A executiva Marta Díez, primeira mulher a ocupar o cargo de CEO da Pfizer para o Brasil – Pfizer/Divulgação
A espanhola Marta Díez, recém-nomeada ao cargo de CEO da Pfizer no Brasil, tem motivos para comemorar. Depois de meses de negociações para o fornecimento de imunizantes contra a Covid-19 para o país, enfim a companhia farmacêutica celebrou um acordo com o governo do presidente Jair Bolsonaro. Na última semana, o Brasil exerceu poder de compra de 100 milhões de doses do antígeno baseado em mRNA (ou RNA mensageiro) desenvolvido pela gigante multinacional em parceria com a alemã BioNTech.
As vacinas devem ser distribuídas entre abril e setembro. Pode-se dizer que o acordo é, acima de tudo, uma vitória pessoal para a executiva. Foi o quarto tratado do tipo firmado por ela no continente. Antes, Marta já havia capitaneado as negociações para o fornecimento de vacinas para Chile, Equador e Peru. “Esse é um tema muito importante para a companhia. Estávamos ansiosos pelo fechamento dessa negociação com o Brasil”, diz ela, em entrevista a VEJA.
O acordo firmado entre a Pfizer e o governo brasileiro demandará apoio logístico da empresa no país. Em dezembro de 2020, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, causou polêmica ao indicar que o antígeno produzido pela multinacional farmacêutica não atendia os requisitos de “vacina ideal” definidos pela pasta: aplicação em dose única e armazenagem entre 2ºC a 8ºC. O imunizante para Covid-19 desenvolvido por Pfizer e BioNTech, além de requerer duas “agulhadas”, precisa ser mantido a uma temperatura de -70ºC. A empresa, no entanto, oferece recipientes isotérmicos que podem armazenar os imunizantes com gelo seco durante 15 dias.
“Essa não é uma vacinação normal. Estamos em uma pandemia em que há urgência e, portanto, não é necessário estocar as vacinas”, diz ela. “Mas o governo pode, se quiser, seguir o exemplo do Chile, que armazenou as vacinas em frigoríficos”. Nos Estados Unidos, a Pfizer conseguiu aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos local (FDA, na sigla em inglês) para armazenar as ampolas de vacina entre -25ºC e -15ºC por até duas semanas, como alternativa aos congeladores de temperatura ultrabaixa. “Esperamos conseguir essa autorização também para o Brasil, o que dará maior flexibilidade para a vacinação”, diz Marta.
Segundo a executiva, 14 milhões de doses serão distribuídas no Brasil entre abril e junho, ao passo que a maior parte do montante adquirido pelo governo será entregue no terceiro trimestre deste ano. “Assumimos o compromisso de entregar 1 milhão de doses em abril, 2,5 milhões em maio, e o restante, escalonado progressivamente até setembro”, admite. “São muitas doses para enviar em pouco tempo”.
O imunizante da empresa já se mostrou eficaz contra as mutações do vírus encontradas no Brasil. Nos Estados Unidos, Pfizer e BioNTech iniciaram testes clínicos para monitorar a segurança e a resposta imunológica da aplicação de uma terceira dose do imunizante a fim de neutralizar as novas cepas de Covid-19 descobertas no mundo. Outro estudo, que terá a participação de voluntários brasileiros, é sobre a eficácia do antígeno para gestantes. A companhia aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, para iniciar os testes no país.
Mudança
Ainda sem se instalar no país, Marta já dá as cartas na subsidiária brasileira da Pfizer desde fevereiro. Primeira mulher a assumir o posto máximo da farmacêutica no país, a executiva ocupava a posição de liderança do polo andino da companhia, composto por Bolívia, Chile, Equador e Peru. Ela se diz feliz com a nova oportunidade no horizonte. “A minha família está muito feliz de ir ao Brasil”, revela, direto de sua residência no Chile. “Nossa ideia é mudar para São Paulo [onde fica a sede administrativa da companhia no país] entre julho e agosto, após o fim do ano letivo das minhas filhas. Enquanto isso, estou fazendo minhas aulas de português”, conta.
Questionada se a unidade fabril da empresa no Brasil poderia receber a produção dos imunizantes contra Covid-19 no futuro, Marta diz que isso seria impossível. “A fábrica brasileira não é preparada para produzir vacinas. Nesta primeira fase de controle da pandemia, os imunizantes estão sendo produzidos na Europa e nos EUA”, afirma. Ela reforça, no entanto, que o Brasil é um dos mercados estratégicos para a atuação da multinacional farmacêutica. “O Brasil é um dos países mais importantes para a Pfizer, tanto por causa do tamanho do mercado como por causa da população, que é muito grande. Temos muitos investimentos para o país, temos uma planta com um número elevado de funcionários, e muita inovação”, reitera. O país deve, inclusive, receber a fase final de testes para a produção de um antiviral da empresa como forma de tratamento à enfermidade.
Veja
As vacinas chegando e as filas aumentando, temos notícia de pessoas pessoas chegando no dia anterior e de masrugada para serem vacinadas, e não estamos vendo qualquer ação dos governadores e prefeitos para aumentarem pontos de vacinação, seria bom dobrarem ou triplicaram com urgência esses pontos.
Mas não farão isso para depois culpar o governo federal de omisso , numa responsabilidade que é deles.
Véi bom da gota serena, Bolsonaro até 2026.
As picadinhas ( vacinas) estão chegando a cada dia e tudo sob o controle do órgão oficial ( Anvisa). Testes feitos, tudo nos conformes, o Brasil vai fabricar em abundância e até vai exportar a vacina. Isso é Ótimo. O presidente da República se reuniu com governadores, presidentes do Congresso, tudo caminhando bem e a contento. Dinheiro enviado de rodo para os governadores desde o ano passado para o combate do Covid, verdade verdadeira. A PGR investigando, ótimo. Tudo vai caminhar. Masssss os espíritos de porcos, os Dirceus da vida ( que disse recentemente que vão tomar o governo federal na marra, já que perderam a eleição no voto) vão arranjar o que agora? Qual será a próxima narrativa anti Bolsonaro?
Lula 2022
Hô Véio Bom da gota serena é o Presidente Bolsonaro.
O ladrão lula mau tornou-se elegível novamente que já começou a governar via Bolsonaro. Bolsonaro modo arregaço está ativo e preocupado com a derrota certa na próxima eleição. Sai o idiota e volta o ladrão. Brasil continuando lascado.
O jegue achava que a pandemia era uma praga de piolhos, por esse motivo criou o kit burrice., bastante comemorado pela boiada. Demorou pra entender a diferença.
Estou notando uma certa necessidade de agenda positiva para o governo de TONHO DA LUA . Agora basta LULA sugerir que o Abestalhado faz . Aí papai , arruma a mala aê Gadolândia ! PIXU voltou .