Os desembargadores que integram a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, deram provimento ao recurso (Apelação Cível n° 2013.004820-6), movido pelo Ministério Público, e determinaram o regular processamento de uma demanda relacionada a um Policial Militar, que se valeu do cargo para dificultar as investigações referentes a um colega de corporação.
Segundo os autos, um dos PM’s, Sargento da Polícia Militar, teria se envolvido em briga no bar Aquarius, localizado na Praia do Meio, no dia 13 de dezembro de 2004, por volta das 18h30, utilizando arma de fogo para tentar matar José Luciano Quirino de Paiva, não se consumando o homicídio por circunstâncias alheias à sua vontade.
Logo após a prática do crime, ele foi detido por outros dois policiais que trabalhavam no local como seguranças, oportunidade em que foi apreendida a arma de fogo, um revolver calibre 38. Ainda de acordo com os autos, outro oficial PM atendeu e despachou a ocorrência, porém ao invés de conduzir o autor dos disparos diretamente à Delegacia de Plantão, levou-o à unidade militar em que este servia (CPRP), no bairro de Lagoa Nova.
Desta forma, ao receber a arma de fogo apreendida, o oficial efetuou a troca por outro de mesmo calibre, com todas as munições intactas.
Improbidade
Segundo o MP, agindo assim, os policiais praticaram dolosamente o ato de improbidade administrativa previsto no artigo 11, da Lei nº 8.429/92, “consistente na fraude à moralidade, violando o respeito para com as instituições públicas e atentando contra a regular administração da Justiça”.
O relator do processo no TJRN, desembargador Virgílio Macedo, destacou que a sentença inicial não poderia ter extinto o processo, sem resolução do mérito, sob o fundamento de que os atos supostamente praticados não caracterizam improbidade administrativa porque a tentativa de homicídio teria sido praticada em razão de uma briga ocorrida em um bar, quando se encontrava de folga e sem farda.
“Aconduta ímproba apontada pelo MP não consistiu apenas na prática do crime de tentativa de homicídio, mas principalmente – repita-se – no fato de o oficial ter se valido de sua condição privilegiada de policial militar para, dentro da unidade em que servia, realizar a troca da arma de fogo”, destaca.
A Venezuela anunciou a libertação de 103 manifestantes que foram detidos durante protestos contra o resultado das eleições presidenciais. Outros 200 já haviam sido libertados em novembro. No total, 2.400 pessoas foram presas durante as manifestantes que contestavam a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Boa parte dos detidos foi acusada de terrorismo.
A investigação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14/12), revelou que o ex-ministro utilizou técnicas “militares e terroristas” para a execução do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com a decisão, “há fortes indícios” de que Braga Netto tenha contribuído para o financiamento das ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, com o objetivo de evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição em que o petista derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o general foi ministro.
A decisão de Moraes afirma que a “consumação [do plano] presumia, na visão dos investigados, a detenção ilegal e possível execução do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, com uso de técnicas militares e terroristas, além de possível assassinato dos candidatos eleitos nas eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin e, eventualmente, as prisões de pessoas que pudessem oferecer qualquer resistência institucional à empreitada golpista”.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o STF autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro. Ele passará por audiência de custódia por videoconferência na tarde deste sábado.
A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
A investigação da Polícia Federal (PF) que levou à prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto neste sábado (14/12), revelou que ele teria financiado ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, financiando as ações com dinheiro em espécie sendo transportado em sacolas de vinho.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a prisão de Braga Netto, em decisão proferida no dia 10 de dezembro.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
“O general repassou diretamente ao então Major RAFAEL DE OLIVEIRA dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias a realização da operação”, aponta a decisão do STF.
Braga Netto colaborou com as atividades golpistas ao repassar recursos. A investigação também aponta que o major comprou um celular, pago em espécie, para ser usado em ações clandestinas no dia 15/12/2022.
A investigação aponta “fortes indícios e substancias provas de que, no contexto da organização criminosa, o investigado Walter Souza Braga Netto contribuiu, em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente, para o planejamento e financiamento de um golpe de Estado”
Além da prisão de Braga Netto, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, incluindo um contra o coronel Flávio Peregrino, ex-assessor do general. A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
“Já vi situações extremas, mas eu nunca tinha visto nada tão forte quanto agora”.
A frase de Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, no nordeste da Amazônia paraense, dá o tom do que representaram as queimadas e incêndios florestais este ano. Sakaguchi tinha agendado uma palestra em Manaus no início de dezembro, mas teve que cancelá-la de última hora para impedir que o fogo chegasse na propriedade dele. Os esforços deram resultado, mas outros vizinhos não tiveram a mesma sorte.
“A minha situação está resolvida, fiquei mais protegido. Mas muita gente perdeu tudo. A gente presencia o desespero das pessoas, perguntando o que vai ser da vida delas dali para frente. E tudo o que a gente pode fazer é dar um apoio moral”, disse o agricultor, em vídeo enviado para a TEDxAmazônia.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2024 a Amazônia teve o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos. Até o início de dezembro foram 137.538, o que inclui queimadas, controladas ou não, e incêndios florestais. O período só não foi pior do que em 2007, quando foram registrados 186.480 focos.
Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.
A Amazônia é o bioma mais impactado, com 50,6% de todos os focos do país. Logo na sequência, vem Cerrado (29,6% / 80.408 focos), Mata Atlântica (7,7% / 21.051), Caatinga (6,5% / 17.736), Pantanal (5,3% / 14.489) e Pampa (0,2% / 419). E não se trata apenas de ter o maior número de focos, mas da capacidade de reagir ao fogo.
“A Floresta Amazônica é do tipo ombrófila, por ser muito úmida. Ela tem vários estratos que impedem a passagem do vento e é mais sombreada. Caso o fogo ocorra e se propague nela, o impacto é muito maior. Porque ela não tem adaptações de resistência ao fogo. A casca é mais fina, as folhas são mais membranosas. Diferentemente do Cerrado, que é uma vegetação dependente do fogo e evolui em dependência dele. A vegetação tem casca mais grossa, as gemas são protegidas”, explica o engenheiro Alexandre Tetto, coordenador do Laboratório de Incêndios Florestais (Firelab) e do Laboratório de Unidades de Conservação (Lucs) no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Pará, que tem como bioma predominante a Amazônia, é o estado que lidera em número de focos de calor: 54.561. Os municípios mais impactados são os de São Félix do Xingu (7.353), Altamira (5.992) e Novo Progresso (4.787).
Nas últimas semanas, o céu paraense foi coberto por uma fumaça densa, oriunda das queimadas e incêndios florestais. A maior parte está relacionada ao desmatamento ilegal da Amazônia. A qualidade do ar ficou comprometida em diversas cidades. Santarém ganhou destaque pelos números altos de concentração de poluentes e teve decretada situação de emergência ambiental.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no dia 24 de novembro, a poluição do ar no município foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria Municipal de Saúde disse que, entre os meses de setembro e novembro de 2024, Santarém registrou 6.272 atendimentos relacionados a sintomas respiratórios.
Brigadistas
Daniel Gutierrez, faz parte da brigada voluntária de Alter do Chão, um dos distritos administrativos de Santarém. O grupo existe desde 2018 e tem lidado cada vez mais com episódios de fogo na região e arredores. Na semana passada, um esquadrão precisou ser enviado à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns para ajudar a combater três incêndios. O grupo se juntou às equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e às outras brigadas de locais próximos.
“A gente que vive aqui, sentiu que aumentaram muito as queimadas. E, agora, parece que estacionou uma nuvem. A fumaça que a gente sentiu nos últimos meses, eu nunca tinha visto antes, em dez anos morando aqui. As pessoas que são daqui e vivem há muito mais tempo do que eu, também nunca tinham visto. Esse ano foi muito pior”, relata Gutierrez.
O brigadista destaca que é preciso melhorar as investigações sobre os focos de incêndios e queimadas, porque eles são majoritariamente provocados pela ação humana.
“A vegetação fica seca e mais propensa a pegar fogo. Mas alguém provoca, não tem fogo natural. Fogo natural na Amazônia é de raio. Só que quando tem raio, tem chuva. Pode acontecer um fogo com raio? Pode. Eu só vi uma vez aqui em Alter do Chão, em um dia que não choveu. Mas é uma exceção da exceção”, diz o brigadista.
Focos de calor
O engenheiro florestal Alexandre Tetto explica que as condições climáticas em 2024 foram favoráveis para a propagação do fogo, seja ele natural, legal ou criminoso.
“Picos de focos de calor ocorrem em função de duas coisas. Maior disponibilidade material combustível, quer dizer, você tem mais vegetação para queimar. E condições meteorológicas: temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa, velocidade do vento maior, e estiagem, tempo maior sem precipitação. Tudo isso acaba possibilitando a maior ocorrência e propagação dos incêndios”, diz o especialista.
O fogo pode ser usado de forma controlada e autorizada em determinadas condições meteorológicas. Quando o índice de incêndio está baixo ou médio, a queima controlada pode ser feita com mais segurança.
“A queima controlada e autorizada tem uma série de funções e objetivos no campo, desde melhoria do habitat para fauna, manejo de vegetação, abertura de área para agricultura de subsistência. Inclusive para a FAO [Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas], a queima controlada é vista como uma forma de reduzir a pobreza, por possibilitar ao pequeno agricultor abrir uma área com baixo custo, de uma forma relativamente segura”, explica Alexandre.
Tempo de extremos
Em Tomé-Açu, onde vive o agricultor Francisco Sakaguchi, a chegada da chuva esta semana ajudou a impedir que o fogo se propagasse e causasse danos ainda maiores. Mas os acontecimentos climáticos extremos e inéditos deste ano não deixam boas perspectivas para o futuro.
“Nunca vi o meu lago secar. Tem umas áreas de brejo, alagadas, que tem muito açaí. Nunca vi o açaizeiro, que eu sempre andei quando criança e andava dentro do igapó, morrendo pela seca. E esse anos, eu estou vendo isso”, relata Francisco. “Nós aqui da comunidade sempre tivemos preocupação de medir índice pluviométrico, umidade relativa do ar. A gente usa isso como ferramenta da nossa agricultura. E eu nunca vi na minha vida, a umidade relativa do ar ser abaixo de 50% aqui na nossa região. E esse ano teve dias que marcaram 42%. Foram cento e cinquenta dias sem chuvas”.
Notas
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará disse que o combate às queimadas em Santarém e outras regiões do estado foi intensificado. Desde o fim de novembro, as operações receberam um reforço de “40 novos bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente, distribuídos em cinco frentes de trabalho. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às três já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo. O monitoramento é realizado em tempo real via satélite, garantindo uma resposta ágil e coordenada aos focos de calor”.
A nota diz ainda que “somente 30% do território do Pará está sob jurisdição estadual. Os outros 70% são federais, o que demanda uma coordenação de esforços com a União. Neste sentido, o estado solicitou em setembro deste ano o apoio do governo federal com recursos para reforçar o combate às queimadas no estado. Além disso, a gestão estadual faz parte do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), coordenado pelo governo federal, que reúne representantes dos estados e de órgãos federais como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, FUNAI, CENSIPAM e INCRA, para discutir linhas de trabalho e atuações em conjunto para o combate às queimadas”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “em 2024, desde o início das ações de combate aos incêndios na Amazônia, o governo federal mobilizou mais de 1.700 profissionais, disponibilizou 11 aeronaves, mais de 20 embarcações e mais de 300 viaturas, além de combater 578 incêndios de grandes proporções. É importante ressaltar que a resposta foi iniciada em 1º de janeiro de 2023, com a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas. Atualmente, 500 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pará e no Maranhão”.
A pasta também disse que em junho, o governo federal assinou “um pacto com governadores para combater o desmatamento e os incêndios no Pantanal e na Amazônia”. Em julho, foi sancionado o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, previsto pela política, foi instalado pelo governo federal em 9 de outubro e já realizou duas reuniões”. Além disso, assinou, em setembro, uma medida provisória “que autoriza crédito de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia, incluindo R$ 114 milhões para o MMA. Uma terceira MP, assinada em novembro, flexibiliza a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios em regiões com emergência ambiental, priorizando a agilidade no combate aos incêndios”.
E AI MARINA? JA SEI A CULPA E DO BOZO. ESSE POVO TA POUCO SE LICHANDO PRA NADA SO QUER REAL DAS ONGS E DAS VERBAS. E RESTO E SO BOTAR CULPA EM BOZO E SEGUE A VIDA.
Indicada tanto para dentro quanto fora do âmbito esportivo, a creatina vai muito além do ganho de energia: ela preserva a massa magra e combate a sarcopenia. Além disso, a substância pode ter outros benefícios. Uma pesquisa publicada na revista Current Developments in Nutrition sugere que a creatina pode atuar na prevenção e tratamento do Alzheimer.
A força da creatina na prevenção e tratamento de Alzheimer
O trabalho analisou modelos animais de Alzheimer e percebeu resultados encorajadores. A suplementação de creatina melhorou a bioenergética cerebral geral e influenciou positivamente no tratamento da demência.
Apesar dessa constatação recente, os benefícios potenciais da suplementação de creatina para pacientes humanos com Alzheimer ainda não foi testada.
Servidores da Unidade Básica de Saúde 5, no Gama, realizaram um protesto na manhã dessa sexta-feira (13/12), para denunciar os casos de assédio sexual e moral, supostamente cometidos por um dos médicos da UBS. Segundo o grupo, a administração da unidade já recebeu inúmeros relatos, porém, nada fez.
Apenas neste ano, o profissional teria assediado sexualmente duas colegas de trabalho. Uma das vítimas, que denunciou os abusos à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), foi afastada em outubro último, o que fez o grupo temer possíveis retaliações.
Ao Metrópoles as vítimas – que pediram para não serem identificadas – relataram que o médico é um servidor antigo da unidade, com fama de ser de “difícil relacionamento” e de ter uma série de contatos influentes na SES-DF. O profissional de saúde é Octavio Milton Saquicela Siguenza, 65 anos, lotado como médico da família e da comunidade desde 2006.
Uma enfermeira, que há cinco anos trabalhava diretamente com Octavio Milton, levou à Superintendência da Regional Sul – responsável pela administração das unidades de saúde do Gama e Santa Maria – uma denúncia, na qual descreveu ter sido, por meses, alvo de assédios e comentários de cunho sexual por parte do médico.
As investidas teriam se tornado físicas, após o médico ter arrancado a blusa da enfermeira e, em outra ocasião, a puxado de forma brusca pelo braço enquanto ela andava por um corredor. O caso também foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam I), que investiga a denúncia.
“Desde o início do ano, ele iniciou abordagens que evoluíram para importunações sexuais e tentativas de invasão de minha privacidade, como envio de presentes, cartas e exposição de minha imagem em redes sociais com conotação pejorativa. Em um um plantão na UBS 7 Gama fui abordada por um técnico administrativo cantando a música ‘Festa no apê’, do Latino. Ao questiona-lo, ele relatou: ‘Não viu o Instagram do Dr Octávio com sua foto e essa música?’. Fui para os atendimentos sem reação, constrangida” detalhou a profissional na denúncia.
“Em uma ocasião, enquanto estava deitada na maca da sala que trabalho devido a uma gripe forte, ele se aproveitou do momento para levantar minha blusa sem minha permissão, expondo-me de forma constrangedora e invasiva. Posteriormente, ele relatou o ocorrido para outros servidores. Um deles, inclusive, me procurou para comentar que o doutor teria me apalpado, o que me causou ainda mais temor e constrangimento”, completou.
Outro caso de assédio na unidade também foi relatado à reportagem. Octavio teria tentado levar a boca ao seios de uma outra servidora da unidade. Por medo de sofrer represálias por parte da gerência da unidade, a vítima não apresentou denúncia à SES ou à polícia.
Sequência de represálias
A enfermeira que apresentou as denúncias relatou, também, um estranhamento na relação com a gerência da unidade de saúde, e informou ter sido alvo de uma campanha de difamação por parte do médico. Além de alegar que a profissional teria tentado assumir a função de médica, o denunciado teria comentado sobre os assédios contra a enfermeira com outros dois funcionários da unidade, conforme consta na investigação que o Metrópoles teve acesso. O processo corre internamente, na Secretaria da Saúde.
Em outubro deste ano, a profissional assediada foi comunicada que seria transferida para outra UBS do Gama, por “decorrente de problemas interpessoais”. A servidora diz que a decisão foi “abrupta e imediata” e recorre à decisão em processo administrativo.
O protesto dessa sexta-feira contra o médico da unidade foi organizado por profissionais da UBS 5 do Gama, mas contou com apoio de mais profissionais da Região Sul. Entre elas, estava a gerente de serviços de atenção primária de outra UBS da região, que se rechaçou os assédios supostamente cometidos pelo profissional, bem como outras situações, como faltas constantes e uma série de comentários racistas e tratativas pejorativas com os pacientes.
Após esse posicionamento, a gerente relatou ter sido alvo de uma série de ameaças por parte da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da Região Sul, como a demissão de funcionários terceirizados. Ela foi exonerada do cargo em novembro deste ano.
Respostas dos envolvidos
Acionada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, por meio de nota (leia abaixo na íntegra), que a movimentação para a outra unidade teria sido realizada “em comum acordo com a servidora”, e que o médico dito como autor do assédio teria sido temporariamente movido para uma terceira unidade até a conclusão da investigação dos fatos narrados.
A autora das denúncias rebate a versão da Secretaria. Ela ainda afirmou que o médico continuaria atuando na UBS 5 do Gama, e que estaria afastado devido a um atestado médico.
A reportagem tentou contato por ligação e por mensagens de texto com o médico Octavio Milton e com a Diretoria de Atenção Primária à Saúde da Região Sul. Até a última atualização deste texto, o servidor não havia respondido às tentativas de contato. O espaço segue em aberto para eventuais manifestações.
Leia na íntegra a nota da Secretaria da Saúde (SES-DF):
“A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que não compactua com nenhuma forma de assédio. O caso em apuração envolve uma enfermeira e um médico de uma mesma equipe de uma unidade básica de saúde do Gama. Inicialmente, o fato foi reportado como conflito interpessoal entre servidores. Foram feitas tentativas de mediação de conflito com ambos, sem sucesso. Dias depois, foi apresentada pela servidora uma denúncia que envolveu acusação de assédio.
A gestão imediatamente levou o caso para apuração pelas unidades competentes, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do DF, em processo sigiloso. Em comum acordo com a servidora, foi iniciado um processo para a movimentação da mesma para outra região de saúde. Quanto ao médico envolvido, que encontra-se em afastamento legal, foi realizada uma movimentação temporária para uma unidade de saúde no Gama, até que se conclua a investigação dos fatos narrados, pelos órgãos competentes”.
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) formou maioria, nesta sexta-feira (13), pela cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) pela divulgação de informações falsas sobre as eleições de 2022. A ação, proposta pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), também torna deputada inelegível por oito anos. A parlamentar pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O julgamento foi suspenso após um pedido de vista da juíza Maria Cláudia Bedotti. No momento, a ação tem quatro votos, dos sete possíveis, pela cassação da deputada.
Entre eles, o do relator do caso, desembargador José Antonio Encinas Manfré. O presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, e os juízes Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva acompanharam o relator. Além de Maria Cláudia Bedotti, ainda faltam votar os juízes Régis de Castilho e Rogério Cury.
Encinas Manfré disse que as ações da deputada influenciaram a livre vontade do eleitor e que ela praticou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral. Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em conformidade ao artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar nº 64/1990”, afirmou.
O R7 tenta contato com a deputada. O espaço está aberto para manifestações.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República entre 2019 e 2022, criticou a prisão do general Braga Netto e disse que ela representa um “atropelo” das leis.
“O General Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”, postou Mourão, que também é general da reserva, no X (antigo Twitter).
Outros integrantes da oposição também começaram a se manifestar nas redes sociais. O deputado Luiz Ovando (PP-MS) foi na mesma linha.
“Braga Netto preso por ‘suposta’ obstrução. Criaram a fantasia do golpe para perseguir opositores, com Moraes como guardião do regime jurídico-ditatorial”, escreveu Ovando no X.
O Grande Jurista Mourão emitiu sua opinião sobre atropelo jurídico. Mourão mal sabe com que tinta se pinta um meio-fio. Mourão é tão pouco capaz que foi um vice presidente invisível, além de um senador incapaz de fazer algo diante da trajédia que viveu seus conterrâneos gaúchos (as inundações).
Atropelo? Segundo a delação, ele estava atrapalhando as investigações, isso por si só já autoriza a prisão preventiva. E mais, ele está vendo a investigaçao avançar, nada impede que ele fuja, como fez bolsonaro, o que também autoriza a preventiva. Se isso tivesse ocorrido nos EUA, já tava todo mundo preso, mas aqui é a terra onde um condenado vira presidente e o outro que queria dar um golpe de estado segue solto…
Um em cada quatro brasileiros (24%) já caiu em golpe e perdeu dinheiro no último ano, de acordo com levantamento realizado pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados com o DataSenado. Entre os crimes cibernéticos, estão clonagem de cartão, invasão de contas bancárias e fraude na internet. São Paulo é o estado com o maior número de casos, enquanto Ceará, o menor.
Segundo o estudo, 51% das vítimas têm renda familiar de até dois salários mínimos. Em relação à faixa etária, a maior incidência (27%) acontece entre o público de 16 a 29 anos. Pessoas com 60 anos ou mais correspondem a 16% desses golpes.
O levantamento ouviu 21.808 brasileiros de todos os estados, entre os dias 5 e 28 de junho. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro média foi de 1,22 ponto porcentual.
A pesquisa também aponta que São Paulo é o estado com maior recorrência dos golpes virtuais, com 30% dos casos. Na sequência, vêm Mato Grosso (28%), Roraima (27%) e Distrito Federal (27%).
Na outra ponta, o Ceará é a unidade que registra o menor número de casos, com 17%, seguido de Piauí (18%), Sergipe (19%) e Acre (19%).
Saiba como se proteger de golpes virtuais
Todos os dias, são disparados milhares de e-mails oferecendo ótimas promoções, sorteio de brindes, crédito fácil, entre outras propostas. Desconfie dessas mensagens, pois elas podem se tratar de falsos e-mails que servem como isca para você clicar neles, passar seus dados pessoais e enviá-los a golpistas.
Em caso de suspeita, entre em contato diretamente com a empresa ou órgão público que fez o envio e certifique-se de que estão realmente solicitando essas informações.
O Internet Banking é uma ótima forma de facilitar as operações bancárias no meio digital. No entanto, é preciso atenção na hora de usá-lo. Ao deixar a página, em vez apenas de fechar o navegador com o “X”, sempre procure clicar em “Sair”. Dessa forma, você diminui as chances de hackers e criminosos acessarem seus dados.
Para evitar os golpes por WhatsApp, é importante adotar algumas práticas na hora de usar o aplicativo. Evite clicar em links suspeitos, de anúncios de produtos grátis, brindes e outros. Também não compartilhe o código de segurança de seis dígitos, pois a partir dele criminosos podem clonar a sua conta no aplicativo.
A melhor forma de evitar invasões ao seu e-mail, redes sociais e aplicativos de banco é usar senhas fortes e trocá-las periodicamente. O ideal é não utilizar a mesma senha em todos os sites que você acessa, não usar sequências numéricas, data de nascimento, nome de familiares e outras informações que podem ser facilmente descobertas.
Na manhã deste sábado (14/12), a Polícia Federal prendeu o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, no âmbito de investigações sobre uma tentativa de golpe militar para garantir a permanência de Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Durante as investigações, foram reveladas conversas que mostram como Braga Netto pressionava colegas de alta patente do Exército a aderirem ao plano.
Em um trecho de conversa com Ailton Barros, militar e candidato do PL (partido de Bolsonaro) a deputado no Rio de Janeiro, Braga Netto expressa sua frustração com o comandante do Exército à época, general Freire Gomes, por não ter se juntado ao movimento golpista. As mensagens trocadas, datadas de dezembro de 2022, revelam uma tensão entre os altos escalões militares sobre a adesão a um possível golpe.
Na troca de mensagens, Braga Netto, claramente irritado, descreve Freire Gomes como um “cagão”, em referência ao comandante que não teria demonstrado a coragem necessária para apoiar o movimento golpista.
O ex-ministro da Defesa e ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro afirma em um texto enviado a Ailton Barros, atribuído a um “amigo FE” (Forças Especiais), que a culpa pela falha no movimento seria de Freire Gomes, mencionando a “omissão e indecisão” do comandante, que, segundo ele, não condizem com a postura de um combatente. “Oferece a cabeça dele. Cagão”, diz Braga Netto, na sequência.
BG, WÁLTER FONSECA,RENATO BAHIA,RENATO COISA FEIA,GUSTAVO NEGREIROS BRUNO QUEDROGA, LUIZ E OUTRAS VIÚVAS DA 96 TERÃO UM INFARTO COM ESSA PRISÃO.ACIONEM O HOSPITAL DO CORAÇÃO.PUBLIQUE O COMENTÁRIO, ESTOU DE OLHO VOCÊS COSTUMAR NÃO DIVULGAR ESSES TEORES RSRDS
O Papai Noel Camuflado chegou. Só que veio buscar Braga Neto junto com a turma do padrão preto. Tem um deputado federal que deve estar dando grandes giros com medo do Papai Noel Camuflado chegar batendo na porta dele. Tem um ex capetão que vai dizer que comeu camarão e está com dor de barriga. Vovô Heleno está se tremendo todinho.
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