Foto: Rodrigo Nunes
Atualmente, 989.646 potiguares vivem com uma renda média mensal de até R$ 109, valor que representa apenas 25,5% do preço médio de uma cesta básica em Natal, que fechou o mês de março em R$ 427,13, de acordo com o Procon Natal.
Essas pessoas fazem parte de um grupo classificado como em situação de extrema pobreza.
Há pouco mais de três anos, em 24 de abril de 2021, o Novo Notícias publicou uma matéria em sua primeira edição impressa, mostrando que naquele momento existiam 1.018.671 potiguares nessa condição. Naquela época, o valor de referência para considerar uma pessoa nessa classificação era de R$ 89 per capita. O corte subiu R$ 20, ou seja, 22%; no entanto, o número de potiguares nessa condição de vulnerabilidade diminuiu 2,85%, e aproximadamente 29 mil moradores do RN deixaram a pobreza extrema nesses últimos três anos.
Além dos quase 990 mil na extrema pobreza, o RN tem outras 178.407 pessoas que se mantêm com uma renda per capita de até R$ 218, o que ainda as inserem no mapa da pobreza. As informações são do painel de Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadastro Único, o chamado Cecad.
No total, são 1.167.871 potiguares vivendo na pobreza e extrema pobreza. Isso representa 35% da população potiguar, que é de 3.302.729, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A secretária estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), Iris Oliveira, explica que a diferença no valor de corte para definir quem está em situação de pobreza mudou.
“Vale salientar que a renda que contabiliza a condição de extrema pobreza hoje não é mais de R$ 89. Então, com esse corte de renda, é natural que a gente tenha um quantitativo maior de pessoas”, pontua Iris Oliveira, explicando que famílias com renda média per capita de até R$ 218 já podem ser consideradas em situação de pobreza.
A chefe da pasta assistencial do Governo do RN aponta que, neste mês de abril, o Rio Grande do Norte se aproxima de 1,286 milhão de pessoas integrantes do programa nacional de distribuição de renda, o Bolsa Família. “Hoje a tem 1.285.055 pessoas, um contingente um pouco maior que em abril do ano passado, quando tínhamos 1.284.322 pessoas no Bolsa Família”, diz Oliveira, que lembra ainda que o Rio Grande do Norte tem feito um trabalho de busca ativa para incluir pessoas consideradas ‘invisíveis’ no Cadastro Único.
“Ao mesmo tempo nós tivemos um esforço no Rio Grande do Norte de busca ativa para dar visibilidade àquelas pessoas que estavam fora do Cadastro Único, para inseri-las e para colocar no Bolsa Família. Estou falando das pessoas em situação de rua, da população negra, da população quilombola, da população indígena, os chamados grupos tradicionais e específicos, ribeirinhos, pescadores… uma população que vinha invisível para o Cadastro Único e para as políticas públicas e que com o esforço de busca ativa, como esforço de melhoria do Cadastro Único, essas pessoas passaram a ter visibilidade para o Cadastro e para as políticas públicas”, explica Iris Oliveira, que completa informando que até agora, as mais de 1,2 milhão de potiguares no Bolsa Família receberam do programa um montante de R$ 336.883.282,00 neste ano de 2024.
Quando o bolsa família era ( 95,00 – 150,00) não tinha fome. Hoje é 600,00 . tem gente passando fome. É igual a inflação. No governo do PT nunca existe.
VOU DEIXAR UMA PERGUNTA.
QUANTOS ANOS DE GOVERNO PT NO BRASIL, DEPOIS DOS MILITARES???
QUANTOS??
faz a conta aí e diga!
Quanto mais miseráveis. Mais os políticos exploram com bolsa família e os mantém aprisionado pelo cabresto, ou vota em mim ou eu retiro do bolsa família. Esse é o retrato do Rio Grande do Norte até sabe Deus quando.
Mas continuam votando na quadrilha ptista, para esses aí só o amor é suficiente. É amor demais.
Aí vem o governo dar uma cesta básica, o povo fica grato e continua votando nesses crápulas, é assim que funciona o comunismo
Não pode haver reclamação, se tivesse eleições hoje Fatão venceria no primeiro turno. Então, tomem pela…kkk
Enquanto isso os aspones do judiciário querem quinquênio sobre salário de 40 mil, no mole, somente pelo tempo de serviço, sem nenhum mérito, enquanto o gestor que se exploda para administrar o crescimento vegetativo da folha e os famintos que se explodam.
Isso é o resultado de 60 anos da oligarquia Alves e agora do PT (em parceria com os Alves).
E o programa do “partido” de nome FOME BRASIL, com picanha e cerveja, ainda não deu certo?
No RN, o programa do partido é MATA DE FOME RN.
Não acredito nestes dados, o RN tem entorno de 3,5 milhões de habitantes então tem aproximadamente 30% vivendo na extrema pobreza?
Até o final do meu mandato eu quero o brasileiro tenha o café da manhã, o almoço é a janta. Vou nem mencionar quem é. isso é o retrato do cenário brasileiro atualmente; sabe quando vai mudar? Sem nenhuma previsão; motivo? Muito simples, políticos que sempre vão usar os mais necessitados pra continuar no poder.