendação médica, após enfrentar novas crises de soluços e vômitos, e tem se manifestado pelas redes sociais. A ação penal sobre a suposta trama golpista está na fase alegações finais no Supremo.

Em fevereiro de 2024, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria no Brasil. A estadia foi divulgada pelo jornal americano The New York Times e ocorreu quatro dias depois de ter tido seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. Na ocasião, o ex-presidente disse que “não há crime nenhum em dormir na embaixada, conversar com embaixador”.

Gazeta do Povo

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Política

Governo precisa de recomposição de base no Congresso, diz Gilmar Mendes

Foto: reprodução

O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa de uma recomposição de base no Congresso Nacional para melhorar a governabilidade.

A declaração foi dada em entrevista ao “EsferaCast”, o videocast da “Esfera Brasil”, no YouTube, publicada na quarta-feira (9).

“Há um problema do governo no ambiente congressual e isto precisa de uma recomposição de base, considerando a experiência que a gente colheu nesses tantos anos”, disse.

Na entrevista, gravada durante o Fórum de Lisboa, em Portugal, o ministro ressaltou que, apesar dos embates entre os poderes, o país está se desenvolvendo. “O PIB está mais de 3%, o país está crescendo, somos líderes em segurança alimentar”, continuou.

Segundo o ministro, há várias formas de “enxergar” o Brasil. “Talvez, acertar algo na musculatura que leva muito à Judicialização”, afirmou ao citar o caso do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“Eu vejo a questão do IOF como a ponta do iceberg. São mais problemas políticos que nós temos de coordenação [dos] que estão sendo materializados nisso”, completou.

O impasse sobre o IOF está no Supremo e será discutido em uma audiência de conciliação marcada para 15 de julho.

Inicialmente, o caso foi distribuído por sorteio ao ministro Gilmar Mendes. No entanto, ele indicou ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que o ministro Alexandre de Moraes já era relator de um processo semelhante, o que pode levar à redistribuição do caso.

CNN

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Brasil

Votação em plenário da isenção do IR fica para depois do recesso

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A apresentação do relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) para o projeto que isenta do IR (Imposto de Renda) quem ganha até R$ 5.000 por mês ocorreu nesta quinta-feira (10), porém a votação em plenário deve ficar para depois do recesso parlamentar.

O período de recesso dos deputados e senadores ocorre de 18 a 31 de julho. Portanto, a expectativa é que já no início de agosto a matéria vá ao plenário.

A votação na Comissão Especial, no entanto, deve ocorrer antes. Por acordo, a proposta foi alvo de pedido de vista coletiva (mais tempo para análise) na comissão especial e a votação foi adiada para a próxima terça-feira (15).

Lira manteve, em seu parecer, a taxação de 10% para os chamados “super-ricos”, mas definiu algumas exceções.

O relatório também amplia de R$ 7.000 para R$ 7.350 a faixa da redução parcial do IR. A medida deve beneficiar cerca de meio milhão de pessoas, segundo o relator.

A base do parecer, segundo Lira, seguiu os princípios da “neutralidade fiscal” e justiça tributária. Segundo o relator, ao taxar altas rendas haveria em sobra de arrecadação, por isso, ele decidiu ampliar a faixa de isenção.

Ele também definiu um dispositivo que determina que a arrecadação extra obtida pela União com as novas regras — como a taxação de altas rendas e dividendos — deverá ser usada para compensar perdas de estados, do Distrito Federal e dos municípios.

CNN

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Política

Motta e Alcolumbre reagem a Trump: “Prontos para agir com equilíbrio e firmeza”

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), se manifestaram sobre a decisão dos Estados Unidos de impor taxações de ao menos 50% sobre setores da economia brasileira. Em nota divulgada, nesta quinta-feira (10/7), os parlamentares afirmam: “Estaremos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa da nossa economia”.

Motta e Alcolumbre disseram que a medida dos EUA deve ser respondida com diálogo nos campos diplomático e comercial. “O Congresso Nacional acompanhará de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica”, indicam.

Os presidentes da Câmara e do Senado ainda apontam que o texto legal é um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania. Motta e Alcolumbre se reuniram nesta quinta-feira (10/7) para discutir declaração conjunta contra as tarifas impostas.

Antes disso, na noite de quarta-feira (9/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia afirmado que a resposta brasileira à taxação de Donald Trump será feita por meio da lei da reciprocidade.

A legislação visa dar suporte ao governo brasileiro para que haja reação a pressões externas que possam influenciar políticas internas ou criar desvantagens comerciais consideradas injustas, como forma de proteger a economia nacional.

Lula defende soberania nacional

Na tarde de quarta-feira (9/7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao petista, na qual comunica a sobretaxa de 50%, a partir de 1º de agosto, aos produtos brasileiros.

O líder norte-americano argumenta que a taxação é uma resposta à suposta perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devido aos processos enfrentados por ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

Metrópoles 

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Geral

Arena conquista selo GPTW de melhores empresas para se trabalhar com nota 9.6

A Casa de Apostas Arena das Dunas conquistou o selo Great Place to Work (GPTW), que atesta sua excelência como uma boa empresa para se trabalhar. O GPTW é a principal certificação global que atesta a qualidade da empresa na gestão de pessoas e na cultura organizacional. Sua aquisição é o reconhecimento de um trabalho voltado a valorização do colaborador, o desenvolvimento humano e o respeito.

A Certificação GPTW é conquistada após um diagnóstico do clima organizacional da empresa, baseado na percepção dos colaboradores que fazem parte dela. O processo se deu por meio de um trabalho minucioso de escuta de todos os funcionários, de forma individual, anônima e sigilosa, e teve a duração de cerca de 30 dias. Para a obtenção do selo, era necessário que no mínimo 7 de cada 10 colaboradores avaliassem a empresa de maneira favorável. A Arena obteve uma nota de 9,6 pontos em uma escala de 0 a 10.

A obtenção do selo GPTW permite não só identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria na organização, mas também ser uma forma de atrair os melhores talentos e fortalecer os serviços. O questionário abordou vários aspectos do relacionamento do funcionário no ambiente de trabalho, entre eles desenvolvimento, liderança, comunicação, reconhecimento, benefícios, dentre outros, e, a partir de sua percepção, a empresa recebe uma nota.

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Política

Sob pressão de Trump, Lula descarta negociar ações contra Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As questões jurídicas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, não entrarão na mesa de negociação do governo brasileiro para tentar reverter a sobretaxa de 50% aplicada pelo presidente americano Donald Trump.

Aceitar negociar nesses termos seria, na avaliação de fontes do governo, uma rendição, uma “capitulação inaceitável”, o que significaria o governo “descer a rampa do Planalto”.

A avaliação feita por integrantes do governo Lula, neste momento, é que a carta do presidente americano evidencia que não há nada que se posssa fazer na esfera comercial e econômica para suspender a medida.

Porém, o governo brasileiro é firme em dizer que não haverá um “trade-off” em relação aos processos de judiciais de Bolsonaro e à trama golpista. Ou seja, não há espaço para que temas do Judiciário brasileiro sejam negociados.

Além disso, cita que desde abril há uma negociação aberta entre os dois países na área comercial para tratar justamente da tarifa extra de 10% aplicada naquela ocasião pelos Estados Unidos ao Brasil.

O governo brasileiro descarta dar uma resposta econômica e comercial à sobretaxa de 50% anunciada por presidente Donald Trump antes de a medida começar a valer, em 1° de agosto, data citada pelo próprio presidente americano. A avaliação é que a gestão Lula deverá usar os próximos dias para calibrar um posicionamento que não escale a crise.

Até agora o Brasil respondeu apenas politicamente ao tarifaço de Trump sem entrar nas questões econômica e comercial.

Em publicação nas redes sociais, o presidente Lula afirmou na quarta-feira (9) que as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos serão respondidas “à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”, mas sem detalhar.

“O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, afirma o presidente em publicação nas redes sociais.

Lula disse ainda que o processo judicial sobre suposto plano de golpe de Estado é de competência “apenas da Justiça Brasileira” e, portanto, “não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”.

CNN

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Política

O RN do PT faliu. É o 27º do país em competitividade, investimento, Ideb e solidez fiscal; dispara Rogério Marinho

Foto: reprodução

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, destacou o baixo desempenho do Rio Grande do Norte em diferentes áreas da administração e do setor público. Para o senador, o “Governo do PT é uma âncora que puxa o RN para baixo”.

Segundo levantamentos do Centro de Liderança Pública, o Rio Grande do Norte foi em 2024 o 27º do país em competitividade – era o 16º em 2018. No Nordeste, era o 4º, hoje está na última posição. O RN também é o 27º do Brasil em solidez fiscal, Ideb (qualidade do ensino), sustentabilidade ambiental e taxa de investimento público.

Além disso, o RN ainda acumula maus resultados em eficiência da máquina pública e potencial de mercado, ambos na 22ª posição. Os dados foram revelados pelo senador durante entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta quinta-feira (10).

“São dados muito ruins e continuamos esperando que o melhor aconteça. Mas já se vão seis anos e a administração do PT levou o Estado para baixo. É uma âncora que puxou o RN para baixo”, disse o senador.

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Geral

Haddad critica Tarcísio por postura sobre tarifas; governador diz que ministro deveria ‘falar menos e trabalhar mais’

Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), trocaram farpas nesta quinta (10) com o pano de fundo das sobretaxas anunciadas pelo governo Donald Trump contra o Brasil.

“O governador [Tarcísio] errou muito, porque, ou bem uma pessoa é candidata à Presidência, ou é candidata a vassalo, e não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822, isso acabou”, disse Haddad nesta quinta-feira (10) em entrevista a portais de esquerda.

Na quarta-feira (9), Tarcísio havia criticado o governo Lula e eximido Bolsonaro ao comentar a tarifa de Trump.

“O que está se fazendo aqui? Se ajoelhar diante de uma agressão unilateral, sem nenhum fundamento econômico, sem nenhum fundamento político?”, questionou o ministro.

O ministro disse que o alinhamento de aliados de Bolsonaro a Trump traz um custo caro à economia paulista. “Até a extrema-direita vai ter que reconhecer, mais cedo ou mais tarde, que deu um enorme tiro no pé, porque está prejudicando o principal estado do país. É o suco de laranja de São Paulo, são os aviões produzidos pela Embraer”, disse Haddad.

Tarcísio rebate Haddad: ‘cabe a ele falar menos e trabalhar mais’

Ainda pela manhã desta quinta (10), Tarcísio rebateu a fala de Haddad em entrevista a jornalistas durante a entrega de uma obra do metrô na Brasilândia, zona norte de São Paulo. “Acho que ele tem que cuidar da economia. O Brasil não está indo bem, o Brasil tem um problema fiscal relevante, então acho que cabe a ele falar menos e trabalhar mais”, disse.

Tarcísio reconheceu o impacto negativo das tarifas para a economia de São Paulo e responsabiliza o governo Lula e o Supremo Tribunal Federal pelas ações do governo Trump.

“Há uma série de posturas que não condizem com a nossa tradição democrática e eu espero que o Brasil sente na mesa e resolva o problema das tarifas”, disse.

O governador, que é cotado como candidato à Presidência em 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não consiga reverter o impedimento à sua candidatura, disse que o Brasil tem dado demonstrações de afastamento dos Estados Unidos, evidenciado durante a reunião dos Brics. “Precisamos estabelecer o consenso e lembrar o seguinte: os americanos sempre foram aliados de primeira hora do Brasil. É o maior investidor estrangeiro direto do Brasil. Então, a gente tem muito a perder.”

Na sabatina, Haddad disse não acreditar que as sobretaxas de 50% devem ser mantidas por muito tempo.

O ministro também abordou a polêmica em torno da judicialização do IOF no Supremo Tribunal Federal após a derrubada do reajuste do imposto na Câmara dos Deputados, e a dificuldade de transmitir pautas do governo à sociedade.

“O maior antídoto contra a desinformação é a ocupação do espaço, nos valendo de formas novas de comunicação, que nos permitam mais proximidade, mais autenticidade, mais verdade.”

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Geral

PETRÓLEO, PESCADOS E SAL: Saiba os possíveis impactos da tarifa de 50% anunciada por Trump na economia do RN

Praticamente 100% das exportações de pescado potiguar são para os EUA (Arquivo) — Foto: Pedro Trindade/Inter TV CabugiPraticamente 100% das exportações de pescado potiguar são para os EUA (Arquivo) — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Aumento da inflação, com alta no preço dos produtos, e aumento do desemprego são os principais impactos diretos temidos pelo setor industrial do Rio Grande do Norte após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil a partir de agosto.

Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, a taxa deverá afetar principalmente indústrias ligadas ao petróleo, à pesca, ao sal, fruticultura potiguar, que são as que mais vendem para o mercado norte-americano.

O anúncio de Trump quebrou expectativas positivas da indústria local sobre o avanço dos produtos locais no mercado americano.

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